30 setembro, 2013

Gazprom e as ligações ao futebol europeu


Através da tomada de controlo de clubes de futebol (como o Zenit São Petersburgo), contratos de parceria e patrocínios, a Gazprom faz investimentos de milhões de euros no planeta futebol. Quase sempre com um objectivo político. A maior empresa de gás natural do mundo – cujas receitas ultrapassaram 110 mil milhões de euros em 2012 – passou a estar sob a tutela do governo russo em 2006, por iniciativa de Vladimir Putin.

A Gazprom detém desde então a exclusividade total e o monopólio nas exportações de gás russo. Um ano antes, a empresa passara a controlar o clube de São Petersburgo, a cidade natal não só de Putin (presidente), mas também de Dmitri Medvedev (primeiro-ministro). Além de ter uma participação maioritária no Zenit, a Gazprom é igualmente patrocinadora principal do clube, suportando um investimento milionário – em jogadores, treinadores, estádio novo e outra infraestrutura – que se traduziu, desde então, em três títulos nacionais, várias taças e duas vitórias em finais europeias.

Recorde-se que quando Roman Abramovich do Chelsea vendeu a Sibneft à Gazprom, em 2005, deixou cair o antigo contrato de patrocínio (da Sibneft) com o CSKA de Moscovo e em vez disso adquiriu uma posição de controlo no Zenit. Putin nasceu em São Petersburgo e essa é indiscutivelmente a razão pela qual a empresa se interessou pelo Zenit e não por um dos clubes de Moscovo. O presidente não será porventura um adepto fanático do futebol, mas não deixou de querer ver o clube da sua cidade alcançar o topo.

Nos últimos anos, a Gazprom estendeu os seus tentáculos à Europa do futebol. Em 2007, a empresa assinou um contrato de patrocínio de 125 milhões de euros (cinco anos) com o Schalke. Em 2010, associou-se ao Estrela Vermelha de Belgrado (2,8 milhões de euros/ano). Em 2012, a gigante russa negociou parcerias com o Chelsea e com a UEFA (Champions League, Supertaça Europeia). Em 2013, foi a vez da FIFA.

A Gazprom e o governo da Rússia – utiliza o futebol como uma espécie de ‘soft power’. O futebol funciona como painel publicitário gigante destinado a comunicar comos novos mercados da empresa e a ‘adoçar’ a sua imagem junto da opinião pública dos países ocidentais”, explica James Appell, especialista em futebol russo, numa entrevista à revista “Les Inrockuptibles”.

O investimento no Schalke coincidiu com a negociação de um gasoduto para a Alemanha, o mercado mais importante da Gazprom na Europa Ocidental. A parceria com o Estrela Vermelha foi anunciada ao mesmo tempo que a empresa russa alargou a participação no capital da NIS (a antiga empresa petrolífera estatal da Sérvia) e avançou com o projeto do gasoduto South Stream, um veículo importante da penetração da Gazprom na Europa meridional.

A empresa tenciona assinar uma parceria similar com o Levski de Sofia, na Bulgária – outro acordo que visará facilitar a implementação do South Stream, prevista para 2015.

Escondida sob a capa de promoção dos valores desportivos, esta febre de investimento da companhia russa tem, assim, objectivos claramente políticos: “A Gazprom é um Estado dentro do Estado, a coluna vertebral da economia da Rússia”, escrevem Alain Guillemoles e Alla Lazareva no ensaio “Gazprom: Le nouvel empire”. “A empresa tem 400 mil assalariados, 158 mil quilómetros de gasodutos, um peso de 8% do PIB russo e paga 20% dos impostos do país. A Gazprom é sobretudo a expressão mais acabada do projecto político de Putin.”

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23 setembro, 2013

Preço das camisolas dos clubes da Liga dos Campeões entre 97 e 39 Euros


O FC Basileia tem as camisolas mais caras da Liga dos Campeões. A loja dos campeões da Suíça vende réplicas oficiais (Adidas) ao preço de 120 francos – cerca de 97,3 euros. No extremo oposto do ranking, ou seja a mais barata, está o Viktoria Plzen, cujas camisolas (Puma) custam 999 coroas na loja do clube checo – 38,8 euros.

