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24 dezembro, 2013

Ranking: Clubes e treinadores mais bem posicionados do Mundo


O Benfica foi dos clubes que mais viram o seu plantel valorizar-se no ano de 2013. Os encarnados, que em 2012 ocupavam a 19ª posição do ranking elaborado pela empresa Pluri Consultoria, estão agora no 15º posto, apresentando uma avaliação de 248,3 milhões de euros. Significa isto uma variação positiva de 39,4 por cento, valor mais expressivo entre os 20 clubes mais valiosos.

Os encarnados ultrapassaram assim também o FC Porto, que no ano passado estava em 18ª e caiu agora duas posições, para 20º, com o plantel avaliado em 201,2 milhões de euros. Para a evolução do Benfica muito contribuiu, naturalmente, o facto de a equipa ter estado a lutar pela conquista do campeonato nacional até à última jornada e ter ido também a duas finais: Taça de Portugal e Liga Europa.

Apesar de não ter vencido nenhuma competição, a boa campanha europeia fez-se notar na valorização do plantel, que a referida empresa também vai atualizando de acordo com vários critérios estatísticos e econométricos, para chegar ao valor de mercado dos atletas.

De resto, o Sporting caiu nesta avaliação de 37º para 46º (110,3 milhões de euros). No topo da tabela segue o FC Barcelona, com um plantel avaliado em 600,1 milhões de euros.


O valor até já era do domínio público, mas o que talvez nem o próprio Jorge Jesus soubesse é que os quatro milhões de euros que aufere no Benfica o colocam a um curtíssimo passo do top 10 de treinadores mais bem pagos do mundo.

Actualmente, o técnico benfiquista ocupa a 11ª posição do ranking divulgado pela empresa Pluri Consultoria, mas está a apenas 165 mil euros de Manuel Pellegrini, treinador do endinheirado Manchester City. À vista na lista apresentada salta também o facto de Jesus ganhar mais do que várias estrelas da profissão, nomes consagrados e alguns deles com currículos invejáveis. Por exemplo, de Vicente del Bosque, actual selecionador espanhol, campeão da Europa e do mundo; ou de Rafa Benítez (Nápoles), que ainda na última época venceu a Liga Europa ao Benfica, na altura pelo Chelsea.

Há ainda outros nomes, como o de Roberto Mancini, com três “scudettos”, duas Taças e duas Supertaças italianas e um campeonato inglês, entre outros, mas também “históricos” como Claudio Ranieri ficam para trás. O actual técnico do AS Mónaco ganha menos um milhão de euros por ano do que Jorge Jesus, que também está acima de Laurent Blanc, o responsável técnico do Paris Saint-Germain, com quem ainda agora se cruzou na Liga dos Campeões. Mesmo ao serviço de um clube abastado, o antigo internacional francês fica-se pela 18ª posição.

O salário de Jesus torna-o em simultâneo no segundo português mais bem remunerado do mundo, apenas atrás, claro, de José Mourinho, que deixou o topo da tabela para a vice-liderança, com os pouco mais de dez milhões de euros brutos auferidos no Chelsea. A olhar só para baixo está Pep Guardiola, que leva o Bayern de Munique a desembolsar, pelos seus serviços, qualquer coisa como 17 milhões de euros. A Pluri Consultoria esclarece que os valores não são oficiais e também não incluem eventuais prémios por rendimento que os treinadores possam amealhar.

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21 outubro, 2013

Ligas de futebol com maior facturação mundial. Brasil e Portugal destacados


De acordo com um estudo realizado pelo consultor Amir Somoggi, o Brasil é presentemente o sexto mercado entre as principais ligas do futebol mundial. Os 20 clubes com maiores receitas do futebol brasileiro registaram uma facturação acumulada de 898 milhões de euros em 2012.

De forma a facilitar a comparação com as ligas europeias, Somoggi – um dos principais especialistas em gestão e marketing desportivo no Brasil – seguiu os mesmos parâmetros de análise da Deloitte, que toma em consideração unicamente as chamadas “receitas operacionais tradicionais” dos clubes (estádios/bilheteira, quotizações, direitos televisivos, receitas comerciais) e exclui as receitas com transferência de atletas, os proveitos financeiros e a venda de imobilizado.

Os clubes brasileiros apresentaram uma profunda evolução nas suas receitas nos últimos anos. Actualmente o mercado brasileiro é o maior fora da Europa e o sexto na comparação com as outras ligas mundiais, segundo Somoggi da Futebol Business.

O Brasil, aliás, está muito próximo do quinto posto global, actualmente ocupado pela França. A diferença das receitas geradas pelos 20 clubes brasileiros em comparação com os 20 clubes da Ligue 1 foi de apenas 202 milhões de euros em 2012. Em 2008, a diferença era 697 milhões de euros. O consultor destaca igualmente o facto de os clubes brasileiros terem sido dos que mais cresceram em 2012: a subida de +15% nas receitas tradicionais só foi batida, curiosamente, pelo incremento de +27% registado pelos 16 clubes da Liga portuguesa (Zon/Sagres).

A Liga Portuguesa gerou receitas de 298 milhões de euros em 2011/2012, enquanto na temporada anterior a facturação se ficara pelos 234 milhões de euros.

Apesar de a Liga Portuguesa figurar neste Top 10, três outras ligas mundiais terão muito provavelmente uma facturação superior. A liga norte-americana (MLS) é muito sigilosa relativamente às suas contas, mas fontes independentes costumam apontar uma receita agregada anual na região dos 500 milhões de dólares (cerca de 370 milhões de euros). Outra liga não acompanhada pela Deloitte – a do México – terá receitas globais de 580 milhões de euros por ano. Os 24 clubes da divisão secundária inglesa (Championship), por outro lado, tiveram uma facturação conjunta de 588 milhões de euros em 2011/2012 – quase o dobro das receitas da liga portuguesa no mesmo período.

Ligas com maior facturação do futebol mundial

1- Premier League, 20 equipas, 2.917 milhões de euros, com uma variação anual de +4%
2- Bundesliga Alemã, 18 equipas, 1.872 milhões de euros, com uma variação anual de +7%
3- Liga espanhola, 20 equipas, 1.765 milhões de euros, com uma variação anual de +3%
4- Série A Italiana, 20 equipas, 1.570 milhões de euros, com uma variação anual de +1%
5- Ligue 1, 20 equipas, 1.136 milhões de euros, com uma variação anual de +9%
6- Campeonato Brasileiro (Brasileirão), 20 equipas, 898 milhões de euros, com uma variação anual de +15%
7- PL Rússia, 16 equipas, 636 milhões de euros, com uma variação anual de 0%
8- Superliga Turquia, 18 equipas, 444 milhões de euros, com uma variação anual de -14%
9- Eredivisie Holanda, 18 equipas, 434 milhões de euros, com uma variação anual de +1%
10- Liga Zon/Sagres (Portugal), 16 equipas, 298 milhões de euros, com uma variação anual de +27%

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14 outubro, 2013

Branqueamento de capitais no futebol: exemplo prático


O relatório de actividades de 2012 publicado recentemente pela TRACFIN, em França, dedica várias páginas aos riscos crescentes de lavagem de dinheiro no sector do desporto profissional, em particular na indústria do futebol. “O contexto de crise económica e financeira global fez aumentar o risco de ingerência ou infiltração de capitais de origem duvidosa/criminosa no sector. A indústria do futebol movimenta milhões e apresenta uma vulnerabilidade acrescida perante o risco de lavagem de dinheiro, lê-se no documento.

Criado em 1990, a TRACFIN – acrónimo de “Traitement du renseignement et action contre les circuits financiers clandestins” (tratamento da informação e acção contra os circuitos financeiros clandestinos) – é um organismo dependente do Ministério francês da Economia e Finanças e tem como missão o combate ao branqueamento de capitais, ao financiamento do terrorismo e a outras operações financeiras ilegais.

Esta “polícia financeira” tem acesso a todas as contas bancárias abertas em França e em 2012 investigou mais de 30 mil casos suspeitos, dando origem a 522 processos instaurados pelas autoridades judiciais e outros 679 abertos por autoridades administrativas, fiscais, etc.

