Mercado regulado de apostas em França não é "El Dorado" para operadoras! |
O recente mercado regulado de jogo online, em França, não está a atingir as melhores espectactivas dos operadores licenciados. Após dois meses iniciais optimistas, nomeadamente com o grande fluxo que provocou o mundial de futebol, e o arranque intermitente dos principais candidatos ao título da Liga Francesa - que levou as casas de apostas a aumentarem as suas odd´s -, a anàlise comum ao jogador/apostador francês tem que ser considerada moderada, ou seja conservadora.
A ARJEL (autoridade reguladora francesa de jogo online) ainda enfrenta também a problemática dos sites de operadores de jogo ilegais, que segundo as estimativas ainda rondam os 30% a 40% das apostas realizadas.
Desde Junho, altura em que entrou em vigor a legalização dos jogos de azar na Internet, em França, nem todos os operadores têm tido a sua sorte grande. A BetClic, filial da Mangas Gaming, controlado por Stéphane Courbit e pela Société des Bains de Mer, garante o primeiro lugar nas apostas desportivas e a terceira posição no poker (atrás da PokerStars e da Winamax), com 800 mil jogadores franceses registados.
A PMU e a FDJ, casas de apostas francesas, também também apresentam um crescimento desde junho. A PMU, com um aumento de 58% (+ 32% desde janeiro/2010), e com 500 mil clientes até o momento. Com 300 mil clientes, a FDJ tem objectivos mais moderados em relação a junho, embora espere alcançar valores na ordem dos 9 a 10 milhões de euros este ano, um valor que a ser conseguido dobra o de 2009.
Na realidade, o jogo on-line em França não é o “El Dorado” que se esperava por alguns operadores profissionais, isto, após a dinâmica que o mercado estabeleceu após o Mundial de futebol, disse Christophe Blanchard-Dignac, CEO da FDJ.
De acordo com Nicolas Beraud, director-geral da Manga Gaming, o mercado francês ainda é pequeno, rende cerca de 650 milhões de euros de receitas anuais. 200 milhões em apostas desportivas, 250 milhões no poker e 200 milhões para as corridas de cavalos.
O governo lamenta a concorrência ilegal de milhares de sites que operam numa lógica de mercado negro. Apenas trinta licenças foram atribuídas a operadores de jogo e autorizados a oferecer os seus serviços. Dos 51 pedidos de licenciamento, a Arjel concedeu 40 autorizações para as diferentes ofertas: 12 para apostas desportivas, 21 para poker e 7 para apostas de corridas de cavalos.
A consolidação do sector de jogo online em França
O grosso do mercado é composto por essas 30 empresas de jogo on-line. O mercado ilegal ainda representa um grande rombo nas receitas. Ainda existe um caminho a percorrer, mesmo que a luta contra a ilegalidade esteja em execução. A Arjel enviou mais de 50 notificações a sites ilegais. A lei proíbe agora os sites de apostas sem licença de registar novos jogadores.
A concorrência em França é forte, as empresas de apostas sabem disso e colocam o seu esforço na promoção das suas marcas e na qualidade/eficiência dos seus serviços. Num mercado competitivo como o francês, apenas os mais fortes sobrevivem e a consolidação já começou, com a aproximação (fusão) da austríaca Bwin e à PartyGaming.
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