Numa análise às lojas oficiais dos 32 clubes da Champions League revela que o preço médio de uma camisola simples – equipamento principal 2013/2014, de manga curta, tamanho L, sem personalização – ronda os 75,55 euros. Tanto FC Porto (85 euros) como Benfica (80 euros) têm preços acima da média europeia. Um pequeno luxo!

Os quatro clubes da Premier League (Liga Inglesa) – a liga mais rica do continente europeu –, curiosamente, têm os preços mais acessíveis: 61 euros, em média. O Chelsea presentemente vende camisolas oficiais (Adidas) simples por 46,99 libras (55,4 euros) ou personalizadas com número, nome e emblema da Premier League por 65,94 libras (77,7 euros).

Cinco clubes Nike (Áustria de Viena, FC Barcelona, Juventus, Paris SG, Zenit São Petersburgo) e um Adidas (AC Milan) disponibilizam igualmente versões topo de gama, descritas como “autênticas”, “de jogo” ou “iguais” às dos jogadores – em geral camisolas de poliéster ainda mais leve e resistente, com ombros reforçados, logótipos que não causam irritação, etiquetas confortáveis e tecido diferente em áreas específicas de forma a facilitar a transpiração/evaporação. Estas versões de luxo custam cerca de 120 euros (a do Zenit é um pouco mais barata, a 4490 rublos – quase 103 euros).

A do FC Barcelona custa ainda mais: 125 euros por uma “camisola oficial de jogo”, com “cortes a laser para melhor ventilação, costuras seladas termicamente nos ombros e tecido Dri-FIT reciclado”. Com nome e número nas costas, o preço dispara para os 144,95 euros. Esta é, provavelmente, a camisola mais cara do futebol
europeu.

As Camisolas mais caras da Liga dos Campeões 2013/2014

Basileia, 97 euros
Steaua de Bucareste, 90 euros
Shakhtar Donetsk, 89 euros
FC Barcelona, FC Porto , Juventus, Paris SG, 85 euros
Galatasaray, 84 euros
Atlético de Madrid, 81 euros

As Camisolas mais baratas da Liga dos Campeões 2013/2014

Celtic, Manchester City, Manchester United, 65 euros
Olympiakos, 60 euros
Arsenal, 59 euros
CSKA Moscovo, 57 euros
Chelsea FC, 55 euros
Viktoria Plzen, 39 euros

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19 setembro, 2013

Marcas equipamentos dos clubes portugueses


As marcas estrangeiras de equipamento desportivo fornecem 75% das equipas da Liga Zon/Sagres (divisão principal) do futebol português na corrente temporada 2013/2014. A reformulação da Segunda Liga e entrada em cena das equipas B teve como consequência, igualmente, a redução do peso das marcas portuguesas neste escalão: apenas 11 das 22 equipas (ou 50%) da II Liga vestem produto nacional.

Apesar disso, a Lacatoni continua a ser a marca mais representada no futebol profissional português, com quatro equipas da I Liga (Marítimo, Olhanense, Paços Ferreira e Rio Ave) e sete da divisão da Liga de Honra (Desportivo de Chaves, União da Madeira, Santa Clara, Desportivo da Aves, Trofense, Académico de Viseu e Marítimo B).

Em 2011/2012, recorde-se, esta firma de produção e comercialização de equipamentos desportivos – fundada em 1986, em Braga – fornecia quase metade dos 16 clubes do escalão principal. Dois deles entretanto mudaram-se para a Nike (Académica de Coimbra e Vitória de Guimarães) e outro (Vitória de Setúbal) para a Hummel.

Além da Lacatoni do empresário/treinador Carlos Carvalhal, as únicas empresas nacionais presentes nas ligas profissionais são a Sport Zone (Leixões), a CDT (Moreirense) e a Desportreino – esta empresa fundada em 1995, em Avintes, veste presentemente o Penafiel e o Sporting da Covilhã.

Entre as marcas estrangeiras destaca-se a Macron, com três equipas da I Liga (Sporting de Braga, Gil Vicente e Arouca) e quatro do escalão secundário (Portimonense, Tondela, Oliveirense e Braga B). Esta empresa italiana fornece presentemente equipas das principais ligas europeias, incluindo Espanha (Bétis), França (Mónaco, Lorient), Inglaterra (Aston Villa) e Itália (Nápoles, Lázio, Bolonha).

