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14 janeiro, 2012

Apostas clandestinas ameaçam Futebol da Europa de Leste


Muitas vezes tenho alertado para o perigo das máfias das apostas ilegais servirem-se do desporto para manipular e subornar competições, clubes e jogadores com a perspectiva de chorudos lucros através de organizações sem nome. Essa realidade existe, é de conhecimento público que redes de apostas ilegais estão em força na Àsia, mas também presentes no leste europeu.

O Estudo de nome "Livro Negro" do sindicato dos jogadores profissionais de futebol (FIFPro) é muito revelador da exposição negativa a que estão sujeitos os atletas profissionais naquela região da europa.

Para chegar a esta alarmante conclusão, o estudo da FIFPro contou com a colaboração de 3357 jogadores de futebol. No total, 23,6% dos entrevistados afirmaram saber ou ter consciência de jogos manipulados nos seus campeonatos e 11,9% receberam propostas para prejudicar o seu próprio clube. Foram analisadas as seguintes ligas de futebol: Bulgária, Cazaquistão, Croácia, Eslovénia, Grécia, Hungria, Montenegro, Polónia, República Checa, Rússia, Sérvia e Ucrânia.

Destes campeonatos, a Liga Russa é o que apresenta o maior índice de manipulação de jogos, segundo os jogadores (43,5%), mas na Grécia existe o maior número de profissionais que confirmam ofertas de suborno (30,3%).

O estudo salienta que o atraso no pagamento de salários está relacionado com o mercado negro de apostas: 41,4% dos jogadores entrevistados já tiveram atrasos no pagamento de salários, e dessa percentagem mais de metade teve uma oferta para viciar um jogo (55%). O que mostra, também, que os pequenos clubes são os principais alvos das redes de apostas clandestinas. Montenegro é o país onde existe mais queixas com ordenados em atraso: 94%.

A pesquisa também abordou temas como a violência e racismo contra jogadores de futebol profissionais. No total, 11,7% dos atletas disseram ter sofrido algum tipo de violência física fora dos relvados, sendo que os adeptos lideram o ranking dos agressores (55,8%), seguido dos dirigentes 13,3%) e, por fim, dos próprios treinadores 8,3%)!

Os clubes da Rússia e da Grécia mostram uma "terrível falta de respeito" para com os direitos fundamentais dos profissionais de futebol. Além destes países, também a Polónia e, em menor medida, a Ucrânia, que são os anfitriões do Campeonato da Europa 2012, encontram-se na lista negra da FIFPro.

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03 janeiro, 2012

Apostas Online: Princípios para uma regulação administrativa em Portugal


No seguimento do último artigo, a regulação administrativa passa fundamentalmente pela criação de uma autoridade administrativa independente, para o jogo e apostas desportivas online que, à semelhança do que já acontece em outros países europeus, se ocupe da aplicação das regras normativas nos seguintes âmbitos:

→ licenciamento dos operadores;

→ supervisão e controlo da actividade dos operadores licenciados;

→ prevenção da criminalidade, apostando na cooperação com os operadores online e as suas associações, nomeadamente com a European Sports Security Association (ESSA).

A referida Autoridade Administrativa deverá assegurar as relações com as entidades congéneres europeias e com as autoridades portuguesas relevantes para a sua actividade, nomeadamente com o Banco de Portugal, a Autoridade da Concorrência, e a nova entidade, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), que substituiu a DGCI (Direcção Geral das Contribuições e Impostos) e ainda a DGITA (Direcção Geral de Informática e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros).

O relacionamento centralizado numa só entidade permitirá, ao Estado português, adquirir e consolidar o know-how técnico numa área de serviços extremamente agressiva em termos de concorrência europeia e, por outro lado, assegurar as necessárias interacções com outras áreas da administração nacional e europeia, à semelhança do que é feito em outros países europeus.

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31 dezembro, 2011

Apostas Online: Princípios para uma regulação normativa em Portugal


A equipa de trabalho da ISCTE Business School que desenvolveu o estudo "Contributos para uma regulação das apostas desportivas online em Portugal" defende a ideia que uma possível regulação do jogo online em Portugal deverá ter em consideração uma vertente de regulação normativa e outra de regulação administrativa.

Princípios para uma regulação normativa

A regulação normativa deverá ter um enquadramento legal, onde serão definidos os requisitos para o licenciamento dos operadores, as regras de tributação, a definição da supervisão e controlo da actividade, bem como os beneficiários das receitas geradas por esta actividade económica.

Relativamente ao licenciamento, deverão ser acautelados os princípios a que devem estar sujeitas as candidaturas dos operadores, tais como a sua idoneidade, as condições técnicas necessárias para a operação e as garantias comerciais a prestar pelos operadores à entidade reguladora.

No referente às regras de tributação, ter-se-á que compatibilizar dois princípios:

→ a neutralidade da tributação no quadro do mesmo tipo de mercado do produto

→ o objectivo económico da tributação, promovendo uma sã concorrência entre operadores online.

