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19 junho, 2011

Nuno Gomes: Fim da aventura Benfica


A saída de Nuno Gomes do Benfica colocou fim a uma ligação de 12 anos de àguia ao peito. No total fez 166 golos e conquistou sete títulos com a camisola 21 do Benfica, entre eles dois campeonatos nacionais. Para muitos adeptos, Nuno Gomes foi um grande jogador do clube, um símbolo, talvez o mais popular da última década, para outros apenas um produto de marketing bem trabalhado. Na verdade, Nuno Gomes, viveu de tudo nesta longa passagem pelo Benfica. Atravessou a pior fase desportiva e financeira da historia do clube nos finais dos anos 90, como também contribuiu em grandes jornadas nacionais e internacionais.

Talvez a saída de Nuno Gomes tenha surpreendido boa parte, mas para os mais atentos, o capitão deixara de ser opção desde a chegada de Jorge Jesus. Ao longo das últimas duas épocas, J.J. utilizou Nuno Gomes em 21 jogos (2009/2010), mas somente cinco como titular. No total, acomulou, 492 minutos - equivalente a pouco mais de cinco jogos completos - e quatro golos.

Já na última temporada (2010/2011), o aproveitamento foi ainda menor: 12 jogos, sempre como suplente, e apenas 75 minutos em campo. O número de golos assinalados, curiosamente, foi ainda maior (cinco). Uma interessante média de um golo a cada 15 minutos. Apesar disso, Jorge Jesus e o Benfica pretendiam que Nuno Gomes passasse a dirigente. O jogador, por sua vez, queria dar sequência à carreira e, provavelmente, pendurar as botas no final de 2012. O Benfica, então, não renovou o seu contrato, e o avançado rumou a Braga.


O adeus de Nuno Gomes marca o fim de uma ligação iniciada em 1997, quando o jogador, foi transferido do Boavista - onde iniciou a carreira profissional e conquistou a Taça de Portugal contra o própro Benfica - para rumar à Luz. Foram três épocas brilhantes, ainda que sem qualquer título, com 76 golos em 124 partidas. O sucesso levou-o à selecção portuguesa e abriu-lhe portas para uma transferência (13 milhões de euros) para o futebol italiano para representar a Fiorentina. Dois anos volvidos, regressa ao Benfica devido à falência do clube de Florença.

O regresso à Luz foi também a oportunidade de conquistar o que faltou na sua primeira passagem: títulos. Venceu a Taça de Portugal em 2004 e a Liga Portuguesa em 2005, além da Supertaça, também no mesmo ano. Homem de muitos golos, Nuno Gomes infelizmente nunca venceu o troféu de melhor marcador da Liga, muito também por culpa de algumas lesões em fases importantes da época.

A importância de Nuno Gomes na equipa foi recompensada em 2007, ao receber a braçadeira de capitão, então pertencente a Rui Costa. Apesar disso, anualmente, o Benfica trazia novos reforços para a linha avançada, e em muitos casos, foi Nuno Gomes o "sacrificado" para ir ao banco. À medida que a temporada decorria, porém, lá estava o "eterno" novamente no onze. Mantorras, Reyes, David Suazo e Miccoli estiveram entre os "concorrentes" que, em dado momento, viram o seu espaço reocupado pelo camisola 21.

No entanto, quando chegou Jorge Jesus e Saviola, as coisas mudaram. O argentino assumiu dupla com Oscar Cardozo - este o primeiro a "vencer" a concorrência de Nuno Gomes - e o atacante de 34 anos acabou relegado para suplente. Além disso, vieram mais quatro avançados (Kardec, Weldon, Eder Luís e Keirrison) para ampliar a concorrência. A incontestável conquista do título com a dupla sul-americana na frente de ataque e as regulares presenças de Éder Luís e Kardec foram o primeiro sinal que o futuro de Nuno Gomes estava ameaçado na Luz.