A gigante Nike, parceira do FC Porto desde 2000, veste igualmente Belenenses, Vitória de Guimarães, Académica de Coimbra e FC Porto B. A Hummel, da Dinamarca – uma das mais antigas do mundo, fundada em 1923 em Hamburgo (Alemanha) – tem tradicionalmente uma presença forte na Escandinávia, mas nos últimos anos estendeu-se a países como Japão, Coreia, Polónia, França (Reims) e Espanha (Valladolid). Em Portugal fornece actualmente Nacional da Madeira, Estoril e Vitória de Setúbal, mais uma equipa da divisão secundária (Beira-Mar).

Adidas (Benfica, Benfica B, Feirense), Puma (Sporting, Sporting B), Joma (Farense) e Tepa (Atlético) são as restantes marcas estrangeiras que completam a lista. Ao todo, portanto, 23 das 38 equipas das duas ligas profissionais de Portugal – ou seja, 61% do total – vestem equipamento desportivo estrangeiro.

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16 setembro, 2013

Adidas e Nike em 28 clubes da Liga dos Campeões 2013-2014


A Liga dos Campeões está a transformar-se cada vez mais num domínio quase exclusivo das gigantes Adidas e Nike. Na temporada 2011/2012, as duas marcas de equipamento desportivo patrocinavam 20 das 32 equipas (ou 62,5% do total) presentes na fase de grupos da Champions League. Em 2012/2013 o número subiu para 24 (75%).

Na corrente época 2013/2014, a Nike e a Adidas vestem 28 das 32 equipas (87,5% do total). Marcas como a Kappa, a Joma, a Diadora ou a Airness – todas elas presentes em 2011/2012 – desapareceram de vista. O mesmo aconteceu à Umbro. Esta marca inglesa, fundada em 1924, pertenceu à Nike entre 2007 e 2012, mas foi vendida ao Iconix Brand Group, em outubro passado, depois dos seus patrocinados mais importantes – como o Manchester City ou a seleção inglesa – terem sido transferidos para a Nike.

A Puma mantém uma presença reduzida, mas estável – com duas ou três equipas –, na fase de grupos da mais importante competição de futebol a nível de clubes. Em 2013/2014, as equipas Puma são o Olympiacos, o Viktoria Plzen e o Borússia Dortmund, finalista da Champions League em maio passado. Tal como aconteceu em 2011/2012, o Nápoles é o único clube patrocinado pela Macron (em 2012/2013, o Nápoles não se qualificou, mas a empresa italiana manteve a presençana Liga dos Campeões através do Sporting de Braga).

Nos anos 90, empresas como a Kelme (Real Madrid), a Kappa (Juventus, Barcelona) ou a Lotto (AC Milan) marcaram presença em finais da Liga dos Campeões. Em 2000, o Valência de Mendieta, Angulo e Claudio López chegou à final da prova vestindo equipamentos Luanvi, uma pequena firmada região.

A partir de 2001, porém, a Adidas e a Nike passaram a dominar quase por completo as finais da Champions League (únicas excepções: Juventus/Lotto em 2003, Mónaco/Puma em 2004, Liverpool/Reebok em 2005 e Borússia Dortmund/Puma em 2013).

O mercado dos equipamentos de futebol – camisolas, bolas, chuteiras, etc. – vale cerca de 5000 milhões de euros por ano. A líder Adidas e a Nike repartem entre si a grande fatia deste mercado. O volume de vendas da Adidas (futebol) ultrapassou 1.700 milhões de euros em 2012 e deverá atingir 2.000 milhões de euros em 2014, ano de Mundial. As vendas da Nike (futebol) rondaram os 1.500 milhões de euros em 2013, uma verba recorde na história desta companhia fundada em 1964 em Beaverton (Oregon, EUA). A Adidas, recorde-se, está ligada ao futebol praticamente desde a fundação da empresa, em 1949. A Nike só entrou no futebol em 1994, mas está cada vez mais empenhada em roubar a liderança à alemã Adidas.

