08 novembro, 2010

Patrocínios de operadores de apostas no futebol

Casas de apostas investem no Desporto

O crescimento e consolidação da indústria de jogo online nos últimos anos, nomeadamente no segmento de apostas online, terá que ficar associado ao investimento em publicidade e marketing por parte dos operadores nas competições desportivas e clubes de futebol. Em praticamente toda a europa, temos acordos de patrocínios entre as casas de apostas online e entidades desportivas, o que acaba por ser justo, na medida em que esses mesmos operadores vivem do acontecimento desportivo.

Em Portugal, o aparecimento deste género de patrocínio não foi excepção. Tudo começou no ano de 2005, com a Primeira Liga de Futebol a alterar o naming para Liga Betandwin.com e um ano depois para bwinLiga, num acordo de 10 milhões de euros. Mas em 2008, a agora dominada Bwin, empresa austríaca de apostas retirou-se como patrocinadora da principal competição de futebol por decisão judicial do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias através de uma acção da monopolista Santa Casa da Misericórdia.

Em 2006, o Sporting de Braga foi o primeiro clube português a firmar acordo de patrocínio com uma casa de apostas desportivas online, no caso a Sportingbet, mas tal como sucedeu a Bwin, o Tribunal deu provimento à providência cautelar interposta pela Santa Casa da Misericórdia de ordenar a sua suspensão imediata.

Actualmente, e depois de aproximadamente três anos de ausência de patrocínios de apostas online, 28 clubes profissionais de futebol entre a Liga Sagres e Oragina arrancaram para a época desportiva 2010/2011, com patrocinio nas suas camisolas da BetClic. A Taça da Liga tem também o naming da Bwin para os próximos dois anos.

Tal como se passou no contencioso com a Bwin, a Santa Casa avançou para tribunal contra a francesa BetClic. Nos dois casos (Bwin e BetClic) as operadoras de apostas online garantem que as suas actividades são legais e consideram que "nenhum tribunal português irá sustentar as pretensões da Santa Casa", acrescentando que o deferimento da providência cautelar "seria claramente discriminatório e anticoncorrencial". Ambas as empresas de apostas pela internet lamentam a atitude da Santa Casa da Misericórdia, que consideram lesiva da já difícil situação financeira dos clubes de futebol. Já a Santa Casa recorda que "o único jogo online legal em Portugal é aquele que é disponibilizado através do portal de jogos da Santa Casa.

A verdade, é que nos correntes dias, e tal como tenho escrito no Aposta X, existe finalmente vontade governamental para se regularizar o tema apostas desportivas online em Portugal. Em principio, no próximo mês de Dezembro, já teremos novidades acerca do modelo pretendido pelas diversos interessados.

Na europa, a Alemanha e entre outros, apresentam um cenário semelhar ao português, mas no Reino Unido, França, Itália e Espanha, as casas de jogos online apostam forte na publicidade dos seus principais clubes.

O Real Madrid aparece à cabeça com a publicidade na sua camisola a render um contrato de 23 milhões de euros com a Bwin, apenas superado pelo Manchester United e Liverpool com 23,6 milhões de euros, mas estes por entidades bancárias. Recorde-se que a Bwin era até à última época (2009/2010) de futebol patrocionador oficial do AC Milan. Actualmente, o marketing da Bwin tem ainda mais pilares de relevo como o são a MotoGP (com patrocínio de várias corridas) e o Basquetebol. Também a Serie B italiana tem o naming da Bwin.

Outro gigante do futebol europeu, a Juventus tem acordo de publicidade na camisola (apenas jogos em Turim) pela BetClic no valor de 16 milhões de euros. Em França, com a aprovação da nova regulamentação do mercado de jogo, Lyon e Marselha pertecem também à carteira de clientes da BetClic. Em Espanha e Inglaterra, 20% dos clubes têm patrocinios de empresas de apostas online.

Para finalizar, e com a perspectiva futura de todos os estados-membros da europa regulamentarem o sector de apostas online, este mercado será sem dúvidas uma excelente oportunidade para os clubes sobreviverem à crise económica. Uma verdade à La Palice, sem clubes, também não existiam estas casas de apostas desportivas online!

