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30 novembro, 2013

Calendário de Jogos Mundial FIFA 2014.


O sorteio do Campeonato do Mundo 2014, no Brasil, ditou que Portugal vai integrar o Grupo G, cujo cabeça de série é a Alemanha e que integra ainda as equipas dos Estados Unidos da América e do Gana. E embora estas últimas não sejam seleções de topo, a verdade é que estão entre as melhores, se não são mesmo as melhores, dos seus continentes na actualidade.

Todas elas se qualificaram com relativa facilidade e isso reflete-se nas posições que ocupam no ranking FIFA: Alemanha 2º lugar, Estados Unidos da América 14º lugar, Gana 24º lugar. Portugal é 5º classificado no ranking, o que demonstra a força e equilíbrio do Grupo G. Aliás, atribuindo pontos a cada uma das posições e somando todas, chegamos ao número 45.

Todos os restantes grupos somam mais pontos e o único que se aproxima é o D – já apelidado de grupo da morte por incluir três ex-campeões mundiais –, cujas seleções somam 57 pontos: Uruguai (6º), Itália (7º), Inglaterra (13º) e Costa Rica (31º).

A situação da equipa comandada por Paulo Bento não é propriamente nova. Também no Euro 2012 Portugal integrava o grupo mais forte. Mas nem isso e uma derrota (1-0) na estreia com a Alemanha – novamente o primeiro adversário – impediu a qualificação para os quartos de final. Contudo, convém recordar que, ao contrário do Gana, que a Seleção Nacional nunca defrontou, Alemanha e EUA não nos deixam muito boas recordações este século.

Com os alemães, Portugal conta derrotas no Mundial 2006, Euro 2008 e Euro 2012, enquanto diante dos norte-americanos ainda está bem presente o desaire, por 3-2, na estreia no Mundial 2002. Um jogo que, de resto, foi decisivo na eliminação, logo na primeira fase, da equipa então orientada por António Oliveira e da qual fazia parte Paulo Bento.

Apesar de este não ser um grupo fácil, Portugal nem se pode queixar do sorteio, que teve alguns aspectos positivos, se a equipa passar a fase de grupos: Brasil, Espanha, Itália, Uruguai e Inglaterra, todas ex-campeãs mundiais, além da Holanda, finalista em 2010, só poderão ser adversárias de Portugal numa hipotética meia-final ou final.

Mas há mais: se assegurar a qualificação para os oitavos de final, Portugal irá enfrentar uma equipa do Grupo H, considerado um dos mais acessíveis por integrar Bélgica, Rússia, Coreia do Sul e Argélia. Já nos quartos de final, a Argentina e a Suíça são as duas únicas seleções do top 10 do ranking FIFA que podem eventualmente defrontar Portugal. No entanto, para que se verifique um embate Cristiano Ronaldo/Messi, será necessário que a equipa das Quinas e a Alviceleste não se qualifiquem na mesma posição nos respectivos grupos. Refira-se que há ainda outra ex-campeã mundial que pode surgir no caminho nos quartos de final: a França, que integra o Grupo E com Suíça, Equador e Honduras.

Portugal estreia-se a 16 de junho de 2014 em Salvador da Bahia, frente à Alemanha, viajando até Manaus, dia 22 de junho, para enfrentar os EUA antes de fechar a fase de grupos em Brasília, frente ao Gana, a 26 de junho. Em linha recta, Portugal teria de percorrer cerca de 4100 quilómetros entre as três cidades, não contando com viagens para o local do estágio em Campinas (São Paulo). Portugal jogará às 13h00 (locais) em Salvador e Brasília e às 15h00 em Manaus. Nas duas primeiras cidades, em junho, os termómetros podem passar os 30º graus, mas em Manaus podem chegar perto dos 40º e com mais de 80% de humidade.

O sorteio preliminar ditou que a Itália seria a selecção europeia colocada no pote 2 e é caso para dizer que saiu a fava aos transalpinos. Além do Uruguai, actual campeão sul-americano, a Squadra Azzurra vai defrontar ainda a Inglaterra, pelo que pelo menos um ex-campeão do mundo ficará logo pelo caminho.

