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27 dezembro, 2013

Desportistas mais bem pagos com Publicidade em 2013


Na lista divulgada pela Opendorse, agência especializada na medição da sponsorização, que contempla os cem desportistas que mais ganharam com publicidade ao longo de 2013, o golfista Tiger Woods e o tenista Roger Federer destacam-se na liderança da tabela com ambos a arrecadar 47,8 milhões de euros. Esta centena de individualidades segundo a mesma agência, representam 70% dos cerca de 810 milhões de euros que anualmente são gastos em sponsorização de atletas.

Cristiano Ronaldo foi o nono desportista mundial que mais facturou com publicidade em 2013, com ganhos de 15,5 milhões de euros com as marcas a que está contratualmente ligado. O valor é o mesmo do décimo deste ranking, o tenista espanhol Rafael Nadal.

Sobre o capitão da seleção portuguesa, além do palmarés e dos feitos desportivos, são destacados e valorizados aspectos como o número de seguidores no Twitter (perto de 23 milhões) ou os contratos com marcas de prestígio – de vestuário a refrigerantes, passando por jogos electrónicos, lubrificantes ou bancos. Já agora, refira-se que Léo Messi surge em 12º, mas com os mesmos 15,5 milhões de euros.

TOP 10 de ganhos com patrocínios

1º Tiger Woods - Golfe, 47,8 milhões de euros
2º Roger Federer - Ténis, 47,8 milhões de euros
3º Phil Mickelson - Golfe, 32,4 milhões de euros
4º LeBron James - Basquetebol, 30,9 milhões de euros
5º Kobe Bryant - Basquetebol, 25 milhões de euros
6º Mahendra Singh - Críquete, 20,6 milhões de euros
7º Usain Bolt - Atletismo, 17,7 milhões de euros
8º Maria Sharapova - Ténis, 16,9 milhões de euros
9º Cristiano Ronaldo - Futebol, 15,5 milhões de euros
10º Rafa Nadal - Ténis, 15,5 milhões de euros

Por Modalidade no top 100

1º Basquetebol: 18 atletas - 121,4 milhões de euros
2º Ténis: 7 atletas - 116,3 milhões de euros
3º Golfe: 5 atletas - 105,2 milhões de euros
4º Futebol: 14 atletas - 68,2 milhões de euros
5º Futebol Americano: 15 atletas - 38,9 milhões de euros
6º Motores: 8 atletas - 34,6 milhões de euros
7º Basebol: 26 atletas - 26,2 milhões de euros
8º Críquete: 2 atletas - 23,6 milhões de euros
9º Atletismo: 1 atleta - 17,7 milhões de euros
10º Pugilismo: 2 atletas - 9,6 milhões de euros
11º Snowboard: 2 atletas - 6,4 milhões de euros

Podem ver a tabela completa com os 100 desportistas que mais recebem com PUB através do link da Opendorse.

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11 outubro, 2013

Naming rights: Estádio Santiago Bernabéu para Estádio Microsoft...uma questão de milhões


De acordo com a Imprensa económica espanhola, o presidente do Real Madrid está a negociar os “naming rights” do Estádio Santiago Bernabéu. A lista de eventuais interessados inclui parceiros actuais do clube como a Audi, a Emirates ou a Microsoft. O preço, no entanto, deverá ser um problema. O presidente Florentino Pérez quer alargar as fontes de receita do clube e aparentemente está a exigir uma verba próxima dos 50 milhões de euros anuais – um montante absurdo, na opinião de vários especialistas contactados pelo diário alemão “The Wall Street Journal Deutschland”.

A Espanha não tem tradição nesta área de negócio. O único estádio espanhol com “naming rights” é presentemente o Iberostar Estadio, de Palma de Maiorca. O recinto do CA Osasuna voltou a ter a denominação original – El Sadar – e deixou de ser conhecido como Estádio Reyno de Navarra (o governo regional pagava 1,5 milhões de euros/ano, mas a crise obrigou a fechar a torneira).

O Espanyol de Barcelona anda há anos à procura de uma empresa que queira investir no “naming rights” do estádio Cornellà - El Prat, inaugurado no verão de 2009 (o clube quer 6 milhões de euros/ano, mas o mais provável é que aceite um quarto daquele valor).

Aquela verba de 50 milhões de euros/ano exigida por Florentino Pérez está, além disso, totalmente desenquadrada do padrão europeu. Segundo as contas da agência de marketing desportivo Repucom, os contratos de “naming rights” na Alemanha e na Inglaterra – os países europeus com maior tradição nesta área – envolvem em média 2,5 milhões a 2,7 milhões de euros anuais, respetivamente.

A seguradora Allianz, por exemplo, paga seis milhões de euros por temporada pelo “naming rights” do estádio dos campeões europeus, o Bayern de Munique. O contrato mais elevado, na Europa, ronda os 9,5 milhões de euros – o montante que a simpática Etihad Airways paga anualmente ao clube irmão Manchester City.

O facto de o Real Madrid ter um estádio com um nome histórico – profundamente enraizado na tradição futebolística espanhola e mundial – poderá ser um entrave nas negociações de “naming rights”. Florentino Pérez deixou entender que qualquer denominação nova incluirá sempre o nome Bernabéu (por exemplo, “Estádio Microsoft Bernabéu”).

A experiência na Alemanha e na Inglaterra, no entanto, tem demonstrado que, no caso dos estádios mais antigos, é por vezes difícil “convencer” os adeptos e os média a dizer adeus ao nome tradicional.

O Hamburgo SV, por exemplo, foi um dos pioneiros na venda de “naming rights” do seu estádio. O recinto já se chamou AOL-Arena (2001-2007), HSH Nordbank (2007-2010) e Imtech Arena (2010-2016). Para o adepto comum, no entanto, o Hamburgo SV continua a jogar onde sempre jogou – no Volksparkstadion.

Na Bundesliga, 84% dos “naming rights” são subscritos por empresas sediadas na região do estádio.

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16 setembro, 2013

Adidas e Nike em 28 clubes da Liga dos Campeões 2013-2014


A Liga dos Campeões está a transformar-se cada vez mais num domínio quase exclusivo das gigantes Adidas e Nike. Na temporada 2011/2012, as duas marcas de equipamento desportivo patrocinavam 20 das 32 equipas (ou 62,5% do total) presentes na fase de grupos da Champions League. Em 2012/2013 o número subiu para 24 (75%).

Na corrente época 2013/2014, a Nike e a Adidas vestem 28 das 32 equipas (87,5% do total). Marcas como a Kappa, a Joma, a Diadora ou a Airness – todas elas presentes em 2011/2012 – desapareceram de vista. O mesmo aconteceu à Umbro. Esta marca inglesa, fundada em 1924, pertenceu à Nike entre 2007 e 2012, mas foi vendida ao Iconix Brand Group, em outubro passado, depois dos seus patrocinados mais importantes – como o Manchester City ou a seleção inglesa – terem sido transferidos para a Nike.

A Puma mantém uma presença reduzida, mas estável – com duas ou três equipas –, na fase de grupos da mais importante competição de futebol a nível de clubes. Em 2013/2014, as equipas Puma são o Olympiacos, o Viktoria Plzen e o Borússia Dortmund, finalista da Champions League em maio passado. Tal como aconteceu em 2011/2012, o Nápoles é o único clube patrocinado pela Macron (em 2012/2013, o Nápoles não se qualificou, mas a empresa italiana manteve a presençana Liga dos Campeões através do Sporting de Braga).

Nos anos 90, empresas como a Kelme (Real Madrid), a Kappa (Juventus, Barcelona) ou a Lotto (AC Milan) marcaram presença em finais da Liga dos Campeões. Em 2000, o Valência de Mendieta, Angulo e Claudio López chegou à final da prova vestindo equipamentos Luanvi, uma pequena firmada região.

A partir de 2001, porém, a Adidas e a Nike passaram a dominar quase por completo as finais da Champions League (únicas excepções: Juventus/Lotto em 2003, Mónaco/Puma em 2004, Liverpool/Reebok em 2005 e Borússia Dortmund/Puma em 2013).

O mercado dos equipamentos de futebol – camisolas, bolas, chuteiras, etc. – vale cerca de 5000 milhões de euros por ano. A líder Adidas e a Nike repartem entre si a grande fatia deste mercado. O volume de vendas da Adidas (futebol) ultrapassou 1.700 milhões de euros em 2012 e deverá atingir 2.000 milhões de euros em 2014, ano de Mundial. As vendas da Nike (futebol) rondaram os 1.500 milhões de euros em 2013, uma verba recorde na história desta companhia fundada em 1964 em Beaverton (Oregon, EUA). A Adidas, recorde-se, está ligada ao futebol praticamente desde a fundação da empresa, em 1949. A Nike só entrou no futebol em 1994, mas está cada vez mais empenhada em roubar a liderança à alemã Adidas.