Refira-se que, na internet a competição é maior do que no jogo in situ (com estabelecimento/offline), o que origina que a percentagem das receitas brutas do jogo relativamente às apostas seja menor no jogo online. Em face desta situação, e a exemplo do que sucede na Grá-Bretanha e na Itália, fará sentido a existência de uma taxação diferenciada nos dois casos.

Neste domínio é necessário não esquecer que, longe de se restringir ao território nacional, o mercado português está em concorrência com a Europa que, aliás, se encontra à distância de um click; trata-se, pois, de um verdadeiro mercado global.

Uma elevada tributação face às condições oferecidas pelos operadores de jogo online noutros países irá inevitavelmente contribuir para uma evasão de jogadores, que passarão a jogar em sites desses países (com impacto na perda das correspondentes receitas fiscais e de outros benefícios económicos para o país), a que teremos que acrescentar o favorecimento de mercados clandestinos, susceptíveis de serem dominados por grupos criminosos.

As regras de supervisão e de controlo são peças fundamentais do quadro normativo que, em última instância, protegem tanto os consumidores como os operadores que cumprem as normas vigentes.

Por último, é necessário também definir quem são os beneficiários das receitas tributárias desta actividade que deverão ser maioritariamente destinadas ao desenvolvimento desportivo do país – já que é o desporto que contribui, na génese, para este mercado, através das apostas em eventos desportivos, e num contexto de evidentes carências na área desportiva, como é o caso em Portugal.

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07 dezembro, 2011

Vantagens da regulação do jogo online para os consumidores


As vantagens da regulação do mercado para os consumidores estão ligadas à protecção de menores e outros grupos de risco, para além do cumprimento das regras de pagamento, tanto no que se refere aos montantes de prémios anunciados como à entrega efectiva dos mesmos.

Neste contexto, a utilização da internet como canal de distribuição tem várias vantagens - cada passo do jogo é sistematicamente acompanhado e o jogador é identificado desde início. Actualmente, em todos os países com regulação para a actividade de jogo online, o cliente tem que se registar com um conjunto de informações que são verificadas e sem as quais ele não pode começar a jogar.

Com a ajuda de meios digitais como a internet, todas as transacções são registadas e analisadas com o objectivo de prevenir fraudes, manipulações e eventuais problemas. Comparativamente com os jogos tradicionais/offline (in situ), onde não existe um sistema de controlo sistemático, a supervisão online é muito mais fácil de operacionalizar.

Por fim, a regulação incentiva a competição, na medida em que aumenta a qualidade de variáveis tão importantes como o produto, a segurança ou as métricas de jogo responsável, razão porque ela é, inquestionavelmente, uma aliada do jogador.

A regulação na protecção dos menores

Face ao jogo, os menores são naturalmente um grupo vulnerável sendo, por isso, natural que se procure limitar, ou mesmo impedir, o seu acesso a actividades para as quais estes públicos não têm, em princípio, condições de ponderar responsavelmente.

Neste contexto, num mercado regulado, os operadores têm acesso a informação pessoal do apostador – nome, idade, NIB, - uma identificação que, não garantindo totalmente a impossibilidade de um menor aceder a apostas online, limita substancialmente alguns comportamentos pouco responsáveis, particularmente a exigência de elementos bancários.

A regulação na protecção aos consumidores


Professor Howard Shaffer da Harvard Medical School fala acerca do estudo desenvolvido sobre comportamentos de indivíduos no jogo online

Jogar e, mais concretamente, jogar de forma descontrolada e obsessiva está entre os comportamentos associados a patologias psicológicas e psico-sociais, de que são exemplos uma fraca saúde mental, um deficit de relações sociais, estando frequentemente ligados a pouca condições financeiras.

Este estado patológico é, contudo e segundo os estudos reportados, razoavelmente baixo para, por si só, justificar uma proibição das actividades de jogo online, uma vez que, segundo os estudos conhecidos, esta patologia incidirá, no máximo, sobre aproximadamente 1% dos jogadores, como comprovam as seguintes investigações:

o estudo da Harvard Medical School com uma amostra de 40 mil jogadores da empresa de apostas Bwin, publicado em 2007 e que apenas constatou 1% de jogadores com comportamentos atípicos e ainda menor percentagem de jogadores verdadeiramente problemáticos;

outro estudo – 0 do British Gambling Prevalence Survey 2007 - para a Gambling Comission, do governo britânico, utilizou uma amostra de 9.003 indivíduos, tendo identificado uma percentagem de jogadores com problemas de 0,5% a 0,6% da população adulta. Sabendo-se que 68% desta população havia jogado no último ano, o total de casos problemáticos face à população dos jogadores não chega a atingir o 1% referido no estudo de Harvard.