O jogo de abertura do Mundial será referente ao Grupo A, com um Brasil X Croácia, que têm ainda de discutir o apuramento com México e Camarões. Mas o maior jogo da primeira jornada tem lugar no Grupo B, com um Espanha x Holanda, uma repetição da última final, ganha pelos espanhóis. Este grupo conta ainda com o Chile, que promete lutar pelo apuramento, e a Austrália. Certo é que todos vão tentar evitar enfrentar o país organizador logo nos oitavos de final.

Das seleções orientadas por portugueses, a Grécia de Fernando Santos ficou no Grupo C, um dos mais equilibrados, com Colômbia, Costa do Marfim e Japão. Quanto ao Irão, de Carlos Queiroz, integra o Grupo F, onde apenas a Argentina é clara favorita. Bósnia, a única estreante em Mundiais, e Nigéria têm valor, mas estão longe de serem super equipas.

Grupos Mundial 2014 no Brasil

Grupo A: Brasil, Croácia, México e Camarões.
Grupo B: Espanha, Holanda, Chile e Austrália.
Grupo C: Colômbia, Grécia, Costa do Marfim e Japão.
Grupo D: Uruguai, Costa Rica, Inglaterra e Itália.
Grupo E: Suíça, Equador, França e Honduras.
Grupo F: Argentina, Bósnia e Herzegovina, Irão e Nigéria.
Grupo G: Alemanha, Portugal, Gana e Estados Unidos.
Grupo H: Bélgica, Argélia, Rússia e Coreia do Sul.

Calendário e jogos (hora de Portugal Continental)

12 de Junho de 2014
Grupo A: Brasil - Croácia, 21h00, São Paulo

13 de Junho de 2014
Grupo A: México - Camarões, 17h00, Natal
Grupo B: Espanha - Holanda, 20h00, Salvador
Grupo B: Chile - Austrália, 23h00, Cuibá

14 de Junho de 2014
Grupo C: Colômbia - Grécia, 17h00, Belo Horizonte
Grupo D: Uruguai - Costa Rica, 20h00, Fortaleza
Grupo D: Inglaterra - Itália, 23h00, Manaus

15 de Junho de 2014
Grupo C: Costa do Marfim - Japão, 02h00, Recife
Grupo E: Suíça - Equador, 17h00, Brasília
Grupo E: França - Honduras, 20h00, Porto Alegre
Grupo F: Argentina - Bósnia e Herzegovina, 23h00 , Rio de Janeiro

16 de Junho de 2014
Grupo G: Alemanha - Portugal, 17h00, Salvador
Grupo F: Irão - Nigéria, 20h00, Curitiba
Grupo G: Gana - Estados Unidos, 23h00, Natal

17 de Junho de 2014
Grupo H: Bélgica - Argélia, 17h00, Belo Horizonte
Grupo A: Brasil - México, 20h00, Fortaleza
Grupo H: Rússia - Coreia do Sul, 23h00, Cuiabá

18 de Junho de 2014
Grupo B: Austrália - Holanda, 17h00, Porto Alegre
Grupo B: Espanha - Chile, 21h00, Rio de Janeiro
Grupo A: Camarões - Croácia. 23h00, Manaus

19 de Junho de 2014
Grupo C: Colômbia - Costa do Marfim, 17h00, Brasília
Grupo D: Uruguai - Inglaterra, 20h00, São Paulo
Grupo C: Japão - Grécia, 23h00, Natal

20 de Junho de 2014
Grupo D: Itália - Costa Rica, 17h00, Recife
Grupo E: Suíça - França, 20h00, Salvador
Grupo E: Honduras - Equador, 23h00, Curitiba

21 de Junho de 2014
Grupo F: Argentina - Irão, 17h00, Belo Horizonte
Grupo G: Alemanha - Gana, 20h00, Fortaleza
Grupo F: Nigéria - Bósnia e Herzegovina, 23h00, Cuiabá