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13 setembro, 2013

Os patrocinadores dos clubes portugueses


Passadas sete jornadas da Liga portuguesa de futebol 2013/2014, duas equipas do campeonato – Gil Vicente e Olhanense – continuam a jogar sem patrocinador principal na frente das camisolas.

Em 2013/2014, o sector de actividade mais representado (37,5%) nas camisolas passou a ser a banca, com seis clubes: os dois clubes madeirenses (que continuam a ser patrocinados pelo Banif), mais Sporting de Braga, Paços de Ferreira, Estoril e Arouca (todos patrocinados pelo Banco BIC). Longe já vão os tempos em que a BetClic patrocinava mais de 85% dos clubes profissionais.

Nove equipas da divisão principal mantêm o mesmo “sponsor” principal da temporada anterior. O Rio Ave continua a ser o único clube cuja frente das camisolas é patrocinada por dinheiros públicos, através da Câmara Municipal de Vila do Conde (o “sponsor” de Nacional e Marítimo também tem, de certa forma, um dedo estatal: em Janeiro, o Estado injectou 1.100 milhões de euros no Banif e passou a ser o accionista maioritário deste banco).

Além da novidade BIC – um banco que nos últimos anos tem investido igualmente no golfe, no ciclismo e no patrocínio das duas taças do futebol nacional –, a única estreia nas camisolas da I Liga é a de Bento Kangamba, o milionário angolano cujo nome e iniciais (BK) surgem agora na frente das camisolas do Vitória de Guimarães. Kangamba é presidente do Kabuscorp (actual líder destacado do campeonato angolano) e empresário com ligações próximas ao governo daquele país africano.

Nos últimos anos, BK manteve contactos com Vitória de Setúbal, Belenenses e Benfica – foi fotografado no Estádio da Luz e apresentado, numa entrevista publicada na Imprensa portuguesa, como “ferrenho adepto benfiquista” –, mas acabou por estreitar relações comerciais com o Vitória de Guimarães. As iniciais BK, curiosamente, surgiram pela primeira vez nos equipamentos vitorianos (calções e fundo das camisolas) na final da Taça de Portugal de maio passado, frente ao Benfica.

Quanto valem as frentes das camisolas da divisão principal do futebol português? É difícil saber ao certo, já que – com a excepção do FC Porto –, clubes e patrocinadores preferem esconder os montantes envolvidos.

Em março de 2011, o FC Porto anunciou a renovação do contrato com o Grupo PT: um mínimo de 3,65 milhões de euros por temporada, até 2014/2015. Em 2011/2012, os patrocínios dos equipamentos do Benfica (Adidas, PT e Sagres) renderam um total de 12,3 milhões de euros. O clube encarnado não discrimina as verbas, mas fontes não oficiais adiantam que a PT paga cerca de 5 milhões de euros/Ano pela presença nas camisolas e nas bancadas da Luz.

O fosso entre as verbas pagas aos “três grandes” e os montantes pagos às restantes equipas da Primeira Liga é gigantesco. A crise económica, a recessão e a proibição das empresas de apostas desportivas não ajudam. Alguns clubes negociaram a frente das suas camisolas por montantes inferiores a 100 mil euros anuais. O valor agregado das 16 camisolas não deverá chegar aos 20 milhões de euros – um montante inferior, por exemplo, aos 24 milhões de euros que o banco Standard Chartered paga anualmente ao Liverpool.

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11 setembro, 2013

Clubes portugueses: Quem vende camisolas na internet?


De acordo com o estudo “Bareme Internet” da Marktest, o número de portugueses que já fez compras através da Internet rondou os 2,5 milhões em 2012. Em 2000, apenas 2,1% da população com 15 ou mais anos (residente no território continental) tinha comprado produtos ou serviços online. Mas em 2012 a percentagem foi de 30%, ou seja, disparou mais de 14 vezes.

Apesar destes números, que revelam uma penetração crescente do comércio online no nosso país, uma fatia importante de clubes da Liga portuguesa (Zon/Sagres) continua a desprezar as vendas de produtos oficiais através da internet. Os adeptos dos 16 clubes participantes que quiserem comprar por via online uma camisola oficial desta época 2013/2014, apenas menos de metade terá essa oferta disponível. Quase metade dos clubes, incluindo: Académica, Olhanense, Rio Ave e Vitória de Setúbal, não dispõe de loja online no site oficial (três deles – Arouca, Estoril e Gil Vicente –, porém, prometem lançar uma loja brevemente).

Apenas os “três grandes”, mais SC Braga e Vitória de Guimarães têm presentemente lojas online onde é relativamente fácil escolher, personalizar, encomendar e pagar com Multibanco ou cartão de crédito por uma camisola oficial de 2013/2014 (no caso do Vitória não é possível comprar camisolas personalizadas; e o pagamento é feito via PayPal). As camisolas de FC Porto e Benfica são, de longe, as mais caras: 84 euros, 99 euros e 80 euros, respectivamente (o preço final rondará os 100 euros com personalização e portes).

Estes preços, diga-se, são dos mais caros da Europa. Por exemplo, é possível comprar na loja online do Chelsea uma camisola oficial de 2013/2014 por perto de 62 euros, incluindo entrega por correio nacional). No site do Manchester United, uma camisola personalizada com número e nome de Nani custava 71 euros incluindo portes.

E depois, temos alguns clubes nacionais que têm uma área no site oficial dedicada à venda de produtos, mas não oferecem a possibilidade de comprar a camisola actual. O Paços de Ferreira, por exemplo, disponibiliza unicamente a antiga camisola com o número e nome de um jogador que passou na temporada 2011/2012!

O Marítimo e Nacional vendem apenas as camisolas oficiais da temporada 2012/2013. Mas a compra, nestes casos, não se revela fácil: o Nacional aceita unicamente pagamento via transferência bancária; e o complicado sistema de registo de cliente instalado no site do Marítimo não funciona. O Belenenses tem uma Loja Azul presente no site oficial, mas o sistema é algo complexo. Quem quiser comprar uma camisola desta época 2013/2014 terá de enviar, primeiro, uma mensagem via email.

Clubes da Liga Portuguesa que vendem camisolas online


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09 setembro, 2013

Páginas WEB: Qual a melhor do futebol de Champions?


O site oficial do Bayern Munique (www.fcbayern.telekom.de) foi considerado como o melhor entre todos os clubes que integram a actual fase de grupos da Liga dos Campeões 2013/2014. Os analistas da empresa espanhola DI (Departamento de Internet) – especializada em “consultoria web, desenho internet, marketing online e desenvolvimento web” – atribuíram uma classificação de 96 pontos (num máximo de 100 pontos) ao site oficial dos campeões europeus. Nos lugares seguintes ficaram as páginas web do Arsenal (95 pontos) e do Atlético Madrid (94).

O Benfica ocupa a 8ª posição,com 79 pontos.“O site do Benfica tem indiscutivelmente uma pontuação muito alta no que diz respeito ao chamado ‘look & feel’ e uma orientação muito direcionada ao utilizador. É uma web excelente em muitos sentidos. Se melhorar as URL e o chamado ‘responsive design’ (design adaptável) a outros dispositivos, como telemóveis ou ‘tablets’, o Benfica entrará facilmente no Top 4/5.”, isto segundo palavras de Àlex Morell um dos autores deste estudo.

A página oficial do FC Porto, por outro lado, ficou no 25º posto, com 54 pontos, ligeiramente à frente do Real Madrid (51). “O site oficial do FC Porto tem um menu lateral demasiado extenso e não dá importância relativa a cada secção”, diz ainda Morell. “A navegação é algo complicada e a informação é pouco hierarquizada. É uma página com uma orientação pouco direcionada ao utilizador.”

A análise dos 32 sites oficiais foi feita tendo em conta 13 variáveis de diferente importância relativa. Entre os pontos em exame incluíram-se o tipo de linguagem/redação utilizado, a acessibilidade, a estruturação, a simplicidade e intuição da navegação no site, o chamado look & feel”, a imagem, o “layout” das páginas e o recurso a elementos multimédia, entre outros. Cada um destes pontos teve um peso diferente na pontuação final atribuída pelos analistas.

A empresa DI realiza este estudo anual desde 2011. O Manchester City e o FC Barcelona ficaram em primeiro lugar nas edições de 2011/2012 e de 2012/2013, respectivamente. Entre as “surpresas positivas” de 2013/2014, a DI destaca a renovação das páginas do Bayern Munique e da Juventus e o facto de a pontuação média ter subido para 70,7 pontos (apenas cinco clubes tiveram pontuação abaixo dos 50 pontos). No polo oposto, a DI manifesta a surpresa pelo facto de a equipa mais valiosa do mundo (Real Madrid) e o finalista vencido da Champions de 2013 (Borússia Dortmund) ocuparem a cauda do pelotão.

A classificação, como se vê, não tem correspondência com a qualidade futebolística ou capacidade económica das equipas, lê-se no documento da DI.