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02 novembro, 2010

França: Falta de rentabilidade leva Operadores de apostas desportivas a abandonar mercado

Regulação francesa não permite rentabilidade no segmento de apostas desportivas

No início do mês de Outubro, postei acerca dos primeiros resultados oficiais por parte do agente regulador de jogo online (ARJEL) sobre a evolução do recente mercado francês. De facto, o tão aclamado "el dorado" não está a ser totalmente satisfatório para todas a empresas de apostas online que garantiram a sua licença. E mais, foi com alguma surpresa, que o segmento de apostas desportivas portou-se como o elo mais fraco em França, em comparação com o Poker, apostas em corridas de cavalos ou casinos online.

Algumas das empresas estrangeiras de apostas online, que inicialmente garantiram o direito em operar em terras gaulesas, estão a recuar nas suas intenções de manter a sua actividade naquele país, devido em parte, aos impostos muito elevados, aos operadores ilegais (não licenciados) e aos baixos lucros, já que o mercado de jogo em França tem revelado ser ainda pequeno.

O primeiro sinal de descontentamento veio da britânica Ladbrokes, que não satisfeita com os resultados obtidos, abandonou o seu projecto em França, pelo seu desempenho abaixo da média do mercado desde o seu lançamento há quatro meses e pelas altas taxas de tributação. O mesmo caminho seguiu as operadoras William Hill, Sportingbet, e Betfair.

No entanto, o presidente da ARJEL, Jean-François Vilotte, diz que o imposto de 8,5% é para manter sobre todas as apostas e que o objectivo da regulamentação em França não era atingir um grande número de operadores ou grandes lucros.

Eu relembro ,que as previsões da ARJEL apontavam para um crescimento 70% a 80% em apostas desportivas online nos primeiros 4 meses e teve somente 56%!

Segundo palavras de Villote: "Nós não queremos mais segmentos de jogos online ou uma grande explosão no mercado. Estamos em linha com o que prevíamos antes de implementar o novo sistema. Para o governo francês, este nunca foi um problema fiscal. Houve muito debate parlamentares sobre este assunto - e chegámos à conclusão que dificilmente teria uma grande explosão do sector".

Já, Nicolas Beraud, CEO da francesa Mangas Gaming colocou firmemente a culpa nos altos impostos praticados pelas autoridades francesas, nas obrigações exigidas aos operadores, na baixa taxa de retorno e no dificil processo de registro dos jogadores.

E acrescentou: "Existem actualmente 13 licenças para apostas desportivas, nós entendemos que existem mais alguns pendentes, por isso provavelmente haverá 16 ou 17 licenças em vigor nos próximos meses". E rematou: "de acordo com ARJEL, existe a estimativa que o mercado andará à volta dos 160 a 200 milhões de euros por ano, acrescentando as taxas de impostos dá 80 milhões de euros, e dividindo pelas 15 operadoras garante somente 5,6 milhões de euros ano, por isso é um mercado pequeno. Não há muito espaço para muitas empresas de apostas."

Segundo, Nicolas Beraud, terá que haver alterações urgentes no modelo de apostas desportivas em França, de modo a fornecer incentivos suficientemente atraentes para atrair os jogadores para os sites de apostas legalizados/licenciados. E o governo francês terá de cumprir com as suas metas de protecção aos jogadores, impedindo sites ilegais de concorrer no mercado regulado.

Nicolas Beraud, finalizou: "que nos próximos dois a três anos, teremos um máximo de três a quatro operadoras a oferecer segmento de apostas desportivas online, se ficarmos sob as mesmas condições actuais. Em França, estamos a pagar três a quatro vezes mais de impostos em relação ao Reino Unido ou Itália. Para as apostas desportivas não é possível rentabilizar o segmento nestas condições."

Aymeric Verlet, CEO da PMU, também manifestou a sua opinião sobre a questão dos impostos em França: "Se os operadores ilegais forem controlados e sancionadas pelas autoridades, então nós podemos viver com o nível de tributação actual. É importante, os apostadores franceses não jogarem em operadores estrangeiros".

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25 outubro, 2010

Jogo Online mais popular que Facebook no Reino Unido

Britânicos preferem jogo online (Online Gambling) ao Facebook

E, se eu disser, que no Reino Unido, os britânicos preferem mais jogar na internet jogos a dinheiro do que passar o tempo no Facebook, acreditam? Pois bem, este foi o resultado de um estudo promovido pela empresa Nielsen Media Research que colocou os níveis de popularidade do sector de jogo online acima do popular Facebook ou MySpace.

