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27 julho, 2013

Juventus liderou tabela de receitas da UEFA 2012-2013


Nas receitas dos grandes da Europa, a Juventus superou em mais de 10 milhões de euros a verba arrecadada pelo Bayern de Munique, vencedor da Champions League.

A UEFA publicou as contas oficiais relativas à distribuição das receitas da Champions e da Europa League. O bolo total da prova principal atingiu 904.6 milhões de euros e como de costume foi repartido por três parcelas: participação na fase de grupos (275,2 milhões de euros), performance desportiva (219,8 milhões de euros) e “marketpool” televisivo (409,6 milhões de euros).

Apesar de não ter passado dos quartos de final da Champions League, a Juventus foi o clube com receitas mais elevadas, com um total recorde de 65,3 milhões de euros – muito superior ao dos finalistas Bayern (55 milhões de euros) e Borússia Dortmund (54,2 milhões de euros). O Top 10 dos clubes que receberam mais dinheiro da UEFA inclui outra equipa italiana (AC Milan), três espanholas (Real Madrid, Barcelona, Málaga), uma francesa (Paris SG) e duas inglesas (Chelsea, Manchester United). O clube de Londres, no entanto, só entra neste ranking milionário porque amealhou quase 11 milhões de euros com a passagem (vitoriosa) pela Liga Europa. Na época anterior (2011/2012), recorde-se, o Chelsea arrecadara o maior “prizemoney” da UEFA: 59,9 milhões de euros.


O enorme peso da parcela do “market-pool” – distribuída pelos 32 clubes da Liga dos Campeões de acordo com o valor proporcional dos respetivos mercados televisivos – continua a provocar algumas incongruências na distribuição dos dinheiros europeus. Juventus e AC Milan beneficiaram do facto de terem sido as duas únicas equipas italianas na fase de grupos e dividiram entre si uma fatia de mais de 81 milhões de euros a título de “marketpool”.

Clubes com fraca prestação desportiva – como o Manchester City (28,8 milhões de euros), o Lille (22 milhões de euros) ou o Nordsjaelland da Dinamarca (20,4 milhões de euros), por exemplo – receberam mais do que o FC Porto (19,8 milhões de euros), uma das equipas que alcançaram os oitavos de final da prova.

Apesar de ter participado na fase de grupos da Liga dos Campeões e de ter chegado à final da Liga Europa, o Benfica arrecadou 19.654.144 milhões de euros, menos dinheiro – precisamente 108 mil e 856 euros – do que o FC Porto. O Braga amealhou 11,2 milhões de euros – apenas Dínamo Zagreb (10,5 milhões de euros) e BATE Borisov (10,9 milhões de euros) somaram menos –, mas poderá contar com um cheque adicional de 2,1 milhões de euros por ter sido uma das 20 equipas participantes nos “play-offs”.

A UEFA distribuiu um bolo de apenas 209 milhões de euros pelos 56 clubes (48 na fase de grupos mais oito repescados da Champions League) que participaram na Europa League de 2012/2013, incluindo os portugueses Marítimo, Académica (ambos 2,2 milhões de euros) e Sporting (2 milhões de euros). No total, foi canalizado para os clubes portugueses quase 57 milhões de euros em prémios monetários.

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31 agosto, 2012

Ranking de Clubes UEFA 2012: Coeficientes dos clubes portugueses e europeus


O ranking de coeficientes dos clubes da UEFA ao contrário do ranking tipo Federação de História e Estatística do Futebol (IFFHS) tem critérios realistas e importantes para a definição dos clubes representativos das respectivas federações da europa pelos vários "potes" a sorteio. Quanto melhor for esse coeficiente, obviamente bem melhor posição estará na atribuição dos grupos na Liga dos Campeões ou Liga Europa.

Neste campo, e atraindo as atenções para os clubes portugueses, o FC Porto destaca-se do demais ocupando o 7ª lugar com 93.466 pontos obtidos nas últimas cinco épocas desportivas. Na 14ª posição aparece o Benfica com 80.466 pontos, o Sporting em 20ª lugar com, 65.466 pontos, e por fim, o Braga na 26ª posição. Já fora do top 100, e consequentemente sem hipóteses de serem cabeça-de-série, aparece o Nacional da Madeira no lugar 103ª. Ainda constam as equipas portuguesas do Marítimo, Vitória de Guimarães, Académica de Coimbra, Paços de Ferreira e Vitória de Setúbal.

Na frente da tabela, aparecem Barcelona, Manchester United e Bayern de Munique no top 3, clubes que fizeram as melhores campanhas nos últimos 5 anos.

Sistema de pontos atribuídos na Liga dos Campeões

Eliminação na primeira pré-eliminatória – 0.5 pontos
Eliminação na segunda pré-eliminatória – 1 ponto
Presença na fase de grupos – 4 pontos
Vitória em jogo da fase de grupos – 2 pontos
Empate em jogo da fase de grupos – 1 ponto
Presença nos oitavos-de-final – 4 pontos

Desde 2009/2010, os clubes recebem um ponto adicional por atingirem os oitavos-de-final, quartos-de-final, meias-finais e final.

Nota: Não são atribuídos pontos aquando da eliminação na terceira pré-eliminatória ou nos "play-offs", visto que esses clubes rumam à Liga Europa e receberão, então, os pontos referentes à participação nessa prova.

Sistema de pontos atribuídos na Liga Europa

Eliminação na primeira pré-eliminatória – 0.25 pontos
Eliminação na segunda pré-eliminatória – 0.5 pontos
Eliminação na terceira pré-eliminatória – 1 ponto
Eliminação nos "Play-offs" – 1.5 pontos
Vitória em jogo da fase de grupos – 2 pontos
Empate em jogo da fase de grupos – 1 ponto

A partir de 2009/2010, os clubes garantem um mínimo de dois pontos por atingirem a fase de grupos e recebem um ponto adicional se atingirem os quartos-de-final, meias-finais ou final.

* Os desempates por pontapés da marca de grande penalidade não interferem no sistema de cálculo.

Cálculo do coeficiente

O coeficiente dos clubes é determinado a partir da soma de todos os pontos conquistados nas anteriores cinco temporadas, mais 20 por cento do coeficiente da respectiva federação referente a esse mesmo período (33 por cento antes de 2009)

Ranking de Clubes da UEFA 2012

1. FC Barcelona - 141.462 pontos
2. Manchester United - 120.507 pontos
3. Bayern Munique - 119.494 pontos
4. Real Madrid - 116.462 pontos
5. Chelsea - 115.507 pontos
6. Arsenal - 101.507 pontos
7. FC Porto - 93.466 pontos
8. Inter de Milão - 92.962 pontos
9. Atlético de Madrid - 91.462 pontos
10. Valencia - 89.462 pontos

11. Olympique Lyon - 86.500 pontos
12. Shakhtar Donetsk - 86.118 pontos
13. AC Milan - 81.962 pontos
14. SL Benfica - 80.466 pontos
15. CSKA Moscovo - 76.766 pontos
16. Olympique de Marselha - 76.500 pontos
17. Schalke - 72.494 pontos
18. Liverpool - 69.507 pontos
19. Manchester City - 66.507 pontos

20. Sporting Clube de Portugal - 65.466 pontos
21. Villarreal - 65.462 pontos
22. Dynamo Kiev - 65.118 pontos
23. Zenit St Petersburgo - 62.766 pontos
24. Ajax - 61.717 pontos
25. PSV Eindhoven - 61.717 pontos
26. SC Braga - 61.466 pontos
27. Werder Bremen - 58.494 pontos
28. Twente - 56.717 pontos
29. Metalist Kharkiv - 54.618 pontos
30. Olympiacos - 53.520 pontos

31. Tottenham Hotspur - 53.507 pontos
32. Paris Saint-Germain - 53.500 pontos
33. Hamburgo - 53.494 pontos
34. Juventus - 52.962 pontos
35. Sevilha - 52.962 pontos
36. AS Roma - 51.462 pontos
37. Estugarda - 49.494 pontos
38. Bordéus - 48.500 pontos
39. Athletic Bilbao - 47.462 pontos
40. Bayer Leverkusen - 45.494 pontos

41. Standard de Liège - 45.440 pontos
42. Basileia - 44.735 pontos
43. Fulham - 43.507 pontos
44. FC Copenhaga - 42.980 pontos
45. Lille - 42.500 pontos
46. Rubin Kazan - 42.266 pontos
47. Anderlecht - 41.440 pontos
48. Udinese - 40.962 pontos
49. Nápoles - 40.962 pontos
50. Fiorentina - 40.962 pontos

51. Spartak Moscovo - 39.766 pontos
52. Wolfsburgo - 39.494 pontos
53. AZ Alkmaar - 39.217 pontos
54. Panathinaikos - 39.020 pontos
55. Borussia Dortmund - 38.494 pontos
56. BATE Borisov - 38.125 pontos
57. Galatasaray - 35.960 pontos
58. Club Brugge - 35.440 pontos
59. APOEL Limasol - 35.266 pontos
60. Besiktas - 33.460 pontos