O relatório da TRACFIN inclui um esquema gráfico comum exemplo de lavagem de dinheiro operada através da transferência de um futebolista, com intervenção de fundos de investimento. Graças a esta operação, uma soma considerável de dinheiro é branqueada e transferida de um paraíso fiscal (ou “país com fiscalidade privilegiada”, nas palavras da TRACFIN) para uma praça financeira europeia.

Veja-se como tudo é fácil usando como exemplo a foto guia de apresentação deste post. O clube A, em dificuldades financeiras, é comprado pelo fundo de investimento 1, com sede num paraíso fiscal (“País Alfa”). O clube consegue, dessa forma, evitar a falência iminente. Uns meses mais tarde, o clube B, na América do Sul, compra um jogador do clube A por 15 milhões de euros. Este clube B é detido pelo fundo de investimento 2, igualmente domiciliado num paraíso fiscal (“País Beta”).

Na sequência das investigações, a TRACFIN descobre que os dois fundos de investimento em causa (1 e 2) estão associados diretamente à mesma pessoa (o Senhor X, com ligações ao mundo do crime organizado de um país da América do Sul). Sob a capa de uma transferência entre dois clubes, o Senhor X movimentou desta forma uma soma importante de origem duvidosa, colocando-a numa praça financeira europeia.

Critérios de Alerta de Branqueamento de capitais no futebol

1) Clube que apresente dificuldades financeiras;

2) Dúvidas sobre a origem dos fundos;

3) Modalidades de transferência:

a) relativas ao jogador transferido ( jogador em final de carreira ou lesionado)
b) relativas ao clube de onde foi transferido ( jogador pouco influente na equipa)
c) relativas aos países implicados na transferência
d) relativas às ligações entre os dois clubes envolvidos na transferência

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11 outubro, 2013

Naming rights: Estádio Santiago Bernabéu para Estádio Microsoft...uma questão de milhões


De acordo com a Imprensa económica espanhola, o presidente do Real Madrid está a negociar os “naming rights” do Estádio Santiago Bernabéu. A lista de eventuais interessados inclui parceiros actuais do clube como a Audi, a Emirates ou a Microsoft. O preço, no entanto, deverá ser um problema. O presidente Florentino Pérez quer alargar as fontes de receita do clube e aparentemente está a exigir uma verba próxima dos 50 milhões de euros anuais – um montante absurdo, na opinião de vários especialistas contactados pelo diário alemão “The Wall Street Journal Deutschland”.

A Espanha não tem tradição nesta área de negócio. O único estádio espanhol com “naming rights” é presentemente o Iberostar Estadio, de Palma de Maiorca. O recinto do CA Osasuna voltou a ter a denominação original – El Sadar – e deixou de ser conhecido como Estádio Reyno de Navarra (o governo regional pagava 1,5 milhões de euros/ano, mas a crise obrigou a fechar a torneira).

O Espanyol de Barcelona anda há anos à procura de uma empresa que queira investir no “naming rights” do estádio Cornellà - El Prat, inaugurado no verão de 2009 (o clube quer 6 milhões de euros/ano, mas o mais provável é que aceite um quarto daquele valor).

Aquela verba de 50 milhões de euros/ano exigida por Florentino Pérez está, além disso, totalmente desenquadrada do padrão europeu. Segundo as contas da agência de marketing desportivo Repucom, os contratos de “naming rights” na Alemanha e na Inglaterra – os países europeus com maior tradição nesta área – envolvem em média 2,5 milhões a 2,7 milhões de euros anuais, respetivamente.

A seguradora Allianz, por exemplo, paga seis milhões de euros por temporada pelo “naming rights” do estádio dos campeões europeus, o Bayern de Munique. O contrato mais elevado, na Europa, ronda os 9,5 milhões de euros – o montante que a simpática Etihad Airways paga anualmente ao clube irmão Manchester City.

O facto de o Real Madrid ter um estádio com um nome histórico – profundamente enraizado na tradição futebolística espanhola e mundial – poderá ser um entrave nas negociações de “naming rights”. Florentino Pérez deixou entender que qualquer denominação nova incluirá sempre o nome Bernabéu (por exemplo, “Estádio Microsoft Bernabéu”).

A experiência na Alemanha e na Inglaterra, no entanto, tem demonstrado que, no caso dos estádios mais antigos, é por vezes difícil “convencer” os adeptos e os média a dizer adeus ao nome tradicional.

O Hamburgo SV, por exemplo, foi um dos pioneiros na venda de “naming rights” do seu estádio. O recinto já se chamou AOL-Arena (2001-2007), HSH Nordbank (2007-2010) e Imtech Arena (2010-2016). Para o adepto comum, no entanto, o Hamburgo SV continua a jogar onde sempre jogou – no Volksparkstadion.

Na Bundesliga, 84% dos “naming rights” são subscritos por empresas sediadas na região do estádio.

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02 outubro, 2013

Liga Francesa: O Imposto 75% sobre 1 Milhão de euros


O controverso imposto de 75% sobre os rendimentos superiores a 1 milhão de euros não vai, afinal, estrangular as contas de todos os clubes da Ligue 1 francesa. No ano passado, recorde-se, François Hollande anunciou aquela taxa extraordinária de IRS durante um dos debates televisivos da campanha presidencial francesa. Hollande ganhou as eleições e manteve a promessa, mas a medida acabaria por ser chumbada em dezembro pelo Tribunal Constitucional francês, obrigando o presidente a fazer uma reformulação.

A nova lei, anunciada no final de março, passou a aplicar-se unicamente às empresas, agora obrigadas a pagar o tal imposto de 75% sobre as remunerações milionárias – superiores a 1 milhão de euros – dos seus assalariados de topo. Este imposto excepcional será aplicado unicamente em 2013 e 2014. Prevê-se que a medida afetará cerca de mil indivíduos, entre eles, naturalmente, dezenas de futebolistas da divisão principal francesa, Ou seja, por cada 100 mil euros ganho acima desse valor, 75 mil irão para as finanças. O novo imposto – por vezes também conhecido como “taxa Ibrahimovic”, por se dizer que foi pensado devido ao seu elevado salário.


De acordo com um documento interno da Ligue de Football Professionnel (LFP), que circulou recentemente nas páginas da Imprensa francesa, 14 clubes da Ligue 1 têm pelo menos um assalariado com rendimentos superiores a 1 milhão de euros anuais. O Paris SG tem 21, bem mais do que Marselha (17), Lille (14), Bordéus (14) ou Lyon (13). Cinco clubes não têm qualquer empregado milionário. O Mónaco não está sujeito à legislação fiscal francesa e não tem de se preocupar, portanto, com esta lei.

Pensava-se que a indústria do futebol não seria poupada. As somas astronómicas normalmente associadas aos seus protagonistas (jogadores, treinadores) continuam a dar origem a comentários de revolta, sobretudo neste período de conjuntura económica difícil. Mas a pressão dos patrões do futebol teve efeito.

O Governo introduziu nova alteração, estabelecendo que aquele imposto extraordinário não poderá exceder um tecto máximo de 5% sobre o volume de negócios das empresas. O Paris SG, por exemplo, teve uma facturação de 393 milhões de euros em 2012/2013. O clube deveria pagar um imposto de quase 44 milhões de euros relativo àqueles 21 empregados milionários, mas graças ao tecto não pagará mais do que 19,7 milhões de euros (5% do volume de negócios). Segundo os cálculos da Liga de Futebol Profissional francesa (LFP), cinco outros clubes pouparão alguns milhões com a alteração.

No fundo, apenas os clubes grandes – essencialmenteo Paris SG, mas também o Marselha, o Lyon e o Lille – vão beneficiar de certa medida com a imposição do tecto máximo. Para os outros, nada muda. Não deixa de ser surpreendente que uma medida concebida, à partida, como uma medida de justiça, acabe por favorecer os mais fortes.

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30 setembro, 2013

Gazprom e as ligações ao futebol europeu


Através da tomada de controlo de clubes de futebol (como o Zenit São Petersburgo), contratos de parceria e patrocínios, a Gazprom faz investimentos de milhões de euros no planeta futebol. Quase sempre com um objectivo político. A maior empresa de gás natural do mundo – cujas receitas ultrapassaram 110 mil milhões de euros em 2012 – passou a estar sob a tutela do governo russo em 2006, por iniciativa de Vladimir Putin.