1- Bayern Munique 96 pontos
2- Arsenal 95
3- Atlético Madrid 94
4- FC Barcelona 89
5- Manchester City 89

6- Paris SG 88
7- Juventus 83
8- Benfica 79 pontos
9- Manchester United 77
10- Real Sociedad 77

11- Chelsea 74
12- FC Copenhaga 74
13- Nápoles 73
14- Schalke 73
15- Shakhtar Donetsk 72

16- Ajax 70
17- Zenit S. Petersburgo 70
18- Bayer Leverkusen 69
19- AC Milan 68
20- Olympiacos 60

21- Steaua Bucareste 59
22- CSKA Moscovo 58
23- Celtic 56
24- Viktoria Plzen 56
25- FC Porto 54 pontos

26- Real Madrid 51
27- Galatasaray 50
28- Basileia 46
29- Borússia Dortmund 46
30- Olympique Marselha 46

31- Anderlecht 36
32- Áustria Viena 36 pontos

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10 junho, 2013

Ligações perigosas! Atlético de Madrid e Lens com patrocínio do Azerbaijão


No início da semana, o Crédit Agricole Nord de France – a entidade bancária que actualmente detém a maioria das acções do Racing Club de Lens – deverá oficializar a venda do clube a um consórcio formado por Gervais Martel e Hafiz Mammadov. Martel é um homem da terra, antigo patrão e presidente do Lens (1988-2012) que no ano passado se viu obrigado a ceder a maioria do capital ao banco credor devido à situação delicada das finanças do clube. Martel prepara-se, agora, para regressar ao Lens graças ao apoio substancial de Mammadov.

A entrada em cena deste milionário do Azerbaijão, no entanto, está a causar algum desconforto em muitos círculos franceses. Hafiz Mammadov é o patrão do Baghlan Group, um conglomerado gigantesco que opera sobretudo nas áreas do petróleo, gás, transportes e construção. Em 2004, ele comprou o FC Baku, um dos clubes da capital. A enorme fortuna de Mammadov – estimada em mais de mil milhões de euros – foi construída com base nas ligações estreitas entre o empresário e a dinastia Aliyev que governa o país desde 1993 (o actual presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, sucedeu ao pai Heydar Aliyev em 2003).

A entrada de investidores do Azerbaijão no Lens é deveras inquietante. O regime autoritário deste país tem sido unanimemente criticado por organizações de defesa dos Direitos Humanos. No Azerbaijão não existe liberdade de Imprensa. O regime de Aliyev encarcerou dezenas de presos políticos, incluindo vários jornalistas”, lê-se num editorial do jornal “L’Équipe”.

Em 2012, Aliyev recebeu o título de “campeão mundial da corrupção”, atribuído pela OCCRP (Organized Crime and Corruption Reporting Project). Segundo se lê em telegramas oficiais divulgados no site Wiki-Leaks, os diplomatas norte-americanos costumam comparar o presidente Aliyev a Sonny e Michael Corleone, da família mafiosa de “O Padrinho”. “Não queremos este tipo de gente no nosso querido Racing Clube de Lens”, lê-se num comentário publicado na Imprensa francesa. O dinheiro, no entanto, fala mais alto.

Apesar das críticas, o Atlético de Madrid assinou recentemente um “acordo estratégico” com Mammadov e o FC Baku que prevê o patrocínio das camisolas, digressões e parcerias ao nível da formação (segundo o “As”, o Atlético de Madrid receberá 20 milhões de euros até 2014). Nos bastidores da Premier League circula, há semanas, um rumor associando Mammadov a uma eventual compra do Sunderland.

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06 junho, 2013

Clubes de futebol dominam redes sociais. (207 milhões de seguidores!)


A revista norte-americana “Forbes” publicou há uns dias a habitual lista de “Os 50 clubes mais valiosos do mundo TheWorld’s 50 Most Valuable Sports Teams 2013”. O Real Madrid, avaliado em 2511 milhões de euros, desta vez destronou o Manchester United (2412 milhões de euros). O Barcelona (1978 milhões de euros), New York Yankees (basebol, 1750 milhões de euros) e Dallas Cowboys (futebol americano, 1598 milhões de euros) completam o Top 5 de 2013.

A revista faz esta avaliação anual desde 1998 e toma em consideração a situação financeira global de cada equipa e respectivo potencial económico. A “Forbes” olhou, como sempre, para as fontes de receita tradicionais dos clubes (bilheteira, media, patrocínios e parcerias comerciais) e outras vertentes económicas e financeiras. Mas desta vez dedicou uma atenção particular ao peso de cada equipa nas redes sociais mais importantes, Facebook e Twitter.

O Barcelona é a equipa desportiva com mais fãs/seguidores nestas redes sociais, com 61 milhões – um número superior ao somatório dos fãs/seguidores dos 30 clubes da NFL [liga de futebol americano] que integram a nossa lista dos 50 mais valiosos”, lê-se na revista.

A “Forbes” parece destacar, portanto, o papel que os “social media” poderão desempenhar como um dos factores de valorização – sobretudo em termos de potencial económico – de uma equipa desportiva. Neste campeonato das redes sociais, aliás, gigantes do futebol europeu como Barcelona, Real Madrid, Manchester United, Chelsea e AC Milan esmagam por completo a concorrência norte-americana (e mesmo um clube como o Benfica, com cerca de 1,5 milhões de fãs/seguidores, tem mais peso nos “social media” do que 18 equipas que integram a lista dos “50 mais valiosos” de 2013).

O ranking da “Forbes” inclui 30 equipas da NFL, sete de basebol, outras sete de futebol, três da NBA (basquetebol), duas de Fórmula 1 e uma de hóquei no gelo. “O número de adeptos [dos clubes de futebol] no Facebook e no Twitter demonstra a paixão que este desporto desperta a nível planetário, sobretudo quando comparado com as maiores equipas dos EUA”, acrescenta Kurt Badenhausen, um dos autores do estudo. Quase um terço dos fãs dos cinco maiores clubes no Facebook (FC Barcelona, Real Madrid, Manchester United, Chelsea, AC Milan) é originário do Brasil, Índia, Indonésia, México ou Estados Unidos. O Barcelona, por exemplo, tem mais fãs na Indonésia (4,1 milhões), México (três milhões), EUA (1,9 milhões) e Brasil (1,9 milhões) do que na própria Espanha (1,7 milhões). O gigante catalão tem mais adeptos no Facebook do que a soma das 30 equipas mais importantes da NFL. E mais do que as 13 equipas das outras ligas (basebol, basquetebol, Fórmula 1, hóquei) que também integram a lista dos mais valiosos.

Os 50 clubes mais valiosos da revista "Forbes" 2013 e respectivo peso nas redes sociais

1 Real Madrid 49,8 milhões de seguidores
2 Manchester United 34,5
3 FC Barcelona 60,6
4 New York Yankees 7,3
5 Dallas Cowboys 6,0
6 New England Patriots 4,7
7 Los Angeles Dodgers 1,7
8 Washington Redskins 1,3
9 New York Giants 3,1
10 Arsenal 16,8
11 Boston Red Sox 4,3
12 Bayern Munique 8,0
13 Houston Texans 1,1
14 New York Jets 2,1
15 Philadelphia Eagles 2,3
16 Chicago Bears 3,0
17 San Francisco 49ers 2,3
18 Green Bay Packers 4,0
19 Baltimore Ravens 1,8
20 Indianapolis Colts 1,9
21 Denver Broncos 1,8
22 New York Knicks 4,4
22 Pittsburgh Steelers 5,4
24 Ferrari 0,5
25 Miami Dolphins 1,6
26 Carolina Panthers 0,7
27 Seattle Seahawks 1,1
28 Tampa Bay Buccaneers 0,6
29 Tennessee Titans 0,7
30 Kansas City Chiefs 0,8
31 Chicago Cubs 2,0
31 LA Lakers 19,6
31 Toronto Maple Leafs 1,0
34 Cleveland Browns 0,8
35 Minnesota Vikings 1,7
36 New Orleans Saints 3,3
37 AC Milan 17,2
38 San Diego Chargers 1,4
39 Arizona Cardinals 0,6
40 Chelsea 20,2
41 Philadelphia Phillies 2,1
42 Cincinnati Bengals 0,8
43 Detroit Lions 1,1
44 Atlanta Falcons 1,3
45 New York Mets 0,8
46 Buffalo Bills 0,6
47 Chicago Bulls 9,7
47 McLaren 1,1
49 San Francisco Giants 2,1
50 Oakland Raiders 2,2

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08 maio, 2013

Os números dos clubes portugueses no Facebook


Numa pesquisa que fiz à comunicação dos clubes da Liga Portuguesa permitiu compreender que todos os participantes no campeonato profissional fizeram uso da Facebook para estabelecer contacto com o seus simpatizantes, sócios e adeptos. Entre apostas mais exaustivas ou, pelo contrário, menos intensas, na generalidade os clubes portugueses conseguem marcar presença junto do seu público-alvo através desta comunidade virtual. Neste parâmetro, os chamados “três grandes”, Benfica, Sporting e FC Porto surgem muito à frente dos restantes clubes, contando com muitos mais seguidores no Facebook.