61. Hannover - 32.494 pontos
62. PAOK Salónica - 28.520 pontos
63. Celtic - 28.178 pontos
64. Red Bull Salzburgo - 27.975 pontos
65. Hapoel Tel-Aviv - 27.425 pontos
66. Hertha Berlin - 26.494 pontos
67. Cluj - 26.084 pontos
68. Steaua Bucureste - 26.084 pontos
69. Fenerbahçe - 25.960 pontos
70. Aston Villa - 25.507 pontos

71. Saint-Étienne - 25.500 pontos
72. Málaga - 25.462 pontos
73. Lazio - 24.962 pontos
74. Dinamo Zagreb - 24.866 pontos
75. Sampdoria - 23.962 pontos
76. Lech Poznań - 23.650 pontos
77. Everton - 23.507 pontos
78. Racing Santander - 23.462 pontos
79. Stoke City - 22.507 pontos
80. Deportivo da Corunha - 22.462 pontos

81. Sparta Praga - 22.345 pontos
82. Glasgow Rangers - 22.178 pontos
83. Birmingham City - 21.507 pontos
84. Portsmouth - 20.507 pontos
85. Getafe - 20.462 pontos
86. Trabzonspor - 19.960 pontos
87. Lokomotiv Moscovo - 19.766 pontos
88. Aalborg - 19.480 pontos
89. Genk - 19.440 pontos
90. Heerenveen - 19.217 pontos

91. Newcastle United - 17.507 pontos
92. Nancy - 17.500 pontos
93. Levante - 17.462 pontos
94. Anorthosis Famagusta - 17.266 pontos
95. Palermo - 16.962 pontos
96. Unirea Urziceni - 16.584 pontos
97. AEK Atenas - 16.520 pontos
98. Montpellier - 16.500 pontos
99. Auxerre - 16.500 pontos
100. Áustria de Viena - 16.475 pontos

Restantes clubes portugueses

103. Nacional da Madeira - 15.966 pontos
125. Marítimo da Madeira - 12.966 pontos
126. Vitória de Guimarães - 12.966 pontos
137. Académica de Coimbra - 11.466 pontos
138. Paços de Ferreira - 11.466 pontos
139. Vitória de Setúbal - 11.466 pontos

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26 agosto, 2012

Ranking UEFA: Portugal, França e Itália na luta pelo 4ª posto


A presente época 2012/2013, poderá nas melhores das hipóteses levar Portugal ao quarto lugar da hierarquia do futebol europeu de clubes. Para que esse objectivo seja possível, os seis clubes portugueses nas competições europeias terão de somar pontos e esperar que França e Itália mantenham as fracas prestações dos últimos anos. Neste momento Portugal ocupa o 6ªlugar a somente meio ponto dos franceses e a 2,813 pontos da Itália.

Na frente do ranking seguem destacados Espanha e Inglaterra, com a Alemanha a consolidar o terceiro lugar fruto dos excelentes resultados obtidos nos últimos 5 anos.

Este ranking determina o número de lugares destinados a cada federação na temporada seguinte das competições de clubes da UEFA.

Sistema de pontos

1. Cada clube conquista dois pontos por uma vitória e um ponto por empate (um ponto por vitória e meio ponto por empate em encontros que digam respeito a pré-eliminatórias e "play-offs").

2. Clubes que atinjam os oitavos-de-final, quartos-de-final, meias-finais e final da Liga dos Campeões, ou quartos-de-final, meias-finais e final da Liga Europa recebem um ponto extra por cada uma destas rondas em que marquem presença.

3. São, ainda, atribuídos quatro pontos pela presença na fase de grupos da Champions League e quatro pontos extra pela qualificação para os oitavos-de-final.

Cálculo do coeficiente

O coeficiente é calculado através da obtenção de um valor médio: dividindo o número total de pontos obtidos pelo número total de clubes que, nessa temporada, representam a federação no conjunto das duas competições de clubes da UEFA. O valor obtido é, depois, somado aos valores das quatro temporadas anteriores, obtendo-se assim o coeficiente. Caso duas federações apresentem o mesmo coeficiente, será colocada em primeiro lugar a que ostentar um valor mais elevado na temporada mais recente.

Ranking UEFA completo dos países 2012/2013 (actual)

1. Espanha 77.882 pontos (7 equipas/7)
2. Inglaterra 73.249 pontos (7 equipas/7)
3. Alemanha 68.471 pontos (7 equipas/7)
4. Itália 55.314 pontos (6 equipas/6)
5. França 53.000 pontos (6 equipas/6)
6. Portugal 52.501 pontos (6 equipas/6)
7. Ucrânia 46.258 pontos (4 equipas/6)
8. Holanda 43.729 pontos (3 equipas/7)
9. Rússia 41.665 pontos (4 equipas/6)
10. Grécia 32.800 pontos (2 equipas/5)

11. Bélgica 32.600 pontos (3 equipas/5)
12. Turquia 27.700 pontos (2 equipas/5)
13. Chipre 26.333 pontos (1 equipa/4)
14. Dinamarca 25.100 pontos (2 equipas/5)
15. Áustria 24.875 pontos (1 equipa/4)
16. Suíça 24.175 pontos (2 equipas/4)
17. Israel 22.125 pontos (2 equipas/4)
18. Roménia 20.824 pontos (2 equipas/5)
19. Polónia 20.750 pontos (0 equipas/4)
20. Bielorrússia 20.625 pontos (1 equipa/4)

21. República Checa 20.225 pontos (2 equipas/4)
22. Croácia 19.333 pontos (1 equipa/4)
23. Suécia 14.625 pontos (2 equipas/4)
24. Eslováquia 14.208 pontos (0 equipas/4)
25. Sérvia 14.125 pontos (1 equipa/4)
26. Escócia 13.391 pontos (1 equipa/5)
27. Noruega 13.375 (2 equipas/5)
28. Bulgária 12.250 pontos (0 equipas/4)
29. Hungria 11.750 pontos (1 equipa/4)
30. Eslovénia 9.708 pontos (1 equipa/4)

31. Geórgia 9.166 pontos (0 equipas/4)
32. Finlândia 8.508 pontos (0 equipas/5)
33. Azerbaijão 8.041 pontos (1 equipa/4)
34. Bósnia e Herzegovina 7.833 pontos (0 equipas/4)
35. Moldávia 7.666 pontos (0 equipas/4)
36. República da Irlanda 7.375 pontos (0 equipas/4)
37. Lituânia 6.500 pontos (0 equipas/4)
38. Cazaquistão 5.958 pontos (0 equipas/4)
39. Letónia 5.791 pontos (0 equipas/4)
40. Islândia 5.416 pontos (0 equipas/4)

41. Montenegro 5.250 pontos (0 equipas/4)
42. Macedonia 5.250 pontos (0 equipas/4)
43. Albânia 4.166 pontos (0 equipas/4)
44. Malta 3.958 pontos (0 equipas/4)
45. Liechtenstein 3.500 pontos (0 equipas/1)
46. Luxemburgo 3.375 pontos (0 equipas/4)
47. Irlanda do Norte 3.083 pontos (0 equipas/4)
48. País de Gales 2.583 pontos (0 equipas/4)
49. Estónia 2.208 pontos (0 equipas/4)
50. Arménia 1.750 pontos (0 equipas/4)

51. Ilhas Faroé 1.583 pontos (0 equipas/4)
52. San Marino 0.666 pontos (0 equipas/3)
53. Andorra 0.500 pontos (0 equipas/3)

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14 julho, 2012

Liga Europa 2012-2013: Distribuição de receitas estimadas


A UEFA divulgou detalhes sobre a receita esperada para a edição 2012/2013 da Liga Europa. Baseada nas vendas comerciais até ao momento, a receita comercial bruta da edição 2012/2013 da Liga Europa é estimada em cerca de 225 milhões de euros. Cerca de 75 por cento da receita bruta dos direitos media e contratos comerciais vai directamente para os clubes envolvidos, da fase de grupos em diante. Os restantes 25 por cento são reservados à UEFA e permanecem na UEFA, de modo a cobrir custos organizativos e administrativos.

Baseado no resultado bruto de 225 milhões de euros, a quota para distribuição aos clubes vai ascender até 168.75 milhões de euros. Para além disso, o Comité Executivo da UEFA aprovou mais uma contribuição, no valor de 40 milhões, para partilhar entre os clubes da Liga Europa, com o financiamento a provir dos clubes da Liga dos Campeões e das receitas da UEFA – o que significa um total líquido de 208,75 milhões.