O segundo sinal foi justamente o facto de Cardozo ter feito uma época 2010/2011 medíocre e Saviola ter tido um desempenho muito inferior ao da temporada anterior. Kardec, foi outro que não correspondeu, e o recém-chegado Franco Jara acabou como 12º jogador da equipa. Nuno Gomes, mesmo com sua experiência e eficiência quando esteve em campo (golos marcados), foi ainda menos requesitado, o que aumentou a especulação de que os seus dias na Luz estariam contados.


De facto, Nuno Gomes já não é o mesmo de há quatro anos atrás. Ainda tem qualidade de passe e posicionamento. Mas a sua reacção e velocidade estão bem mais reduzidas. É também verdade que Nuno Gomes podia eventualmente permancecer no plantel, principalmente pela importância e consenso que gerava entre os seus companheiros. Porém, é até compreensível que o Benfica o tenha dispensado em vez de ter um jogador mais um ano sem jogar. Fica a ganhar Nuno Gomes, que terá oportunidade de faze-lo em Braga, e o Benfica, que num futuro próximo o fará certamente regressar para assumir outras funções.

No Sporting de Braga, o seu próximo destino, Nuno Gomes deverá fazer dupla com Lima e ter fornecedores como Alan e Paulo César, no que promete ser um dos ataques mais temíveis da Liga Portuguesa. Independente disso, os adeptos e fãns terão, em 2011/2012, a provável última oportunidade de ver um dos ídolos do futebol português dos últimos 14 anos.

Nuno Gomes



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14 agosto, 2010

David Luiz - Estreia pelo Brasil em fotos


O dia 10 de agosto de 2010 ficou marcado na vida de David Luiz como a concretização do sonho de representar a selecção do Brasil. O defesa benfiquista jogou os 90 minutos, na vitória, de 0-2 sobre os Estados Unidos da América e acima de tudo mostrou ao seu país o potencial que todos lhe reconhecemos. Não foi apenas David que brilhou, a nova geração do escrete promete muito, com os jogadores da frente de ataque do Santos à cabeça. Atenção a esta renovada canarinha!

Deixo aqui para a posterioridade, as fotos da estreia de David Luiz pelo Brasil, um jovem defesa de 23 anos, que promete uma carreira de sucesso internacional.

* cliquem nas fotos para zoom









Vídeo

EUA 0-2 Brasil
Neymar
Pato


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09 março, 2010

Marco Van Basten - Vale a pena recordar

Marco Van Basten do AC Milan

Apesar de eu ser um jovem de 33 anos, ainda sou do tempo (velha frase) em que a minha geração passava a infância a jogar futebol de rua sol a sol, algo raro nestes dias.

Face à ausência de novas tecnologias, uma simples bola de futebol servia de pretexto para todo o bairro participar activamente numa modalidade adorada por todos. Nas nossas "jogatanas" usávamos os nomes dos nossos ídolos, consoante as características individuais ou posições em campo. Até o nome das equipas não era esquecido.

É com base nessas belas recordações, que vou dar a conhecer os meus ídolos de infância, os jogadores que mais me fascinaram e fizeram gostar e apreciar futebol. Queria referir, que apenas vou mencionar ao longo destas crónicas, jogadores que realmente vi jogar.

Para iniciar esta viagem pelo passado, nada melhor do que recordar Marco Van Basten. Foi um avançado fora do comum. Não era só o facto de ter sido um grande goleador, Van Basten era sobretudo um grande jogador com um talento nato para jogar na frente e prova de classe pura. Alguns dos melhores golos que vi até aos dias de hoje devo-os a ele.

Marco Van Basten, começou a sua carreira profissional aos 17 anos no Ajax, depois de ter sido descoberto numa das muitas e famosas prospecções do colosso Holandês. No Ajax, venceu 3 campeonatos, começando a atrair a atenção dos maiores clubes Europeus. Não foi de estranhar a aposta dos rossoneri (AC Milan) neste talento holandês, pois o clube passava então por um ciclo de revitalização. A transferência oficializou-se em 1987 e o jovem avançado tinha tudo para ser o sucessor de Johan Cruyff.