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13 setembro, 2013

Os patrocinadores dos clubes portugueses


Passadas sete jornadas da Liga portuguesa de futebol 2013/2014, duas equipas do campeonato – Gil Vicente e Olhanense – continuam a jogar sem patrocinador principal na frente das camisolas.

Em 2013/2014, o sector de actividade mais representado (37,5%) nas camisolas passou a ser a banca, com seis clubes: os dois clubes madeirenses (que continuam a ser patrocinados pelo Banif), mais Sporting de Braga, Paços de Ferreira, Estoril e Arouca (todos patrocinados pelo Banco BIC). Longe já vão os tempos em que a BetClic patrocinava mais de 85% dos clubes profissionais.

Nove equipas da divisão principal mantêm o mesmo “sponsor” principal da temporada anterior. O Rio Ave continua a ser o único clube cuja frente das camisolas é patrocinada por dinheiros públicos, através da Câmara Municipal de Vila do Conde (o “sponsor” de Nacional e Marítimo também tem, de certa forma, um dedo estatal: em Janeiro, o Estado injectou 1.100 milhões de euros no Banif e passou a ser o accionista maioritário deste banco).

Além da novidade BIC – um banco que nos últimos anos tem investido igualmente no golfe, no ciclismo e no patrocínio das duas taças do futebol nacional –, a única estreia nas camisolas da I Liga é a de Bento Kangamba, o milionário angolano cujo nome e iniciais (BK) surgem agora na frente das camisolas do Vitória de Guimarães. Kangamba é presidente do Kabuscorp (actual líder destacado do campeonato angolano) e empresário com ligações próximas ao governo daquele país africano.

Nos últimos anos, BK manteve contactos com Vitória de Setúbal, Belenenses e Benfica – foi fotografado no Estádio da Luz e apresentado, numa entrevista publicada na Imprensa portuguesa, como “ferrenho adepto benfiquista” –, mas acabou por estreitar relações comerciais com o Vitória de Guimarães. As iniciais BK, curiosamente, surgiram pela primeira vez nos equipamentos vitorianos (calções e fundo das camisolas) na final da Taça de Portugal de maio passado, frente ao Benfica.

Quanto valem as frentes das camisolas da divisão principal do futebol português? É difícil saber ao certo, já que – com a excepção do FC Porto –, clubes e patrocinadores preferem esconder os montantes envolvidos.

Em março de 2011, o FC Porto anunciou a renovação do contrato com o Grupo PT: um mínimo de 3,65 milhões de euros por temporada, até 2014/2015. Em 2011/2012, os patrocínios dos equipamentos do Benfica (Adidas, PT e Sagres) renderam um total de 12,3 milhões de euros. O clube encarnado não discrimina as verbas, mas fontes não oficiais adiantam que a PT paga cerca de 5 milhões de euros/Ano pela presença nas camisolas e nas bancadas da Luz.

O fosso entre as verbas pagas aos “três grandes” e os montantes pagos às restantes equipas da Primeira Liga é gigantesco. A crise económica, a recessão e a proibição das empresas de apostas desportivas não ajudam. Alguns clubes negociaram a frente das suas camisolas por montantes inferiores a 100 mil euros anuais. O valor agregado das 16 camisolas não deverá chegar aos 20 milhões de euros – um montante inferior, por exemplo, aos 24 milhões de euros que o banco Standard Chartered paga anualmente ao Liverpool.

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11 setembro, 2013

Clubes portugueses: Quem vende camisolas na internet?


De acordo com o estudo “Bareme Internet” da Marktest, o número de portugueses que já fez compras através da Internet rondou os 2,5 milhões em 2012. Em 2000, apenas 2,1% da população com 15 ou mais anos (residente no território continental) tinha comprado produtos ou serviços online. Mas em 2012 a percentagem foi de 30%, ou seja, disparou mais de 14 vezes.

Apesar destes números, que revelam uma penetração crescente do comércio online no nosso país, uma fatia importante de clubes da Liga portuguesa (Zon/Sagres) continua a desprezar as vendas de produtos oficiais através da internet. Os adeptos dos 16 clubes participantes que quiserem comprar por via online uma camisola oficial desta época 2013/2014, apenas menos de metade terá essa oferta disponível. Quase metade dos clubes, incluindo: Académica, Olhanense, Rio Ave e Vitória de Setúbal, não dispõe de loja online no site oficial (três deles – Arouca, Estoril e Gil Vicente –, porém, prometem lançar uma loja brevemente).