A quantia líquida disponível para os clubes participantes vai ser dividida – 125,25 milhões em pagamentos fixos e 83,5 milhões em montantes variáveis (quota de mercado), que vai ser distribuída de acordo com o valor proporcional de cada mercado televisivo representado pelos clubes que participam na Liga Europa (da fase de grupos em diante).

Cada um dos 48 clubes que participam na fase de grupos podem esperar receber, só pela participação, 1,3 milhões. Também existirão bónus de desempenho, no valor de 200 mil euros, por cada vitória, e 100 mil euros, por cada empate, na fase de grupos. Para além disso, vão ser atribuídos bónus de qualificação às equipas que se apurem para os 16 avos-de-final: os 12 vencedores dos grupos recebem mais 400 mil euros, cabendo aos segundos classificados 200 mil euros.

Em relação à fase a eliminar, as equipas participantes vão receber 200 mil euros nos 16 avos-de-final, 350 mil euros nos oitavos-de-final, 450 mil euros nos quartos-de-final e um milhão nas meias-finais. O vencedor da Liga Europa soma mais cinco milhões, cabendo ao finalista-vencido 2,5 milhões. No máximo, uma equipa pode receber 9,9 milhões na competição – sem contar com a partilha das receitas relativas à quota de mercado.

Cada clube que participe na primeira e/ou segunda e/ou terceira pré-eliminatória da Liga Europa vai receber 100 mil euros por eliminatória, mesmo que não se apure para a fase de grupos da Liga Europa. Para além disso, cada equipa eliminada no "play-off" da Liga Europa terá direito a 100 mil euros.

Fonte: UEFA

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24 junho, 2012

Liga Europa distribuiu 150 milhões de euros pelas 56 equipas presentes 2011/2012


A UEFA distribuiu um total de 150 milhões e 360 mil euros às 56 equipas que participaram na edição 2011/12 da Liga Europa como resultado do sistema de distribuição de verbas.

A receita gerada pelo marketing centralizado da Liga Europa foi redistribuída entre os 48 clubes que participaram da fase de grupos em diante, bem como pelos oito clubes que entraram a partir dos 16 avos-de-final depois de terem terminado a Liga dos Campeões no terceiro lugar.

O Atlético de Madrid, vencedor da competição, conseguiu pouco mais de 10,5 milhões de euros, após ter superado a fase de grupos e a fase a eliminar rumo à conquista do troféu através de uma excelente vitória sobre os compatriotas do Athletic Bilbao, por 3-0, em Bucareste, no passado mês de Maio. O Athletic recebeu cerca de 9,5 milhões pela sua notável caminhada até à final.

O Sporting, semi-finalista recebeu no total 4,3 milhões de euros, o Braga 2,2 milhões de euros e o FC Porto que caiu da Liga dos Campeões arrecadou 243,6 mil euros, conforme publicado no seguinte documento da UEFA.

Cada um dos 48 clubes presentes na fase de grupos teve direito a um bónus de participação no valor de 640 mil euros, mais um bónus de 60 mil euros por cada jogo realizado, o que significa que cada clube recebeu um milhão de euros, independentemente dos resultados alcançados. Os bónus de desempenho incluíam 140 mil euros por vitória e 70 mil euros por empate para cada clube na fase de grupos. O Anderlecht foi o único clube a receber a verba total de 840 mil euros devido ao registo 100 por cento vitorioso.

Cada participante nos 16 avos-de-final recebeu 200 mil euros extra, com os apuramentos seguintes a valerem 300 mil euros nos oitavos-de-final, 400 mil euros nos quartos-de-final e 700 mil euros nas meias-finais.

O Atlético de Madrid somou três milhões de euros por vencer a final em Bucareste e o Athletic dois milhões. Para além disso, um prémio monetário de 60 milhões proveio do valor do mercado televisivo e foi dividido segundo uma variedade de factores, incluindo o valor proporcional do mercado televisivo nacional dos clubes. O Atlético de Madrid recebeu cerca de 4,3 milhões de euros do mercado televisivo e cerca de 5,2 milhões pelos bónus de participação, desempenho e jogos.

Os restantes 30 milhões foram divididos em seis potes, um por cada fase da competição. Estes potes, aumentando em valor da final (1,2 milhões) até à fase de grupos (12 milhões), foram depois divididos, dependendo do valor dos mercados domésticos, entre as federações representadas em cada eliminatória. Para aquelas com mais do que um representante, a partilha de cada pote foi dividida em partes iguais entre os clubes envolvidos.

Todos os clubes que disputaram uma ou mais pré-eliminatórias da edição 2011/12 da Liga Europa receberam 90 mil euros por cada uma, no máximo de 270 mil euros, tenham participado na fase de grupos ou não. Para além disso, cada clube eliminado no "play-off" recebeu 90 mil euros.

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05 agosto, 2011

Sorteio da Liga dos Campeões e Liga Europa favorável aos clubes portugueses


O passado recente das equipas portuguesas nas competições europeias foi excepcional, com o primeiro lugar no ranking na época 2010/2011, e consequente subida ao sexto posto da hierarquia da UEFA (5 últimas temporadas), mais a garantia de três equipas na Champions League em 2011/12 (uma na pré-eliminatória e duas na fase de grupos), mas não existe tempo para dormir à sobra da bananeira. É preciso continuidade e evitar facilidades principalmente contra algumas equipas mais fracas como ditou o sorteio da Liga dos Campeões e Liga Europa 2011/2012.

O ideal será afastarmo-nos dos russos e ucranianos e tentar ultrapassar a França, actual quinta classificada no ranking de clubes UEFA. Como já perdermos duas equipas (Nacional da Madeira e Vitória de Guimarães) das seis que entraram nas provas europeias, será importante ressalvar que os futuros pontos conquistados serão dividos pelo total de equipas (6).

Os quatro clubes portugueses habituais sobreviventes nesta altura na fase de grupos, FC Porto, Benfica, Sporting e Braga não se podem queixar da sua sorte no sorteio dos grupos das duas competições. Na minha opinião, todas elas são favoritas para chegar à fase do mata-mata (Fevereiro/Março), no que proporciona boas possibilidades para somar pontos.

O FC Porto, actual campeão nacional e da Liga Europa é o único cabeça-de-série não pertencente às quatro principais ligas da europa (Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália), e ficaram inseridos no grupo dos ucranianos do Shakhtar Donetsk, russos do Zenit São Petesburgo e cipriotas do APOEL Nicósia. Não há dúvidas quem é o grande favorito, e em condições normais o Porto vencerá o grupo G. O APOEL está longe de ser uma ameaça - Zenit e Shakhtar são obstáculos complicados, principlamente a actuar nos seus estádios.

O Zenit, do ex-portista Bruno Alves está actualmente na luta pelo título russo (é líder, com mais dois pontos que Dinamo e CSKA), tem a seu favor a maior rodagem da sua equipa, já que que a Liga Russa está na segunda volta. O Shakhtar Donetsk, por sua vez, contam com uma equipa forte - em tese, surgem como principais candidatos ao segundo lugar do grupo - e já aprontaram na última época, terminando a fase de grupos a frente do Arsenal e alcançando os quartos de final da LC, caindo aos pés do campeão Barcelona.

O Benfica, por sua vez, ao mesmo tempo que terá pela frente o poderoso Manchester United, não deverá ter muitas dificuldades diante de Basileia da Suíça e Otelul Galati da Roménia e, se tudo correr dentro da normalidade, os encarnados devem ficar com a segunda posição do grupo B. Pesa contra a equipa da Luz, contudo, o facto de na última temporada, também num grupo em que era favorito - encarou o Schalke 04 em crise, um Lyon longe da equipa que dominara o futebol francês e um Hapoel Tel-Aviv que não metia medo algum - a equipa de Jorge Jesus ter quase ficado fora até da Liga Europa.

Pelo menos a perspectiva do presente Benfica em relação ao ano passado é bem melhor - mesmo sem a eficiência e grande regularidade de Fábio Coentrão, vendido ao Real Madrid. O vice-campeão português mostrou na pré-temporada, nas pré-eliminatórias da Liga dos Campeões e no início da própria Liga Portuguesa - mais coesão e regularidade. Na frente, o espanhol Nolito encaixou que nem uma luva. No meio-campo, Pablo Aimar e Nico Gaitán ganharam dois colegas para o sector que prometem uma boa disputa pela titularidade: Alex Witsel, que foi decisivo contra o Twente, e Bruno Cesar. Jorge Jesus parece ter encontrado a sua equipa ideal, sinal que não foi visível durante parte da época 2010/2011. Parece mais ciente do grupo que tem.

* Calendário completo da Liga dos Campeões 2011/2012

Na Liga Europa, Sporting e Braga também não têm muitas desculpas para não avançarem para a fase seguinte, depois de apuramentos difíceis ante Nordsjaelland e Young Boys, respectivamente. Os leões terão pela frente Lazio, Zurich e Vaslui. São favoritos, juntamente com os italianos. No entanto, o péssimo início de época, ligaram o alarme em Alvalade. Os vários reforços ainda estão à procura do melhor entrosamento, e Domingos Paciência ainda não encontrou um onze tipo.