O número de seguidores não é, no entanto, ilustrativo de um eventual sucesso ou fracasso das campanhas de marketing. Na verdade, a quantidade de amigos está em grande parte directamente relacionada com o número de simpatizantes ou sócios que o clube reúne na vida real e que, de certo modo, acabam por se “transferir” para as comunidades virtuais, nomeadamente os mais jovens, por constituírem a grande fatia de utilizadores do Facebook. Mas um bom plano de marketing pode contribuir para o aumento do número de seguidores.

O Benfica, FC Porto e Sporting acumulam seguidores no Facebook um pouco por todo o mundo. Por exemplo, a meio da semana passada, a página oficial do Benfica no Facebook somava mais de 831 mil gostos - “likes” de utilizadores registados em Portugal, um número muito superior aos de FC Porto (502 mil) ou Sporting (409 mil). Em termos globais, no entanto, o fosso não é tão acentuado, já que a maior parte dos fãs do FC Porto que utilizam aquela rede social vive no estrangeiro (585 mil).

Há poucos dias, o Benfica tinha um total de 1,33 milhões de “likes” (38% oriundos do estrangeiro), enquanto o Porto somava 1,09 milhões (54% fora do país) e o Sporting 590 mil (31% no estrangeiro).
O Real Madrid, curiosamente, tem quase tantos fãs em Portugal quanto o Sporting. Outros colossos europeus,como Barcelona, Manchester United, AC Milan e Chelsea, têm mais de 100 mil adeptos em Portugal.


De acordo com os dados mais recentes da plataforma Socialbakers, a população online de Portugal ronda os seis milhões. Cerca de 4,7 milhões são utilizadores do Facebook. Apesar destes números impressionantes, o top 20 dos clubes mais populares entre os utilizadores desta rede social no nosso país integra unicamente seis clubes portugueses: os três grandes, mais Académica (15º, com 33 mil “likes”), Vitória de Guimarães (18º,22 mil) e Sporting de Braga (19º, 21 mil).

Nos países mais importantes do mundo lusófono, o FC Porto domina claramente no Brasil, com quase 44 mil “likes” – mais do que a soma dos fãs de Benfica (27 mil) e do Sporting (15 mil) residentes naquele país. Na África de expressão portuguesa, no entanto, o Benfica bate a concorrência, em particular em Cabo Verde e em Angola. O mesmo clube domina quase por completo nos países – como os Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Suíça, Luxemburgo e África do Sul – onde residem as maiores comunidades de emigrantes portugueses. A Venezuela é a única excepção, com o FC Porto (6296 fãs) a ter, de novo, mais adeptos do que Benfica (4294) e Sporting (1326) juntos.

A presença de jogadores de determinada nacionalidade no plantel das equipas portuguesas tem uma influência directa na popularidade desses clubes no estrangeiro. O Beira-Mar, por exemplo, continua a ter mais adeptos no Facebook residentes na Malásia (7548) do que em Portugal (6509). O Sporting é relativamente popular no Peru e na Índia, um fenómeno que estará relacionado com a contratação de jogadores como André Carrillo, Alberto Rodriguez ou Sunil Chhetri. O Benfica tem quase dez mil “likes” na Argentina. O FC Porto, por outro lado, tem 83 563 fãs na Colômbia – mais do que em França (82 848) ou qualquer outro país onde reside uma importante comunidade portuguesa – e quase 14 mil no México.

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06 maio, 2013

Futebol Negócio e relação com adeptos


O produto desportivo nos dias de hoje está bem longe de ser constituído apenas pelo jogo em si. O jogo é um ponto central que reúne outras facetas que, no seu conjunto, fazem o produto. De um lado, o espectador, consumidor do produto e, ao mesmo tempo, um participante na produção do serviço, inserido na lógica do evento, e, do outro, os próprios jogadores, a organização e a logística, tendo como objectivo uma maximização do lazer da parte do comprador.

As componentes do produto chegam, ainda assim, a um patamar mais longínquo, pois para lá dos espectadores (sejam eles mais ou menos apaixonados, consumam ao vivo ou através da Televisão) surge ainda o patrocinador, uma figura cada vez mais importante num desporto mediatizado e ao qual muitas empresas se desejam associar, procurando para elas valores como capacidade de superação ou transcendência, muitas vezes próprias dos atletas.

Em termos de actividade e diversão, deverão ser realizadas ações que melhorem o espetáculo na sua globalidade e incrementem as possibilidades de diversão, tanto antes como durante e depois dos jogos. Todas estas ações devem ser de qualidade, fomentar a participação, ser de acordo com as preferências do público a que nos dirigimos e, por último, transcender o âmbito do evento do jogo, antecipando-se ou prolongando-se ao longo do tempo.

Outros aspectos directa ou indiretamente relacionados com o produto desportivo, nomeadamente do ponto de vista dos clubes e das suas fontes de receita. A venda dos direitos televisivos é apenas um delas e com uma importância crescente para as finanças dos clubes de futebol. Maior exemplo disso é o facto de os principais emblemas portugueses encararem como indispensável a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões, onde os encaixes monetários chegam, no mínimo, a rondar os 10 milhões de euros; A publicidade continua a desempenhar um papel fulcral, seja através de painéis, “naming” ou patrocínios, através de parcerias com empresas que exploram o nome do clube; a venda dos direitos desportivos dos futebolistas, seja a outros clubes, seja a fundos de investimento, é um cenário cada vez mais comum tendo em vista a amortização do investimento feito na compra de passes; venda de produtos oficiais, o que é possível através das lojas do clube ou de estabelecimentos de empresas associadas ao emblema em questão (o Kit Sócio do Benfica chegou a estar à venda nos Correios - CTT, postos de combustíveis, etc); aluguer dos espaços do clube, seja estádio ou outros complexos, para a realização de eventos à margem do desporto; venda dos direitos de imagem dos futebolistas, com o clube a continuar a usufruir dos direitos desportivos. Assim, alguns destes pontos contribuem para o preço do bilhete de um jogo, na medida em que são parte do espectáculo.

Apesar das diferenças relativamente ao marketing tradicional, explicadas anteriormente, o marketing desportivo possui várias características idênticas. Tendo em vista satisfazer igualmente os desejos e necessidades do consumidor, na área desportiva é igualmente usada a ferramenta do “marketing mix”, de forma a diferenciar o respectivo produto dos restantes da concorrência. São destacados três divisões principais: numa primeira instância surge o marketing tradicional, através da aplicação dos 4 P’s (Product, Price, Place, Promotion), sendo que, neste ponto, é importante saber onde e como aplicá-los, na medida em que os grupos-alvo são diferentes uns dos outros e requerem estratégias diferenciadas. Isto embora, após o processo de segmentação, o uso de sinergias ou junção de várias estratégias possa ser feito, para evitar gastos desnecessários. De seguida, surge o marketing interativo, que tem que ver com “as preocupações relacionadas com o contacto directo com o cliente e com o pessoal responsável pela prestação de serviço. Já o marketing interno destaca as preocupações que o gestor desportivo deve atender quando desenvolve novos programas ou tenta melhorar os já existentes.

Para o trabalho em questão, será dada particular incidência ao marketing mix dos 4 “P’s” – embora outras teorias alarguem a análise, sendo disso exemplo os 4 “C’s” (Consumidor, custo, comunicação e conforto). O primeiro “P”, o produto, assume algumas características específicas: é efémero, já que uma vez que o jogo termina, a repetição do mesmo será impossível, ao contrário de um qualquer produto, que se prolonga no tempo; inseparável, visto que é produzido e consumido ao mesmo tempo; heterogéneo, tendo em conta que o produto é subjetivo e baseado na experiência e sensações da pessoa que o consome; por fim, destacam-se a sua intangibilidade, evidente em alguns aspectos.

O segundo “P”, de Place (lugar), responde à pergunta “onde”. Onde se pode comprar o produto e depois consumi-lo. Aspectos como distribuição, canais de comunicação e inventário de objectos cabem neste segmento. Os canais de distribuição dos produtos podem ser lojas oficiais dos clubes, núcleos, franchising, lojas dos patrocinadores, stands nos locais de realização de um evento ou a própria internet.