Uma regulação bem pensada poderá assegurar aos apostadores uma maior protecção através de:

devidamente monitorizados por entidades externas, os instrumentos e standards de segurança (auto-ajuda, testes, auto-limites de jogo diário, auto-exclusão temporária ou definitiva), obrigatórios e com efic|cia comprovada, contribuirão decisivamente para que o apostador menos controlado possa, em querendo, solicitar ajuda;

limites de jogo, designadamente, auto-limitação que, de acordo com os standards (normas) da European Gaming and Betting Association (EGBA), podem ser diários, semanais ou mensais. Por exemplo a Lei italiana, francesa e dinamarquesa apenas prevê opções de auto-limitação. Os resultados dos estudos realizados por Harvard provam que esta opção é uma das medidas mais eficazes para prevenir um jogo excessivo.

condições de jogo claras e inequívocas facilitarão uma maior transparência da oferta, promovendo um clima de competição justa e aberta entre os operadores, onde será possível comparar a caracterização e as condições de cada oferta, evitando comportamentos manipulativos;

a existência de operadores legais – empresas com nome e identidade conhecida – permitirá relações de credibilidade e de confiança aumentadas, sobretudo quando comparadas com empresas ‘clandestinas’ online, com parâmetros de comportamento desconhecidos e, em consequência, pouco credíveis, ou ainda com actividades de jogo organizadas por redes criminosas de extorsão de dinheiro.

Os membros da EGBA já respeitam 170 normas (standards) referentes à segurança do jogo. Estes standards são, grosso modo, os mesmos do que os requeridos em mercados regulados como França ou Itália.

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03 janeiro, 2011

Jogo online cresceu 12,5% em 2010


De acordo com a H2 Gambling Capital, agência de consultoria inglesa, a Indústria de Jogo Online apresentou um crescimento de 12,5% com uma receita bruta de 29,95 mil milhões de dólares em 2010, mesmo sem contabilizar os números das apostas no Campeonato do Mundo de Futebol, o crescimento do sector atingiu os 11,4% o que representa um desempenho resiliente numa época de grandes dificuldades na economia global.

Os segmentos de bingo e casinos online obtiveram as melhores performances, com um crescimento na receita bruta de 28,4% para 2,67 mil milhões de dólares no bingo, e de 13,3% para 6.24 mil milhões de dólares para o casino em relação ao ano de 2009.

No entanto, o popular poker online gerou o crescimento mais lento em relação a todos os produtos no ano de 2010, com 7,1%, para 5,6 mil milhões de dólares. Esta tendência de queda acentuada, deve-se em medida pelo atraso no desenvolvimento do mercado francês e italiano, neste segmento.

Em relação a 2009, o número de sites de apostas on-line em operações também baixou. Dos 2400 sites de jogo em actividade na internet, 160 fecharam as portas. A explicação para este desfecho, tem a ver com a consolidação, amadurecimento do mercado e intensificação da concorrência, que vem separando os mais aptos dos menos preparados.

O relatório também revela que a aposta em jogos online em serviços móveis, tais como telemóveis e os smartphones tem também contribuído para o crescimento da Indústria.

Por fim, a H2 Gambling Capital acredita que poderá haver um crescimento mais vincado nos próximos anos, embora esteja dependente de mercados como a Bélgica, Dinamarca, Grécia e Espanha que prometeram regular as suas leis de jogo permitindo também a entrada de empresas terrestres no mercado online.

A H2 Gambling Capital apresentará os resultados finais em Março ou Abril de 2011, estando também previsto publicar as suas projecções para o mercado de Jogo Online entre o período de 2011 a 2015.

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25 outubro, 2010

Jogo Online mais popular que Facebook no Reino Unido

Britânicos preferem jogo online (Online Gambling) ao Facebook

E, se eu disser, que no Reino Unido, os britânicos preferem mais jogar na internet jogos a dinheiro do que passar o tempo no Facebook, acreditam? Pois bem, este foi o resultado de um estudo promovido pela empresa Nielsen Media Research que colocou os níveis de popularidade do sector de jogo online acima do popular Facebook ou MySpace.

No estudo desenvolvido pela Nielsen Media Research ao longo do último ano, descobriram que cerca de 3,2 milhões de britânicos visitaram sites de jogos online em 2009, com um incrível aumento de 40% em termos homólogos, enquanto 2,2 milhões visitaram o Facebook e outros sites de redes sociais.

O estudo, também destacou os grupos demográficos, e conferiu que quase 50% dos jogadores online têm formação superior e pertencem à classe média/alta auferindo mais de 50 mil euros por ano. As mulheres também compõem quase metade (46%) da população que acede a jogos online.

Numa reacção ao estudo, Neil Betson da Nielsen Media Research, disse: "Embora o fenomenal crescimento das operadoras de jogo online nos últimos dois anos, esta tem sido impulsionado por ambos os sexos e de todas as idades, predominantemente por homens de meia-idade, de famílias com um nível de escolaridade elevado e alto poder de compra."

Esta mudança radical na sociedade britânica, não pode ficar indiferente à perda de clientes dos Casinos terrestres para o sector de jogo online. A possibilidade de os jogadores privarem dos mesmos jogos de casino ou apostas em suas casas, tem retirado de ano para ano pessoas nos tradicionais casinos.