22 de Junho de 2014
Grupo H: Bélgica - Rússia, 17h00, Rio de Janeiro
Grupo H: Coreia do Sul - Argélia, 20h00, Porto Alegre
Grupo G: Estados Unidos - Portugal, 23h00, Manaus

23 de Junho de 2014
Grupo B: Austrália - Espanha, 17h00, Curitiba
Grupo B: Holanda - Chile, 17h00, São Paulo
Grupo A: Camarões - Brasil, 21h00, em Brasília
Grupo A: Croácia - México, 21h00, Recife

24 de Junho de 2014
Grupo D: Itália - Uruguai, 17h00, Natal
Grupo D: Costa Rica - Inglaterra, 17h00, Belo Horizonte
Grupo C: Japão - Colômbia, 21h00, Cuiabá
Grupo C: Grécia - Costa do Marfim, 21h00, Fortaleza

25 de Junho de 2014
Grupo F: Nigéria - Argentina, 17h00, Porto Alegre
Grupo F: Bósnia e Herzegovina - Irão, 17h00, Salvador
Grupo E: Honduras - Suíça, 21h00, Manaus
Grupo E: Equador - França, 21h00, Rio de Janeiro

26 de Junho de 2014
Grupo G: Estados Unidos - Alemanha, 17h00, Recife
Grupo G: Portugal - Gana, 17h00, Brasília
Grupo H: Coreia do Sul - Bélgica, 21h00, São Paulo
Grupo H: Argélia - Rússia, 21h00, Curitiba

Oitavos-de-final
28 de Junho de 2014
49: 1 Grupo A - 2 Grupo B, 17h00, Belo Horizonte
50: 1 Grupo C - 2 Grupo D, 21h00, Rio de Janeiro

29 de Junho de 2014
51: 1 Grupo B - 2 Grupo A, 17h00, Fortaleza
52: 1 Grupo E - 2 Grupo C, 21h00, Recife

30 de Junho de 2014
53: 1 Grupo E - 2 Grupo F, 17h00, Brasília
54: 1 Grupo G - 2 Grupo H, 21h00, Porto Alegre

1 de Julho de 2014
55: 1 Grupo F - 2 Grupo E, 17h00, São Paulo
56: 1 Grupo H - 2 Grupo G, 21h00, Salvador

Quartos-de-final
4 de Julho de 2014
58: Vencedor jogo 53 - Vencedor jogo 54, 17h00, Rio de Janeiro
57: Vencedor jogo 49 - Vencedor jogo 50, 21h00, Fortaleza

5 de Julho de 2014
60: Vencedor jogo 55 - Vencedor jogo 56, 17h00, Brasília
59: Vencedor jogo 51 - Vencedor jogo 52, 21h00, Salvador

Meias-finais
8 de Julho de 2014
61: Vencedor jogo 57 - Vencedor jogo 58, 21h00, Belo Horizonte

9 de Julho de 2014
62: Vencedor jogo 59 - Vencedor jogo 60, 21h00, São Paulo

Jogo de atribuição do terceiro lugar
12 de Julho de 2014
63: Vencido jogo 61 - Vencido jogo 62, 17h00, Brasília

Final
13 de Julho de 2014
64: Vencedor jogo 61 - Vencedor jogo 62, 20h00, Rio de Janeiro

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04 outubro, 2013

Bélgica - A seleção outsider das casas de apostas


Custa-me dizer isto mas acho muito sinceramente que a maior candidata a ocupar o lugar de Portugal como principal outsider nas próximas competições internacionais será a Bélgica. O potencial é visível mesmo não tendo uma figura de primeira linha mundial, mas são todos muito semelhantes no seu valor global, que já é acima da média. Esta Bélgica ficou apurada para o Mundial com grande superioridade – oito vitórias e dois empates em 10 jogos num grupo onde também estavam Croácia, Sérvia, País de Gales e Escócia.