No estudo desenvolvido pela Nielsen Media Research ao longo do último ano, descobriram que cerca de 3,2 milhões de britânicos visitaram sites de jogos online em 2009, com um incrível aumento de 40% em termos homólogos, enquanto 2,2 milhões visitaram o Facebook e outros sites de redes sociais.

O estudo, também destacou os grupos demográficos, e conferiu que quase 50% dos jogadores online têm formação superior e pertencem à classe média/alta auferindo mais de 50 mil euros por ano. As mulheres também compõem quase metade (46%) da população que acede a jogos online.

Numa reacção ao estudo, Neil Betson da Nielsen Media Research, disse: "Embora o fenomenal crescimento das operadoras de jogo online nos últimos dois anos, esta tem sido impulsionado por ambos os sexos e de todas as idades, predominantemente por homens de meia-idade, de famílias com um nível de escolaridade elevado e alto poder de compra."

Esta mudança radical na sociedade britânica, não pode ficar indiferente à perda de clientes dos Casinos terrestres para o sector de jogo online. A possibilidade de os jogadores privarem dos mesmos jogos de casino ou apostas em suas casas, tem retirado de ano para ano pessoas nos tradicionais casinos.

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24 outubro, 2010

Espanha aponta para 2011 abertura do mercado legal de apostas online

Espanha tem no horizonte abertura do mercado de jogo online em finais de 2011

Como disse a meio da semana, a nossa vizinha Espanha está em negociações para a criação de um quadro legal e regulamentado para o sector das apostas online. Muitas reuniões estão em curso, e vários intervenientes, entre os quais, governo, Loterías y Apuestas del Estado (LAE) e respectivas comunidades autónomas tentam chegar a um concenso em torno de modelo (principalmente tributário) que agrade a todas as partes.

Mas a grande novidade do dia, acaba por chegar de Copenhaga, na Dinamarca, onde decorre a Conferência European iGaming Congress (EiG), onde estão reunidos grande parte dos líderes da Indústria de jogo, e onde, o Director da Apuestas del Estado (semelhante à nossa Jogos Santa Casa) Juan Carlos Alfonso Rubio, disse que, os operadores de jogo on-line poderão ser licenciadas e estar em funcionamento até ao final do próximo ano (2011) ou mais tardar no início de 2012.

Esta informação foi vinculada pelo site GamblingCompliance, num artigo chamado: “Spain Eyes 2011 Online Gambling Launch”.

Citando a mesma fonte, Alfonso Rubio (LAE) afirmou que a regulamentação das apostas online poderiam ser aprovadas antes do Verão de 2011, e que, os operadores de jogo online que operam em Espanha, poderiam obter o primeiro certificado no final do próximo ano ou no início de 2012.

Juan Carlos Alfonso confirmou também a conceder licenças para exploração de apostas desportivas e licenças conjuntas para poker e jogos de casino online.

Representantes da LAE, incluindo Juan Carlos Alfonso, e representantes do Ministério das Finanças realizaram sua primeira reunião formal com as autoridades fiscais das comunidades autónomas no dia 21 de Outubro, poucas semanas depois de o Governo anunciar que tinha desenvolvido um projecto de lei sobre apostas na Internet.

Juan Carlos Alfonso, que na Conferência na Dinamarca, esteve na companhia das entidades reguladoras de jogo de Itália (AAMS) e de França (ARJEL), disse que a Espanha poderia beneficiar com as experiências de ambos os mercados, recentemente legalizados/regulados, na elaboração do novo regulamento, que inclui a tributação em curso, que até agora tem sido um dos temas que mais gera polémica e divisão no processo jurídico espanhol.

O Director de Coordenação da LAE decidiu recusar a ideia de aplicar uma taxa de 10% nas receitas brutas de jogo, proposto por algumas autoridades regionais, por considerar ser um imposto muito baixo. Em contraste, a abordagem actual para apostas desportivas online, está a pagar um imposto sobre o volume de negócios, como na Itália e na França, mas insistiu que não seria tão alto quanto o dos seus vizinhos franceses.