Em Braga, Leonardo Jardim também tenta encontrar a formação ideal, mas tem conseguido melhores resultados que os de Domingos no Sporting. O clube perdeu Pizzi para o Atlético de Madrid, mas Hélder Barbosa, tem brilhado a grande altura. Na Liga Europa, enfrentará o Club Brugge, Birmingham e Maribor. Em tese, o grupo mais "complexo" dos quatro clubes portugueses. Ingleses e belgas são complicados, mas longe de assustarem. Apesar de terem eliminado o Nacional, os Blues da segunda divisão inglesa só melindram no seu ambiente, tal como provou frente ao Nacional. O Brugge, por sua vez, é emblemas de referência da Bélgica, mas actualmente vive momentos bem mais modestos.

* Calendário completo da Liga Europas 2011/2012

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02 agosto, 2011

O Dinheiro da Liga dos Campeões e Liga Europa


Quem viveu o início dos anos 90, deve recordar-se da desconfiança que foi um dia a UEFA criar um novo modelo competitivo para a prova máxima de clubes na europa. Anteriormente chamada de Taça dos Clubes Campeões Europeus, onde apenas os vencedores dos campeonatos nacionais tinham presença, toda a competição era disputada no seu sistema mais puro. Sem fase de grupos, nem cabeças de série, os clubes disputavam uma série de eliminatórias até encontrar-se o campeão continental. Hoje, e olhando para trás, passaram já 19 anos de Liga dos Campeões e com a evolução do formato, podemos dizer que tanto a UEFA, como um restrito número de clubes beneficiaram sobremaneira no campo financeiro e marketing.

Ainda se lembram, por exemplo, do La Valletta de Malta disputar diversas vezes jogos na antiga TCE, ou Estrela vermelha e Steaua Bucureste serem dos melhores clubes da europa? O futebol de elite hoje está destinado a ser decidido por Ligas de quatros poderosos países e porventura, de década a década lá aparece um FC Porto a exemplo a quebrar a hegemonia. O dinheiro, o prestigio da regularidade (por diversos factores), e um certo monopolismo tomou conta do desporto rei na europa.

Apesar de "os" do costume serem os grandes centros de facturação de prémios monetários da europa, uma simples falha numa presença na Champions League ou uma passagem pela Liga Europa, como foi caso do Liverpool e Juventus, pode representar um grande retrocesso na competitividade interna e externa dos mesmos.

Para constar, o FC Porto que colocou as mãos no troféu da Liga Europa 2010/2011, e onde apenas perdeu um jogo realizou um encaixe financeiro de 6,3 milhões de euros (sem somar as receitas de bilheteira e transmissões televisivas). Já o Benfica e Braga, tal como as equipas que acederam à fase de grupos da Liga dos Campeões meteram automaticamente nos cofres 7,2 milhões de euros. Abismal diferença, não!

A Liga dos Milhões é vital para o planeamento de um clube com aspirações. Os números explicam. A edição da LC de 2010/2011, distribuiu um total de 754.1 milhões de Euros pelos 32 participantes da Champions League. O maior valor foi entregue ao Manchester United com 53.1 milhões de Euros, enquanto o menor valor foi para o MSK Zilina com 7.4 milhões de Euros.

A somar a este montante, a UEFA distribuiu também cerca de 13.3 milhões de Euros aos clubes que participaram nas primeiras 3 rondas de qualificação da Champions League e um valor fixo de 2.1 milhões de euros aos 20 clubes que participaram no play-off sem conseguir o acesso à fase de grupos.

As receitas da Champions League proporcionaram também ao organismo máximo do futebol europeu, alocar cerca de 69.9 milhões de Euros em pagamentos de solidariedade a Federações Nacionais, destinados a programas de desenvolvimento da formação de jovens jogadores.

Do total de 754.1 milhões de Euros distribuídos pela UEFA aos clubes que participaram na Champions League, 40,8% foram distribuídos em bónus de participação, jogos e performance, 45,2% repartidos através do Market-Pool (direitos televisivos) e 14% em prémios de performance nas eliminatórias finais da prova

- É possível observar a força da liga inglesa tanto em desempenho desportivo quanto nos acordos televisivos. Na lista das 10 equipas que mais facturaram estão Manchester United, Chelsea, Tottenham e Arsenal. Agora entendem o drama que é ficar de fora do certame. Certo, Juventus e Liverpool?

Distribuição de Prémios da Liga dos Campeões 2010/2011

1. Manchester United - 53.197.000 €
2. FC Barcelona - 51.025.000 €
3. Chelsea - 44.523.000 €
4. Schalke - 39.750.000 €
5. Real Madrid - 39.288.000 €
6. Inter de Milão - 37.982.000 €
7. Bayern Munique - 32.562.000 €
8. Tottenham - 31.133.000 €
9. AS Roma - 30.087.000 €
10. Arsenal - 29.983.000 €
11. AC Milan - 25.790.000 €
12. Marselha - 25.085.000 €
13. Valencia - 24.056.000 €
14. Lyon - 22.656.000 €
15. Panathinaikos - 22.370.000 €
16. Shakhtar Donetsk - 21.288.000 €
17. FC Copenhaga - 21.248.000 €
18. Bursaspor - 20.048.000 €
19. Glasgow Rangers - 18.526.000 €
20. CFR Cluj - 18.412.000 €
21. Werder Bremen - 17.456.000 €
22. Rubin Kazan - 13.746.000 €
23. Auxerre - 13.720.000 €
24. Spartak Moscovo - 13.713.000 €
25. Twente - 13.432.000 €
26. Ajax - 12.328.000 €
27. SC Braga - 11.842.000 €
28. SL Benfica - 11.834.000 €
29. Basileia - 10.994.000 €
30. Hapoel Tel-Aviv - 10.104.000 €
31. Partizan - 8.510.000 €
32. MSK Zilina - 7.412.000 €

Na Liga Europa 2010/2011, a UEFA distribuiu um total de 150.3 milhões de Euros aos 56 clubes participantes. O maior valor foi entregue aos espanhóis do Villarreal (semi-finalista) com cerca de 9 milhões de euros, enquanto o valor mais baixo, (excluídos dos clubes provenientes da fase de grupos da Champions) foi para o FC Lausanne, com 1.1 milhões de euros.

Do total de 904.3 milhões de Euros que a UEFA reuniu para distribuir pelos clubes participantes em ambas as competições europeias, 83,4% foram distribuídos pelos 32 clubes da Champions League, enquanto os 56 clubes da Europa League repartiram os restantes 16,6%, uma proporção de 1 para 5.

Distribuição de Prémios da Liga Europa 2010/2011

1. Villarreal - 9.048.112 €
2. Besiktas - 8.463.083 €
3. FC Porto - 7.837.046 €
4. Bayer Leverkusen - 7.422.203 €
5. Manchester City - 6.131.224 €
6. Liverpool - 6.131.224 €
7. Estugarda - 5.593.831 €
8. SC Braga - 4.528.191 €
9. Borussia Dortmund - 4.492.868 €
10. Zenit St. Petersburgo - 4.141.253 €
25. Sporting CP - 2.142.962 €
27. SL Benfica - 1.928.191 €

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07 julho, 2011

Ranking Clubes Portugueses na UEFA: Objectivo 2011/12 - passar a França!


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Existem diversos tipos de ranking no futebol que influenciam a prestação dos clubes portuguesas nas competições europeias. Quanto mais alto for o conjunto dos resultados das nossas equipas, mais estas terão as portas facilitadas para entrar por exemplo numa fase de grupos da Liga dos campeões ou Liga Europa. O caso mais evidente, foi a histórica prestação alcançada na época 2010/2011, com um total de 18.800 pontos que pulverizou qualquer outra nossa prestação europeia a nível de clubes. Portugal terá na temporada 2012/2013 dois clubes com entrada directa na Champions League e um terceiro na eliminatória anterior aos play-off da mesma competição.

O coeficiente dos países numa época é calculado com a soma de todos os pontos divididos pelo número de equipas. Por exemplo, na época 2010/2011 Portugal, foi campeão coeficiente da UEFA com cinco equipas presentes nas competições europeias. Muito graças às excelentes prestações de FC Porto, vencedor da Liga Europa, Braga, vice-campeão, e Benfica, semi-finalista. Além destes, Sporting e Marítimo também somaram alguns outros. A boa prestação individual dos respectivos clubes é também deveras importante, devido a possibilidade de aceder a cabeça de série ou passar para os primeiros potes nas fases de grupos.

O FC Porto, ao todo, alcançou 28 pontos, o Braga 25, o Benfica 22, o Sporting 13 e o Marítimo 4. Somados, chegaram a 94 pontos. Esta pontuação dividida pelos cinco clubes deu a média de 18,800.