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06 setembro, 2010

28,8% dos internautas franceses acederam a sites licenciados de jogo on-line


Vinte e oito por cento dos internautas franceses visitaram durante o mês de julho, pelo menos uma vez, sites de jogo on-line licenciados, de acordo com um estudo divulgado por uma empresa de pesquisa especializada em audiências na Internet.

A Mercureo, empresa do sector que começou a operar no início deste mês, analisou a actividade dos usuários por dia, usando um painel de 41 mil internautas. Este estudo incidiu em 28 sites (paris sportifs et hippiques, poker), aprovado em julho pela reguladora francesa de jogo on-line (Arjel).

Em julho, de acordo com o estudo da Mercureo, 28,8% do grupo pesquisado visitou pelo menos uma vez, sites de jogo licenciados pela Arjel. No dia 7 de Julho, a consulta diária atingiu 6,7 por cento, e depois dessa data, aumentaram os acessos por usuário numa variação entre os 4% e 5,5 por cento/dia.

Além disso, o estudo revelou que os internautas preferem as marcas quando pesquisam no Google, com a PMU a liderar (2,4% de visitantes únicos), à frente da Winamax (0,8%) e
BetClick (0,7%). O mercado francês de jogo on-line foi inaugurado no dia 8 de junho de 2010. Actualmente, 27 operadores foram autorizados a funcionar pela reguladora Arjel com 35 sites (18 de poker, 12 da paris sportifs e 5 da paris hippiques). Alguns operadores estão a operar com dois ou três sites.

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25 julho, 2010

Regulação do Jogo Online: Oportunidade de mais-valias económicas? Governos repensam...


O Jogo on-line (Online gambling) está a ter um crescimento exponencial e todos os sinais estão aí para este sector que se prevê em alta ao longo dos próximos anos. Isto é particularmente relevante na Europa, onde os governos nacionais estão a tentar capturar as receitas fiscais na regulação do mercado de jogo-online.

Um relatório recente da KPMG, intitulado "Jogo Online": Uma aposta ou uma aposta certa? - indicam que os governos nacionais que precisam de dinheiro podem considerar a flexibilização das regras actuais de jogos online e restrições, a fim de fornecer um impulso tão necessário para as suas economias.

Números divulgados em fevereiro pelo Conselho Nacional do Reino Unido (UK National Gamers Survey) revelou que jogadores britânicos gastaram 280 milhões de euros a jogar online em 2009. Estudos semelhantes realizados em outros países revelaram que os jogadores franceses gastaram 220 milhões euros e os alemães 440 milhões no mesmo período.

Um outro levantamento, realizado pela TNS (estudos de mercado), estimou, que existem 13,3 milhões de britânicos a jogar em vários portais de jogo no Reino Unido, onde segundo apurado gastaram 170 milhões de euros em jogos para telemóveis em 2009.

Estes números confirmam o crescimento impressionante que este sector tem vindo a registar ao longo dos últimos meses, e que promete resultados ainda mais acentuados. Baseando-se num estudo recente do Deutsche Bank, a regulação, a penetração e a evolução da banda larga são três das principais razões para este aumento esperado do jogo online em todos os seus segmentos.

Este mesmo relatório do Deutsche Bank afirma que a penetração no mercado de jogos online deverá chegar a 9 por cento em 2012. Com o mercado mundial de jogo on-line a registar um crescimento de 23 por cento desde 2001 e com o acentuado número de utilizadores de banda larga, prevê-se que em 2012, deverá chegar a 750 milhões (acima de 481 milhões em 2008). Juntamente com a regulamentação do jogo online crescente em todo o mundo, essas previsões parecem ser muito viáveis.

Perder oportunidades

Além das evidentes perspectivas de negócio para as operadoras de jogo, a ausência de regulação do mercado de jogo online poderá significar que os governos nacionais estão a encarar uma oportunidade em falta nas suas captações de receitas fiscais. Como tal, muitos desses governos estão silenciosamente a repensar a sua oposição ao jogo online.

Por exemplo, o imposto sobre o jogo poderia aumentar exponencialmente a circulação de dinheiro para os países. Enquanto muitas das empresas/companhias (que detém o monopólio local) viram costas ao jogo on-line sob um ponto de vista da responsabilidade social, poderão esperar-se mudanças nestas sensibilidades, com uma abordagem robusta na regulamentação por parte dos governos e mais abertos a explorar essas oportunidades, mantendo sempre a responsabilidade social na vanguarda do que já se faz.


Outros mercados (E.U.A.)

A 13 de outubro de 2006, o presidente George W. Bush assinou a lei UIGEA (Unlawful Internet Gambling Enforcement Act), que praticamente bloqueava o jogo online dentro dos Estados Unidos da América. Este acto custou perdas imediatas aos operadores de jogo no valor de biliões de dólares e teve um impacto negativo sobre a indústria de jogo online. No entanto, em novembro de 2009, a Reserva Federal dos EUA anunciou que a execução fora adiada por seis meses, para 1 de junho de 2010. Projectos de lei para regular e impostos de jogo online foram também introduzidos, o que sugere previsíveis revisões e debate político da lei de 2006.