Apenas os “três grandes”, mais SC Braga e Vitória de Guimarães têm presentemente lojas online onde é relativamente fácil escolher, personalizar, encomendar e pagar com Multibanco ou cartão de crédito por uma camisola oficial de 2013/2014 (no caso do Vitória não é possível comprar camisolas personalizadas; e o pagamento é feito via PayPal). As camisolas de FC Porto e Benfica são, de longe, as mais caras: 84 euros, 99 euros e 80 euros, respectivamente (o preço final rondará os 100 euros com personalização e portes).

Estes preços, diga-se, são dos mais caros da Europa. Por exemplo, é possível comprar na loja online do Chelsea uma camisola oficial de 2013/2014 por perto de 62 euros, incluindo entrega por correio nacional). No site do Manchester United, uma camisola personalizada com número e nome de Nani custava 71 euros incluindo portes.

E depois, temos alguns clubes nacionais que têm uma área no site oficial dedicada à venda de produtos, mas não oferecem a possibilidade de comprar a camisola actual. O Paços de Ferreira, por exemplo, disponibiliza unicamente a antiga camisola com o número e nome de um jogador que passou na temporada 2011/2012!

O Marítimo e Nacional vendem apenas as camisolas oficiais da temporada 2012/2013. Mas a compra, nestes casos, não se revela fácil: o Nacional aceita unicamente pagamento via transferência bancária; e o complicado sistema de registo de cliente instalado no site do Marítimo não funciona. O Belenenses tem uma Loja Azul presente no site oficial, mas o sistema é algo complexo. Quem quiser comprar uma camisola desta época 2013/2014 terá de enviar, primeiro, uma mensagem via email.

Clubes da Liga Portuguesa que vendem camisolas online


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09 setembro, 2013

Páginas WEB: Qual a melhor do futebol de Champions?


O site oficial do Bayern Munique (www.fcbayern.telekom.de) foi considerado como o melhor entre todos os clubes que integram a actual fase de grupos da Liga dos Campeões 2013/2014. Os analistas da empresa espanhola DI (Departamento de Internet) – especializada em “consultoria web, desenho internet, marketing online e desenvolvimento web” – atribuíram uma classificação de 96 pontos (num máximo de 100 pontos) ao site oficial dos campeões europeus. Nos lugares seguintes ficaram as páginas web do Arsenal (95 pontos) e do Atlético Madrid (94).

O Benfica ocupa a 8ª posição,com 79 pontos.“O site do Benfica tem indiscutivelmente uma pontuação muito alta no que diz respeito ao chamado ‘look & feel’ e uma orientação muito direcionada ao utilizador. É uma web excelente em muitos sentidos. Se melhorar as URL e o chamado ‘responsive design’ (design adaptável) a outros dispositivos, como telemóveis ou ‘tablets’, o Benfica entrará facilmente no Top 4/5.”, isto segundo palavras de Àlex Morell um dos autores deste estudo.

A página oficial do FC Porto, por outro lado, ficou no 25º posto, com 54 pontos, ligeiramente à frente do Real Madrid (51). “O site oficial do FC Porto tem um menu lateral demasiado extenso e não dá importância relativa a cada secção”, diz ainda Morell. “A navegação é algo complicada e a informação é pouco hierarquizada. É uma página com uma orientação pouco direcionada ao utilizador.”

A análise dos 32 sites oficiais foi feita tendo em conta 13 variáveis de diferente importância relativa. Entre os pontos em exame incluíram-se o tipo de linguagem/redação utilizado, a acessibilidade, a estruturação, a simplicidade e intuição da navegação no site, o chamado look & feel”, a imagem, o “layout” das páginas e o recurso a elementos multimédia, entre outros. Cada um destes pontos teve um peso diferente na pontuação final atribuída pelos analistas.