Quem não gostou nada da ideia, foram as empresas espanholas de apostas online e tradicionais (casinos, etc) que de imediato exerceram pressão sobre os níveis de tributação, logo que o governo anunciou, há um mês, os seus planos para o licenciamento e regulação do mercado de apostas online.

Sobre este assunto, Juan Carlos Alfonso Rubio disse: "O factor mais importante quando se trata de impostos são as regiões autónomas, e não as opiniões dos operadores".

No entanto, e uma vez que seja alcançado um acordo com as autoridades regionais, serão consultados os operadores nacionais e estrangeiros sobre o projecto de lei do jogo on-line, bem como as taxas e impostos.

Por sua parte, o advogado Santiago Asensi, que participou como orador na Conferência, e que sempre questionou a falta de transparência no processo de reforma no jogo espanhol, saudou, desta vez, o anúncio feito por Juan Carlos Alfonso Rubio e disse: "É muito positivo falar neste momento sobre os passos para a abertura do mercado espanhol".

Espero trazer-vos brevemente novidades sobre o assunto da regulação espanhola.

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22 outubro, 2010

Resultados trimestrais da Bwin e William Hill

Resultados do terceiro trimestre/2010 da Bwin e William Hill

Foram publicados os resultados do terceiro trimestre de 2010 das operadoras de jogo online Bwin (Àustria) e William Hill (Reino Unido), com ambos os balanços satisfatórios.

A Bwin, registrou um volume de negócios no segmento de apostas desportivas de 11,1% para 878,4 milhões de euros, a receita bruta dos jogos foi de 21,9% para 123,1 milhões de euros, e com lucro líquido de 14,3%, para 95,3% em relação ao mesmo período de 2009.

O Poker, que foi lançado no mercado francês, com sucesso, contribuiu assim para o crescimento do segmento no Grupo. O rendimento bruto do poker aumentou 43,5% para 33,2 milhões de euros. O segmento de jogos de casino, foi a único a registrar queda, muito por culpa das limitações de operações em mercados em França e Itália. A Bwin tem aproximadamente 1,2 milhões de clientes aCtivos e 299 mil novos clientes.

Já a britanica William Hill, apresentou um forte crescimento durante o mesmo período do ano passado, nos lucros no negócio a retalho. O lucro líquido da empresa cresceu 22%, e entretanto, as receitas aumentaram 35%, enquanto os ganhos antes de juros e impostos (EBITA) cresceram 64%. A William Hill Sportsbook, aumentou a renda líquida em 287% para 25,8 milhões de euros.

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21 outubro, 2010

Bwin maior galardoada na entrega de prémios da Indústria de Jogo online


Pela primeira vez, a Indústria de apostas online, reuniu-se para eleger as melhores operadores no mercado pelos diversos segmentos, tendo a Bwin arrecadado grande parte dos prémios.

A cerimónia, de nome, Monaco iGaming exchanges 2010, teve lugar num hotel de luxo no Monaco, na Baía de Monte-Carlo, onde especialistas em jogo, especialistas do sector e jornalistas avaliaram os seguintes critérios para estabelecer o vencedor: a reputação da operadora, o processo de registro, navegabilidade e usabilidade, prémios, qualidade gráfica, transporte, serviço ao cliente e programas de fidelização.

Embora a competição fosse bastante forte, a Bwin destacou-se de todos os adversários, e ganhou os prémios de melhor operadora de apostas desportivas online, melhor operadora de qualidade/diversidade de jogo, e melhor operadora dos jogos via telemóvel.

Os restantes premiados foram os seguintes:

- Melhor operador de apostas de corridas de cavalos: PMU.fr.
- Melhor operador de casiono online: 888.com.
- Melhor operador de poker online: Winamaxs.
- Melhor campanha na televisão: PMU.fr.
- Prémio especial para o operador mais responsável: PMU.fr

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18 outubro, 2010

Espanha acelera projecto de regulação de Jogo Online


A Espanha, é um dos países da União Europeia que vai regulamentar brevemente a sector do jogo/apostas online. Desde o processo de intenções, até o presente momento, houve muitas discussões, nomeadamente, a nível do modelo tributário a colocar em prática pelo estado e as 17 comunidades autónomas.

A percentagem sobre os lucros que as empresas de apostas online terão de pagar ao estado espanhol; os trâmites legais de protecção dos consumidores; as regras de mercado para que as empresas possam competir em igualdade de condições, são condições imperiais.

