02 dezembro, 2010

Mundial 2018: Estádios da Rússia


A Rússia, geográficamente o maior país do planeta acolherá o Campeonato do Mundo de 2018. Pela primeira vez na história a competição acontecerá no leste da europa. A escolha foi surpreendente, apesar de na véspera alguns órgãos de Informação avançarem o favoritismo do projecto russo, em detrimento de Portugal/Espanha, Inglaterra e Holanda/Bélgica.

Não existem muitas dúvidas sobre a capacidade financeira do país, ainda mais com o forte apoio do Estado e dos imensos recursos naturais, como o petróleo e do gás natural (Gazprom) que garantem milhões de euros em receitas. A proposta russa inclui a construção de 13 estádios, com investimentos de 641,3 milhões de dólares - fora outros milhões no futebol do país e 2800 milhões de euros em infraestruturas nos próximos anos. Ao todo, serão 13 sedes e 16 estádios, sendo que o principal - e único com cinco estrelas da UEFA - já está pronto: Luzhniki, em Moscovo.

As cidades propostas para receber os jogos são: Yekaterinburgo, Kaliningrado, Kazan, Krasnodar, Moscovo, Nizhny Novgorod, Rostov-na-Donu, Samara, São Petersburgo, Saransk, Sochi, Volgogrado e Yaroslavl. Algumas cidades serão cortadas - entre três ou cinco. Destas, sete não tem clubes na primeira divisão russa.

Recentemente o calendário dos campeonatos nacionais russos foi adequado ao modelo utilizado em toda Europa. A Premier Liga russa de 2010 foi a última que iniciou-se no primeiro semestre e terminou no segundo. A próxima época terá três voltas, para que se seja disputada entre a época 2011/2012. Depois, os 16 clubes da divisão da principal divisão voltam ao modelo tradicional a duas voltas.

Financiados por grandes companhias - petrolíferas e de exploração de gás normalmente -, os clubes russos têm ganho cada vez mais projecção internacional. Os títulos na Taça Uefa de 2004/05 (CSKA Moscovo) e 2007/08 (Zenit) são provas disso.

A selecção, aos poucos, tem recuperado o seu papel de destaque. A década de 1990 foi praticamente perdida. Após esse período, a federação russa demorou muito tempo a reencontrar o caminho. Em 2007, com a chegada do técnico holandês Guus Hiddink, conseguiu unir o talento dos jogadores e fazer uma boa equipa.

Fora do campo, nomes como Vitaly Mutko, actual ministro do Desporto e ex-presidente da federação russa, Evgeni Giner, presidente do CSKA Moscovo e um dos principais líderes do futebol na Rússia, Aleksandr Dyukov, presidente do Zenit e com ligações à Gazprom, vão passar a ser mais falados no panorama desportivo mundial. Fora, é claro, Roman Abramovich.

Para quem não sabe, Abramovich, mesmo sendo presidente do Chelsea, segue colaborando financeiramente com a Federação Russa. Ele é o responsável pela construção de um moderno centro de estágios para a selecção nos arredores de Moscovo. Também era ele, que pagava os salários astronómicos de Hiddink.

Entre os pontos negativos que foram levantados sobre a candidatura russa, a principal questão sempre foi o sector dos transportes. O país é sofre com a escassez de voos internacionais e a capacidade de seus aeroportos é baixa. Boa parte dos milhões investidos serão destinados a obras de logística.

Sobre a distância entre as cidades, todas praticamente estão na parte europeia da Rússia. Para os menos identificados com geografia, o país localiza-se tanto na Europa como na Ásia. Apenas Yekaterinburgo fica mais a leste.

Fotos dos Estádios do Mundial 2018 (Rússia)

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Fotos: Placar

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