29 janeiro, 2012

Livro Verde: Debate no Parlamento Europeu sobre Jogos de apostas online


No seguimento dos nossos artigos sobre o Livro Verde para a Indústria de jogo e apostas online no contexto da União Europeia, será interessante recuar alguns meses e conferir as opiniões dos políticos com assento parlamentar ao Comissário para o Mercado Interno, Michel Barnier, grande impulsionador da discussão sobre o sector no seio europeu.

Convém referir, que este foi o ponto de partida para a lançamento do Livro Verde, no primeiro trimestre de 2011. Então a título de registo, seleccionei quatro importantes intervenientes nesta discussão, as palavras do comissário Barnier, de Malcolm Harbour, presidente da comissão para o Mercado Interno e Protecção dos Consumidores, e de dois eurodeputados portugueses, no caso António Correia de Campos (PS) e Ilda Figueiredo (PCP).

Resposta e Debate: Jogos de apostas em linha tendo em conta acórdãos recentes do Tribunal de Justiça

Malcolm Harbour (Partido Conservador do Reino Unido e Presidente da IMCO

Em nome da comissão Mercado Interno e Protecção dos Consumidores (IMCO), congratulo-me com a oportunidade de registar, com esta pergunta, a nossa preocupação com a evolução dos jogos de fortuna ou azar online e do sector dos jogos de fortuna ou azar em geral, assim como algumas das muitas incertezas que estão a surgir em relação ao regime jurídico aplicável aos jogos de fortuna ou azar no mercado interno.

Como é do conhecimento geral, os Estados-Membros têm reunido regularmente, a nível do Conselho, em vários grupos de reflexão sobre as formas de enfrentar o problema do crescimento dos jogos de fortuna ou azar em linha comparativamente às actividades de jogo dos nossos países. Penso que devo deixar claro, primeiro que tudo, que esta questão não pressupõe, de forma alguma, uma nova liberalização dos mercados dos jogos de fortuna ou azar nem pressupõe necessariamente qualquer nova iniciativa nesse sentido. Porém, continua a ser um facto, como todos sabem, que a enorme e crescente popularidade dos jogos de fortuna ou azar em linha está indubitavelmente a colocar sob pressão muitos monopólios e regimes nacionais detidos ou controlados pelo Estado que geram receitas elevadas, mas que constituem um motivo de preocupação para os Estados-Membros.

O que estamos a dizer é que, conjuntamente com este trabalho que tem sido realizado, tem havido uma série de referências ao Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias. Não vou entrar em pormenores, mas, no nosso entender, as incoerências de algumas das abordagens ao Tribunal de Justiça não estão a ajudar, mas sim, quando muito, a tornar a situação mais complexa e opaca do que era antes. Também sabemos que os seus serviços iniciaram uma série de processos por infracção relativos a questões relacionadas com os jogos de fortuna ou azar, nem sempre online, e que muitas têm que ver também com a questão da liberdade de os operadores se estabelecerem noutros países.

Tudo isto significa que estamos no momento certo para a Comissão confrontar esta informação, analisando os procedimentos dos processos por infracção, examinando as questões suscitadas pelos acórdãos do Tribunal de Justiça e avançando, primeiro que tudo, com uma estratégia inequívoca ou com uma clarificação acerca dos domínios em que iremos agir e começando a sanar algumas dessas incoerências.

Do ponto de vista da protecção dos consumidores, as autoridades de regulamentação necessitam de saber qual a sua situação em matéria de jogos de fortuna ou azar em linha. Como é óbvio, estes podem e devem ser regulamentados – e, com efeito, existem muitos exemplos de fornecedores de jogos de fortuna ou azar em linha que estão claramente empenhados em disponibilizar as ferramentas e os controlos necessários para combater o problema do vício do jogo e outros – e, evidentemente, existem questões relacionadas com a fraude e outros problemas que debatemos extensamente na nossa comissão. Este é um problema de protecção dos consumidores, assim como um problema de coerência do mercado interno.

Por último, temos também de respeitar os nossos cidadãos e o facto de que muitos querem aceder a jogos de fortuna ou azar online. Penso que não existe qualquer intenção de tentar proibir esse acesso, o que seria praticamente impossível, aliás, mas verificam-se incoerências profundas. Em alguns países, por exemplo, aparentemente é ilegal participar em torneios online de empresas que se encontrem estabelecidas noutros países. Isto não pode estar correcto.