A Gazprom detém desde então a exclusividade total e o monopólio nas exportações de gás russo. Um ano antes, a empresa passara a controlar o clube de São Petersburgo, a cidade natal não só de Putin (presidente), mas também de Dmitri Medvedev (primeiro-ministro). Além de ter uma participação maioritária no Zenit, a Gazprom é igualmente patrocinadora principal do clube, suportando um investimento milionário – em jogadores, treinadores, estádio novo e outra infraestrutura – que se traduziu, desde então, em três títulos nacionais, várias taças e duas vitórias em finais europeias.

Recorde-se que quando Roman Abramovich do Chelsea vendeu a Sibneft à Gazprom, em 2005, deixou cair o antigo contrato de patrocínio (da Sibneft) com o CSKA de Moscovo e em vez disso adquiriu uma posição de controlo no Zenit. Putin nasceu em São Petersburgo e essa é indiscutivelmente a razão pela qual a empresa se interessou pelo Zenit e não por um dos clubes de Moscovo. O presidente não será porventura um adepto fanático do futebol, mas não deixou de querer ver o clube da sua cidade alcançar o topo.

Nos últimos anos, a Gazprom estendeu os seus tentáculos à Europa do futebol. Em 2007, a empresa assinou um contrato de patrocínio de 125 milhões de euros (cinco anos) com o Schalke. Em 2010, associou-se ao Estrela Vermelha de Belgrado (2,8 milhões de euros/ano). Em 2012, a gigante russa negociou parcerias com o Chelsea e com a UEFA (Champions League, Supertaça Europeia). Em 2013, foi a vez da FIFA.

A Gazprom e o governo da Rússia – utiliza o futebol como uma espécie de ‘soft power’. O futebol funciona como painel publicitário gigante destinado a comunicar comos novos mercados da empresa e a ‘adoçar’ a sua imagem junto da opinião pública dos países ocidentais”, explica James Appell, especialista em futebol russo, numa entrevista à revista “Les Inrockuptibles”.

O investimento no Schalke coincidiu com a negociação de um gasoduto para a Alemanha, o mercado mais importante da Gazprom na Europa Ocidental. A parceria com o Estrela Vermelha foi anunciada ao mesmo tempo que a empresa russa alargou a participação no capital da NIS (a antiga empresa petrolífera estatal da Sérvia) e avançou com o projeto do gasoduto South Stream, um veículo importante da penetração da Gazprom na Europa meridional.

A empresa tenciona assinar uma parceria similar com o Levski de Sofia, na Bulgária – outro acordo que visará facilitar a implementação do South Stream, prevista para 2015.

Escondida sob a capa de promoção dos valores desportivos, esta febre de investimento da companhia russa tem, assim, objectivos claramente políticos: “A Gazprom é um Estado dentro do Estado, a coluna vertebral da economia da Rússia”, escrevem Alain Guillemoles e Alla Lazareva no ensaio “Gazprom: Le nouvel empire”. “A empresa tem 400 mil assalariados, 158 mil quilómetros de gasodutos, um peso de 8% do PIB russo e paga 20% dos impostos do país. A Gazprom é sobretudo a expressão mais acabada do projecto político de Putin.”

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23 setembro, 2013

Preço das camisolas dos clubes da Liga dos Campeões entre 97 e 39 Euros


O FC Basileia tem as camisolas mais caras da Liga dos Campeões. A loja dos campeões da Suíça vende réplicas oficiais (Adidas) ao preço de 120 francos – cerca de 97,3 euros. No extremo oposto do ranking, ou seja a mais barata, está o Viktoria Plzen, cujas camisolas (Puma) custam 999 coroas na loja do clube checo – 38,8 euros.

Numa análise às lojas oficiais dos 32 clubes da Champions League revela que o preço médio de uma camisola simples – equipamento principal 2013/2014, de manga curta, tamanho L, sem personalização – ronda os 75,55 euros. Tanto FC Porto (85 euros) como Benfica (80 euros) têm preços acima da média europeia. Um pequeno luxo!

Os quatro clubes da Premier League (Liga Inglesa) – a liga mais rica do continente europeu –, curiosamente, têm os preços mais acessíveis: 61 euros, em média. O Chelsea presentemente vende camisolas oficiais (Adidas) simples por 46,99 libras (55,4 euros) ou personalizadas com número, nome e emblema da Premier League por 65,94 libras (77,7 euros).

Cinco clubes Nike (Áustria de Viena, FC Barcelona, Juventus, Paris SG, Zenit São Petersburgo) e um Adidas (AC Milan) disponibilizam igualmente versões topo de gama, descritas como “autênticas”, “de jogo” ou “iguais” às dos jogadores – em geral camisolas de poliéster ainda mais leve e resistente, com ombros reforçados, logótipos que não causam irritação, etiquetas confortáveis e tecido diferente em áreas específicas de forma a facilitar a transpiração/evaporação. Estas versões de luxo custam cerca de 120 euros (a do Zenit é um pouco mais barata, a 4490 rublos – quase 103 euros).

A do FC Barcelona custa ainda mais: 125 euros por uma “camisola oficial de jogo”, com “cortes a laser para melhor ventilação, costuras seladas termicamente nos ombros e tecido Dri-FIT reciclado”. Com nome e número nas costas, o preço dispara para os 144,95 euros. Esta é, provavelmente, a camisola mais cara do futebol
europeu.

As Camisolas mais caras da Liga dos Campeões 2013/2014

Basileia, 97 euros
Steaua de Bucareste, 90 euros
Shakhtar Donetsk, 89 euros
FC Barcelona, FC Porto , Juventus, Paris SG, 85 euros
Galatasaray, 84 euros
Atlético de Madrid, 81 euros

As Camisolas mais baratas da Liga dos Campeões 2013/2014

Celtic, Manchester City, Manchester United, 65 euros
Olympiakos, 60 euros
Arsenal, 59 euros
CSKA Moscovo, 57 euros
Chelsea FC, 55 euros
Viktoria Plzen, 39 euros

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19 setembro, 2013

Marcas equipamentos dos clubes portugueses


As marcas estrangeiras de equipamento desportivo fornecem 75% das equipas da Liga Zon/Sagres (divisão principal) do futebol português na corrente temporada 2013/2014. A reformulação da Segunda Liga e entrada em cena das equipas B teve como consequência, igualmente, a redução do peso das marcas portuguesas neste escalão: apenas 11 das 22 equipas (ou 50%) da II Liga vestem produto nacional.

Apesar disso, a Lacatoni continua a ser a marca mais representada no futebol profissional português, com quatro equipas da I Liga (Marítimo, Olhanense, Paços Ferreira e Rio Ave) e sete da divisão da Liga de Honra (Desportivo de Chaves, União da Madeira, Santa Clara, Desportivo da Aves, Trofense, Académico de Viseu e Marítimo B).

Em 2011/2012, recorde-se, esta firma de produção e comercialização de equipamentos desportivos – fundada em 1986, em Braga – fornecia quase metade dos 16 clubes do escalão principal. Dois deles entretanto mudaram-se para a Nike (Académica de Coimbra e Vitória de Guimarães) e outro (Vitória de Setúbal) para a Hummel.

Além da Lacatoni do empresário/treinador Carlos Carvalhal, as únicas empresas nacionais presentes nas ligas profissionais são a Sport Zone (Leixões), a CDT (Moreirense) e a Desportreino – esta empresa fundada em 1995, em Avintes, veste presentemente o Penafiel e o Sporting da Covilhã.

Entre as marcas estrangeiras destaca-se a Macron, com três equipas da I Liga (Sporting de Braga, Gil Vicente e Arouca) e quatro do escalão secundário (Portimonense, Tondela, Oliveirense e Braga B). Esta empresa italiana fornece presentemente equipas das principais ligas europeias, incluindo Espanha (Bétis), França (Mónaco, Lorient), Inglaterra (Aston Villa) e Itália (Nápoles, Lázio, Bolonha).

A gigante Nike, parceira do FC Porto desde 2000, veste igualmente Belenenses, Vitória de Guimarães, Académica de Coimbra e FC Porto B. A Hummel, da Dinamarca – uma das mais antigas do mundo, fundada em 1923 em Hamburgo (Alemanha) – tem tradicionalmente uma presença forte na Escandinávia, mas nos últimos anos estendeu-se a países como Japão, Coreia, Polónia, França (Reims) e Espanha (Valladolid). Em Portugal fornece actualmente Nacional da Madeira, Estoril e Vitória de Setúbal, mais uma equipa da divisão secundária (Beira-Mar).