A questão de se legalizar ou não, o jogo online nos Estados Unidos da América é um tema quente, não só internamente, mas também em outros países do mundo. Há um contraste acentuado entre os países da União Europeia e os E.U.A. com a adopção de uma posição diferente. Os europeus mais receptivos, enquanto os EUA nem tanto.

Muitos países europeus têm reconhecido as inúmeras vantagens de quem joga legalmente na internet. Por exemplo, a legalização significa que os padrões da indústria cumpram plenamente na segurança, jogo responsável, protecção de menores, combate a fraudes e publicidade justa e não-enganosa, no sentido da defesa dos consumidores.

Aliás num estudo que está em fase de conclusão, sobre os comportamentos de jogo online. Ao contrário do que se supunha, as primeiras análises evidenciam que o jogo online não representa uma maior perigosidade do que o “jogo tradicional”, pelo facto de ser de fácil acesso através da Internet. Por outro lado, uma das principais vantagens dos jogos online, consiste na capacidade de monitorização e de controlo total desta actividade, que só é possível uma vez que é obrigatória a identificação dos jogadores, existindo um completo registo das suas movimentações.

Além disso, aqueles que argumentam a favor das apostas online dizem que as pessoas vão continuar a jogar na internet, independentemente de estar ou não proibido. O congressista americano Barney Frank lidera a luta para levantar a lei (Unlawful Internet Gambling Enforcement Act) como acredita que essa proibição é uma afronta à liberdade pessoal.

O mercado de jogo online é certamente um assunto do momento e independentemente de qual direcção que os E.U.A ou outros países europeus tomarem, uma coisa é certa: terá que haver consenso e não se pode fechar os olhos a uma realidade que está fortemente implantada nas sociedades.

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19 julho, 2010

Acordo europeu para regulação de Apostas Online em aberto


O Tribunal de Justiça da União Europeia proferiu mais um de entre vários acórdãos recentes sobre a promoção de jogos de fortuna e azar organizados na internet.

O débito jurisprudencial nesta matéria deve-se a um acumular de litigância, com mais de uma dezena de casos pendentes, após as actividades de jogo terem sido excluídas - tal como proposto há época pelos ministros responsáveis pelo desporto - da Directiva Serviços, a célebre Directiva Bolkenstein , ao dar azo a um crescente número de queixas por empresas de apostas desportivas sobre as limitações no acesso aos mercados nacionais. A Comissão viria a instaurar vários processos de infracção contra Estados-Membros (EM) a fim de verificar se as medidas nacionais limitando a oferta transfronteiriça de apostas desportivas online eram compatíveis com as disposições do Tratado.

A jurisprudência do Tribunal tem-se suportado numa linha de interpretação segundo a qual os Estados-Membros têm a faculdade de fixar os objectivos da sua política de jogos e definir o nível de protecção desejado, pelo que podem proibir operadores de oferecerem jogos de fortuna e azar pela internet no seu território, mesmo que se encontrem legalmente estabelecidos noutro Estado-Membro onde forneçam serviços análogos. As restrições devem ser proporcionais e aplicadas de forma não discriminatória de modo a garantir objectivos de ordem pública e social, de protecção dos consumidores, de prevenção de lucros privados através do jogo e de reverter as receitas no financiamento de actividades de relevância social, entre as quais, como se sabe, o desporto. Trata-se, portanto, de reconhecer o jogo como uma actividade económica com uma natureza específica que não pode estar sujeita apenas aos princípios de funcionamento do mercado interno, mas tem de equilibrar princípios de subsidiariedade, solidariedade, precaução, protecção e integridade das competições desportivas, sem que isso signifique, contudo, proteccionismo dos operadores nacionais, camuflando a salvaguarda de receitas públicas, permitindo publicidade agressiva e a introdução de novos jogos, tudo sobre a capa de um monopólio público.

Ora, o Tribunal limita-se a clarificar as soluções regulatórias possíveis à luz do Tratado, mas por mais acórdãos que exare não lhe compete fornecer respostas políticas para uma realidade complexa, como se pode apurar no estudo que a Comissão encomendou sobre o panorama jurídico-económico do jogo nos diversos Estados-Membros da União Europeia. Uma realidade com novos contornos com a expansão da oferta de vários tipos de serviços de jogo e apostas desportivas através de uma plataforma com as particularidades da internet.


O crescimento exponencial do mercado online - com um movimento anual de € 8,3 biliões no ano anterior - tem sido o principal motivo para que mais de metade dos Estados-Membros tenham já iniciado, ou concluído recentemente, a reforma legislativa no sector do jogo, com vista a tentar limitar as operações ilegais, com novos pacotes de medidas. As respostas fornecidas assentam, genericamente, em três modelos: O regime de licenciamento de operadores no país de prestação de serviço com a criação de uma autoridade independente reguladora do mercado, onde o exemplo mais conhecido e estudado foi a reforma do monopólio centenário em França (seguido pela Espanha e Dinamarca). A extensão das licenças dos casinos e salões de jogo ao mercado online, como na Bélgica que seguiu as orientações da OMC . O reforço dos monopólios públicos, através de um único operador público, como ocorreu na Finlândia.

