22 abril, 2013

Marketing e a Comunicação no Futebol


O marketing e a comunicação são uma face cada vez menos marginalizada entre os membros que estão à frente de organizações desportivas. Na última década, o fenómeno ganhou preponderância entre a classe do dirigismo no futebol português e é, mais do que nunca, um factor de diferenciação junto do vasto público que consome aquele que é considerado o "desporto-rei". Os avançados tecnológicos ditaram uma aproximação entre o clube e o adepto, hoje com muitos mais meios para produzir conteúdos e interagir com a equipa do seu coração.

Mas este é também um adepto exigente. Um adepto que está presente em várias frentes, como as redes sociais, que quer ter uma palavra a dizer e que pretende ser bem tratado. Este foi o desafio proposto involuntariamente nos últimos anos aos clubes de futebol. Na Liga Zon/Sagres, o processo comunicacional ganhou força e é uma aposta de todos os clubes que compõem a competição. Os websites são uma plataforma em constante evolução; o Facebook, tal como o Twitter tornaram-se ferramentas fundamentais; as campanhas são cada vez mais inovadoras e visam o bem-estar absoluto do adepto, dando-lhe os apetrechos necessários para poder vibrar com a equipa.

O adepto é o target mais importante para um clube de futebol. Na primeira liga portuguesa, os esforços feitos pelos seus participantes no sentido de conquistar os fãs confirmam que esta é uma prioridade nos tempos que correm.

Tendo em conta a panóplia de instrumentos comunicacionais que estão hoje à disposição de qualquer um, o investimento nas suas mais variadas características é um gesto cada vez mais usual. Vastas são as áreas que recorrem aos meios tradicionais ou às ditas novas tecnologias para potenciarem os seus negócios. O desporto não é uma excepção e, dentro dele, o futebol tem sido uma das modalidades que maior partido tem tirado das potencialidades dos novos meios.

Em Portugal, país onde o futebol faz por justificar o epíteto que recebe à escala mundial de “desporto-rei”, este é um aspecto que surge ainda num estado precoce, com excepções que confirmam uma regra: por desconhecimento ou falta de meios humanos ou financeiros, a comunicação entre os que promovem este espetáculo de massas e os consumidores, ditos adeptos, revela algumas carências, mas que se encaminham para uma resolução. As próprias abordagens ao fenómeno são ainda algo limitados do ponto de vista quantitativo, situação que igualmente se compreende, dado que o boom da comunicação virtual nestes moldes é relativamente recente. Mas semelhante condição não deve servir de obstáculo à análise desta temática. A importância do futebol na sociedade tem crescido com o passar das décadas, cimentando-se não só como o desporto preferencial dos portugueses mas igualmente extravasando a suas próprias fronteiras de espetáculo de índole desportiva. São cada vez mais as empresas que se associam ao movimento, que gera milhões de euros, tornando-se por isso um mercado cada vez mais atractivo.

O consumidor “blended”, que estava anteriormente presente nas plataformas tradicionais migrou para o digital (ou nasceu na sua era), o que obrigou os clubes a trilhar o mesmo percurso. Clubes e patrocinadores centram as suas atenções para os adeptos. Sem esta interação entre todos, os clubes não evoluem, estacam no passado.

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