Os Diabos Vermelhos foram apontados tantas vezes como os outsiders a ter em conta que já deixaram de o ser: as casas de apostas colocam-nos no quinto lugar de candidatos a vencer o Mundial, apenas atrás de Brasil, Argentina, Alemanha e Espanha. Em média, cada euro apostado no triunfo belga multiplica-se por 14 euros. Em julho de 2010, na ressaca de um campeonato na Àfrica do Sul onde nem sequer estiveram, rendia 500 euros; há apenas um ano, ainda pagava mais de 150 euros.

Mas, ao contrário do que sucedeu em outros países que produziram gerações de ouro nos últimos anos, a Bélgica não precisou de procurar muito para chegar aos craques do momento. Olhando para os 25 convocados por Marc Wilmots para a dupla jornada de encerramento da fase de qualificação, percebe-se que quase metade deles transferiram-se para clubes estrangeiros ainda antes de completarem 20 anos. Portanto, mais do que de uma mina de ouro, o futebol belga está a recolher os frutos da geração Erasmus, o programa universitário que permite aos jovens enriquecerem-se com estudos no estrangeiro.

Os dados estão aí para prová-lo: Hazard foi para os franceses do Lille com 15 anos, Vermaelen e Vertonghen para os holandeses do Ajax com 15 e 16 anos, respetivamente, e Zakaria Bakkali, o craque do futuro, está no PSV Eindhoven desde os nove anos! A lei laboral do país é que será um problema incontornável, pelo menos enquanto não for mudada: na Bélgica, estão proibidos os contratos profissionais com menores de 17 anos, quando na maior parte dos países podem ser rubricados a partir dos 16 anos.

Seja no estrangeiro ou no próprio país, a verdade é que o valor de mercado estimado da seleção belga está ao nível das melhoras da Europa, apenas claramente superada por Espanha e Alemanha. Os dados são do sítio especializado em transferências Transfermarkt.de e mostram que a última convocatória da Bélgica valia 354 milhões de euros, com uma desvantagem marginal em relação à França e à Itália.

Para se ter uma ideia, basta dizer que a equipa às ordens de Marc Wilmots vale mais 35 milhões do que a de Portugal, apesar de Cristiano Ronaldo, avaliado em 100 milhões de euros. A diferença é que nos Diabos Vermelhos há 17 futebolistas avaliados em mais de 10 milhões de euros, enquanto que na equipa de Paulo Bento há apenas oito.

Existiu uma explosão de imigrantes nos últimos 10-12 anos o que acabou por ser uma bênção para o futebol belga. Há grandes comunidades de africanos, em especial de magrebinos, nas grandes cidades. Antes, os clubes não estavam tão preparados para receber jogadores oriundos de outros países e culturas, mas agora percebem que são uma mais-valia.

Em 2002, Robert Waseige conduziu uma seleção que apenas tinha dois futebolistas negros – os irmãos Mbo e Emile Mpenza. Agora, a realidade é completamente diferente: Benteke nasceu no Congo, Kompany e Lukaku são descendentes de congoleses, Fellaini e Bakkali de origens marroquinas, Dembelé é filho de um maliano, os antepassados de Witsel são da ilha de Martinica, Mirallas é meio espanhol. Todos futebolistas com talento inato a quem foram dadas as oportunidades certas.

Fuga de talentos belgas para o estrangeiro

Thibaut Courtois para o Chelsea/Atlético de Madrid, aos 19 anos
Koen Casteels para o Hoffenheim, aos 19 anos
Toby Alderweireld para o Ajax, aos 15 anos
Thomas Vermaelen para o Ajax, aos 15 anos
Jan Vertonghen para o Ajax, aos 16 anos
Moussa Dembélé para o Willem II, aos 18 anos
Nacer Chadli para o Maastricht, aos 16 anos
Eden Hazard para o Lille, aos 14 anos
Dries Mertens para o Apeldoorn, aos 19 anos
Zakaria Bakkali para o PSV, aos 9 anos
Kevin Mirallas para oLille, aos 17 anos
Romelu Lukaku para o Chelsea, aos 18 anos

Valor das seleções europeias pela transfermarkt.de

1- Espanha: 532 milhões de euros
2- Alemanha: 469 de euros
3- França: 373 de euros
4- Itália: 363 de euros
5- Bélgica: 354 de euros
6- Portugal: 319 de euros
7- Inglaterra: 316 de euros
8- Holanda: 206 de euros
9- Rússia: 202 de euros
10- Croácia: 195 de euros

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08 dezembro, 2010

Estádio Maracanã: Adeus e até já!