A este valor (18.800) é somado ao das quatro épocas anteriores para formar o ranking geral. São relacionadas, portanto. actualmente: 2006/07, 2007/08, 2008/09, 2009/10 e 2010/11. Portugal, com seus 18,800, soma 8,083, 7,928, 6,785 e 10,000 para formar o total: 51,596 pontos. É o sexto país no ranking da UEFA, atrás da Inglaterra (85,785), Espanha (82,329), Alemanha (69,436), Itália (60,552) e França (53,678).

O nosso actual sexto lugar está portanto a pouco mais de 2 pontos da quinta classificada França. Caso Portugal ultrapasse os gauleses o terceiro classificado da Liga Portuguesa entrará directo nos play-off da Liga dos Campeões.

Os campeões dos 12 primeiros países no ranking entram directo na fase de grupos da Liga dos Campeões. Os rstantes passam pelas fases eliminatórias.


Ranking de países na UEFA

A UEFA adopta um sistema que conta o desempenho dos clubes nas últimas cinco temporadas nas competições europeias. Esse é o chamado coeficiente, que a entidade usa para calcular o rendimento dos países e assim distribuir as vagas por critério técnico. É por isso que as ligas mais fortes conseguem ter mais equipas do que as menos poderosas. Algo rotativo, já que as ligas vão perdendo ou ganhando força com o passar dos anos – em 2003, a Espanha liderava, a Itália era a segunda e a Inglaterra era a terceira, com a Alemanha na sequência.

Durante esse período de cinco anos do ranking, cada equipa ganha dois pontos por vitória e um por empate em jogos de competições europeias. Há ainda pontos de bónus para quem chega à fase de grupos da Liga dos Campeões (quatro) e da Liga Europa (dois, no mínimo, caso o clube não alcance essa pontuação com os pontos por jogos). As equipas que são eliminadas nas fases preliminares recebem pontos de acordo com a fase – quanto mais adiantada, obviamente, mais pontos.

Quem se classifica para os oitavos de final da Champions League ganha cinco pontos de bónus. Um ponto adicional é dado a cada passagem na eliminatória a partir daí - quartos de final, meia-final e final, sendo que neste caso vale também para a Liga Europa. Não existe pontuação adicional para quem é campeão, mas nem precisa, já que ao chegar à grande final, o clube ganha necessariamente muitos pontos.

Ranking de clubes da UEFA


A UEFA tem também um ranking de clubes, que é usado para definir os cabeças de série. É por causa desse ranking, por exemplo, que o Manchester City não seria cabeça de série na pré-eliminatória da Liga dos Campeões e poderia enfrentar clubes como o Bayern Munique. Como conseguiu ficar em terceiro lugar na Liga Inglesa, o Arsenal, quarto classificado, por ter um ranking alto, não enfrenta os alemães, que também têm uma boa posição na classificação. Ambos serão cabeças no sorteio dos play-off.

O cálculo para a pontuação de um clube é simples. A pontuação total da equipa é somada a 20% do coeficiente do país. Como exemplo, vejamos o caso do Manchester United, clube que pontuou na época 2010/2011. Os Reds Devils fizeram 33 pontos, que somados a 20% do coeficiente da Inglaterra (3,6714 pontos), chegou a 36,6714 pontos. O Barcelona, segundo classificado na temporada passada, somou os mesmos 33 pontos, que adicionados a 20% do coeficiente da Espanha (3,6428), totaliza 36,6428 pontos.

Isto significa que o clube está dependente do desempenho dos clubes do seu país. Um mau desempenho das outras equipas locais pode fazer com que alguém que tenha boa prestação acabe por sentir as consequências na próxima época.

Foi o que aconteceu com a Rússia recentemente. Antes do início da última temporada, os russos eram sextos classificados no ranking da UEFA. Viu Portugal, que teve desempenho espectacular, passá-los e assumir a sexta posição – não esqueçer, que Portugal arrancou para a época 2010/2011 apenas em nono lugar.

A queda de uma posição no ranking UEFA representa a perda de uma vaga na Liga dos Campeões. Anteriormente a Rússia colocava três clubes na principal competição da europa, sendo dois deles directamente na fase de grupos. Com a queda, quem passa a ter esse direito é Portugal. A Rússia passa a enviar apenas dois representantes para a Champions, sendo um deles para a fase de grupos e outro para a pré-eliminatória. O desempenho de Benfica, Braga e principalmente do FC Porto foi fundamental para Portugal troque com os russos.

Quem também perdeu e muito, foi a Itália. A vitória na Liga dos Campeões do Inter de Milão de Mourinho em 2009/2010 apenas adiou a ultrapassagem da Alemanha aos "azurros". A vitória contra o Bayern Munique valeu com que a Itália terminasse com um coeficiente 15,428, o quarto melhor nessa época, com a Inter a liderar a prestação europeia dos italianos, com 31 pontos. O ranking italiano chegou aos 64.338 pontos, contra 64.207 da Alemanha, país que mais fez pontos em 2009/2010. Uma diferença mínima.

No entanto, a ultrapassagem da Alemanha sobre a Itália era iminente. A pontuação de ambos esta renhida e o desempenho alemão estava bastante superior aos italianos. Tanto que, ena época passada (2010/11), os alemães deixaram os transalpinos para trás, consolidando asua posição como terceira força da Europa.

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19 maio, 2011

FC Porto vencedor da Liga Europa 2010/2011. Portugal vence ranking da UEFA


Se algum adepto do FC Porto sonhava, 12 meses depois, vencer a Liga Portuguesa e Liga Europa, além da Supertaça e Taça de Portugal, os meus parabéns é um grande optimista. Poucos clubes no Mundo podem gabar-se de permitir oscilações desportivas de um ano para o outro e vencer tão categoricamente como fez o Porto versão 2010/2011.

Com André Villas-Boas no comando, foram 27 vitórias e três empates nos 30 jogos disputados na Liga Portuguesa, mais o brilharete de conseguir o recorde europeu de 37 golos na vitoriosa campanha na Liga Europa concluída em Dublin. Alguns avançam já a possibilidade, deste Porto, repetir a dose europeia de José Mourinho (2002/2004), em vencer dois anos seguidos competições europeias. Para a próxima temporada, falamos da Liga dos Campeões. Será assim? Certamente, e tal como abrir este post, haverá optimistas.

Na Dublin Arena, apesar de ter sido um jogo morno, o Porto não chegou a ser seriamente ameaçado pelo Braga. Na primeira parte, os bracarenses conseguiram impor o seu jogo, dificultando o rival com uma marcação bastante forte que arrefeceu o sector de criação portista. Domingos Paciência viveu, por assim dizer, dois momentos. Acertou ao surpreender e mandar para o palco do jogo dois médios defensivos (Custódio foi titular com Vandinho, rendendo Leandro Salino), que pudessem anular a criatividade de João Moutinho e principalmente Freddy Guarin. Mas falhou ao arriscar Rodriguez no centro defensivo, visto que o peruano, como se viu, esteve longe de seu melhor.

Durante 43 minutos, a mudança de Domingos no meio-campo deu certo. Guarin até nem esteve mal, visto que mesmo fortemente marcado, tentou movimentar-se e, de alguma forma, “libertou” espaços para Hulk comandar as acções portistas descaindo pela direita. O brasileiro fez a vida difícil a Sílvio –embora sem encontrar Falcão, bem acompanhado pela defesa do Braga. Os minhotos pouco avançavam, é verdade, mas como conseguiram conter o ímpeto portista, e ganharam o meio-campo. O homem da ligação seria Hugo Viana, mas este, não esteve bem na ligação ao ataque.
Aos poucos, porém, Guarin começava a encontrar espaços vazios, caindo mais na ala direita, e numa dessas situações, após um passe errado de Rodriguez, cruzou a bola para a cabeça de Falcão, sem o acompanhamento de Paulão. Golo do título. Para aqueles que pensaram que o jogo iria abrir, puro engano. As duas equipas conheciam-se bem. De um lado, o Braga sabia que não adiantava abrir-se e mudar o sistema de jogo. Do outro, o Porto também sabia que o Braga não iria alterar e por isso preocupou-se essencialmente em manter o domínio do jogo.

Não foi, uma exibição “à Porto”. Mas foi a actuação de uma equipa que, mesmo quando não estava bem, adaptou-se às suas dificuldades e às impostas pelo arsenalistas para tomar conta de um jogo, em que os nervos, naturalmente, ficam mais aflorados, como é o caso de uma final europeia. O Braga, por sua vez, fez o que pode. Defendeu bem, como foi seu apanágio, e teve apenas uma (e fatal) falha. Domingos Paciência ainda mexeu na segunda parte, ao substituir Rodriguez e lançar Kaká e Mossoró. Este último, acabou por ter nos pés a única oportunidade de ouro para empatar, mas permitiu a defesa a Helton. Alan, de quem se esperava muito, esteve completamente ausente. E Lima, na frente, não teve uma única possibilidade de visar a baliza do Porto.