De seguida surge o “Promotion (promoção), que trata de garantir que os potenciais consumidores conhecem o produto e sabem onde adquiri-lo, indo de encontro aos objectivos da empresa e diferenciando-o dos produtos da concorrência. Este ponto pode ser dividido em cinco elementos: publicidade, vendas pessoais, promoções, relações públicas e marketing directo. Por sua vez, podem ser distinguidos três segmentos-alvo da comunicação desportiva. Começando pelos praticantes, cuja existência é fundamental para o desporto e para o negócio que lhe é adjacente. Neste ponto, os marketers têm como objectivo cativar potenciais praticantes destacando os aspectos positivos que advêm daí, como a saúde como consequência da práctica desportiva; o cariz emocional, que arrasta consigo valores como integração social ou mesmo a superação pessoal, embora num nível ainda fora do profissionalismo; os aspectos aspiracionais, na medida em que a possibilidade concreta que o desporto oferece a nível profissional, nomeadamente o futebol, torna-o atractivo para o praticante, que pode escolher “fazer vida” desta forma. A independência financeira promovida por cada vez mais desportos quando praticado a um nível profissional e, principalmente, ao mais alto nível, tornou esta área uma das mais rentáveis de sempre para o indivíduo, embora as carreiras sejam curtas na generalidade. Alguns pontos que colocam o desporto como alvo de investimento: a sua linguagem universal, as elevadas audiências televisivas, a presença em vários mercados e a sua imagem popular mas sobretudo, saudável.

O segundo segmento-alvo são as empresas. Os clubes, nomeadamente os de topo, apostam cada vez mais em clientes de “luxo”, sendo disso exemplo os vários camarotes detidos por algumas das principais empresas do país em estádios como Luz, Alvalade ou Dragão, onde existem várias regalias mas igualmente um elevador valor monetário a pagar. A divisão aqui é feita segundo patrocinadores e anunciantes.

O espectador é outro dos segmentos-alvo. Para os clubes, o objectivo passa por tornar estes mesmos espectadores em adeptos e, de seguida , em sócios, de preferência com presença habitual nos jogos da equipa e participação activa na vida do clube, consumindo os seus produtos e apoiando inequivocamente o emblema. Por outro lado, existem os espectadores não-fãs, os quais surgem como um desafio à capacidade de captação do clube e às suas estratégias de marketing e comunicação. É necessário fazer ver a este segmento as vantagens em apoiar o clube em questão, de preferência na qualidade de sócio.

O derradeiro “P”, o preço (Price), é definido consoante as expectativas desportivas que se crê que as pessoas têm, variando, por isso, de jogo para jogo ou competição para competição, tendo também em atenção quem são os clubes envolvidos. Para além desta condicionante, a capacidade financeira do próprio público-alvo deve ser tida em conta, para evitar valores incomportáveis para os espectadores. Sendo este um ponto fundamental para a sobrevivência dos clubes (ainda mais para os pequenos, visto que aí as receitas televisivas são menores, ao contrário do que sucede com os emblemas de maior dimensão, nomeadamente através do “bolo” proveniente das competições europeias, Liga Europa e, principalmente, Liga dos Campeões), torna-se imperativo um certo cuidado na determinação dos preços, que “não pode ser calculada apenas com base nos custos. Daí a necessidade em introduzir preços diferentes consoante os lugares no estádio durante um jogo, estabelecidos por factores como a distância e colocação em relação ao relvado ou regalias adjacentes ao bilhete (a presença nos camarotes, para além da boa visibilidade, traz consigo refeições incluídas).

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03 maio, 2013

Clubes e adeptos. Quem consome Desporto?


Existe uma relação recíproca entre clubes e respectivos adeptos. Os vários emblemas de todas as modalidades sabem que hoje, mais do que nunca, num mercado cada vez mais lotado e concorrencial, é essencial uma base alargada e fiel de adeptos para manter vivo o clube. Desenvolvimento de uma estratégia vencedora é um ponto fundamental, visto que o ambiente de competição é cada vez mais intenso e os seguidores são cada vez mais difíceis de alcançar, atrair e manter. A exigência destes elementos é cada vez maior e os marketers têm de estar prontos para satisfazer todas as necessidades do seu público-alvo.

Dinheiro e tempo são dois itens aos quais os responsáveis pelos vários departamentos de marketing e comunicação devem dar prioridade aquando da tentativa de captar apoios. Isto porque, actualmente, a maioria dos eventos desportivos, nomeadamente aqueles com maior visibilidade, implica custos elevados para o consumidor/espectador quando este deseja assistir ao vivo ou através de canais `pay per view`, que obrigam a subscrição. A agenda é outro pormenor importante, tendo em conta que o tempo do consumidor para actividades lúdicas é bastante curto, uma consequência da panóplia de compromissos no dia-a-dia, profissionais ou pessoais. Dadas estas duas condicionantes, o adepto comum está obrigado a fazer uma escolha quando se depara com a crescente oferta oriunda de todas as modalidades, o que motiva, por parte dos marketers, uma melhor compreensão da forma como o adepto se comporta no acto da escolha.

Para serem bem-sucedidas, as empresas de marketing têm de estar cientes de que o consumidor assume hoje características distintas, em relação ao que sucedia há 15 anos. Já não basta uma aproximação feita através dos meios tradicionais de marketing, como a rádio, a televisão ou os jornais. Para chegar a novos targets, é fundamental o uso das ferramentas do marketing digital, através da internet. Acontece que para uma campanha cumprir os seus objetivos já não basta o uso de somente uma destas duas formas de marketing. É daí que surge o termo Blended Marketing que conjuga os meios do marketing tradicional com os do marketing digital, tendo em vista uma captação ou fidelizações não só mais certeiras mas igualmente menos dispendiosas. A utilização simultânea das duas e familiaridade com os instrumentos do digital não é ainda um feito consumado entre as empresas portuguesas. No entanto, os consumidores em si, seja no desporto ou noutra área, podem ser considerados blended. Esta realidade acentua-se na geração que nasceu nos anos 90 ou já no Século XXI, que não foi obrigado a fazer a transição do tradicional para o digital, tendo em conta que nasceu durante o “boom” da internet. São os denominados digital natives. Compras, jogos na internet, presença em várias redes sociais e uso de smartphones são algumas das características do consumidor blended.

Para uma boa comunicação blended, as organizações devem obedecer a critérios como a criação de um site oficial onde os utilizadores podem encontrar informação sobre o clube, desde notícias a eventos, passando por questões de merchandising; construir “base de dados de adeptos”, para identificar mais depressa e de forma precisa os vários targets; criação de “espaços que facilitem o diálogo digital”, sendo disso exemplo os fóruns ou mesmo o Facebook, devido à possibilidade dos seguidores em comentar as publicações; monitorizar a participação dos adeptos nas manifestações desportivas, o que vai permitir conhecer melhor a realidade da massa adepta e elaborar planos de marketing mais certeiros para cada segmento.

O perfil do potencial adepto dos tempos que correm, denominado de Elusive fan – fã esquivo –, assim como as sete principais características do mercado onde se insere esta tipologia de adepto: ambiente competitivo pressurizado; expectativas mais elevadas dos adeptos; o paradoxo do comercialismo; novas tecnologias; individualismo; alterações no comportamento e estrutura familiar; a pressão do tempo. No que diz respeito ao primeiro ponto, relativo ao ambiente de enorme exigência que perpassa o meio, é de salientar que “não existe nenhuma posição de mercado segura. Algo que antes parecia uma certeza pode agora, a qualquer momento, tornar-se uma dúvida, dada a vastidão da oferta. O futsal, variante do futebol, é um exemplo claro de uma modalidade que, em Portugal, ganhou espectadores junto de outras actividades mais indoor, como o andebol ou o basquetebol, fruto de uma capacidade para adaptar-se aos parâmetros de exigência do público. Mais espectacularidade, através da velocidade de processos (que se traduz em muitos golos, bem mais do que num jogo de futebol de 11) ou concorrência entre os participantes foram algumas das razões para a ascensão do futsal. São precisamente essas expectativas – que constituem o segundo ponto – que os vários responsáveis por todas as modalidades tentam satisfazer, dado que o público é hoje um elemento fulcral e activo e, acima de tudo, exigente. Até porque a vastidão da oferta permite que, uma vez insatisfeito, o consumidor/espectador tenha a oportunidade de partir para outras modalidades que se ajustem mais às suas vontades.

Actualmente, deixou de ser sensato esperar que os adeptos compareçam somente porque não têm mais nada para fazer ou porque estão completamente viciados no desporto em questão. Se uma dada modalidade não corresponder aos pedidos do mercado, então correrá o risco de ser substituída por outro produto desportivo mais flexível.

O terceiro ponto remete para o denominado paradoxo do comercialismo, que consiste numa certa ambiguidade na forma como o adepto encara o desportista-estrela. Por um lado, as estrelas de uma determinada modalidade sempre foram vistas como íntegras e puras, ou seja, na condição de estarem totalmente dedicados à causa do emblema que representam, independentemente de questões financeiras. Algo que, no desporto, se convencionou chamar de “amor à camisola”. Por outro, a crescente comercialização do desporto levou a que os principais protagonistas passassem a deter um estatuto de figura inalcançável e, em várias situações, inseridas em escândalos que afectam a modalidade e que colocam em causa a própria integridade do jogo.