Outra incoerência que foi apontada por um eleitor da minha circunscrição eleitoral é que, se um cidadão britânico aceder à página electrónica da lotaria nacional britânica a partir de Espanha e ganhar um prémio, será ilegal que a lotaria efectue o respectivo pagamento em Espanha. É necessário combater estas incoerências para bem dos nossos cidadãos e para bem dos consumidores.

Senhor Comissário Michel Barnier, é este o contexto da pergunta. Ouvirá muitos contributos valiosos e muitas opiniões interesantes dos meus colegas, mas espero que faça deste assunto uma das suas principais prioridades no seu novo papel

Declaração em vídeo no PE com tradução em Português

Michel Barnier (Comissário para o Mercado Interno)

Quero estabelecer nesta fase três pontos em jeito de resposta, antes de ouvir atentamente o que têm a dizer. Permitam-me que comece com a primeira pergunta. Como disse, a Comissão iniciou processos por infracção contra vários Estados-Membros a respeito do fornecimento transfronteiras de serviços de apostas sobre eventos desportivos. A Comissão salienta que, em quatro dos nove casos de infracção – ou seja, Dinamarca, França, Itália e Hungria –, foram propostas alterações à legislação nacional em resposta aos processos por infracção. A Comissão irá continuar a trabalhar com todos os Estados-Membros em causa para solucionar os problemas identificados nestes processos por infracção. Em termos gerais, estes processos permanecem abertos, mas cabe à nova Comissão decidir como proceder nestes dossiês.

O segundo ponto, Senhor Deputado Harbour, é o recente acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias no caso português, em que um monopólio estatal de longa data exerce um controlo rigoroso sobre os serviços no domínio dos jogos de fortuna ou azar. Segundo a análise realizada pelo serviço jurídico da Comissão, esta decisão não alterará fundamentalmente a evolução ou a análise dos processos por infracção neste domínio. Todos os casos foram analisados com base na matéria de facto apresentada por cada Estado-Membro.

Na sequência de decisões recentes do Tribunal, a Comissão salienta que este exige sempre, em conformidade, aliás, com a jurisprudência estabelecida, que quaisquer eventuais restrições sejam, em primeiro lugar, justificadas por objectivos válidos de interesse público e, em segundo lugar, necessárias e proporcionadas. Isto inclui a necessidade de as restrições serem adaptadas, coerentes e sistemáticas.

Por conseguinte, não resulta do processo Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a atribuição pelo Tribunal de mais liberdade aos Estados-Membros para a imposição de restrições. O Tribunal faz referências muito precisas aos métodos operacionais do monopólio português, à sua longa história e às circunstâncias muito específicas daquele país.

Como terceiro ponto da minha intervenção, quero sublinhar, que a Comissão não exclui soluções alternativas aos processos por infracção. Quero iniciar um debate construtivo sobre esta questão com o Parlamento Europeu, mas também com os Estados-Membros e com as partes interessadas.

Realço que não foi realizada uma consulta aos Estados-Membros sobre esta questão desde que estes optaram, em 2006, por retirar os jogos de fortuna ou azar do âmbito de aplicação da Directiva "Serviços".

No que me diz respeito, o trabalho do Parlamento europeu constitui um bom ponto de partida para lançar um verdadeiro debate sobre uma potencial solução europeia para esta questão complexa. É necessário analisar mais de perto as razões por que os Estados-Membros restringem os serviços no domínio dos jogos de fortuna ou azar na internet. Neste contexto, é indispensável, evidentemente, abordar os aspectos sociais, nomeadamente o problema do vício do jogo, e decidi fazê-lo.

Declaração em vídeo no PE com tradução em Português

António Correia de Campos (Eurodeputado pelo PS)

Estamos perante uma parede de conflito entre duas políticas caras à União Europeia, a protecção dos consumidores e da ordem pública, por um lado, e a liberdade de circulação e de prestação de serviços, por outro lado.