Após o final, muito se falou que foi um jogo fraco, abaixo do esperado. De facto, a partida não foi emocionante. Porém, se faltou brilho, é inegável que o jogo em si foi motivo de orgulho para Portugal.

Independentemente desta final "portuguesa" ter sido conquistada mais “força” do que “na técnica”, pode-se concluir que o processo europeu portista foi concluído com êxito. Mais do que nos números (além dos 37 golos, foram 12 vitórias, dois empates e apenas duas derrotas). Foi bem destacado a segurança de Fernando, a visão de Moutinho, o grande momento de Guarin e os golos de Falcão e Hulk – sem esquecer a regularidade de Varela.

Os resultados de Villas-Boas, por sua vez, já superam os de José Mourinho no comando dos dragões, tanto pelos obtidos na Liga Portuguesa como pela série de conquistas na mesma época. Sinais, naturalmente, que só espelham mais ainda a confiança portista para a época 2011/2012. E após uma série tão avassaladora de títulos – agora inclusive europeus –, e a regularidade acima da média apresentada em 2010/11, fica a dúvida, dentro e fora de portas: quem pode travar o FC Porto?

Apesar da derrota, o Sporting de Braga despede-se da temporada com o orgulho inabalado. Durante quase a primeira parte inteira, a equipa, embora dominada, soube neutralizar um rival muito superior. Errou uma vez e acabou sem o título. O Braga, fez o que pode e dentro de suas opções e da sua conhecida forma de jogar, foi guerreiro e fez uma bom jogo.

Não se pode esquecer o que este Braga, como “equipa”, mostrou. Foi mais "colectivo", por exemplo, do que Benfica, Dínamo de Kiev e Liverpool. Todos bem superiores sob vertente técnica, mas que como grupo, não mostraram em campo e sucumbiram à organização bracarense.

O saldo da aventura bracarense é altamente positivo. Foi vice-campeão da Liga Europa, estreou-se na Champions League com vitórias contra equipas tradicionais, como Celtic, Sevilha e Arsenal, além da certeza de que voltará à Liga Europa em 2011/12, ainda que sem grande parte dos que estiveram na Irlanda.

Os clubes portugueses presentes nas competições europeias, esta temporada, despediram-se com resultados históricos. Não só pelo título da Liga Europa conquistado pelo FC Porto, mas também pelos números. Portugal chegou ao sexto lugar do ranking da UEFA e esta época, já garantiu o posto de melhor representação da Europa, mesmo que o Manchester United vença a Liga dos Campeões. Com 18,800 pontos, Portugal já não pode ser mais ultrapassado pela Inglaterra, que tem 18,357 pontos.

Além disso, os clubes portugueses recuperaram uma vaga na fase de grupos da Champions League, e terão agora três equipas na edição 2012/13. Se o FC Porto tivesse ganho ao Villarreal na segunda mão da meias-finais, Portugal podia entrar na época 2011/12 com o quinto lugar, visto que a temporada 2006/07 francesa (país que vem logo a frente no ranking geral) vai tirar bastante pontuação aos gauleses. Caberá, portanto, a FC Porto e Benfica, na Liga dos Campeões, e Sporting, Braga, Vitória de Guimarães e Nacional, na Liga Europa, defender os pontos portugueses na próxima temporada.

Para o fim, deixo o resultado da sondagem do Aposta X, sobre quem venceria a Liga Europa. Desde já obrigado a todos que participaram.

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17 maio, 2011

FC Porto - Braga: Antevisão da final da Liga Europa 2010/2011


A história escreve-se e faz-se todos os dias, porém, esta quinta feira, 18 de Maio de 2011, promete ficar ligado ao dia em que duas equipas portuguesas deixaram a europa e o mundo ligados à televisão para assistir à final da Liga Europa, antiga Taça UEFA.

Na República da irlanda, no Estádio AVIVA ou Dublin Arena, FC Porto e Sp. de Braga, fazem daquela que será a oitava final entre equipas de mesmo país nesta segunda competição maior do futebol europeu, e que determinará a sétima conquista portuguesa em competições da UEFA. Será, ainda, a primeira vez que um país fora das quatro principais ligas do Velho Continente (Inglaterra, Itália, Espanha e Alemanha) que terão tal previlégio.

Portugal, diga-se, já havia sido o quinto país a ter três dos quatro semi-finalistas de uma competição europeia - feito também igualado por equipas alemães, inglesas, italianas e espanholas. Aliás, curiosamente, até às meias-finais da actual Liga Europa, nunca dois clubes portugueses tinham-se enfrentado em competições europeias.

A chegada do Porto à final, talvez, fosse esperada, depois da campanha feita pelos Dragões ao longo da temporada, com dois títulos assegurados (Supertaça e Liga Portuguesa) e mais dois ainda em disputa (além da Liga Europa, o Porto decide a Taça de Portugal com o Vitória de Guimarães). No entanto, o adversário esperado para a final era mesmo o rival Benfica, e muito se falou, aliás, sobre a possibilidade do grande clássico português acontecer em Dublin.

Equipas prováveis

No FC Porto, a previsão é que não existam grandes novidades. A maior dúvida está mesmo no terceiro homem da linha de frente portista. Silvestre Varela é o favorito, mas as boas prestações de James Rodriguez colocaram um ponto de interrogação na cabeça de André Villas Boas. Em relação à partida contra o Marítimo, que fechou a Liga Portuguesa, as novidades são os regressos de Fernando, João Moutinho, Hulk e Helton, que foram poupados para o duelo final.

No Braga, o defesa Rodriguez era a grande dúvida, mas recuperou para jogar ao lado de Paulão. O lateral direito Miguel Garcia e o atacante Paulo César também estão se recuperando de lesão, mas não devem ficar de fora.

FC Porto: Helton; Sapunaru, Otamendi, Rolando e Alvaro Pereira; Fernando, Freddy Guarin e João Moutinho; Silvestre Varela (James Rodriguez), Hulk e Falcão. Técnico: André Villas Boas.

Braga: Artur Moraes; Miguel Garcia, Paulão, Rodriguez e Sílvio; Vandinho, Salino e Hugo Viana; Alan, Paulo César e Lima. Técnico: Domingos Paciência.

Os finalistas da Liga Europa 2010/2011

FC Porto


Campeão nacional de fresco, finalista da Taça de Portugal, vencedor da Supertaça com autoridade. O Porto teve uma época vitoriosa, reflexo da preparação da equipa desde o final da temporada anterior. Soube conduzir as competições que disputou – deixou a Taça da Liga para segundo plano e ficou fora da fase final, é verdade, mas não comprometeu – e garantiu um desempenho extremamente seguro na Liga Portuguesa, capaz de não deixar o foco europeu fugir.

O Porto não encontrou dificuldades na primeira fase da Liga Europa, com cinco vitórias e um empate, além da terceira melhor campanha até então (atrás de Zenit e CSKA Moscovo). Apesar disso, os Dragões foram implacáveis na fase a eliminar. Enfrentaram a boa equipa do Sevilha e o próprio CSKA. Mas as vitórias, aliadas à tranquilidade obtida na Liga Portuguesa, fortaleceram o grupo, que daí em diante, passou a massacrar: Nos quatro jogos seguintes, ante Spartak Moscovo e Villarreal, foram 17 golos.

Os sectores de criação e ataque do Porto explicam muito do sucesso. O grande momento de João Moutinho, Freddy Guarin, Hulk e, principalmente, Falcão, vem sendo determinante. O primeiro, na distribuição das jogadas e os outros três, no objectivo de finalizar. Guarin, Hulk e Falcão marcaram, juntos, 26 dos 36 golos portistas na Liga Europa. A média, de 2,5 golos/jogo, merece destaque.

Os portistas têm vários factores a seu favor contra o Braga. Além de ser uma equipa tecnicamente e mesmo colectivamente superior aos minhotos, o Porto tem, ainda, o peso de uma camisola duas vezes vencedora da Champions League e o facto de conhecer bem a equipa bracarense, contra quem já venceram duas vezes este ano. (3-2 no Dragão e um 0-2 no Municipal de Braga).

É bem verdade que a média de golos sofridos pelo Porto, este ano, é baixa (0,73). No entanto, nos últimos 10 jogos, a equipa apenas não sofreu golos nas vitórias sobre o Marítimo e Vitória de Setúbal. Nos oito anteriores, foram 15 golos sofridos – quase dois por jogo.


Muito do sucesso do actual FC Porto passa também pelas mãos de André Villas Boas. O jovem técnico português, de 34 anos, instituiu o seu estilo de jogo, acertou no posicionamento dos jogadores cruciais (em especial, Belluschi e Guarín) e, com um estilo ofensivo, valorizou a velocidade da ligação entre meio-campo e ataque, fez do Porto a grande potencia portuguesa do ano – e uma das principais equipas europeias do momento.