Van Basten, juntamente com outros dois fora-de-série holandeses - Rijkaard e Gullit, e sob orientação do “mestre” Arrigo Sacchi, começaram o chamado “World Domination”. O AC Milan dava início a uma fase de total domínio do futebol europeu e mundial, que ainda perdura como uma das páginas de ouro.

Marco Van Basten não brilhou apenas nos clubes onde passou. Em 1988 apresentou um futebol de classe inigualável e um killer instinct notável pela sua Holanda. Um hattrick contra a Inglaterra, o golo da vitória na semi-final contra a Alemanha, e um dos melhores golos da história do futebol mundial num volley fabuloso de primeira. Sem grande ângulo batia o melhor guarda-redes mundial da época, Rinat Dassaev. Para abrilhantar ainda mais o momento, este golo (vídeo) foi apontado na final do Euro 88, e Van Basten e a Holanda (Laranja Mecânica) sagravam-se campeões europeus. O reinado de Rinus Michel ficava assim eternizado.

Marco Van Basten campeão Europeu pela Holanda em 1988

Esta vitória no campeonato Europeu, funcionou como tónico para várias outras conquistas por parte do AC Milan e do seu trio de holandeses que encantava o calcio e a europa

Marco Van Basten no clube milanês venceu 2 Taças dos Campeões Europeus consecutivas, em 1989 e 1990 (esta frente ao Benfica - vídeo), e mais 1 Taça das Taças, esta no seu ano de estreia (1987).

Após inúmeros êxitos individuais e colectivos, começou o calvário das lesões de Van Basten e também a falta de confiança. Alguns dos leitores devem estar recordados do penálti falhado pelo avançado holandês na meia-final do Euro-92.  Em 1993, na final da Liga dos Campeões frente ao Marselha, o seu tornozelo cedeu definitivamente, e Van Basten apenas com 28 anos, abandonou prematuramente a carreira.

Perdia-se um dos melhores pontas de lança do mundo e que ainda deixa muitas saudades nos adeptos italianos e holandeses. ( vídeo de despedida )

Algumas Curiosidades:

- Van Basten marcou 2 dos golos que deram a taça dos Campeões Europeus ao AC Milan em 1989 frente ao Steaua de Bucareste. (vídeo )

-Melhor jogador da Europa em 1988,1989 e 1992. Melhor Jogador do Mundo em 1992. Bota de Ouro Europeu em 1986, com 37 golos em 26 jogos pelo Ajax!

-Em 1991, foi motivo para a saída de Arrigo Sacchi do Milan, porque Silvio Berlusconi queria ver 2 pontas de lança no AC Milan e Sacchi achava Van Basten suficiente.

-Em Julho de 2004 chega a seleccionador holandês, conseguindo o apuramento para o Mundial 2006, onde

Dados e Estatísticas:

Local de Nascimento: Utrecht, Holanda
Data de Nascimento: 31 de Outubro de 1964
Altura /Peso: 188 cm / 80 kg
Internacionalizações: 58 / Golos pela selecção da Holanda: 24
Clubes: Ajax e AC Milan
Número de jogos realizados: 280 / Golos: 218
Troféus: Taça das Taças em 1987, Série A em 1988,1992,1993. Campeão Europeu de selecções em 1988. Campeão Europeu de clubes em 1989 e 1990.Supertaça Europeia em 1989 e 90. Taça Intercontinental em 1989 e 1990. Campeão Holandês em: 1982,1983,1985.

Ao serviço do Ajax:

* 133 jogos e 128 golos na Liga Holandesa
* 22 jogos e 13 golos na Taça Holandesa
* 17 jogos e 11 golos nas Competições Europeias
* 172 jogos e 151 golos no total pelo Ajax

Ao serviço do AC Milan

* 147 jogos e 90 golos na Liga Italiana
* 22 jogos e 13 golos na Taça de Itália
* 26 jogos e 18 golos nas Competições Europeias pelo Milan

Ligações Externas

Site de Marco Van Basten e Wikipédia


Vídeo 

Melhores golos de Marco Van Basten


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