Na linha da jurisprudência do Tribunal de Justiça nesta matéria, os Estados-Membros devem manter a autonomia e legitimidade para regulamentar a actuação dos agentes dos jogos de fortuna e azar e os jogos a dinheiro na Internet. Trata-se de uma área sensível que interfere com valores societais sobre comportamentos desviantes associados ao jogo e também com as tradições nacionais de canalizar os montantes resultantes deste mercado para financiamento de obras de carácter social.

A jurisprudência saída do Luxemburgo construiu ao longo dos últimos anos uma corrente de pensamento jurídico coerente e consistente que deverá levar as instituições europeias e a Comissão, em particular, a tomar uma posição mais explícita. Trata-se de criar um quadro normativo, consentâneo com as preocupações transversais a todos os Estados-Membros em matéria de prevenção do crime organizado transfronteiriço, que utiliza estes tipos de jogos em linha para se expandir, e de uma real protecção dos consumidores vulneráveis a este tipo de jogos de azar em linha.

Senhor Comissário Barnier, aguardamos que a nova Comissão, que entra agora em funções, encare esta matéria como uma prioridade da sua agenda.

Declaração em vídeo no PE

Ilda Figueiredo (Eurodeputada pelo PCP).

Senhora Presidente, Senhor Comissário, estamos aqui perante um tema da maior importância para a defesa dos interesses das populações e contra os riscos de fraude que são vulgares em casos de jogos de fortuna e azar, incluindo jogos pela Internet.

Os Estados-Membros devem manter a sua autonomia e toda a legitimidade para legislarem nesta área do controlo do jogo, seguindo as tradições dos seus países e assegurando um nível de protecção mais adequado dos consumidores e dos próprios interesses das populações, incluindo investimentos em áreas sociais, como acontece em Portugal.

Por isso, não tem qualquer cabimento aplicar aqui as regras da concorrência e da liberdade de prestação de serviços. Não estamos perante um serviço normal, estamos perante um jogo que tem implicações sérias na vida dos cidadãos. Por isso, esperamos que o Sr. Comissário tenha em conta esta posição nas acções que vai desenvolver, reconhecendo aos Estados-Membros toda a legitimidade para continuarem a legislar neste tempo.

Declaração em vídeo no PE

Para todos aqueles que queiram e desejam ler as intervenções dos restantes eurodeputados dos diversos países da UE no parlamento europeu, podem visitar este site.

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28 janeiro, 2012

Novos equipamentos do Brasil 2012


Os equipamentos do Brasil, quiça os mais famosos do futebol mundial de selecções foram apresentados pelas estrelas emergentes do brasileirão Neymar e Paulo Henrique Ganso, jogadores do Santos, onde também Alexandre Pato do AC Milan contribuiu desde Itália.


Bem diferentes dos anteriores, a nova linha Nike para o "Escrete Canarinho" retira a longa faixa a verde do peito das camisola principal (amarela) e opta por um modelo mais tradicional embora as mangas tenham no seu final faixas em azul. O desenho do equipamento alternativo é igual, apenas mudam as cores (azul).



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25 janeiro, 2012

Novos equipamentos de Portugal 2012


Apenas um mercado tão pequeno como o português pode justificar o lançamento de novos equipamentos apenas de dois em dois anos enquanto as restantes selecções europeias e mundiais top 10 ranking FIFA mudam de kits anualmente. Feita advertência, diversos sites furaram o segredo da F.P.F. e da Nike, patrocinadora da selecção portuguesa, e divulgaram aquelas que serão as novas camisolas de Portugal no Campeonato da Europa de Futebol 2012, na Ucrânia/Polónia.


Pelo que nos é revelado, o design é pura simplicidade e recorda um pouco o equipamento de Portugal nos tempos de Eusébio e companhia no Mundial de 1966, na Inglaterra. A camisola alternativa, aquela que mais detalhes são conhecidos até ao momento terá apresentação oficial pela Federação Portuguesa de Futebol na última semana de fevereiro. Já o equipamento principal, especula-se que será na primeira semana de abril.