Por mais que seja por uma boa causa, como vai ser o Mundial 2014, no Brasil, o Rio de Janeiro vive neste momento a tristeza de ver as memórias únicas das velhinhas bancadas do mitíco estádio Maracanã irem abaixo. Desde Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, Botafogo e Selecção do Brasil, todos eles viveram páginas de ouro naquele recinto.


Agora segue-se a renovação daquele que já foi o maior estádio do mundo (172 mil 772 pessoas), e que irá abrir portas em 2013 para a Taça das Confederações. O estádio que vai acolher a final do mundial 2014, terá capacidade para 76 mil lugares.

Novo Estádio do Maracanã


Obras do Novo Estádio do Maracanã


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03 dezembro, 2010

Mundial 2022: Estádios do Catar


No início, parecia um delírio, algo mesmo fantasioso. O Catar, emirado com pouco mais de 11 mil km² (mais pequeno que o Alentejo ou Algarve) e 1,6 milhão de habitantes, concorrer para sediar o Campeonato do Mundo de futebol de 2022. Com pouca, ou nenhuma expressão no futebol, a Federação do país apostou em projectos ambiciosos e embaixadores de renome, como Zidane, para vencer o cepticismo dos analistas da Fifa e conseguir ser o primeiro país do Médio-Oriente a ter um Mundial.

À partida, o dinheiro não seria o problema. Mesmo diante do cenário turbulento na economia mundial nos últimos anos, a candidatura do Catar manteve-se firme. Estima-se que serão gastos 40 mil milhões de dólares, incluindo 25 mil milhões num sistema de metropolinato que chegará a todos os estádios e 11 mil milhões num novo aeroporto para construir. No total serão sete novos estádios e renovação de outros cinco.

Os contras da candidatura, foram: as altas temperaturas nos meses de junho e julho, quando o termómetro passa facilmente os 40º graus. “A candidatura do Catar é uma miragem no deserto”, vaticinou a CNN, em maio. Problema? Não para o sonho dos organizadores. Estádios climatizados (ar condicionado), com temperaturas ideais para a practica do jogo, como nunca houve num Mundial.

O que parecia impossível – ou, pelo menos, improvável – aconteceu. O Catar foi confirmado para sediar o Mundial 2022. No projecto, os estádios construídos terão um legado, não só para o país, como para outras nações em desenvolvimento. Alguns estádios serão modulares – e partes destes estádios serão doados para a construção de novos estádios em países emergentes, de acordo com a indicação da Fifa.

Com a confirmação do Mundial, com 12 anos de antecedência, algumas questões precisam ser resolvidas. A primeira delas: fortalecer o futebol local. O Catar nunca se classificou para um Mundial, e mesmo no seu centro geográfico, é uma equipa fraca. A partir do início de janeiro, o país recebe a Taça da Ásia das Nações, e agora, o selecionador francês Bruno Metsu terá sobre si ainda mais pressão. Os maiores feitos do futebol do Catar foram os títulos na Taça do Golfo em 1992 e 2004.



O principal estádio do projecto do Mundial 2022 é o Iconic Lusail, projetado para receber a partida de abertura e a final. Com capacidade para 86 mil pessoas, levará quatro anos para ser construído, devendo estar pronto em 2019. O estádio terá um ultramoderno sistema de ar condicionado para atletas e espectadores para diminuir a temperatura em pelo menos 20 graus, e será cercado pela água.