Com o início das conversações entre o estado espanhol e as autoridades regionais, pretende-se acelerar as reformas de jogo on-line e apresentar um projecto final de lei ao parlamento até final do ano. Por agora, o Ministério das Finanças apresentou às autoridades fiscais regionais um projecto completo com incidência no jogo online, com taxas de imposto proposto.

Quando os Ministros anunciaram, no passado mês de Setembro, que o Gabinete havia aprovado os planos para licenciar e regulamentar o sector de jogo online, foi deixado claro que os governos regionais, que actualmente regulam a maioria das formas de jogo, receberiam a maior parte das receitas fiscais.

Após muitos intraves e tempo perdido, alguns advogados locais disseram que as reformas estavam finalmente a avançar e previram que a legislação poderia ser aprovada até ao Verão do próximo ano. O Orçamento de Estado espanhol para 2011 vai ser peça-chave para a reforma, já que irá separar o jogo do monopólio estatal Loterías y Apuestas del Estado (LAE) em várias entidades reguladoras e operadores licenciados.

Um membro da Loterías y Apuestas del Estado (LAE), presente na reunião, disse a uma fonte de comunicação, que a Espanha queria iniciar rapidamente a nova legislação e que poderia ter o projecto final antes do final de 2010. Depois de dois anos de avanços e recuos, a LAE quer ver terminado este processo e garantir a confiança às empresas europeias no compromisso com a reforma do mercado.

A LAE, tem sido acusada de morosidade no processo de legislação de jogo, tendo também grandes responsabilidades nos novos regulamentos. Antes destas recentes movimentações pela regulamentação, a LAE, unicamente mostrou uma apresentação em PowerPoint, em Janeiro, com planos vagos para dividir-se em unidades regulamentares e exploração.

Sanitago Asensi, especialista do sector e sócio da empresa espanhola Asensi Abogados, saudou os progressos rápidos, mas disse que a falta de um processo transparente foi preocupante. "O processo ignora completamente as empresas europeias, as quais poderiam dar uma ajuda neste processo, e aumentaria pontos válidos, sem necessariamente seguir o seu próprio interesse.", disse Asensi.

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14 outubro, 2010

Mercado regulado de jogo online reclama plena harmonização na União Europeia

Indústria licenciada de jogo online espera haver harmonização na EU

A Europa beneficiará das regras comunitárias harmonizadas que regem a indústria do jogo online. Esta foi a mensagem transmitida, ontem, por Norbert Teufelberger, co-CEO da Bwin, para uma grande audiência no Parlamento Europeu, durante a realização do terceiro evento do "Dia do Jogo Responsável".

Organizado pela Associação dos operadores de jogo e apostas online (EGBA -European Gaming & Betting Association), orgão que representa o sector licenciado da União Europeia (UE), o Dia de Jogo Responsável deste ano - intitulado "Jogo Responsável em um mercado digital único" - reuniu mais de 150 delegados, incluindo as mais altas autoridades da UE, representantes dos sectores do jogo públicos e privados, académicos e sociedade civil para discutir o estado actual do jogo online na Europa e encontrar um equilíbro para a regulamentação do jogo nos Estados-Membros da UE.

Norbert Teufelberger, co-CEO da bwin e presidente da EGBA, continuou: "Com quase dois terços dos Estados-Membros da UE já a trabalhar nisso, ou pelo menos a ponderar uma reforma do mercado de jogo, é agora o momento certo para garantir que a regulamentação seja uma realidade para os consumidores, operadores e Europa.

A regulamentação deve ser harmonizada, para que os consumidores tenham um nível idêntico de protecção, independentemente do país onde jogam. O jogo on-line é uma actividade transfronteiriça e defesa do consumidor deve igualmente ser aplicada dentro e fora de fronteiras".

Falando em nome da Comissão Europeia, Jean Bergevin, Chefe da Unidade Direcção-Geral do Mercado Interno, disse: "A Comissão está decidida a avançar com uma consulta (até final de 2010) com base em factos objectivos, na forma de um Livro Verde (1) que contêm as informações necessárias para determinar os sistemas mais eficientes e consistentes que satisfaçam os objectivos de reconhecido interesse público ".