Mais fotos dos novos equipamentos da Selecção de Portugal 2012









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22 janeiro, 2012

Novos equipamentos de Barcelona, Manchester United e Arsenal 2012/2013


Não faço ideia se são equipamentos de candonga, mas as possíveis novas camisolas de Barcelona, Manchester United e Arsenal para a temporada 2012/2013 andam já a circular na internet e geram os mais diversos comentários. A única coisa que une estes três clubes é a origem do patrocinador oficial ser o mesmo, no caso a Nike. Por acaso, o kit do Barcelona já tinha saído no jornal Sport, mas ainda em desenho e por sinal muito semelhante a este agora divulgado.

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18 janeiro, 2012

Nova bola da Liga dos Campeões 2011/2012


Nova temporada, nova bola para a Liga dos Campeões. A Adidas parceiro oficial da UEFA revelou através do facebook a "Adidas Finale Munich" bola que vai rolar nos relvados europeus logo a partir dos oitavos de final da Champions League e não apenas na final como tem sido hábito nos últimos 12 anos.


O grafismo da bola é inspirado no formato do Estádio do Bayern de Munique (Allianz Arena e palco da final) e realça o design icónico do seu logótipo composto por estrelas. As tonalidades azul e marinho são fortemente influenciadas por materiais de arquitectura moderna local, que também ajudaram a construir a identidade visual da Final da Liga dos Campeões 2012, que terá lugar no dia 19 de Maio.

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14 janeiro, 2012

Apostas clandestinas ameaçam Futebol da Europa de Leste


Muitas vezes tenho alertado para o perigo das máfias das apostas ilegais servirem-se do desporto para manipular e subornar competições, clubes e jogadores com a perspectiva de chorudos lucros através de organizações sem nome. Essa realidade existe, é de conhecimento público que redes de apostas ilegais estão em força na Àsia, mas também presentes no leste europeu.

O Estudo de nome "Livro Negro" do sindicato dos jogadores profissionais de futebol (FIFPro) é muito revelador da exposição negativa a que estão sujeitos os atletas profissionais naquela região da europa.

Para chegar a esta alarmante conclusão, o estudo da FIFPro contou com a colaboração de 3357 jogadores de futebol. No total, 23,6% dos entrevistados afirmaram saber ou ter consciência de jogos manipulados nos seus campeonatos e 11,9% receberam propostas para prejudicar o seu próprio clube. Foram analisadas as seguintes ligas de futebol: Bulgária, Cazaquistão, Croácia, Eslovénia, Grécia, Hungria, Montenegro, Polónia, República Checa, Rússia, Sérvia e Ucrânia.

Destes campeonatos, a Liga Russa é o que apresenta o maior índice de manipulação de jogos, segundo os jogadores (43,5%), mas na Grécia existe o maior número de profissionais que confirmam ofertas de suborno (30,3%).

O estudo salienta que o atraso no pagamento de salários está relacionado com o mercado negro de apostas: 41,4% dos jogadores entrevistados já tiveram atrasos no pagamento de salários, e dessa percentagem mais de metade teve uma oferta para viciar um jogo (55%). O que mostra, também, que os pequenos clubes são os principais alvos das redes de apostas clandestinas. Montenegro é o país onde existe mais queixas com ordenados em atraso: 94%.

A pesquisa também abordou temas como a violência e racismo contra jogadores de futebol profissionais. No total, 11,7% dos atletas disseram ter sofrido algum tipo de violência física fora dos relvados, sendo que os adeptos lideram o ranking dos agressores (55,8%), seguido dos dirigentes 13,3%) e, por fim, dos próprios treinadores 8,3%)!

Os clubes da Rússia e da Grécia mostram uma "terrível falta de respeito" para com os direitos fundamentais dos profissionais de futebol. Além destes países, também a Polónia e, em menor medida, a Ucrânia, que são os anfitriões do Campeonato da Europa 2012, encontram-se na lista negra da FIFPro.

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10 janeiro, 2012

Taças Nacionais para Liverpool, Arsenal e Chelsea


Sem qualquer tipo de possibilidade de serem campeões na Premier League, Chelsea, Liverpool e Arsenal refugiam-se nas competições a eliminar, caso das Taças nacionais. As duas "grandes" de Londres ainda estão em prova na Liga dos Campeões, mas as expectativas de sucesso final é bastante limitada para não dizer impossível. Já os "reds" de Liverpool nem competições europeias tiveram acesso depois de um ano anterior desastroso.