Hulk foi o nome da temporada, mas quando o assunto é Liga Europa, os holofotes estão todos em Falcao. O avançado colombiano marcou 16 golos na actual edição, tornando-se o maior goleador de sempre de uma época desportiva (competição europeia/ano), ultrapassando Jurgen Klinsmann.

Históricamente, o FC Porto já disputou duas finais contra o Braga, na Taça de Portugal. Em 1977 e 1998, e nos dois casos, a vitória foi dos actuais campeões nacionais. Em 77, Fernando Gomes garantiu o troféu na vitória por 1-0 dos Dragões. Já em 1998, venceram por 3-1.


SP Braga

A grande sensação do futebol europeu em 2010/11 está a um jogo de conquistar a Europa do futebol. Levando em consideração o palmarés do próprio clube, que nunca venceu uma Liga Portuguesa, o Braga está perto do que pode ser um feito histórico.

Ou melhor: já fez história, ao chegar pela primeira vez a uma grande final internacional. Uma aventura iniciada com uma inesperada goleada sobre o Celtic, na Champions, e que teve, como penúltimo passo o golo de Custódio, ante o Benfica, que selou o feito inédito do clube do Minho.

A temporada bracarense começou empolgante, com os triunfos contra Celtic e (o mais inesperado) Sevilha. Na Liga dos Campeões, apesar do início desastroso, com as pesadas derrotas frente a Arsenal e Shakthar Donetsk, o Braga reagiu, conseguiu três vitórias e chegou a sonhar com um posto nos oitavos de final.

A experiência europeia mexeu com o clube, que, com a cabeça no sonho europeu, não acertava passo na Liga Portuguesa. Na Liga Europa, após uma suada classificação ante o Lech Poznan, os Arsenalistas voltaram a surpreender, ao despachar o Liverpool em Anfield e o Dynamo Kiev. No duelo nacional contra o Benfica, o Braga mostrou força, nivelando-se, nos dois confrontos, frente aos encarnados, conseguindo o apuramento final em Braga.

A força defensiva é a principal "arma" do Braga. Já o era quando chegou a vice-campeão nacional, no ano passado, e continuou na presente época. Nos oito jogos disputados na Liga Europa, foram apenas quatro golos sofridos, e todos fora de casa.

A eficiência do jovem lateral-esquerdo Sílvio, dos defesas- centrais Rodriguez e Paulão, e do experiente médio defensivo Vandinho, ajudaram a equipa comandada por Domingos Paciência a alcançar o status actual.

Apesar da derrota na última jornada do campeonato (Sporting), que custou o terceiro lugar no Campeonato, o Braga é, talvez, o mais motivado dos finalistas, devido à inédita hipótese de levantar o troféu e de todo o ambiente criado com o desenrolar da aventura bracarense na Europa. Além da confiança em segurar o ataque portista, outra aposta bracarense está na irregularidade defensiva do Porto nos últimos jogos. Os contra-ataques arsenalistas, comandados pela velocidade de jogadores como Alan e Paulo César, além da criatividade de Hugo Viana, podem surpreender.

Se a defesa bracarense mostrou grande qualidade ao longo da época, o ataque não é um ponto forte dos arsenalistas. Algo que, contra uma equipa que dá poucas chances ao adversário como é o Porto, a perda de oportunidades, não deverá ser perdoado. A média de golos na temporada é baixa: apenas 1,6, em 64 jogos. Nos 18 jogos europeus, o Braga marcou apenas 20 golos (menos de metade do Porto, que fez menos quatro jogos). Hugo Viana é aquele de quem mais se espera um lance diferente, mas há o risco de que possa haver uma dependência excessiva do meio de ataque.


Se o dedo de André Villas Boas é bastante claro nos Dragões, Domingos Paciência não fica atrás. O antigo avançado do Porto, que está de saída do Minho (vai para o Sporting), conseguiu fazer do seu Braga uma equipa muito bem trabalhada tacticamente, com atletas que, se não primam pela técnica, compensam com enorme obediência táctica.

O Braga, mesmo que não ganhe a Liga Europa, vai ser o clube português que mais encheu os cofres este ano. Os arsenalistas já conseguiram mais de 13 milhões de euros em receitas, e têm outros 2 milhões de euros, referentes À participação na final. Só para comparação, o Porto chegará, no máximo, a 6,3 milhões de euros de receitas. Nos dados, não estão em consideração as receitas televisivas e bilheteira.

Que seja uma grande final, e se possível com muitos golos.

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Fotos: AP

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04 maio, 2011

Estádio AVIVA (Dublin Arena) - Palco da final da Liga Europa 2010/2011


É majestoso e belo, o Estádio VIVA, ou Dublin Arena, palco na República da Irlanda onde vai receber, no dia 18 de Maio, a final da Liga Europa entre FC Porto e Sporting de Braga.


Anteriormente conhecido por Lansdowne Road, foi construído em 1872, tornou-se a casa das selecções de futebol e de rugby da Irlanda. Era um dos estádios desportivos mais antigos a nível mundial, recebendo jogos de rugby desde 1876, mas o recinto foi totalmente reconstruído num custo total de 410 milhões de euros e tem agora também nova capacidade: 51 700 espectadores.


A Arena de Dublin, localizada em Ballsbridge, divide-se em quatro anéis. As bancadas sul, este e oeste têm quatro locais para espectadores sentados, enquanto a situada a norte tem apenas um, ao nível mais baixo, de modo a reflectir a proximidade dos adeptos locais ao relvado. Os holofotes que iluminam o rectângulo de jogo foram instalados nas bancadas, ao passo que as ligações de transporte de e para o estádio receberam melhoramentos. O futebol internacional voltou ao estádio a 11 de Agosto de 2010, quando o golo marcado por Ángel di María aos 20 minutos permitiu à Argentina vencer a Irlanda em encontro amigável.

Fotos do Estádio AVIVA ( Dublin Arena)
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10 abril, 2010

Antevisão das Meias-finais da Liga dos Campeões e Liga Europa 2009/2010


É preciso recuar à época 2002/2003 da Liga dos Campeões para não ver equipas inglesas nas meias-finais. Mais do que isso, nas últimas três temporadas a Liga Inglesa esteve representada por três clubes na penúltima fase da competição. Um pouco dessa ausência das equipas da Ilha devem-se à péssima campanha do Liverpool, eliminado prematuramente na fase de grupos.

Sem contar com os Reds, nenhuma surpresa no afastamento do Chelsea, Manchester United e Arsenal frente ao Inter de Milão, Bayern de Munique e Barcelona respectivamente. A razão por esta razia da Liga mais poderosa do mundo não significa uma queda de qualidade do campeonato inglês. Mas pode expressar a força de outras ligas menos mediáticas.

Principalmente a Liga Francesa. A última vez que uma equipa daquele país ficou entre as quatro melhores da Europa foi em 2004, quando o Mónaco foi vice-campeão no ano de "ouro" do FC Porto. De lá para cá, é sempre o Lyon que aparece como candidato a representante da França, mas nunca com o sucesso prometido.

Esse ano, porém, o Lyon concretizou a graçinha de eliminar o poderoso Real Madrid em pleno Santiago Bernabéu e derrotar o Bordéus — equipa com a melhor perfomance na fase de grupos — no duelo caseiro. Não é mais o heptacampeão nacional, mas forma uma boa equipa, com Lisandro López (ex-FC Porto), Michel Bastos, Delgado e Lloris. A equipa é capaz de surpreender o Bayern de Munique.

Os bávaros, por sua vez, chegam animados pelas duas classificações in-extremis (suadas) fora de casa. Duas derrotas por 3-2, contra a Fiorentina e Manchester United, mas suficientes para transitar de eliminatória. Nas duas ocasiões, foram os golos de Robben que garantiram as passagens da equipa alemã.

O holandês está num grande momento e aparece como o possível alvo da dupla Barcelona e Inter de Milão. Isso porque, em um primeiro lugar, a meia-final entre espanhóis e italianos vai decidir a equipa que chegará como favorita na decisão final no Estádio Santiago Bernabéu.


E não há como esconder que, com a actual fase vivida por Lionel Messi, é difícil não apontar a equipa catalã como principal candidata a revalidar o título europeu e ainda por cima com o tónico de ser fstejado em casa do grande rival Real Madrid. Já nesta temporada da Champions, Inter e Barça enfrentaram-se na fase de grupos. No Giuseppe Meazza, empate (0-0). Em Camp Nou, 2-0 para os culés.

Durante este período, a equipa de José Mourinho evoluiu muito. Mais do que isso, parece ter conquistado o espírito vencedor que faltava para o Inter na Champions nas últimas temporadas. A equipa joga sem medo e pressionando os adversários, sem a preocupação única de defender. Isso pode, aliado à boa fase de Sneijder, ser fundamental para uma classificação e até para um título dos nerazzurri que foge desde os anos 60.