Qualquer destas opções é possível à luz das normas comunitárias. Já o modelo britânico de uma licença única emitida pelo Reino Unido - ou outras jurisdições com políticas fiscais atractivas , como Malta e Gibraltar - válida para todo o território da União Europeia (UE) entra em conflito com a autonomia de cada Estado em estabelecer a sua política de jogo, uma vez que a aplicação do princípio do reconhecimento mútuo se encontra vedada ao sector, e por essa via a harmonização do mercado, conforme pretendem as organizações representantes dos operadores de jogo Online (a EGBA).

Aliás, Malta e o Reino Unido, quer no debate no Parlamento Europeu (PE) sobre o Livro Branco sobre o Desporto, nos aspectos relacionados com a importância do contributo dos jogos sociais no financiamento ao desporto, quer na votação do relatório sobre a integridade dos jogos em linha seguiram uma visão do jogo como uma actividade económica normal, submetida às regras do mercado interno, opondo-se à taxação das actividades de jogo e apostas desportivas no local onde têm lugar. Esta visão liberalizante, ainda que mais comedida, foi também seguida pela anterior comissária para o mercado interno, quando solicitada a pronunciar-se em sede parlamentar.

Ao esbater as fronteiras físicas e legais, através da internet e de outras fontes de acesso remoto, num súbito crescimento no leque de serviços de jogo e apostas transfronteiriças oferecidas, não está apenas em causa a necessidade de uma resposta política para disciplinar um sector em crescimento com um potencial risco de fraude elevado, mas também a alteração de padrões de consumo de jogo, com tudo o que isso implica sobre o funcionamento dos jogos tradicionais (casino, lotarias, máquinas, casas de apostas, etc), em particular os jogos sociais e a contribuição que reverte das suas receitas para o financiamento do desporto.

Deste modo, o principio da subsidiariedade, que garante a cada Estado a autonomia para definir a sua politica de jogo, deve também ser o mesmo que reconhece à União Europeia um papel vital para responder a estes novos problemas de cariz transfronteiriço, os quais não podem claramente se resolvidos a nível nacional/regional. Os Estados-Membros lideram, no âmbito do Conselho, através da implementação de um grupo de trabalho no segundo semestre de 2008, uma estratégia de regulação eficaz e de jogo responsável, clarificando posições comuns em torno de ordenamentos jurídicos nacionais muito diferenciados, com o propósito de definir que elementos devem permanecer na esfera nacional e quais os que requerem uma solução ao nível da União Europeia, bem como o cariz de medidas a aplicar no controlo do jogo remoto. Um primeiro relatório elaborado na presidência francesa sobre o contexto legal e as políticas adoptadas em cada Estado, foi agora actualizado no final da presidência espanhola, abrindo portas a um quadro legal europeu para o sector do jogo e apostas online.

A Comissão, que no passado se recusou a participar neste grupo de trabalho, mantendo-se irredutível em torno dos procedimentos individuais de infracção, compreendeu finalmente o repto lançado pelas iniciativas do Parlamento e do Conselho para alcançar um acordo político sobre o estatuto legal do jogo tradicional e do jogo online na Europa, e anunciou em Estrasburgo, pela voz do seu novo Comissário Michel Barnier 48 horas após ter sido investido em funções, esta prioridade na sua agenda política, comprometendo-se a apresentar no Outono um Livro Verde onde, entre outras, proponha medidas para salvaguardar o financiamento do desporto neste contexto de alteração do mercado de jogos.

Fonte: João Almeida - http://colectividadedesportiva.blogspot.com/2010/07/no-mesmo-dia-em-que-os-holofotes.html

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23 junho, 2010

14 Milhões de euros investidos em França por 6 Casas de Apostas Online


Seis operadores de jogo online, FDJ e PMU na liderança, onde investiram 14 milhões de euros em apenas 12 dias, principalmente no segmento televisivo.

Quase 14 milhões de euros em publicidade foram investidos por seis operadores de jogos online, entre 8 e 20 de junho, de acordo com um estudo divulgado, ontem, pelo Instituto de Estudos e Media da Kantar Media.

Estes são os seis operadores franceses de Jogos Online, a PMU, Bwin, BetClick, Sajoo e Eurosportbet.

Durante este período, o maior orçamento foi gasto pela FDJ (27% de quota de mercado), PMU (24%) e Bwin (20%).

Televisão (63%) receberam a maioria destes orçamentos antes da imprensa escrita (38%) e rádio (7%). O primeiro cartaz de campanhas não foram tidas em conta pela Kantar Media.

"Esse nível de investimento em publicidade, comentou à AFP Eric Trousset, Director da Kantar Media Marketing, recorda apenas quando houve investimento das empresas de telecomunicações móveis, na abertura à concorrência do mercado há quatro anos".