As distâncias serão curtas, com menos viagens e menor desgaste. O país terá 12 anos para apresentar oportunidades de lazer e entretenimento para quem for visitar o Qatar.

Fotos dos estádios do Mundial 2022 no Catar

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Fotos: Placar

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02 dezembro, 2010

Mundial 2018: Estádios da Rússia


A Rússia, geográficamente o maior país do planeta acolherá o Campeonato do Mundo de 2018. Pela primeira vez na história a competição acontecerá no leste da europa. A escolha foi surpreendente, apesar de na véspera alguns órgãos de Informação avançarem o favoritismo do projecto russo, em detrimento de Portugal/Espanha, Inglaterra e Holanda/Bélgica.

Não existem muitas dúvidas sobre a capacidade financeira do país, ainda mais com o forte apoio do Estado e dos imensos recursos naturais, como o petróleo e do gás natural (Gazprom) que garantem milhões de euros em receitas. A proposta russa inclui a construção de 13 estádios, com investimentos de 641,3 milhões de dólares - fora outros milhões no futebol do país e 2800 milhões de euros em infraestruturas nos próximos anos. Ao todo, serão 13 sedes e 16 estádios, sendo que o principal - e único com cinco estrelas da UEFA - já está pronto: Luzhniki, em Moscovo.

As cidades propostas para receber os jogos são: Yekaterinburgo, Kaliningrado, Kazan, Krasnodar, Moscovo, Nizhny Novgorod, Rostov-na-Donu, Samara, São Petersburgo, Saransk, Sochi, Volgogrado e Yaroslavl. Algumas cidades serão cortadas - entre três ou cinco. Destas, sete não tem clubes na primeira divisão russa.

Recentemente o calendário dos campeonatos nacionais russos foi adequado ao modelo utilizado em toda Europa. A Premier Liga russa de 2010 foi a última que iniciou-se no primeiro semestre e terminou no segundo. A próxima época terá três voltas, para que se seja disputada entre a época 2011/2012. Depois, os 16 clubes da divisão da principal divisão voltam ao modelo tradicional a duas voltas.

Financiados por grandes companhias - petrolíferas e de exploração de gás normalmente -, os clubes russos têm ganho cada vez mais projecção internacional. Os títulos na Taça Uefa de 2004/05 (CSKA Moscovo) e 2007/08 (Zenit) são provas disso.

A selecção, aos poucos, tem recuperado o seu papel de destaque. A década de 1990 foi praticamente perdida. Após esse período, a federação russa demorou muito tempo a reencontrar o caminho. Em 2007, com a chegada do técnico holandês Guus Hiddink, conseguiu unir o talento dos jogadores e fazer uma boa equipa.

Fora do campo, nomes como Vitaly Mutko, actual ministro do Desporto e ex-presidente da federação russa, Evgeni Giner, presidente do CSKA Moscovo e um dos principais líderes do futebol na Rússia, Aleksandr Dyukov, presidente do Zenit e com ligações à Gazprom, vão passar a ser mais falados no panorama desportivo mundial. Fora, é claro, Roman Abramovich.

Para quem não sabe, Abramovich, mesmo sendo presidente do Chelsea, segue colaborando financeiramente com a Federação Russa. Ele é o responsável pela construção de um moderno centro de estágios para a selecção nos arredores de Moscovo. Também era ele, que pagava os salários astronómicos de Hiddink.

Entre os pontos negativos que foram levantados sobre a candidatura russa, a principal questão sempre foi o sector dos transportes. O país é sofre com a escassez de voos internacionais e a capacidade de seus aeroportos é baixa. Boa parte dos milhões investidos serão destinados a obras de logística.

Sobre a distância entre as cidades, todas praticamente estão na parte europeia da Rússia. Para os menos identificados com geografia, o país localiza-se tanto na Europa como na Ásia. Apenas Yekaterinburgo fica mais a leste.

Fotos dos Estádios do Mundial 2018 (Rússia)

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Fotos: Placar

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