As inovações tecnológicas também moldam o perfil do fã desportivo. A proliferação das transmissões televisivas mas, principalmente, dos vários gadgets, nomeadamente no sector das comunicações móveis, permite ao comum adepto seguir um determinado evento à distância e em tempo real, esteja onde estiver. O desafio aqui, para os organizadores dos vários eventos, passa por evitar que o consumo do desporto em questão seja feito, maioritariamente, fora do local onde o mesmo decorre, realidade que ditaria uma quebra significativa nas receitas de bilheteira e, possivelmente, na publicidade.

O individualismo também define o perfil do adepto, que passou a dispor de maior oferta no campo das modalidades individuais, que registaram um maior crescimento no número de praticantes, ao invés das modalidades coletivas. Este cenário permitiu também a evolução de um certo culto do desportista em si, na qualidade de estrela que, muitas vezes, se situa acima da própria equipa no que diz respeito à atenção que cativa junto de comunicação social e adeptos.

A sexta característica prende-se com as alterações da estrutura familiar. Desde sempre, um dos principais objetivos dos responsáveis desportivos foi encontrar forma de chegar com o seu produto junto do público jovem, ou mesmo infantil, fator fulcral para a sobrevivência de qualquer desporto ou entidade desportiva. Não só por razões imediatas mas como forma de fidelizar estes membros para o futuro, numa lógica de transmissão do gosto pelo consumo por uma determinada modalidade para os seus descendentes. Porém, algumas alterações de fundo que a família tradicional tem sofrido levaram a este declínio. Aspectos como o maior número de actividades que as crianças frequentam ou os receios de que o desporto possam servir de factor de distração e prejudicar o rendimento escolar diminuem o acesso dos membros mais novos das famílias ao desporto, seja na condição de praticante, seja como espectador.

Por fim, a pressão do tempo coloca-se na medida em que o preenchido calendário das pessoas deixa pouco tempo para marcar presença em eventos desportivos. Neste ponto, importa ressalvar que não é apenas a duração do acontecimento em si que está em causa. A logística consome, neste particular, uma parte considerável do total de tempo que é despendido para assistir a um evento. Desde a compra dos bilhetes, passando pelas deslocações até e desde o recinto do espectáculo, tudo obriga a uma certa agilização do escasso tempo que o indivíduo tem durante o dia para actividades de lazer.

Todos estes sete pontos contribuíram para tornar o acesso ao comum adepto mais complicado, na medida em que aumentaram os seus graus de exigência perante o evento desportivo e contribuíram, por outro lado, para a diminuição do tempo e disponibilidade para marcar presença nos mais variados espectáculos. No entanto, a sua fidelização ou captação continua a ser uma fórmula indispensável para a sobrevivência dos clubes desportivos em Portugal e no mundo.

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30 abril, 2013

Características e exemplo de marketing desportivo


Com efeito, uma das definições de patrocínio existentes vai de encontro à própria génese demarketing através do desporto. O patrocínio é “o apoio financeiro ou material de uma organização a uma actividade não directamente ligada ao desenvolvimento regular do negócio da organização mas que proporciona à organização um benefício que espera obter.

Existem algumas especificidades bem peculiares do marketing desportivo e que fogem às características mais comuns de outras áreas de acção do marketing, tornando-o um objecto de estudo de relevo e sobre o qual apenas recentemente muitos estudiosos se começaram a desdobrar. Um desses pontos está relacionado com a incerteza do próprio produto desportivo. No futebol, como em qualquer outra modalidade, a vitória é sempre um dos principais objectivos em perspectiva mas, paradoxalmente, um ciclo de triunfos não reveste necessariamente o produto desportivo de um maior interesse, nem tão-pouco significa um aumento garantido do seu consumo.

Tomando como exemplo a realidade de um clube denominado grande em Portugal, como Benfica, FC Porto ou Sporting, é uma constatação que os seus estádios recebem maior afluência de espectadores quando o resultado dos encontros é, à partida, uma incógnita. Isto acontece, principalmente, nos jogos entre si. Já no que diz respeito a partidas frente a adversários de menor dimensão, quando uma vitória é quase um dado adquirido, o interesse pelas mesmas diminui, sinal de uma certa cultura do risco e do próprio desejo de superação.

Esta característica remete para uma outra que lhe está directamente associada: a espontaneidade do produto desportivo. Um espectáculo desportivo é algo cujo desenrolar se processa de forma não linear, ou seja, não existe um qualquer guião – para lá, obviamente, das próprias regras e limitações da modalidade – que descreva antecipadamente o que se irá passar. A espontaneidade é importante para exacerbar o clima de incerteza, que é igualmente potenciado pela existência de concorrência entre os vários competidores, sintoma indispensável para manter em aberto o desfecho das várias provas e, consequentemente, o seu interesse junto do público.

Esse ponto remete o consumo de produtos ou serviços desportivos para um certo plano do irracional, na medida em que é a incerteza em torno do seu sucesso que, em boa parte, guia as motivações do consumidor. No caso do futebol português, o gosto pela modalidade baseia-se em aspectos racionais mas, mais concretamente, na forte ligação que existe entre o adepto e o seu clube de eleição. Embora sejam os emblemas mais bem-sucedidos aqueles que arrastam maior número de seguidores atrás de si, outros de menor dimensão conseguem igualmente vários seguidores devido à conexão emocional que marca esta relação. As influências familiares na infância são um ponto fulcral na escolha do clube que se apoia, ficando para um segundo plano as prestações desportivas (embora, ainda assim, as mesmas não possam desvalorizadas). Este constitui um forte exemplo do maior fervor espoletado pelo desporto, comparativamente com outros produtos.

A génese sociocultural da maioria dos desportos é tal que apresenta desafios que os marketers de outros produtos não enfrentam. Entre eles está a lealdade inabalável que adeptos têm para com os seus clubes, a influência familiar e o papel da demografia junto dos comportamentos de consumo. Ao contrário de outros produtos, o desporto é consumido de uma forma irracional, ao invés de uma lógica racional ou económica. A lógica diria que, se um produto fica constantemente abaixo das expectativas, as pessoas deixarão de comprá-lo. No desporto, este raciocínio nem sempre funciona.

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26 abril, 2013

Visibilidade do Desporto para as Marcas patrocinadoras


Dada a importância de que se reveste hoje o futebol, seria algo negligente, para as empresas com capacidade para se associarem a este desporto, deixar de lado um vasto mercado que continua a crescer. Por isso, é cada vez maior o número de agentes extra-futebol que se associam a este fenómeno. Para retirar dividendos e vencer a concorrência que, naturalmente, também existe nesta área, são necessárias técnicas que convençam o consumidor de que o nosso produto é melhor do que os demais existentes no mercado. São essas técnicas e ferramentas que o marketing e, concretamente, o marketing desportivo, possibilitam.

O interesse pela área é relativamente recente e está profundamente ligado à explosão do desporto como fenómeno de massas. As especificidades do desporto e, particularmente, do futebol, fazem dele um objecto com tremendo potencial. Para lá da componente lúdica, o desporto é encarado com seriedade e conta com um prestígio e capacidade de difusão que poucas actividades conseguem ter dentro de si.

Em primeira instância, urge separar marketing de marketing desportivo, embora ambas tenham um fim comum: satisfazer uma necessidade. O Marketing está em todo o lado. Formal ou informalmente, as pessoas e as organizações focadas num vasto número de atividades produzem marketing. Bom marketing tornou-se vital para o sucesso dos nossos negócios e afecta decisivamente o nosso dia-a-dia. Está em tudo o que fazemos, desde a roupa que vestimos aos sites que visitamos e aos anúncios publicitários que visualizamos. O marketing tem por objetivo identificar e ir ao encontro das necessidades humanas e sociais de forma rentável.

Quanto o foco passa a ser unicamente o desporto, a definição ganha contornos diferentes mas, principalmente, díspares. Não existe o que possa ser chamado de definição clássica, embora haja pontos em comum nas várias ideias expostas por autores que trabalharam o tema. O Marketing desportivo é processo contínuo através do qual os envolvidos no espetáculo – cujo produto é incerto – criam as condições para que se cumpram os objectivos directos e indirectos dos clientes, agentes desportivos e outras pessoas ou organizações com interesses.

Existe também referência ao marketing desportivo mas em áreas não empresariais e sem fins lucrativos – um cariz mais social –, uma análise incompleta na medida em que, nesta área, existem um vasto número de agentes cujos objectivos podem extravasar as duas fronteiras, seja do empresarial, seja do social. Numa outra definição o marketing desportivo é descrito como o conjunto de acções direccionadas para a prática e divulgação de modalidades desportivas, clubes e associações, seja pela promoção de eventos e torneios ou através do patrocínio de equipas e clubes.