"O Campeonato do Mundo de futebol é, obviamente, um playground ideal" para o lançamento da Paris Sportif e de desportos equestres", a abertura entrou em vigor em 8 de junho para os onze operadores de Jogo Online.


Trousset acha que poderá haver um "declínio" das despesas com publicidade na Paris Sportif após o Campeonato do Mundo (11 junho - 11 julho), mas que o mercado publicitário será revitalizado com a entrada do poker online, programado para o final do mês junho.

Artigo relacionado com esta matéria: Legalização de jogo online em França rende 6,2 M€ em apenas 6 dias (link).

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15 junho, 2010

Vuvuzelas marcam este Mundial 2010


É impressionante que a maior competição mundial de futebol é badalada não pelas equipas ou adeptos que nela participam, mas sim por um objecto de nome Vuvuzela que é utilizada em todos os jogos pelos diversos estádios.

A Fifa parece não querer atender às manifestações de quem paga ou vê os jogos pela televisão. O ruído estridente como o de um enxame de abelhas, ou de uma manada de elefantes abafa qualquer outro som vindo da bancadas. Cânticos ou um simples bruáa é praticamente inaudível no meio de milhares de vuvuzelas.

Criada por um adepto fanático de um clube de Joanesburgo, o Kaizer Chiefs, a vuvuzela – a corneta de plástico – é o 12º jogador sul-africano. É o som predominante, capaz de incomodar os jogadores nos estádios e os telespectadores diante da televisão. A vuvuzela original, de cerca de 1 metro de comprimento, deu origem a outras versões. Há a momozela, menor e mais estridente; e a vuthela, de tamanho médio.

Todas podem fazer mal aos ouvidos, além de nos irritar profundamente. Estudos mostram que, num estádio com 30 mil pessoas, os picos de barulho chegam a 140 decibéis – e a média durante duas horas ficou na casa dos 100. Os médicos desaconselham a exposição acima dos 137 decibéis. A mania, chata mas alegre, virou marca registrada da África do Sul e promete levar muito gente ao médico Otorrinolaringologista.

De Wet Swanepoel, investigador da Universidade de Pretória, é um dos autores do estudo publicado no South African Medical Journal sobre os perigos das vuvuzelas para a audição, trabalho em que colaborou com James Hall, da Universidade da Florida.

Seria melhor se a FIFA proibisse a utilização de vuvuzelas nos estádios, como foi pedido por alguns jogadores e cadeias de televisão após a Taça das Confederações, em 2009?

É uma pergunta difícil, porque a FIFA já as aprovou. E a vuvuzela é uma parte importante da cultura do futebol sul-africano, pelo que seria difícil bani-las dos estádios. A vuvuzela é algo que ajuda a tornar único o futebol na África do Sul. Mas estamos preocupados com a audição das pessoas.

A melhor solução para quem for ao estádio é levar protecção nos ouvidos?

O melhor é adoptarmos medidas preventivas. Como a FIFA já aprovou as vuvuzelas e elas fazem parte da nossa cultura, o melhor é usar protectores de ouvidos, daqueles que se podem comprar na farmácia. A nossa mensagem é que as pessoas devem saber que as vuvuzelas são muito ruidosas. E se alguém soprar numa vuvuzela mesmo ao nosso lado isso é suficientemente alto para causar perdas de audição. As pessoas não se devem aproximar muito das vuvuzelas.

Os adeptos ficam no estádio duas a três horas. Esse tempo é suficiente para sofrerem danos na audição?

O que o nosso estudo mostra é que, em duas horas de exposição, as pessoas já sofreram algumas mudanças na audição. Algumas pessoas são mais afectadas do que outras. Há quem só com estas duas ou três horas possa desenvolver algum nível de surdez, mas outras não. E há estudos anteriores que provam que as crianças são mais vulneráveis.

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23 março, 2010

Estudo sobre comportamentos de jogo online


Como prometido é devido (Link), revelo em primeira-mão, as principais conclusões sobre a apresentação de um Estudo sobre os comportamentos de jogo online, que teve lugar esta manhã no Hotel Zenit, em Lisboa.

O psicólogo Joachim Hausler (na foto), membro da equipa de CSR da bwin apresentou hoje pela primeira vez em Portugal, os resultados iniciais de um Estudo sobre os comportamentos de jogo online. Ao contrário do que se supunha, as primeiras conclusões deste estudo evidenciam que o jogo online não representa uma maior perigosidade do que o “jogo tradicional”, pelo facto de ser de fácil acesso através da Internet.

Por outro lado, uma das principais vantagens dos jogos online, consiste na capacidade de monitorização e de controlo total desta actividade, que só é possível uma vez que é obrigatória a identificação dos jogadores, existindo um completo registo das suas movimentações.

Este Estudo, desenvolvido pelo Professor Howard Shaffer, da Harvard Medical School, Division on Addictions, Cambridge Health Alliance, teve início em 2005 e terá o seu término em 2013. O facto de se tratar do primeiro estudo cientifico sobre comportamentos de jogo online, na medida em que conta com dados concretos de mais de 45 000 jogadores, faz deste projecto de investigação algo de inovador, que altera substancialmente o que se sabia recentemente neste domínio.