Adidas (Benfica, Benfica B, Feirense), Puma (Sporting, Sporting B), Joma (Farense) e Tepa (Atlético) são as restantes marcas estrangeiras que completam a lista. Ao todo, portanto, 23 das 38 equipas das duas ligas profissionais de Portugal – ou seja, 61% do total – vestem equipamento desportivo estrangeiro.

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16 setembro, 2013

Adidas e Nike em 28 clubes da Liga dos Campeões 2013-2014


A Liga dos Campeões está a transformar-se cada vez mais num domínio quase exclusivo das gigantes Adidas e Nike. Na temporada 2011/2012, as duas marcas de equipamento desportivo patrocinavam 20 das 32 equipas (ou 62,5% do total) presentes na fase de grupos da Champions League. Em 2012/2013 o número subiu para 24 (75%).

Na corrente época 2013/2014, a Nike e a Adidas vestem 28 das 32 equipas (87,5% do total). Marcas como a Kappa, a Joma, a Diadora ou a Airness – todas elas presentes em 2011/2012 – desapareceram de vista. O mesmo aconteceu à Umbro. Esta marca inglesa, fundada em 1924, pertenceu à Nike entre 2007 e 2012, mas foi vendida ao Iconix Brand Group, em outubro passado, depois dos seus patrocinados mais importantes – como o Manchester City ou a seleção inglesa – terem sido transferidos para a Nike.

A Puma mantém uma presença reduzida, mas estável – com duas ou três equipas –, na fase de grupos da mais importante competição de futebol a nível de clubes. Em 2013/2014, as equipas Puma são o Olympiacos, o Viktoria Plzen e o Borússia Dortmund, finalista da Champions League em maio passado. Tal como aconteceu em 2011/2012, o Nápoles é o único clube patrocinado pela Macron (em 2012/2013, o Nápoles não se qualificou, mas a empresa italiana manteve a presençana Liga dos Campeões através do Sporting de Braga).

Nos anos 90, empresas como a Kelme (Real Madrid), a Kappa (Juventus, Barcelona) ou a Lotto (AC Milan) marcaram presença em finais da Liga dos Campeões. Em 2000, o Valência de Mendieta, Angulo e Claudio López chegou à final da prova vestindo equipamentos Luanvi, uma pequena firmada região.

A partir de 2001, porém, a Adidas e a Nike passaram a dominar quase por completo as finais da Champions League (únicas excepções: Juventus/Lotto em 2003, Mónaco/Puma em 2004, Liverpool/Reebok em 2005 e Borússia Dortmund/Puma em 2013).

O mercado dos equipamentos de futebol – camisolas, bolas, chuteiras, etc. – vale cerca de 5000 milhões de euros por ano. A líder Adidas e a Nike repartem entre si a grande fatia deste mercado. O volume de vendas da Adidas (futebol) ultrapassou 1.700 milhões de euros em 2012 e deverá atingir 2.000 milhões de euros em 2014, ano de Mundial. As vendas da Nike (futebol) rondaram os 1.500 milhões de euros em 2013, uma verba recorde na história desta companhia fundada em 1964 em Beaverton (Oregon, EUA). A Adidas, recorde-se, está ligada ao futebol praticamente desde a fundação da empresa, em 1949. A Nike só entrou no futebol em 1994, mas está cada vez mais empenhada em roubar a liderança à alemã Adidas.

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13 setembro, 2013

Os patrocinadores dos clubes portugueses


Passadas sete jornadas da Liga portuguesa de futebol 2013/2014, duas equipas do campeonato – Gil Vicente e Olhanense – continuam a jogar sem patrocinador principal na frente das camisolas.

Em 2013/2014, o sector de actividade mais representado (37,5%) nas camisolas passou a ser a banca, com seis clubes: os dois clubes madeirenses (que continuam a ser patrocinados pelo Banif), mais Sporting de Braga, Paços de Ferreira, Estoril e Arouca (todos patrocinados pelo Banco BIC). Longe já vão os tempos em que a BetClic patrocinava mais de 85% dos clubes profissionais.

Nove equipas da divisão principal mantêm o mesmo “sponsor” principal da temporada anterior. O Rio Ave continua a ser o único clube cuja frente das camisolas é patrocinada por dinheiros públicos, através da Câmara Municipal de Vila do Conde (o “sponsor” de Nacional e Marítimo também tem, de certa forma, um dedo estatal: em Janeiro, o Estado injectou 1.100 milhões de euros no Banif e passou a ser o accionista maioritário deste banco).

Além da novidade BIC – um banco que nos últimos anos tem investido igualmente no golfe, no ciclismo e no patrocínio das duas taças do futebol nacional –, a única estreia nas camisolas da I Liga é a de Bento Kangamba, o milionário angolano cujo nome e iniciais (BK) surgem agora na frente das camisolas do Vitória de Guimarães. Kangamba é presidente do Kabuscorp (actual líder destacado do campeonato angolano) e empresário com ligações próximas ao governo daquele país africano.

Nos últimos anos, BK manteve contactos com Vitória de Setúbal, Belenenses e Benfica – foi fotografado no Estádio da Luz e apresentado, numa entrevista publicada na Imprensa portuguesa, como “ferrenho adepto benfiquista” –, mas acabou por estreitar relações comerciais com o Vitória de Guimarães. As iniciais BK, curiosamente, surgiram pela primeira vez nos equipamentos vitorianos (calções e fundo das camisolas) na final da Taça de Portugal de maio passado, frente ao Benfica.

Quanto valem as frentes das camisolas da divisão principal do futebol português? É difícil saber ao certo, já que – com a excepção do FC Porto –, clubes e patrocinadores preferem esconder os montantes envolvidos.

Em março de 2011, o FC Porto anunciou a renovação do contrato com o Grupo PT: um mínimo de 3,65 milhões de euros por temporada, até 2014/2015. Em 2011/2012, os patrocínios dos equipamentos do Benfica (Adidas, PT e Sagres) renderam um total de 12,3 milhões de euros. O clube encarnado não discrimina as verbas, mas fontes não oficiais adiantam que a PT paga cerca de 5 milhões de euros/Ano pela presença nas camisolas e nas bancadas da Luz.

O fosso entre as verbas pagas aos “três grandes” e os montantes pagos às restantes equipas da Primeira Liga é gigantesco. A crise económica, a recessão e a proibição das empresas de apostas desportivas não ajudam. Alguns clubes negociaram a frente das suas camisolas por montantes inferiores a 100 mil euros anuais. O valor agregado das 16 camisolas não deverá chegar aos 20 milhões de euros – um montante inferior, por exemplo, aos 24 milhões de euros que o banco Standard Chartered paga anualmente ao Liverpool.

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11 setembro, 2013

Clubes portugueses: Quem vende camisolas na internet?


De acordo com o estudo “Bareme Internet” da Marktest, o número de portugueses que já fez compras através da Internet rondou os 2,5 milhões em 2012. Em 2000, apenas 2,1% da população com 15 ou mais anos (residente no território continental) tinha comprado produtos ou serviços online. Mas em 2012 a percentagem foi de 30%, ou seja, disparou mais de 14 vezes.

Apesar destes números, que revelam uma penetração crescente do comércio online no nosso país, uma fatia importante de clubes da Liga portuguesa (Zon/Sagres) continua a desprezar as vendas de produtos oficiais através da internet. Os adeptos dos 16 clubes participantes que quiserem comprar por via online uma camisola oficial desta época 2013/2014, apenas menos de metade terá essa oferta disponível. Quase metade dos clubes, incluindo: Académica, Olhanense, Rio Ave e Vitória de Setúbal, não dispõe de loja online no site oficial (três deles – Arouca, Estoril e Gil Vicente –, porém, prometem lançar uma loja brevemente).

Apenas os “três grandes”, mais SC Braga e Vitória de Guimarães têm presentemente lojas online onde é relativamente fácil escolher, personalizar, encomendar e pagar com Multibanco ou cartão de crédito por uma camisola oficial de 2013/2014 (no caso do Vitória não é possível comprar camisolas personalizadas; e o pagamento é feito via PayPal). As camisolas de FC Porto e Benfica são, de longe, as mais caras: 84 euros, 99 euros e 80 euros, respectivamente (o preço final rondará os 100 euros com personalização e portes).