Numa segunda análise, é possível fazer-se uma separação dentro do próprio marketing desportivo, que se divide em duas grandes áreas. O primeiro segmento denomina-se “marketing do desporto” e está directamente relacionado com a produção de serviços de natureza desportiva e intimamente ligado ao consumidor de desporto. Insere-se, por isso, apenas numa óptica desportiva, sendo que é possível incluir neste ponto as acções de marketing que são feitas por “serviços que usam o desporto como forma de comunicação junto dos seus consumidores, ao mesmo tempo consumidores desportivos. É possível fazer ainda uma subdivisão neste ponto: o marketing de eventos, quando o consumidor actua no papel de espectador, ou marketing de prácticas desportivas, ou seja, em que o consumidor é ele próprio praticante da modalidade.

Num outro plano existe o “marketing através do desporto”, em que o desporto é usado como forma de promover um qualquer produto ou serviço de natureza não-desportiva. O naming da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, anteriormente designado "Liga Bwin" e actualmente a ser explorado pela Zon e pela Sagres, é um dos exemplos mais pertinentes no futebol português actual. A MasterCard, multinacional de serviços financeiros, a Heineken, marca de cervejas holandesa, ou a Gazprom, empresa exportadora de gás natural russa patrocinam a maior competição de clubes de futebol da Europa, a Liga dos Campeões, e, no entanto, nada têm a ver com a modalidade ou sequer com desporto.

Contudo, nesta faceta do marketing o objetivo passa por aproveitar a enorme visibilidade deste tipo de competições e, ao mesmo tempo, procurar associar-se aos valores – profissionalismo, espectáculo, divertimento ou excelência – que advêm da Liga dos Campeões. Esta segunda faceta é um pouco mais recente, dado que foi potenciada pela crescente imposição do futebol nos media, seja nos meios especializados, seja nos generalistas, que nos tempos que correm dispensam cada vez mais tempo ao fenómeno.

Qualquer instituição desportiva tem como alvo dois grande segmentos estratégicos: o primeiro diz respeito aos consumidores desportivos; o segundo incorpora todas as empresas ou entidades que são potenciais patrocinadoras.

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24 abril, 2013

Evolução do Marketing Desportivo


A crescente imposição do futebol na cena desportiva internacional motivou não só a necessidade de melhorar a comunicação com o público para o qual este se dirigia mas também o interesse de outros quadrantes provenientes de meios não-desportivos, cujos objectivos se distanciavam dos das instituições desportivas. Foi com uma certa naturalidade que surgiu o marketing desportivo, embora seja de difícil análise definir uma data ou acontecimento que tenha marcado o seu aparecimento.

O primeiro grande acontecimento terá ocorrido na década de 70 do Século XIX, quando as empresas de tabaco no Estados Unidos criaram cromos com a imagem dos jogadores de beisebol e venderam-nos juntamente com os respectivos maços. Em 1921, uma outra ocorrência, esta mais relevante e igualmente no beisebol. A empresa de fabrico de tacos, Hillerich e Bradsby, lançou uma campanha de promoção dos seus produtos e acabou líder de mercado no seu segmento. Em 1936, em plenos Jogos Olímpicos de Berlim, o norte-americano Jesse Owens viria a tornar-se famoso pelas medalhas de ouro que conquistou perante o ditador Adolf Hitler e a Alemanha nazi mas também por se ter tornado no primeiro afro-americano a calçar sapatilhas da marca “Adidas”.

A Nike, conhecida marca de roupa e utensílios desportivos, tomou noção do impacto que os principais atletas das mais variadas modalidades poderiam ter na sua venda de produtos. Ao associar-se a grandes nomes, conotados com o sucesso e vistos como modelos a seguir pelo seus ídolos, a multinacional norte-americana descobriu que poderia incutir nos seus produtos o mesmo selo dos seus associados. O primeiro a ligar-se à Nike foi o corredor Steve Prefontaine, em 1973, que emanava uma imagem de sucesso mas também de irreverência, que encaixou bem na empresa. Já na década de 80, a inclusão do basquetebolista Michael Jordan nas suas fileiras veio a revelar-se uma escolha acertada e que contribuiria para crescimento da empresa à escala mundial. O sucesso do antigo jogador da NBA e os seus saltos portentosos, aliados a uma determinação e competitividade fora do comum, deram a render milhares de milhões de dólares à Nike através da linha de ténis “Air Jordan”, ainda hoje um ícone quando o tema é calçado desportivo.

Com esta associação, a Nike descobriu, e com enorme proveito, que aqui se encontrava o que poderá ser apelidado de Pirâmida de influência: os seus produtos ou escolhas dos consumidores eram influenciados pelas preferências e comportamento de uma pequena percentagem de atletas de topo, vistos como ícones ou heróis e que, por isso, tendem a formar atrás de si uma legião de seguidores que acompanham – e por vezes tentam imitar – os seus passos e comportamentos, em várias áreas da vida.

O aparecimento em força da televisão, depois da Segunda Guerra Mundial, alterou ainda mais a forma de produzir desporto e a maneira como este é encarado. Os grandes eventos passaram a ser transmitidos em imagens, permitindo a sua divulgação a uma escala mundial e com um nível de atractividade maior do que o providenciado pela rádio. Os grandes eventos desportivos, como os Jogos Olímpicos ou os Campeonatos do Mundo e da Europa de futebol são hoje vistos por centenas de milhões de espectadores em todo o planeta. Trata-se, por isso, de um vasto público-alvo que as empresas mais abastadas a nível financeiro não podem hoje descurar. Os milhões pagos por multinacionais para patrocinar grandes eventos têm como objectivo chegar junto de potenciais consumidores espalhados por dezenas e dezenas de países e, ao mesmo tempo, associar-se aos valores positivos de ambição, sucesso e bem-estar que o desporto veicula, com especial notoriedade para o futebol.

O futebol profissional é, hoje em dia, o desporto de entretenimento que mais movimenta as massas e que com todo o aparato de espetáculo torna-se uma unidade social complexa. Uma das suas características mais vincadas é o facto de ser uma modalidade imprevisível.

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22 abril, 2013

Marketing e a Comunicação no Futebol


O marketing e a comunicação são uma face cada vez menos marginalizada entre os membros que estão à frente de organizações desportivas. Na última década, o fenómeno ganhou preponderância entre a classe do dirigismo no futebol português e é, mais do que nunca, um factor de diferenciação junto do vasto público que consome aquele que é considerado o "desporto-rei". Os avançados tecnológicos ditaram uma aproximação entre o clube e o adepto, hoje com muitos mais meios para produzir conteúdos e interagir com a equipa do seu coração.

Mas este é também um adepto exigente. Um adepto que está presente em várias frentes, como as redes sociais, que quer ter uma palavra a dizer e que pretende ser bem tratado. Este foi o desafio proposto involuntariamente nos últimos anos aos clubes de futebol. Na Liga Zon/Sagres, o processo comunicacional ganhou força e é uma aposta de todos os clubes que compõem a competição. Os websites são uma plataforma em constante evolução; o Facebook, tal como o Twitter tornaram-se ferramentas fundamentais; as campanhas são cada vez mais inovadoras e visam o bem-estar absoluto do adepto, dando-lhe os apetrechos necessários para poder vibrar com a equipa.

O adepto é o target mais importante para um clube de futebol. Na primeira liga portuguesa, os esforços feitos pelos seus participantes no sentido de conquistar os fãs confirmam que esta é uma prioridade nos tempos que correm.

Tendo em conta a panóplia de instrumentos comunicacionais que estão hoje à disposição de qualquer um, o investimento nas suas mais variadas características é um gesto cada vez mais usual. Vastas são as áreas que recorrem aos meios tradicionais ou às ditas novas tecnologias para potenciarem os seus negócios. O desporto não é uma excepção e, dentro dele, o futebol tem sido uma das modalidades que maior partido tem tirado das potencialidades dos novos meios.

Em Portugal, país onde o futebol faz por justificar o epíteto que recebe à escala mundial de “desporto-rei”, este é um aspecto que surge ainda num estado precoce, com excepções que confirmam uma regra: por desconhecimento ou falta de meios humanos ou financeiros, a comunicação entre os que promovem este espetáculo de massas e os consumidores, ditos adeptos, revela algumas carências, mas que se encaminham para uma resolução. As próprias abordagens ao fenómeno são ainda algo limitados do ponto de vista quantitativo, situação que igualmente se compreende, dado que o boom da comunicação virtual nestes moldes é relativamente recente. Mas semelhante condição não deve servir de obstáculo à análise desta temática. A importância do futebol na sociedade tem crescido com o passar das décadas, cimentando-se não só como o desporto preferencial dos portugueses mas igualmente extravasando a suas próprias fronteiras de espetáculo de índole desportiva. São cada vez mais as empresas que se associam ao movimento, que gera milhões de euros, tornando-se por isso um mercado cada vez mais atractivo.

O consumidor “blended”, que estava anteriormente presente nas plataformas tradicionais migrou para o digital (ou nasceu na sua era), o que obrigou os clubes a trilhar o mesmo percurso. Clubes e patrocinadores centram as suas atenções para os adeptos. Sem esta interação entre todos, os clubes não evoluem, estacam no passado.