De facto, pouco se conhecia, até à data, sobre os potenciais riscos desta nova forma de entretenimento e, o que se divulgava era baseado exclusivamente em relatórios subjectivos dos jogadores. A especulação de vários investigadores sobre o risco associado à participação em jogos online é agora contestada pelos resultados iniciais do Estudo. Os dados reais provam que esta preocupação é errónea e revelam que o aumento da acessibilidade aos jogos online, não equivale a qualquer tipo de aumento do “comportamento de jogo dependente”.

O objectivo desta apresentação consistia em debater e abordar os diversos aspectos do comportamento dos jogos e do controlo efectivo dos jogadores. Mas, para este controlo ser totalmente operativo, o orador realçou a necessidade de uma regulamentação do Estado para este sector, aspecto que, os principais operadores vêem com bons olhos.

O Jornal "Expresso" publica um artigo sobre esta matéria com a introdução:

"Parece uma contradição, mas a empresa de apostas online Bwin quer promover o jogo responsável, por isso está a analisar o comportamento dos apostadores. Os resultados do estudo são surpreendentes."

Podem conferir neste Link.

Já o Jornal "Diário de Notícias" também destaca esse assunto, com a seguinte introdução:

"Estudo internacional mostra que a Internet não aumenta a possibilidade de dependência do jogo."

Link para o artigo do DN, neste Link

Vídeo

Professor Howard Shaffer


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22 março, 2010

Apresentação de Estudo sobre comportamentos de jogo on-line


Esta terça-feira, dia 23 de Março, pelas 09h30, no Hotel Zenit, em Lisboa, Sala Minho – Av. 5 de Outubro, 11, Lisboa vai ser palco de uma apresentação bastante relevante sobre um dos primeiros grandes estudos sobre os comportamentos de jogo online. A apresentação estará a cargo do Dr. Joachim Häusler, psicólogo e membro da equipa de CSR da Bwin.

Há 14 anos atrás começaram a surgir os primeiros Websites sobre jogos online. Tal como a Internet revolucionou todo o mundo da comunicação, os jogos online também contribuíram para transformar o mundo dos jogos e das apostas. Até recentemente, muito pouco se sabia sobre os potenciais riscos desta nova forma de entretenimento e, o que se fez até à data baseava-se exclusivamente em relatórios subjectivos dos jogadores.

Como principal pioneira nos jogos online, a Bwin tem tido um papel preponderante neste domínio, incentivou em 2005, a Harvard Medical School, Division on Addictions, Cambridge Health Alliance (uma das mais conceituadas do mundo), para o lançamento do primeiro estudo empírico sobre o comportamento de jogo online, na medida em que conta com dados concretos de mais de 45.000 jogadores.

Segue um breve vídeo do Prof. Howard Shaffer, autor do Estudo da Harvard Medical School, Division on Addictions, que resume como este projecto de investigação veio alterar todo o domínio dos comportamentos de jogo online.

Amanhã, conto apresentar no Aposta X um breve resumo do que mais relevante foi explicado.

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03 março, 2010

Real Madrid campeão de receitas no mundo do futebol


O Real Madrid além de ser o clube de futebol com o melhor palmarés do planeta, torna-se pelo quinto ano o maior gerador de receitas nesta modalidade pelo relatório anual da Sports Business Group da Deloitte, com a novidade de apresentar resultados liquidos acima dos 400 milhões de euros, um feito jamais alcançado por outro clube.

Analisando ao pormenor a proviniência destes números da equipa de Cristiano Ronaldo, os direitos televisivos são a "galinha dos ovos de ouro" com o total de 160, 8 milhões de euros, seguindo-se o comércio (venda de produtos do clube) com 139, 2 milhões de euros e bilheteira com 101, 4 milhões de euros, somando tudo 401, 4 milhões de euros.

O Barcelona é o vice-líder deste ranking, em troca com o Manchester United, muito devido à prestação de sonho da equipa catalã, que em 2008/2009 venceu todas as competições nacionais e europeias onde esteve envolvida. O somatório de receitas dos blaugrana chegou aos 365, 9 milhões de euros. A fechar o top 3 fica o Manchester United com um volume de receitas de 327 milhões de euros.

No que toca a campeões nos diversos sectores - bilheteira, direitos de tv e comercio a lista fica assim ordenada.

Bilheteira - Manchester United com 127, 7 milhões
Direitos de TV - Real Madrid com 160, 8 milhões
Comércio - Bayern Munique com 159, 3 milhões

Do top 30 apresentado no estudo, apenas estão representadas 6 nações, Inglaterra: 10 clubes, Itália: 6 clubes, Alemanha: 6 clubes, França: 4 clubes, Espanha: 3 clubes, Turquia: 1 clube

Infelizmente nenhuma equipa portuguesa faz parte deste top milionário, o qual por uma vez apareceu através do Benfica na época 2005/2006, devido em parte ter chegado os quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Podem ver a tabela dos 30 clubes mais ricos neste link

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