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18 junho, 2010

Mundial: Queiroz tem de arriscar frente à Coreia do Norte


A exibição na estreia da selecção portuguesa contra a Costa do Marfim deixou os adeptos apreensivos. Um 0-0 sem rasgos, sem oportunidades, devido à marcação muito bem feita e aplicada pelos comandados de Sven-Goren Erikson e à total falta de criação por parte de Portugal, no que evidenciou a dura realidade da equipa de Carlos Queiroz: falta não apenas o diferencial em campo, mas principalmente fora dele, no banco de suplentes.

O treinador surpreendeu ao alinhar Danny, em boa fase com a camisa das quinas, rendendo o experiente Simão. A expectativa era boa, tendo em vista o dinamismo que o luso-venezuelano havia dado à equipa nas partidas anteriores, jogando ao lado de Cristiano Ronaldo e Liedson. Na lateral esquerda, Fábio Coentrão ganhou o lugar a Duda, que nunca tinha convencido totalmente no posto. Dentro dos 23 eleitos que foram a África, de facto, era o onze que soava mais consistente.


No início da partida, o cenário pareceu promissor. Portugal tinha bola na maior parte do tempo e nos primeiros momentos, Cristiano Ronaldo demonstrou vontade e estava bem, acertando inclusive um remate na trave. Mas quando os marfinenses apertaram a marcação e bloquearam as acções de Deco (principalmente) e Raul Meireles, além de dificultar a saída de Pedro Mendes, os "navegadores" (mais uma à Queiroz!) ficaram com poucas saídas. Ronaldo e Danny tiveram que recuar para procurar a bola e caíram de produção, e a defesa fazia jogo directo, sem qualquer sucesso.

No segundo tempo, Queiroz sabia que precisava fazer alguma mudança na equipa. Mexer no onze e na movimentação era necessário. Mas aí o treinador olha para o banco e... Quem colocar? Apenas dois dos suplentes tinham real vocação ofensiva - Simão e Hugo Almeida. A entrada do jogador do Atlético de Madrid era esperada, até para tentar maximizar as acções de ataque. E ele entrou, rendendo um Danny irreconhecível. E Simão pouco acrescentou à equipa. Não criou nem atacou, e, mais atrás, o meio seguia bloqueado.

Então entrou Tiago no lugar de Deco, bastante apagado e anulado pela marcação da Costa do Marfim. O problema é que, não fosse Tiago, quem mais poderia entrar? Miguel Veloso, que apesar de rematar bem, é um médio defensivo? E aí, os nomes de João Moutinho e até Carlos Martins (ambos ficaram fora da convocatória) já deveriam fazer eco na cabeça de Queiroz...

A dificuldade de Queiroz encontrar opções que mantivessem o grupo ofensivo com qualidade foi clara. Olhando as peças que tinha, o treinador até colocou aqueles que eram mais "próximos" do que desejava. Também evidente a importância que Nani tinha para a equipa.

Mas nem tudo foi mau no empate contra a Costa do Marfim. Enquanto o lado direito, ocupado por Paulo Ferreira, por vezes parecia uma avenida para ataques dos marfinenses, o esquerdo viu-se bem protegido. O promissor Fábio Coentrão não se intimidou e mostrou que não é apenas bom apoio nas jogadas de ataque, mas sabe também defender com eficácia. O benfiquista teve o seu jogo comprometido pela necessidade táctica a com a missão de segurar as investidas de Demel e Eboué, mas correspondeu com segurança ao que lhe foi solicitado.


Contra a Coreia do Norte, Carlos Queiroz terá de ousar e avançar mais os laterais, especialmente Fábio Coentrão. Vencer por uma margem de golos interessante é essencial pensando na classificação, aproveitando-se do facto do Brasil ter saído do Ellis Park com apenas um golo de saldo (2-1). Cristiano Ronaldo e Liedson também precisam jogar mais próximos. Nos momentos que conseguiram isso contra os africanos, conseguiram bons lances. Será preciso também que Deco, que deixou o campo irritadíssimo com Queiroz, reclame menos e pense mais o jogo do que fez. Precisa fazer jus ao título de "mágico" e ser ele - e não somente Ronaldo - o desequilibrador de todos nós.

Vídeo

Portugal 0-0 Costa do Marfim


Fotos: AP

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29 abril, 2010

Novos equipamentos de Portugal 2010


Já são conhecidos na totalidade os novos equipamentos da selecção de Portugal para o Mundial de 2010. Pessoalmente gostei, não são nenhuma maravilha visual, mas também não envergonham ninguém.

As cores da bandeira portuguesa, a Cruz de Cristo, uma cruz católica semelhante á que foi usada nas velas dos navios de Vasco da Gama. É assim o equipamento principal que a Selecção Nacional irá utilizar na Àfrica do Sul.


Camisola vermelho vivo, com uma lista horizontal verde no peito, que reflecte tanto as cores da bandeira “como o patriotismo inerente à crença na equipa”. Na parte de trás do colarinho está presente uma aplicação verde com a Cruz de Cristo, uma pequena cruz católica usada no séc. XIV, nas velas dox navios do explorador e herói nacional Vasco da Gama. Na parte de dentro do colarinho está uma pequena bandeira portuguesa.

Dentro da camisola, por trás do símbolo da Federação Portuguesa de Futebol lê-se a mensagem “A equipa de todos nós”. Nas costas, os números foram concebidos para invocar a arquitectura local e as cordas usadas pelos pescadores portugueses.


Os calções do equipamento principal, brancos com uma lista verde ao longo de cada perna, têm na parte de trás a inscrição “Portugal”. As meias são verdes com uma lista vermelha e com a Cruz de Cristo na parte de trás de cada calcanhar. Fica assim completo o equipamento principal que a selecção Nacional irá vestir no Mundial de 2010, na África do Sul, que tem arranque marcado para 11 de Junho.


O equipamento alternativo, já apresentado oficialmente, é composto por uma camisola branca, com duas listas verticais, uma verde e uma vermelha.

Tal como já tinha sido divulgado, as camisolas dos dois equipamentos são integralmente feitas poliéster reciclado, com base numa patente da Nike desenvolvida para as várias selecções que patrocina. Cada camisola é proveniente de oito garrafas de água de plástico. A par dos materiais, o desenho dos equipamentos foi estudado de forma a melhorar a prestação dos jogadores ajudando-os a manterem-se secos, frescos e mais confortáveis.

Vídeo

Cristiano Ronaldo apresenta novos equipamentos de Portugal


Fotos: Nike

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