Estes preços, diga-se, são dos mais caros da Europa. Por exemplo, é possível comprar na loja online do Chelsea uma camisola oficial de 2013/2014 por perto de 62 euros, incluindo entrega por correio nacional). No site do Manchester United, uma camisola personalizada com número e nome de Nani custava 71 euros incluindo portes.

E depois, temos alguns clubes nacionais que têm uma área no site oficial dedicada à venda de produtos, mas não oferecem a possibilidade de comprar a camisola actual. O Paços de Ferreira, por exemplo, disponibiliza unicamente a antiga camisola com o número e nome de um jogador que passou na temporada 2011/2012!

O Marítimo e Nacional vendem apenas as camisolas oficiais da temporada 2012/2013. Mas a compra, nestes casos, não se revela fácil: o Nacional aceita unicamente pagamento via transferência bancária; e o complicado sistema de registo de cliente instalado no site do Marítimo não funciona. O Belenenses tem uma Loja Azul presente no site oficial, mas o sistema é algo complexo. Quem quiser comprar uma camisola desta época 2013/2014 terá de enviar, primeiro, uma mensagem via email.

Clubes da Liga Portuguesa que vendem camisolas online


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02 setembro, 2013

Análise ao Mercado de Transferências em Portugal 2013-2014


O mercado do verão de 2013 vai ficar na história como o mercado de todos os recordes: o da maior transferência mundial de sempre (Gareth Bale) e o da maior despesa alguma vez suportada pelos clubes da Premier League. Quem tem seguido as conclusões da FIFA à luz dos dados registados através do TMS (Transfer Matching System) não ficará surpreendido com o peso que os negócios entre clubes (compras) têm no bolo global das transferências.

À escala mundial, essa fatia corresponde a cerca de 10 por cento, valor de referência que este mercado conseguiu superar. Ainda assim, é notória a dependência dos clubes portugueses por negócios que não envolvem qualquer compensação financeira. Quem mudou de equipa fê-lo sobretudo através de um empréstimo (43%), ou porque viu chegar ao fim a ligação que tinha a outro clube (14%). Mais residual foi a promoção de juniores ou de jogadores que pertenciam a plantéis B (12%), sendo que a aposta em activos regressados de cedências a outros emblemas também não tem uma dimensão significativa.

Com Inglaterra, Itália, Espanha, França e Alemanha a movimentarem um recorde de dois mil milhões de euros, segundo dados revelados pelo CIES (Centro Internacional de Estudos do Desporto), a subida de 22 milhões na folha de investimentos dos clubes portugueses até pareceria uma brincadeira de meninos se não representasse, comparativamente com o mercado do ano passado, um salto de 44 por cento.

É certo que o crescimento apanha a boleia despesista dos grandes, cujo peso é verdadeiramente inusitado, mesmo na comparação com a influência relativa dos maiores clubes dos grandes campeonatos – em Inglaterra, os três principais compradores só representam 45 por cento do total dos gastos - mas a verdade é que esta janela de transferências apresentou sinais de retoma importantes: a mais dinheiro investido corresponderam também mais reforços por equipa e mais movimentações no mercado interno, ainda que a percentagem de estrangeiros também tenha conhecido um ligeiro acréscimo.

De acordo com os dados do site Transfermarkt, o futebol de primeira em Portugal gastou 72 milhões de euros em contratações de jogadores (foram 50 há um ano), sendo que os três grandes assumem 94,3 por cento desse investimento. Benfica, FC Porto e Sporting gastam, mas os outros também recebem, já que entre os 140,5 milhões de euros encaixados por clubes da Primeira Liga Zon/Sagres em transferências, 15 por cento ficaram entre os 13 clubes que não os totalistas de presenças. Aliás, a balança das receitas caiu na medida em que o Benfica viu baixar as suas vendas, já que os 60 milhões em falta comparativamente com o exercício passado correspondem a transferências que os responsáveis do Benfica optaram por não fazer.

Analisando as 202 operações que efectivamente reforçaram, no imediato, os plantéis principais das 16 equipas do campeonato português, é de notar que a média de aquisições por equipa subiu, de 12 jogadores na época passada para os 12,6 jogadores desta janela de transferências. Mais reforços, mais dinheiro movimentado e mais trocas no mercado interno, apesar de os jogadores estrangeiros representarem 56 por cento das mexidas.

É de notar, porém, que as aquisições no Brasil (22) representem agora pouco mais de dez por cento do volume total de negócios, número verdadeiramente impensáveis se recordarmos que, segundo os dados da FIFA para 2012, o fluxo entre aquele país e Portugal foi o maior do mundo, com 145 movimentos registados (incluindo divisões inferiores). Também digno de realce é o facto de Portugal ter passado a importar mais do que exporta na sua relação com campeonatos como o espanhol e o italiano.

Existem também clubes em Portugal que só contrataram por empréstimo ou jogadores livres e se as internacionalizações servirem para certificar um reforço, então apenas 16,8 por cento das aquisições preenchem esse requisito. Aliás, é também altamente discutível que futebolistas provenientes da Tailândia, de Moçambique, da China ou da Coreia do Sul representem um contributo para a subida do nível do nosso campeonato, enriquecido nesta janela com jogadores de 38 nacionalidades e onde os sérvios, sobretudo à boleia do Benfica, constituem já a terceira força, adiantando-se a argentinos, colombianos ou uruguaios.

Será precipitado antecipar com que campeonato ficamos depois deste mercado, mas se a quantidade se repercutir em qualidade, é seguro que o nível da Primeira Liga (Zon Sagres) está a aumentar. 10% é o o que valem os 72 milhões de euros gastos pelas equipas portuguesas, se colocados em perspectiva com o recorde do mercado da Liga Inglesa. A Premier League bateu o recorde e gastou 719 milhões em contratações nesta janela de transferências. O Benfica e FC Porto valem quase 92 por cento do dinheiro gasto por clubes portugueses. Em Espanha, a famosa Liga a dois só tem 63,3 por cento das compras assumidas entre FC Barcelona e Real Madrid.

Mercado de transferência em Portugal 2013/2014

1ª Benfica - 35,9 milhões de euros
2ª FC Porto - 30,5 milhões de euros
3ª Sporting - 1,5 milhões de euros
4ª Todos os restantes 13 clubes - 4,1 milhões de euros

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31 agosto, 2013

Valor do patrocínio nas camisolas dos clubes ingleses em alta!


No futebol em Inglaterra gastou-se como nunca em jogadores 765,6 milhões de euros, mas por outro lado o valor dos patrocínios das camisolas dos seus clubes subiu consideravelmente. O valor agregado dos patrocínios das camisolas dos 20 clubes da Liga Inglesa (Premier League) voltou a subir. Em 2013/2014, os 21 sponsors principais (o Tottenham Hotspur tem dois patrocinadores) pagarão um total de 197 milhões de euros aos clubes.

Este aumento de quase +13% relativamente à época 2012/2013 demonstra a vitalidade da Premier League, mesmo em período de recessão ou estagnação económica. A liga inglesa continua a ser vista como uma plataforma privilegiada para a promoção das marcas.

Três clubes (Sunderland, Newcastle e Aston Villa) têm presentemente contratos que são menos lucrativos do que os da última temporada. A maior parte dos restantes clubes, no entanto, aumentou as receitas de patrocínio das camisolas. Os novos contratos de Stoke (Bet365) e West Ham (Alpari), por exemplo, envolvem mais ou menos o dobro dos montantes recebidos no ano passado.

Os principais clubes de Londres, porém, foram os grandes motores do aumento das receitas globais. O novo acordo Chelsea/Samsung passou a envolver 21,4 milhões de euros anuais – um aumento de mais de 30% relativamente a 2012/2013. Apesar das críticas dos adeptos, o Tottenham continua a ter dois patrocinadores de camisolas: a marca de produtos de informática HP (nos jogos da Liga Inglesa) e a seguradora asiática AIA (nos jogos das taças nacionais e competições europeias). Estes dois sponsors garantem uma receita anual de quase 23 milhões de euros ao clube de André Villas-Boas. O Arsenal, por fim, foi o clube que registou o aumento mais significativo. Na sequência da renovação do contrato de “sponsorship” e “naming” com a Emirates, assinado em novembro, o valor do patrocínio das camisolas passou dos 5,5 milhões de euros 2012/2013 para os actuais 36 milhões de euros desembolsados pela transportadora aérea dos Emirados Árabes Unidos.