O anfitrião do evento, no Parlamento Europeu e eurodeputado, Timothy Kirkhope, disse: "Esta é uma oportunidade de ouro para começar a pôr em prática a igualdade de condições para um sector que está a lutar com uma multiplicidade de diferentes regras. Tenho muita fé que o Comissário Michel Barnier terá em atenção às nossas discussões de hoje, e começar a desenvolver uma estratégia para garantir que o sector do jogo on-line possa tornar-se parte do mercado legislado em todos os estados-membros."

(1) - Livro Verde é um documento da responsabilidade da Comissão Europeia, tem por objectivo fomentar a reflexão sobre um assunto específico, a nível da UE. Convida à participação no processo de consulta e debate dos temas em consideração. Concluído este processo, o Livro Verde dá lugar ao Livro Branco que é documento, publicado pela Comissão Europeia, que agrega propostas de acção comunitária em domínios específicos. Pode surgir na sequência de um Livro Verde.

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13 outubro, 2010

Liga quer regulação urgente das apostas desportivas

Fernando Gomes apelou para a urgência na regulação das apostas desportivas

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) afirmou que existe uma “necessidade urgente” de regular a actividade das apostas desportivas em Portugal para o organismo “ter um justo retorno” da utilização das suas competições.

Não é tempo de desperdiçar recursos de uma actividade que movimenta cerca de 700 milhões de euros e necessita de ser regulada. É justo o retorno daquilo que é a utilização das competições por parte dos operadores que tiram rendimentos desses direitos que pertencem à Liga”, afirmou Fernando Gomes.

O dirigente máximo LPFP falava aos jornalistas em Lisboa após uma reunião de pouco mais de duas horas de uma Comissão Interministerial, que tem como objetivo apresentar uma proposta de legislação no sector das apostas desportivas online.

Desde o início do nosso mandato dissemos que a questão das apostas online era uma actividade que não podíamos deixar de vincar junto do governo e alertar para a circunstância de haver um conjunto de receitas que estavam a ser desperdiçadas”, lembrou.

De acordo com Fernando Gomes, há uma “necessidade urgente de resolver e regular” o funcionamento das casas de apostas online em Portugal e considerou que “está tudo no caminho certo para ter essa questão resolvida”.

O licenciamento de alguns operadores também tornará mais claro e mais fácil a questão dos patrocínios aos clubes e competições. É um tema que não é completamente e suficiente claro em função desses operados não terem actividade regulada», concluiu Fernando Gomes”, concluiu o presidente da LPFP.

Por parte da Comissão Interministerial, nenhum membro se mostrou disponível para falar aos jornalistas.

Fernando Gomes diz que é urgente regular Apostas Online (àudio)


Fonte: Record

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12 outubro, 2010

Poker online em Itália factura milhões

Poker online em Itália em crescente de receitas

Há três semanas dei conhecimento da paixão que os italianos nutrem pelo emergente Poker online, e mais uma vez os números comprovam que este jogo de estratégia é uma excelente fonte de receitas para governo e operadores de apostas.

O mercado do poker online continua a crescer em Itália, com receitas acima de 11% em Setembro/2010, de 245,2 milhões de euros em relação a Agosto, e 18% em relação ao mesmo mês de 2009.

Durante os primeiros nove meses do ano, as vendas de poker atingiram 2,3 mil milhões de euros, contra 1,6 mil milhões no mesmo período do ano passado. Se esta tendência continuar positiva, as receitas de poker online devem chegar aos 3 mil milhões de euros no final de 2010.

Balanço
Operador/Agosto/Setembro/Aumentos (esq p/dir)


Em Setembro, todos os operadores de jogo online tiveram aumentos de receitas. A Microgame, segue na liderança do mercado, registando um facturamento de 70 milhões de euros.

A PokerStars, a maior sala de poker na Itália, confirmou a segunda posição no mercado, com um volume de negócios de 53,3 milhões de euros, enquanto Gioco Digitale (Bwin) registou um volume de negócios de 38,5 milhões. A Eurobet e a PartyPoker também tiveram bom desempenho.

Além disso, alguns dos operadores online viram a sua quota de mercado aumentar em Setembro. Este é particularmente o caso da Microgame, Gioco Digitale (Bwin) e da Eurobet.

Balanço
Operador/Share Agosto/Share Setembro (esq p/dir)


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