Mas isso não significa que os três grandes clubes terminem a época 2011/2012 de mãos a abanar. Tanto na Taça da Liga como na Taça de Inglaterra, os dois clubes britânicos mais fortes da actualidade - Manchester United e City - já foram eliminados. O Liverpool, por sinal, afastou o Manchester City nas meias-finais da Carling Cup e o Manchester United da FA Cup. A final da Taça da Liga será frente a uma equipa da segunda divisão (Cardiff City) e o Liverpool é mais que favorito a levantar o troféu em Wembley.

Sem hipóteses no campeonato e com remotas possibilidades de chegar à Liga dos Campeões, a equipa de Kenny Dalglish tem tudo para conquistar um título pelo menos. Por outro lado, é pouco para quem investiu mais de 68 milhões de euros em reforços. Por outro, é bom levar uma Taça, já que o clube não festeja títulos desde 2006, quando ganhou justamente a FA Cup, um dos títulos que ainda disputa - além da Carling Cup.

O Liverpool tem 39 pontos na Premier League, apenas a quatro de diferença para o Arsenal, quarto classificado, posição que garante a última vaga para a Liga dos Campeões. Claro que é possível, mas é improvável que o clube consiga essa meta muito por culpa da irregularidade e pelo futebol apresentado do que propriamente pela distância.

O caso do Arsenal é similar. O clube planeava lutar pelo título inglês, mas teve um início de época para esquecer. A recuperação chegou através de um incrível Robin van Persie tornando-se melhor marcador na Premier League. Mas pouco para quem gastou 64,8 milhões de euros em contratações em nomes como Gervinho, Mertesacker, Chamberlain, André Santos, Chu-Young Park e Arteta. Isso sem falar que os Gunners conseguiram arrecadar 81 milhões de euros com as vendas de jogadores, especialmente de Fàbregas e Nasri.

A recuperação do Arsenal está relacionada com o desempenho individual de Van Persie, que pode ser um Robin, mas não é um super herói. Na luta com o Chelsea pelo quarto lugar e respectivo lugar na Champions, considerando o momento actual, a Liga dos Campeões é demais para estes "canhões". Resta, então, a Taça de Inglaterra, que pode render um título que não mora no clube desde 2005, justamente quando ganhou essa mesma competição.

Tanto Dalglish como Wenger têm créditos firmados entre os adeptos de Liverpool e Arsenal, respectivamente. Só que estes dois senhores começam a a ser questionados sobre as suas decisões. Um título ganho poderá minimizar a situação, dando mais tranquilidade aos seus clubes e até mais força para a próxima época. Ou, pelo menos, sem tanta pressão.

Já o Chelsea de Villas-Boas, tem duas soluções para o êxito. A Taça de Inglaterra ou a Liga dos Campeões. Se a primeira tem equipas como o Liverpool e Arsenal como grandes adversários, na Liga dos Campeões a concorrência e dificuldades triplicam. Para o nosso AVB, com a Premier League perdida, apenas uma Taça nacional não abafa a contestação. Resta surpreender com a conquista da Champions e salvar a equipa e a ele próprio.

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06 janeiro, 2012

Ranking dos 100 melhores clubes do Mundo IFFHS


Para alguns descabido de realidade, para outros motivo de orgulho, o polémico ranking da Federação de História e Estatística do Futebol (IFFHS) notificou os seus leitores com a tabela dos 400 melhores clubes de futebol do mundo durante a época desportiva compreendida entre Janeiro e Dezembro do ano de 2011.

Na liderança, sem surpresas surge o Barcelona, seguido do eterno rival Real Madrid. Na terceira posição aparece a primeira equipa sul-americana, os argentinos do Vélez Sarsfield, muito por mérito de terem conquistado o campeonato argentino. Mais estranho, surge o Manchester City em quinto lugar, equipa que "apenas" venceu a Taça de Inglaterra. Já o Santos, com a conquista da Taça Libertadores ficou-se apenas pelo sexto lugar, muito por culpa de um fraco desempenho no Brasileirão.

Quanto às equipas portuguesas, estas podem ficar orgulhosas de constarem no Top 10. O Benfica na oitava posição, depois de um segundo lugar na Liga Portuguesa, uma Taça da Liga e uma meia-final na Liga Europa. O FC Porto, vem logo atrás (nono lugar) apesar de terem vencido a Liga Portuguesa e a Liga Europa. O Braga em 35ª e o Sporting em 36ª são as restantes equipas no Top 50.