Tal como acontecia no ano passado, as operadoras de apostas desportivas online, serviços financeiros e seguros continuam a constituir a fatia mais importante do investimento publicitário nas camisolas de equipas da Barclays Premier League. O valor agregado dos patrocínios deverá registar, aliás, nova subida significativa já em 2014/2015. No próximo ano, recorde-se, entra em vigor o contrato milionário acordado entre Manchester United e a Chevrolet. O contrato, de sete anos, envolve 425 milhões de euros – ou seja, uma bela quantia de 61 milhões de euros por ano.

Os contratos de patrocínio de camisolas na Liga Inglesa de futebol 2013/2014

Arsenal: Fly Emirates - Transp. aéreos - 35,6 milhões de euros
2ª Manchester United: Aon - Seguros - 23,7 milhões de euros
3ª Liverpool: Standard Chartered - Banca - 23,7 milhões de euros
Manchester City: Etihad - Transp. aéreos - 23,7
Tottenham: HP (Hewlett-Packard) - Tecnologia - 15,5 milhões de euros; AIA - Seguros 7,1 milhões de euros = total: 22,6 milhões de euros
Chelsea: Samsung - Tecnologia - 21,4 milhões de euros
Newcastle: Wonga - Serv. financeiros - 7,1 milhões de euros
Aston Villa: Dafabet.com - Apostas desportivas online - 5,9 milhões de euros
Fulham: Marathonbet - Apostas desportivas online - 5,9 milhões de euros
10ª Sunderland: Bidvest - Distrib. alimentar - 5,9 milhões de euros
11ª Everton: Chang Beer - Cerveja - 4,7 milhões de euros
12ª Stoke City: Bet365 - Apostas desportivas online - 3,6 milhões de euros
13ª West Ham United: Alpari - Serv. financeiros - 3,6 milhões de euros
14ª Swansea: GWFX (Goldenway Global Investments) - Serv. financeiros - 2,4 milhões de euros
15ª West Brom: Zoopla - Info. imobilliária - 1,8 milhões de euros
16ª Norwich City: Aviva - Seguros - 1,2 milhões de euros
17ª Southampton: Aap3 - Tecnologia inf. - 1,2 milhões de euros
18ª Hull City: Cash Converters - Artigos 2ª mão - 1,2 milhões de euros
19ª Crystal Palace: GAC Transportes - fretes - 900 mil euros
20ª Cardiff City: Malaysia - Turismo nacional - 600 mil euros

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27 julho, 2013

Juventus liderou tabela de receitas da UEFA 2012-2013


Nas receitas dos grandes da Europa, a Juventus superou em mais de 10 milhões de euros a verba arrecadada pelo Bayern de Munique, vencedor da Champions League.

A UEFA publicou as contas oficiais relativas à distribuição das receitas da Champions e da Europa League. O bolo total da prova principal atingiu 904.6 milhões de euros e como de costume foi repartido por três parcelas: participação na fase de grupos (275,2 milhões de euros), performance desportiva (219,8 milhões de euros) e “marketpool” televisivo (409,6 milhões de euros).

Apesar de não ter passado dos quartos de final da Champions League, a Juventus foi o clube com receitas mais elevadas, com um total recorde de 65,3 milhões de euros – muito superior ao dos finalistas Bayern (55 milhões de euros) e Borússia Dortmund (54,2 milhões de euros). O Top 10 dos clubes que receberam mais dinheiro da UEFA inclui outra equipa italiana (AC Milan), três espanholas (Real Madrid, Barcelona, Málaga), uma francesa (Paris SG) e duas inglesas (Chelsea, Manchester United). O clube de Londres, no entanto, só entra neste ranking milionário porque amealhou quase 11 milhões de euros com a passagem (vitoriosa) pela Liga Europa. Na época anterior (2011/2012), recorde-se, o Chelsea arrecadara o maior “prizemoney” da UEFA: 59,9 milhões de euros.


O enorme peso da parcela do “market-pool” – distribuída pelos 32 clubes da Liga dos Campeões de acordo com o valor proporcional dos respetivos mercados televisivos – continua a provocar algumas incongruências na distribuição dos dinheiros europeus. Juventus e AC Milan beneficiaram do facto de terem sido as duas únicas equipas italianas na fase de grupos e dividiram entre si uma fatia de mais de 81 milhões de euros a título de “marketpool”.

Clubes com fraca prestação desportiva – como o Manchester City (28,8 milhões de euros), o Lille (22 milhões de euros) ou o Nordsjaelland da Dinamarca (20,4 milhões de euros), por exemplo – receberam mais do que o FC Porto (19,8 milhões de euros), uma das equipas que alcançaram os oitavos de final da prova.

Apesar de ter participado na fase de grupos da Liga dos Campeões e de ter chegado à final da Liga Europa, o Benfica arrecadou 19.654.144 milhões de euros, menos dinheiro – precisamente 108 mil e 856 euros – do que o FC Porto. O Braga amealhou 11,2 milhões de euros – apenas Dínamo Zagreb (10,5 milhões de euros) e BATE Borisov (10,9 milhões de euros) somaram menos –, mas poderá contar com um cheque adicional de 2,1 milhões de euros por ter sido uma das 20 equipas participantes nos “play-offs”.

A UEFA distribuiu um bolo de apenas 209 milhões de euros pelos 56 clubes (48 na fase de grupos mais oito repescados da Champions League) que participaram na Europa League de 2012/2013, incluindo os portugueses Marítimo, Académica (ambos 2,2 milhões de euros) e Sporting (2 milhões de euros). No total, foi canalizado para os clubes portugueses quase 57 milhões de euros em prémios monetários.

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17 junho, 2013

Futebol: Preço dos bilhetes vs Salário médio



Os bilhetes para o futebol em Portugal são caros, para mais com o agravamento do IVA a 23%, mas os adeptos das outras ligas europeias será que pagam mais que nós numa comparação de contas ao salário médio diário? Neste caso, só em três países ir ao estádio é uma extravagância maior do que na liga portuguesa.

O “Report Calcio 2013”, recentemente publicado pelo Centro de Estudos da FIGC (federação italiana), em colaboração com a consultora Price waterhouse Coopers, inclui uma tabela comparativa dos preços médios das entradas nas dez ligas mais relevantes da Europa.

Os valores variam entre os 8 euros (Polónia) e os 50,4 euros (Espanha). Portugal surge na sétima posição, com um preço médio de 20 euros. Apenas França (17,5 euros), Holanda (16,5 euros) e Polónia (oito euros) têm bilhetes mais baratos.

Mais interessante, no entanto, é a comparação entre esses preços e os salários médios diários de cada país. “Quando se faz o confronto entre o preço médio e o salário médio, observamos que os países onde esse quociente é mais alto são países em forte crise económica, como a Grécia (onde o índice cresceu de 70,2% em 2009 para 95,3% em 2011) ou a Espanha (passou de 86% em 2009 para 92,1% em 2011)”, lê-se no relatório.

Portugal situa-se num nível intermédio (48,4%), apesar da subida significativa do índice no espaço de dois anos (era 42,1% em 2009 e 47,1% em 2010). O facto de Grécia (95,3%) e Holanda (22,2%) ocuparem posições opostas na tabela poderá explicar igualmente a enorme diferença nas médias de assistências das ligas destes dois países.

Na Grécia, onde uma ida ao futebol custa quase um salário médio diário, a média de assistências ficou-se pelos 6424 espectadores/jogo em 2010/2011. Na Holanda, uma entrada para um jogo da Eredivisie custa, em média, 16,5 euros – quase um quinto do salário líquido diário de um empregado solteiro e sem filhos. Nessa mesma temporada, a média de assistências na liga holandesa foi de 19296 espectadores/jogo.


O bilhete (preço médio) corresponde ao valor médio do título de acesso a um jogo da divisão principal em 2010/2011 (incorpora valores pagos por bilhetes, assinaturas anuais, quotizações etc.)

Os salários (médios diários) foram extrapolados do relatório “Taxing Wages 2011” da OCDE e referem-se a salários líquidos de um empregado solteiro e sem filhos em paridade de poder aquisitivo.

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14 junho, 2013

Liga Inglesa: Quanto custa um bilhete de época? Arsenal é o mais caro, Manchester City o mais barato!