Só para dar o meu contributo histórico, em 8 jogos entre Inter e Barcelona, os espanhóis venceram quatro, empataram três e apenas perderam por uma ocasião.


Liga Europa 2009/2010

Se por um lado não existem mais equipas da Premier League na Liga dos Campeões, na Liga Europa é possível até existir um confronto de ingleses na grande final de Hamburgo. O Liverpool parece ter ressurgido das cinzas depois da recuperação de Fernando Torres. Com boas actuações, a equipa tem voltado a mostrar força e passou com justiça frente ao Benfica no jogo de cartaz dos quartos de final.

Com essa motivação, dificilmente o título da Liga Europa não vai para Anfield Road. Para chegar à final, será o Atlético de Madrid ( que eliminou o Sporting/Valência)) o opositor dos Reds. Assim como a equipa inglesa, os colchoneros tiveram um início de temporada péssimo, com o afastamento precoce na Champions e jogos muitod maus na competiçõ nacional.

Mas a equipa de Simão, Tiago e & melhorou bastante, só não se sabe se suficiente para eliminar o Liverpool. Na outra meia-final, o surpreendente Fulham joga com o empolgado Hamburgo. Empolgado pois pode decidir o título da Liga Europa em casa. Esse pode ser um factor de desequilíbrio a favor da equipa alemã.

Fotos: AP

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08 abril, 2010

You'll Never Walk Alone - Liverpool vs Benfica 20:05


Se tem estádio que dá vontade de conhecer pelo ferveroso ambiente clubístico é o Anfield Road. Tudo é mitíco naquele estádio, desde a imensa história, aos adeptos, que em Inglaterra e no Mundo são conhecidos por apoiar de início ao fim, e muito especialmente por cantarem uma música que se tornou hino em Liverpool e também em Glasgow (Celtic) o famoso "You'll Never Walk Alone".



Esta noite, quando forem 20:05, quer pela televisão (SIC), quer nas bancadas, os adeptos do Benfica e os amantes do futebol terão oportunidade de saborearem este momento ímpar e único.

Já que falamos, no Benfica, que se repita ou pelo menos que consigam ultrapassar o Liverpool tal como em 2006 nos oitavos de final da Liga dos Campeões. Recorde essas emoções no vídeo em baixo.



Vejam a galeria de fotos (41) do jogo de 2006 em Liverpool neste Link.

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19 março, 2010

Benfica vs Liverpool nos quartos-de-final depois da vitória histórica de Marselha


O Benfica terá pela frente o Liverpool nos quartos-de-final da Liga Europa 2009/2010, enquanto é certo que haverá uma equipa espanhola nas meias-finais, pois o sorteio desta sexta-feira ditou o embate entre Valencia e Atlético de Madrid. O Hamburgo (anfitrião da final) defronta o Standard de Liège.

O Benfica versus Liverpool é seguramente o confronto mais importante dos quartos de final, sobretudo pela capacidade e história das formações em causa, que já ergueram a Taça dos Campeões, o clube português duas vezes e o inglês cinco.

Este adversário do clube da Luz, velho conhecido em provas da UEFA e que agora se reencontram. Os "reds" bateram os "encarnados" nos quartos-de-final rumo aos triunfos na Taça dos Clubes Campeões Eiuropeus de 1978 e 1984, e também os eliminaram na época seguinte, mas o Benfica desforrou-se mais recentemente, em 2005/06, nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, quando venceu por 1-0 em casa (golo de Luisão), antes de voltar a ganhar por 0-2, em Anfield (tentos de Simão e Miccoli).


Os dois gigantes afastaram conjuntos franceses e integram um lote apetecível de confrontos depois de a segunda mão dos oitavos-de-final terem proporcionado 34 golos. Destaque ainda para o confronto do Valência, de Miguel e Manuel Fernandes, diante do Atlético de Madrid, de Simão e a formação que afastou o Sporting na ronda anterior. A outra equipa alemã em prova, o Wolfsburgo joga a passagem com os ingleses do Fulham que derrotou categoricamente a Juventus (4-1 em Inglaterra, depois de ter perdido 3-1 em Turim).

A final está agendada para o estádio AOL Arena, em Hamburgo, a 12 de Maio.


Oitavos de final da Liga Europa

No mítico Estádio Velódrome, Alan Kardec assinou o seu primeiro golo com a camisola do Benfica, e o centésimo do clube da Luz esta época, quando jogava-se já o periodo de compensações e tudo indicava que a eliminatória iria seguir para prolongamento, após o 1-1 registado na primeira mão, em Lisboa. O golo do avançado brasileiro deu justiça ao resultado, num encontro em que o Benfica foi claramente superior ao Marselha. Sem fazer nada para o merecer, o Marselha colocou-se em vantagem aos 70 minutos, por Niang, mas Maxi Pereira igualou a eliminatória cinco minutos depois, com um remate de raiva a mais de 25 metros da baliza. Quando se esperava, então, que a partida seguisse para prolongamento, Alan Kardec, que tinha entrado aos 86 minutos para o lugar de Carlos Martins, garantiu o triunfo dos "encarnados", com um bom remate dentro da área, após livre de Aimar.


O Benfica chega aos 100 golos pela primeira vez desde 1992/93, mas nessa temporada os “encarnados” realizaram 50 jogos e agora somam menos nove e têm, no mínimo, mais 10 por disputar. Nos 41 encontros já disputados, o ataque do Benfica ficou em “branco” apenas em quatro ocasiões, a última no longínquo dia 28 de novembro de 2009 (0-0 com o Sporting, em Alvalade), seguindo, presentemente, num ciclo de 22 jogos sempre a marcar.

O recorde foi estabelecido logo ao quinto jogo, a 31 de agosto, com um 8-1 ao Vitória de Setúbal, na Luz, em encontro da terceira jornada da Liga, mas, no total, o conjunto de Jorge Jesus marcou pelo menos quatro tentos em 12 jogos. O paraguaio Óscar Cardozo, com 27 golos, é o melhor marcador da formação “encarnada”, seguido pelos argentinos Javier Saviola, único jogador que marcou em todas as competições, com 19, e Angel Di Maria, com oito. O médio Carlos Martins é o melhor marcador entre os jogadores portugueses, com seis tentos. Só na Liga portuguesa, o Benfica já conseguiu 60 golos, à média de 2,61 por encontro, somando ainda 26 na Liga Europa, oito na Taça da Liga e seis na Taça de Portugal.


Adeus do Sporting sem perder

O Sporting falhou o apuramento para os quartos, ao empatar 2-2 na receção ao Atlético de Madrid. Depois do empate a zero na capital espanhola, o “onze” de Carlos Carvalhal ficou em desvantagem na eliminatória logo aos três minutos, quando o argentino Sérgio “Kun” Aguero adiantou os comandados de Quique Flores. O Sporting ainda respondeu a este tento, por intermédio de Liedson, e voltou a ripostar ao “bis” do argentino, pelo brasileiro Anderson Polga mesmo em cima do intervalo, mas não conseguiu marcar na segunda parte, período em que teve algumas boas oportunidades para concretizar a reviravolta no marcador, e seguir rumo aos quartos-de-final da comepetição.

Com a eliminação, o Sporting fica, desta forma, afastado de todas as provas em que competiu na presente temporada, restando-lhe agora tentar segurar o quarto lugar que ostenta na liga portuguesa, mas nem isso lhe irá salvar a época, francamente muito má.

Francamente péssimo de se assistir, foram os confrontos entre adeptos do Atlético de Madrid e do Sporting que se apedrejaram junto ao estádio José Alvalade. Cerca de uma centena de elementos da claque Frente Atlético, um grupo "ultra" conhecido pelo seu caráter violento, chegou às imediações do estádio ao início da tarde, sem escolta policial, e depois de deixar os autocarros lançou pedras na direção do recinto "leonino" e de pessoas que ali circulavam. Na presença de alguns elementos da Policia de Segurnça Pública, os distúrbios provocaram a reação de adeptos do Sporting e iniciou-se uma troca de pedradas entre os seguidores dos dois clubes.

Sorteio dos Quartos de final da Liga Europa 2009/2010

* os meus palpites a vermelho

Fulham - Wolfsburgo
Hamburgo - Standard Liège
Valência - Atlético Madrid
Benfica - Liverpool

Sorteio das Meias-finais da Liga Europa 2009/2010

Hamburgo/Standard Liège - Fulham/Wolfsburgo
Valência/Atlético Madrid - Benfica/Liverpool

Vídeo

Marselha 1-2 Benfica
Niang
Maxi Pereira
Kardec


Sporting 2-2 Atlético de Madrid
Aguero
Liedson
Aguero
Polga


Restantes golos dos Oitavos de final da Liga Europa, neste Link

Fotos: AP

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