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31 março, 2013

Credibilidade das Casas de Apostas online


De forma genérica, o conceito de Casa de Aposta tem origem na língua inglesa. Tradicionalmente conhecidas pela generalidade do público, por Bookmakers ou bookies, no caso de se tratar de uma pessoa singular. A definição de Casa de Apostas online, acima citada, está essencialmente alinhada com o que eram verdadeiramente as primeiras casas de apostas, inicialmente introduzidas na Europa na década de 1960, após o Gambling Act de 1960 no Reino Unido.

Naquele período, o número de casas de apostas era limitado, as chamadas bookmakers. Estavam afastadas das zonas de comércio primárias, em ruas laterais, ou mesmo em becos. Uma vez que o jogo estava associado a uma prática que era vista como sendo indesejável, onde aqueles que apostavam poderiam ai esconder-se da sociedade em geral. Por outro lado, existia uma espécie de “lado obscuro” a que se associava às casas de apostas, dado que estes eram espaços pouco afáveis, não sendo possível ver o espaço de dentro para fora.

Parece ainda existir um estereótipo associado às casas de apostas, quer seja por supostas associações mafiosas a esquemas de apostas que operam preferencialmente na Àsia, quer seja a negócios de lavagem de dinheiro. Ainda hoje essa imagem parece perdurar, devido a todo um conjunto de situações que vêm acontecendo. Nomeadamente, um dos mais famosos prende-se com o Calciocaos, episódio que ocorreu em Itália, nas Ligas Profissionais de Futebol. Diversos dirigentes de clubes de topo como o AC Milan, a Lázio, a Juventus e outros clubes secundários, foram acusados de viciação de resultados e de retirarem proveito desse facto para benefício próprio e do clube que representavam.

O mais interessante é que passados poucos anos voltaram a acontecer situações anómalas em diversas partidas da Série A Italiana, de clara viciação de resultados. A maioria das casas de apostas recusou-se a disponibilizar odds para esses mesmos encontros. Isto representa um sinal positivo para o mercado e para a confiança dos apostadores.

Temos por exemplo, o caso que ser verificou na 20ª jornada da Série A Italiana 2010-2011, referente ao Chievo vs Catania, cuja odd para o empate se encontrava disponível a uns ridículos 1.6, sendo que em situações normais o preço rondaria 3.2. Para esse resultado, diversas casas de apostas detectaram quantias anormais de dinheiro a entrarem a favor do empate, tendo em conta que se tratava de um jogo entre duas equipas que lutavam pela manutenção. Alegadamente, um investidor terá apostado ao todo 217 mil libras no empate a 1-1. Curioso terá sido o lance do golo do empate aos 28 minutos da 2ª parte, onde o avançado Maxi Lopez terá tropeçado nas próprias pernas, tendo o árbitro marcado penalty. Curiosamente o jogo terminou empatado 1-1.

As lacunas existentes no mercado de apostas são uma realidade, cujas repercussões são de certa forma incalculáveis para todos aqueles que se vêm envolvidos e que de uma forma ou outra sofreram com essa situação. Mais concretamente, a falta de capacidade das autoridades regularem as actividades das Casas de apostas, deveria preocupar qualquer um.

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28 março, 2013

Fidelização: Bónus de boas vindas nas Casas de Apostas online


Uma das ferramentas que hoje se distinguem no âmbito da fidelização do cliente são os programas de fidelização. Estes são desenhados para desenvolver e fomentar a tão desejada fidelização dos clientes. É impossível dissociar os programas de fidelização do seu objectivo principal, nomeadamente, a fidelização do cliente. Os programas de fidelização, ajudam a fortalecer a relação entre os clientes já existentes, aumentam o ciclo de vida do cliente, entre outros aspectos.

Ao aderirem a estes programas de fidelização, os clientes podem usufruir de uma série de benefícios. Desde benefícios monetários, à possibilidade de se juntarem à comunidade da marca, prémios, ofertas especiais, newsletters, beneficiar de um conjunto de serviços complementares bastante diversificados que acrescentam mais valor ao serviço base.

Atendendo ao caso das Casas de apostas desportivas online é possível constatar que grande partes dos programas de fidelização se iniciam com a oferta de recompensas monetárias, ou seja, os clientes são inicialmente recompensados em função dos bónus e apostas grátis oferecidos. Como se pode constatar a primeira coisa que salta à vista aos olhos do cliente quando entra nos sites das Casas de Apostas online, são as tais recompensas monetárias, neste caso os bónus.

A concorrência existente ao nível das Casas de Apostas online traduz-se numa oferta grande mas ao mesmo tempo bastante idêntica ao nível dos programas de fidelização. Por exemplo a adesão a um programa de fidelização inicia-se normalmente com a oferta de um bónus. Estes podem contribuir positivamente e negativamente para a fidelização dos clientes. Se por um lado, permitem que os clientes se sintam mais tentados a aderir a determinada casa, a grande diversidade de oferta, pode conduzir a que rapidamente optem por outro prestador de serviço, mal se esgote o bónus oferecido. Neste sentido, hoje parece viver-se um clima de disputa, nomeadamente no que diz respeito à tentativa de angariações de clientes.

Apesar disso, já se começam a ver diferentes tipos de preocupação das casas de apostas online para com os seus clientes, mais numa vertente de fidelização do cliente de longo prazo, apostando na melhoria das condições do serviço, ao invés das habituais ofertas e brindes que dominam o mercado. Exemplo disso, é o compromisso lançado pelas principais operadoras certificadas na europa. O intuito desta iniciativa é promover uma aproximação relativamente ao seu cliente, clarificando a missão da empresa, manifestando total disponibilidade para esclarecer dúvidas e questões que os clientes quisessem submeter. Acções destas não são práticas comuns no mercado de apostas, nomeadamente no mercado negro. Toda esta abordagem é um pouco generalista não existindo evidência clara das contribuições dos programas de fidelização para a satisfação e fidelização do cliente.

O facto do serviço disponibilizado pelas Casas de Apostas online ter custos de adesão e utilização praticamente nulos, faz com que muitos consumidores não sejam afectados por alguns custos de mudança tangíveis, ou seja, custos de aprendizagem, de contrato, de adesão, entre outros. Por outro lado, não tendo que lidar com estes factores limitadores, os consumidores, podem à partida, estar mais aptos e disponíveis para aproveitar as ofertas e facilidades oferecidas pelos programas de fidelização dos mais variados concorrentes no mercado de apostas.

Para finalizar, de referir que muitos dos programas de fidelidade inerentes às Casas de Apostas online englobam desde:

- Bónus e ofertas promocionais;

- Adesão a comunidades da Marca;

- Concursos;

- Acesso a informação e previsões desportivas elaboradas pelo “experts” das Casas de Apostas;

- Serviços complementares (visualização de eventos desportivos através do Site, e-casinos entre outros).

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26 março, 2013

Patrocínios: Casa de apostas no Futebol e benefícios da Marca


Os patrocínios das Casas de Apostas online, assunto que venho relevando pela sua importância, às mais diversas competições e equipas desportivas são algo que vêm ganhando relevância e importância no mundo desportivo.

Os patrocínios dão oportunidades para as marcas se diferenciarem e transmitirem mensagens de branding, ou seja, mensagens que dão força e valor à marca e as aproximam do público-alvo.

Diversas empresas, estão hoje a gastar milhões em negócios de forma a associar os seus produtos/serviços ou marcas com os grandes nomes do desporto. As Casas de Apostas não são excepção. Estas começam a ser uma tábua de salvação para muitas organizações e organismos desportivos.

Pode-se citar os exemplos da Bwin ou Betfair no futebol, que tem todo um conjunto de colaboradores conceituados no mundo do desporto, desde ex-jogadores de futebol, a comentadores desportivos de renome. O uso dos patrocínios a clubes de renome internacional, de forma a obterem exclusivos com as estrelas desses mesmos clubes como é o caso de Cristiano Ronaldo, Lionel Messi ou Wayne Rooney, jogadores do Real Madrid, Barcelona e Manchester United, respectivamente, são disso exemplo.

É generalizada, a ideia de que as celebridades e a popularidade que elas geram à sua volta beneficiam as marcas, pela criação de associações positivas à mesma, contribuindo para o reconhecimento da marca e dando um significado para os produtos mais vulgares. Por exemplo, em Portugal, a Betclic tem como rosto João Vieira Pinto, antiga estrela do Futebol português ou a Dhoze com Vitor Baia ou Luis Freitas Lobo.

Os patrocínios fornecem meios, pelos quais as associações estabelecidas podem ser usadas para efeitos de vantagens competitivas e para fins específicos. A ligação que resulta do patrocínio entre a marca e o evento patrocinado ou a equipa que dele beneficia, pode dar diversas oportunidades para criar e redefinir a imagem da organização.

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