Apesar de ter um dos plantéis mais caros do futebol mundial, o Manchester City continua a ser, curiosamente, o clube com os bilhetes de época mais acessíveis da Liga Inglesa (Premier League). O lugar anual (adulto) mais barato no Estádio Etihad – com direito a assistir a 19 jogos do campeonato inglês de 2013/2014 – custa apenas 299 libras (335 euros), um valor ligeiramente superior ao praticado na época anterior (275 libras). Oito dos 20 clubes da liga inglesa – incluindo Arsenal, Chelsea e o campeão Manchester United – congelaram os preços para a nova temporada.

Os três clubes que subiram à divisão principal – Cardiff (+9%), Hull (+1,3%) e Crystal Palace (+19,4%) – aumentaram, naturalmente, os preços dos respectivos “season tickets” mais baratos. Mas outros, como Tottenham (+8,2%), West Ham (+6,3%), Everton (+5,5%) ou Southampton (+5,1%) aumentaram os preços dos seus lugares anuais mais acessíveis, apesar de os novos contratos televisivos da Premier League garantirem receitas-recorde a partir de 2013/2014.

O bilhete de época mais barato em White Hart Lane – o estádio do Tottenham de André Villas-Boas – custa 795 libras, ou 890 euros. O Arsenal continua a ser o clube com os bilhetes anuais mais caros, com preços que variam entre 1103 euros e 2190 euros. Os preços dos lugares anuais na Premier League dão muitas vezes origem a críticas duras por parte das associações de adeptos. Mas a verdade é que os estádios registam sempre níveis de assistência muito altos, com taxas de ocupação acima dos 95% (dados de 2012/2013).

"Os aumentos acima do nível da inflação são um insulto para os adeptos mais antigos do clube”, queixou-se desta vez um porta-voz da Spirit of Shankly, uma associação de adeptos do Liverpool. O clube baixou ligeiramente os preços mais acessíveis de Anfield Road, mas aumentou (+8,2%) os lugares mais caros.

Katrina Law, secretária do Tottenham Supporter’s Trust, criticou por sua vez a subida dos preços em White Hart Lane (que em 2013/2014 variam entre 890 euros e 2122 euros). Pelas nossas contas, o clube arrecadará cerca de 740 mil libras (830 mil euros) adicionais com os aumentos. Uma verba que não chega para contratar ou pagar os salários de qualquer jogador”, disse.

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10 junho, 2013

Ligações perigosas! Atlético de Madrid e Lens com patrocínio do Azerbaijão


No início da semana, o Crédit Agricole Nord de France – a entidade bancária que actualmente detém a maioria das acções do Racing Club de Lens – deverá oficializar a venda do clube a um consórcio formado por Gervais Martel e Hafiz Mammadov. Martel é um homem da terra, antigo patrão e presidente do Lens (1988-2012) que no ano passado se viu obrigado a ceder a maioria do capital ao banco credor devido à situação delicada das finanças do clube. Martel prepara-se, agora, para regressar ao Lens graças ao apoio substancial de Mammadov.

A entrada em cena deste milionário do Azerbaijão, no entanto, está a causar algum desconforto em muitos círculos franceses. Hafiz Mammadov é o patrão do Baghlan Group, um conglomerado gigantesco que opera sobretudo nas áreas do petróleo, gás, transportes e construção. Em 2004, ele comprou o FC Baku, um dos clubes da capital. A enorme fortuna de Mammadov – estimada em mais de mil milhões de euros – foi construída com base nas ligações estreitas entre o empresário e a dinastia Aliyev que governa o país desde 1993 (o actual presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, sucedeu ao pai Heydar Aliyev em 2003).

A entrada de investidores do Azerbaijão no Lens é deveras inquietante. O regime autoritário deste país tem sido unanimemente criticado por organizações de defesa dos Direitos Humanos. No Azerbaijão não existe liberdade de Imprensa. O regime de Aliyev encarcerou dezenas de presos políticos, incluindo vários jornalistas”, lê-se num editorial do jornal “L’Équipe”.

Em 2012, Aliyev recebeu o título de “campeão mundial da corrupção”, atribuído pela OCCRP (Organized Crime and Corruption Reporting Project). Segundo se lê em telegramas oficiais divulgados no site Wiki-Leaks, os diplomatas norte-americanos costumam comparar o presidente Aliyev a Sonny e Michael Corleone, da família mafiosa de “O Padrinho”. “Não queremos este tipo de gente no nosso querido Racing Clube de Lens”, lê-se num comentário publicado na Imprensa francesa. O dinheiro, no entanto, fala mais alto.

Apesar das críticas, o Atlético de Madrid assinou recentemente um “acordo estratégico” com Mammadov e o FC Baku que prevê o patrocínio das camisolas, digressões e parcerias ao nível da formação (segundo o “As”, o Atlético de Madrid receberá 20 milhões de euros até 2014). Nos bastidores da Premier League circula, há semanas, um rumor associando Mammadov a uma eventual compra do Sunderland.

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06 junho, 2013

Clubes de futebol dominam redes sociais. (207 milhões de seguidores!)


A revista norte-americana “Forbes” publicou há uns dias a habitual lista de “Os 50 clubes mais valiosos do mundo TheWorld’s 50 Most Valuable Sports Teams 2013”. O Real Madrid, avaliado em 2511 milhões de euros, desta vez destronou o Manchester United (2412 milhões de euros). O Barcelona (1978 milhões de euros), New York Yankees (basebol, 1750 milhões de euros) e Dallas Cowboys (futebol americano, 1598 milhões de euros) completam o Top 5 de 2013.

A revista faz esta avaliação anual desde 1998 e toma em consideração a situação financeira global de cada equipa e respectivo potencial económico. A “Forbes” olhou, como sempre, para as fontes de receita tradicionais dos clubes (bilheteira, media, patrocínios e parcerias comerciais) e outras vertentes económicas e financeiras. Mas desta vez dedicou uma atenção particular ao peso de cada equipa nas redes sociais mais importantes, Facebook e Twitter.

O Barcelona é a equipa desportiva com mais fãs/seguidores nestas redes sociais, com 61 milhões – um número superior ao somatório dos fãs/seguidores dos 30 clubes da NFL [liga de futebol americano] que integram a nossa lista dos 50 mais valiosos”, lê-se na revista.

A “Forbes” parece destacar, portanto, o papel que os “social media” poderão desempenhar como um dos factores de valorização – sobretudo em termos de potencial económico – de uma equipa desportiva. Neste campeonato das redes sociais, aliás, gigantes do futebol europeu como Barcelona, Real Madrid, Manchester United, Chelsea e AC Milan esmagam por completo a concorrência norte-americana (e mesmo um clube como o Benfica, com cerca de 1,5 milhões de fãs/seguidores, tem mais peso nos “social media” do que 18 equipas que integram a lista dos “50 mais valiosos” de 2013).

O ranking da “Forbes” inclui 30 equipas da NFL, sete de basebol, outras sete de futebol, três da NBA (basquetebol), duas de Fórmula 1 e uma de hóquei no gelo. “O número de adeptos [dos clubes de futebol] no Facebook e no Twitter demonstra a paixão que este desporto desperta a nível planetário, sobretudo quando comparado com as maiores equipas dos EUA”, acrescenta Kurt Badenhausen, um dos autores do estudo. Quase um terço dos fãs dos cinco maiores clubes no Facebook (FC Barcelona, Real Madrid, Manchester United, Chelsea, AC Milan) é originário do Brasil, Índia, Indonésia, México ou Estados Unidos. O Barcelona, por exemplo, tem mais fãs na Indonésia (4,1 milhões), México (três milhões), EUA (1,9 milhões) e Brasil (1,9 milhões) do que na própria Espanha (1,7 milhões). O gigante catalão tem mais adeptos no Facebook do que a soma das 30 equipas mais importantes da NFL. E mais do que as 13 equipas das outras ligas (basebol, basquetebol, Fórmula 1, hóquei) que também integram a lista dos mais valiosos.