Nesta tabela dos 100 melhores não aparecem por exemplo clubes de nomeada, como o Borussia Dortmund (106ª), a Juventus (127ª), a Roma (128ª), Boca Juniors (150ª), Corinthians (157ª), ou São Paulo (160ª),

A Lista da IFFHS é composta por 400 clubes de todas as confederações continentais e da FIFA, e o ranking tem em conta todos os resultados das ligas e taças nacionais e competicões de clubes das seis confederações continentais e da FIFA.

Ranking dos 100 melhores Clubes do Mundo

1. FC Barcelona 367,0 pontos
2. Real Madrid 312,0
3. Vélez Sarsfield 271,0
4. Manchester United 270,0
5. Manchester City 239,0
6. Santos 238,0
7. Universidad de Chile 235,5
8. SL Benfica 235,0
9. FC Porto 231,0
10. Universidad Católica 230,0
11. Schalke 229,0
12. Bayern Munique 229,0
13. Libertad Asunción 220,5
14. Paris Saint-Germain 220,0
15. Liga Deportiva Universitaria 218,5
16. Inter de Milão 209,0
17. Arsenal 208,0
18. PSV Eindhoven 207,0
19. Twente 204,0
20. Stoke City 202,0
21. Standard de Liège 198,0
22. Dinamo Kiev 196,5
23. AC Milan 194,0
24. Cerro Porteño 194,0
25. Lille 191,0
26. Atlético de Madrid 190,0
27. Vasco da Gama 184,0
28. Fulham 184,0
29. Tottenham 179,0
30. Chelsea 177,0
31. Viktoria Plzen 173,5
32. Internacional Porto Alegre 172,0
33. Celtic 170,0
34. Villarreal 170,0
35. SC Braga 169,5
36. Sporting CP 169,0
37. Nápoles 168,0
38. PAOK Salónica 166,0
39. Lyon 166,0
40. Independiente 162,0
41. Monterrey 162,0
42. Zenit St. Petersburgo 161,0
43. Ajax 160,0
44. Jeonbuk Hyundai 159,0
45. Anderlecht 159,0
46. Bayer Leverkusen 159,0
47. APOEL Nicósia 158,0
48. Marselha 158,0
49. Peñarol 158,0
50. Suwon Samsung 157,5
51. Club Brugge 157,0
52. Rubin Kazan 157,0
53. Valencia 155,0
54. Basileia 154,0
55. Shakhtar Donetsk 153,5
56. Lazio 152,0
57. CSKA Moscovo 151,0
58. Udinese 150,0
59. Wisła Cracóvia 150,0
60. Cruzeiro 149,0
61. Metalist Kharkiv 148,5
62. Rennes 148,0
63. Once Caldas 147,0
64. Fluminense 146,0
65. Red Bull Salzburg 145,0
66. FC Copenhaga 144,0
67. Estudiantes de La Plata 143,0
68. Godoy Cruz 143,0
69. Hannover 142,0
70. Grêmio de Porto Alegre 142,0
71. Junior Barranquilla 141,5
72. Besiktas 141,5
73. AZ Alkmaar 139,5
74. Enyimba da Nigeria 139,0
75. Athletic Bilbao 138,0
76. Maccabi Haifa 138,0
77. Atlético Monarcas 138,0
78. Austria de Viena 137,0
79. Wydad Casablanca 137,0
80. BATE Borisov 136,0
81. Maghreb de Marrocos 134,5
82. Espérance de Tunis 134,5
83. Spartak Moscovo 133,5
84. Sevilha 132,0
85. Steaua de Bucareste 131,5
86. Lokomotiv Moscovo 131,0
87. Maribor 130,0
88. Emelec Guayaquil 129,0
89. Tolima 129,0
90. Olimpia Asunción 129,0
91. Legia Varsóvia 128,5
92. Glasgow Rangers 127,0
93. Flamengo 126,0
94. Hapoel Tel-Aviv 126,0
95. Dinamo Zagreb 126,0
96. Sparta Praga 125,0
97. Vaslui 124,5
98. Nasaf Qarshi Uzbequistão 124,0
99. Liverpool 124,0
100. Genk 123,5

...

restantes clubes portugueses

226. Nacional da Madeira 81,5
346. Académica de Coimbra 65,0

Podem conferir todo o ranking Top 400 IFFHS no respectivo site.