Os 50 clubes mais valiosos da revista "Forbes" 2013 e respectivo peso nas redes sociais

1 Real Madrid 49,8 milhões de seguidores
2 Manchester United 34,5
3 FC Barcelona 60,6
4 New York Yankees 7,3
5 Dallas Cowboys 6,0
6 New England Patriots 4,7
7 Los Angeles Dodgers 1,7
8 Washington Redskins 1,3
9 New York Giants 3,1
10 Arsenal 16,8
11 Boston Red Sox 4,3
12 Bayern Munique 8,0
13 Houston Texans 1,1
14 New York Jets 2,1
15 Philadelphia Eagles 2,3
16 Chicago Bears 3,0
17 San Francisco 49ers 2,3
18 Green Bay Packers 4,0
19 Baltimore Ravens 1,8
20 Indianapolis Colts 1,9
21 Denver Broncos 1,8
22 New York Knicks 4,4
22 Pittsburgh Steelers 5,4
24 Ferrari 0,5
25 Miami Dolphins 1,6
26 Carolina Panthers 0,7
27 Seattle Seahawks 1,1
28 Tampa Bay Buccaneers 0,6
29 Tennessee Titans 0,7
30 Kansas City Chiefs 0,8
31 Chicago Cubs 2,0
31 LA Lakers 19,6
31 Toronto Maple Leafs 1,0
34 Cleveland Browns 0,8
35 Minnesota Vikings 1,7
36 New Orleans Saints 3,3
37 AC Milan 17,2
38 San Diego Chargers 1,4
39 Arizona Cardinals 0,6
40 Chelsea 20,2
41 Philadelphia Phillies 2,1
42 Cincinnati Bengals 0,8
43 Detroit Lions 1,1
44 Atlanta Falcons 1,3
45 New York Mets 0,8
46 Buffalo Bills 0,6
47 Chicago Bulls 9,7
47 McLaren 1,1
49 San Francisco Giants 2,1
50 Oakland Raiders 2,2

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05 agosto, 2012

Bwin e Manchester United novos parceiros na plataforma de apostas do clube


A Bwin, que já conta com alianças comerciais de sucesso com os colossos do futebol europeu Real Madrid e Bayern de Munique, acaba de se associar ao Manchester United como o novo parceiro oficial de apostas e jogo online do clube inglês, num acordo para os próximos três anos e que vai permitir incrementar a presença da bwin no Reino Unido e em muitos outros países, reforçando a sua posição na Europa como marca líder de apostas desportivas.

O patrocínio com o Manchester United inclui, entre outros direitos, a presença da bwin nas actividades promocionais do clube, a integração da marca bwin na página oficial do Manchester United e a criação de jogos para redes sociais com ambas as marcas, publicidade perimetral durante os jogos em casa e utilização dos jogadores em campanhas de marketing à imagem do que acontece em Espanha com o Real Madrid.


Congratulando-se com o acordo, Norbert Teufelberger, co-presidente-executivo da bwin.party disse:

"O Manchester United é um dos maiores nomes do desporto mundial, com uma base enorme de adeptos a nível planetário e abrangendo centenas de milhões de pessoas. Nós compartilhamos a paixão pelo futebol, que sempre foi o coração da nossa estratégia de desenvolvimento da marca a longo prazo.

"Como operador líder na Europa de apostas desportivas online, o futebol é fundamental para o nosso sucesso a longo prazo, perfazendo cerca de metade do total das nossas ofertas desportivas, e com receitas que atingiram os 261 milhões de euros em 2011, isto apenas no segmento apostas desportivas de futebol.

"Para além de apoiar o nosso negócio de jogos com dinheiro real, o acordo com o Manchester United complementa também a nossa recente entrada para oferta no segmento de jogos sociais. O Manchester United tem 569 milhões de seguidores fora do continente europeu, proporcionando-nos uma grande oportunidade de oferecer em parceria produtos projectados e inovadores em países que ainda não são permitidas apostas desportivas online em dinheiro real".


Richard Arnold, director Comercial do Manchester United, disse:

"A empresa Bwin tem uma reputação estabelecida e muito respeitável na indústria de jogos e apostas online na Europa e o Manchester United tem o prazer de trazer esse modelo não apenas para os 75 mil adeptos que visitam o Estádio Old Trafford a cada semana, mas também para a nossa enorme audiência global.

"Tal como o Manchester United, a bwin é também líder no seu mercado. Eles oferecem uma melhor experiência de apostas desportivas com um conteúdo envolvente, utilizando as mais recentes tecnologias e trazendo algo novo para o mercado do Reino Unido. Isto, juntamente com a experiência comercial aquirida no futebol, foi a razão para escolher a bwin e estamos ansiosos para que seja uma parceria de grande sucesso."

O acto oficial de apresentação teve lugar no Estádio de Old Trafford, e contou com a presença de Sir Alex Ferguson e dos jogadores Rio Ferdinand, Nemanja Vidic e Wayne Rooney.

Para celebrar este acordo, a bwin oferece aos fãs do Manchester United a possibilidade de ganharem dois passes de época para os 19 jogos em casa na Premier League, assim como camisolas autografadas e plafond para jogar na bwin.

Vídeo do acordo patrocinio entre a Bwin e Manchester United



Fonte: Bwin + Manchester United

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17 julho, 2012

Liga dos Campeões 2012-2013 pode render entre 8,6 e 37,4 milhões de euros


Estão definidos os sistemas de distribuição de receitas para a temporada 2012/2013 da Liga dos Campeões. As receitas comerciais da Champions League e SuperTaça Europeia estimam-se em 1,34 mil milhões de euros.

Dessas receitas em bruto estimadas, 55 milhões de euros serão alocados em exclusivo à ronda do "play-off", como aconteceu no ciclo 2009-2012: cada um dos 20 clubes participantes no "play-off" receberá uma verba fixa de 2,1 milhões de euros.

Além do mais, será feita uma contribuição de 40 milhões de euros das verbas da Liga dos Campeões para a Liga Europa. Adicionalmente, três milhões provenientes da fatia dos clubes serão alocadas para subsidiar as verbas de solidariedade pagas aos clubes eliminados nas fases de apuramento da Liga dos Campeões e da Liga Europa de 2012/13.

Cerca de 75 por cento das receitas totais dos direitos de media e contratos comerciais concluídos pela UEFA, até a um máximo de 530 milhões, irá para os clubes, enquanto os restantes 25 por cento serão reservados para a UEFA e continuarão na posse da UEFA para cobrir custos administrativos e organizacionais e para pagamentos de solidariedade a federações, clubes e Ligas.

Um total de 82 por cento de quaisquer receitas resultantes do mesmo fluxo, para além dos 530 milhões de euros, será entregue aos clubes, ficando os restantes 18 por cento reservados para o futebol europeu e permanecendo na posse da UEFA para os propósitos acima listados.

O valor líquido disponível para as equipas participantes será dividido - 500,7 milhões de euros em pagamentos fixos e 409,6 milhões de montantes variáveis (valor de mercado), que serão distribuídos de acordo com o valor proporcional de cada mercado televisivo representado pelos clubes participantes na Liga dos Campeões (a partir da fase de grupos), e que serão divididos entre essas equipas a competir por dada federação.

Os 32 clubes participantes na fase de grupos da Liga dos Campeões de 2012/2013 podem antecipar um mínimo de 8,6 milhões de euros - e a equipa que vencer a prova máxima de clubes europeus poderá receber 37,4 milhões de euros, sem contar com a sua parcela do valor de mercado. O bónus por rendimento levará ao pagamento de um milhão de euros por vitória e 500 mil por empate na fase de grupos.

As equipas que participarem nos oitavos-de-final receberão 3,5 milhões de euros, enquanto as presentes nos quartos-de-final receberão 3,9 milhões e os semifinalistas 4,9 milhões cada. O vencedor da Champions League receberá 10,5 milhões de euros e o outro finalista 6,5 milhões de euros. Entretanto, o vencedor da SuperTaça Europeia ganhará três milhões de euros e o finalista vencido receberá 2,2 milhões de euros.

Ao abrigo do sistema de solidariedade, todos os campeões nacionais que não consigam chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões receberão 200 mil euros. Adicionalmente, cada clube que participe na primeira pré-eliminatória de apuramento da Liga dos Campeões receberá 140 mil euros, desde que não se apure para a fase de grupos da Liga dos Campeões.

Da mesma forma, todas as equipas que participem na segunda pré-eliminatória da Liga dos Campeões receberão 140 mil euros, desde que não se apurem para a fase de grupos da Liga dos Campeões, enquanto cada equipa eliminada na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões também terá direito a 140 mil euros.

Fonte: UEFA

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