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03 janeiro, 2012

Apostas Online: Princípios para uma regulação administrativa em Portugal


No seguimento do último artigo, a regulação administrativa passa fundamentalmente pela criação de uma autoridade administrativa independente, para o jogo e apostas desportivas online que, à semelhança do que já acontece em outros países europeus, se ocupe da aplicação das regras normativas nos seguintes âmbitos:

→ licenciamento dos operadores;

→ supervisão e controlo da actividade dos operadores licenciados;

→ prevenção da criminalidade, apostando na cooperação com os operadores online e as suas associações, nomeadamente com a European Sports Security Association (ESSA).

A referida Autoridade Administrativa deverá assegurar as relações com as entidades congéneres europeias e com as autoridades portuguesas relevantes para a sua actividade, nomeadamente com o Banco de Portugal, a Autoridade da Concorrência, e a nova entidade, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), que substituiu a DGCI (Direcção Geral das Contribuições e Impostos) e ainda a DGITA (Direcção Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros).

O relacionamento centralizado numa só entidade permitirá, ao Estado português, adquirir e consolidar o know-how técnico numa área de serviços extremamente agressiva em termos de concorrência europeia e, por outro lado, assegurar as necessárias interacções com outras áreas da administração nacional e europeia, à semelhança do que é feito em outros países europeus.

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31 dezembro, 2011

Apostas Online: Princípios para uma regulação normativa em Portugal


A equipa de trabalho da ISCTE Business School que desenvolveu o estudo "Contributos para uma regulação das apostas desportivas online em Portugal" defende a ideia que uma possível regulação do jogo online em Portugal deverá ter em consideração uma vertente de regulação normativa e outra de regulação administrativa.

Princípios para uma regulação normativa

A regulação normativa deverá ter um enquadramento legal, onde serão definidos os requisitos para o licenciamento dos operadores, as regras de tributação, a definição da supervisão e controlo da actividade, bem como os beneficiários das receitas geradas por esta actividade económica.

Relativamente ao licenciamento, deverão ser acautelados os princípios a que devem estar sujeitas as candidaturas dos operadores, tais como a sua idoneidade, as condições técnicas necessárias para a operação e as garantias comerciais a prestar pelos operadores à entidade reguladora.

No referente às regras de tributação, ter-se-á que compatibilizar dois princípios:

→ a neutralidade da tributação no quadro do mesmo tipo de mercado do produto

→ o objectivo económico da tributação, promovendo uma sã concorrência entre operadores online.

Refira-se que, na internet a competição é maior do que no jogo in situ (com estabelecimento/offline), o que origina que a percentagem das receitas brutas do jogo relativamente às apostas seja menor no jogo online. Em face desta situação, e a exemplo do que sucede na Grá-Bretanha e na Itália, fará sentido a existência de uma taxação diferenciada nos dois casos.

Neste domínio é necessário não esquecer que, longe de se restringir ao território nacional, o mercado português está em concorrência com a Europa que, aliás, se encontra à distância de um click; trata-se, pois, de um verdadeiro mercado global.

Uma elevada tributação face às condições oferecidas pelos operadores de jogo online noutros países irá inevitavelmente contribuir para uma evasão de jogadores, que passarão a jogar em sites desses países (com impacto na perda das correspondentes receitas fiscais e de outros benefícios económicos para o país), a que teremos que acrescentar o favorecimento de mercados clandestinos, susceptíveis de serem dominados por grupos criminosos.

As regras de supervisão e de controlo são peças fundamentais do quadro normativo que, em última instância, protegem tanto os consumidores como os operadores que cumprem as normas vigentes.

Por último, é necessário também definir quem são os beneficiários das receitas tributárias desta actividade que deverão ser maioritariamente destinadas ao desenvolvimento desportivo do país – já que é o desporto que contribui, na génese, para este mercado, através das apostas em eventos desportivos, e num contexto de evidentes carências na área desportiva, como é o caso em Portugal.

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