A empresa DI realiza este estudo anual desde 2011. O Manchester City e o FC Barcelona ficaram em primeiro lugar nas edições de 2011/2012 e de 2012/2013, respectivamente. Entre as “surpresas positivas” de 2013/2014, a DI destaca a renovação das páginas do Bayern Munique e da Juventus e o facto de a pontuação média ter subido para 70,7 pontos (apenas cinco clubes tiveram pontuação abaixo dos 50 pontos). No polo oposto, a DI manifesta a surpresa pelo facto de a equipa mais valiosa do mundo (Real Madrid) e o finalista vencido da Champions de 2013 (Borússia Dortmund) ocuparem a cauda do pelotão.

A classificação, como se vê, não tem correspondência com a qualidade futebolística ou capacidade económica das equipas, lê-se no documento da DI.

1- Bayern Munique 96 pontos
2- Arsenal 95
3- Atlético Madrid 94
4- FC Barcelona 89
5- Manchester City 89

6- Paris SG 88
7- Juventus 83
8- Benfica 79 pontos
9- Manchester United 77
10- Real Sociedad 77

11- Chelsea 74
12- FC Copenhaga 74
13- Nápoles 73
14- Schalke 73
15- Shakhtar Donetsk 72

16- Ajax 70
17- Zenit S. Petersburgo 70
18- Bayer Leverkusen 69
19- AC Milan 68
20- Olympiacos 60

21- Steaua Bucareste 59
22- CSKA Moscovo 58
23- Celtic 56
24- Viktoria Plzen 56
25- FC Porto 54 pontos

26- Real Madrid 51
27- Galatasaray 50
28- Basileia 46
29- Borússia Dortmund 46
30- Olympique Marselha 46

31- Anderlecht 36
32- Áustria Viena 36 pontos

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06 setembro, 2013

Tóquio: sede dos Jogos Olímpicos 2020


Ainda a quase três anos do jogos do Rio de Janeiro´2016, o COI já anunciou a cidade que vai suceder aos brasileiros em 2020, tendo a escolha recaído em Tóquio, capital do Japão. Em tempo de crise, a fiabilidade japonesa assegura, a sete anos de distância e apesar da era de incertezas em que vive a economia mundial. Os 96 elementos do Comité Olímpico Internacional (COI) que fizeram a escolha tiveram pela frente três orçamentos muito semelhantes (entre 2.200 e 2.596 milhões de euros), mas sabiam que, no terreno, a proposta nipónica era mais sólida.

Uma rede de transportes pronta, um parque hoteleiro (140 mil quartos na área metropolitana) incomparavelmente maior do que o de Madrid, capital espanhola e Istambul, entre outros aspectos, jogavam a favor de Tóquio. Mas, além disso, o “Plano de Negócio” era um exemplo perfeito do rigor. A enorme dívida pública do Japão (8,5 biliões de euros em junho deste ano, ou seja duas vezes o Produto Interno Bruto anual) nem sequer foi equacionada. O único problema dissecado à lupa no Congresso de Buenos Aires foi o efeito das fugas radioativas de Fukushima, a 250 quilómetros da capital japonesa.

O Japão fez as contas: a cidade tem um fundo de reserva olímpica de quatro mil milhões de euros, que garante cerca de metade dos gastos totais; o impacto económico dos Jogos será de 30 mil milhões de euros na economia; serão criados mais 150 mil empregos; há uma previsão de receber 8,5 milhões de turistas. Perante isto, e recordando que a pouco conservadora opção de oferecer os Jogos de 2016 ao Rio de Janeiro mantém-se uma dor de cabeça, no que respeita a orçamentos – continuam a deslizar e só para o final de 2013 se promete ter números definitivos –, e que Londres’12, que apostou em estruturas mais amplas e complexas (foi programada em tempos dourados), atingiu os 10,5 mil milhões de euros, Tóquio tinha tudo para vencer.

Os membros do COI asseguram que fizeram a escolha porque o Japão trabalhou melhor nos bastidores, não optaram sem olhar para o passado. Terão recordado que o Império do Sol Nascente organizou já três Jogos Olímpicos. Um de verão (1964) e dois de inverno (Sapporo’72 e Nagano’ 98). Sempre com notável eficiência. Um deles mesmo emblemático. Basta recordar que Tóquio, em 1964, mostrou ao mundo um país moderno, renovado e recuperado, menos de duas décadas depois de ter sido derrotado na II Guerra Mundial e ser bombardeado com duas bombas atómicas, em Hiroshima e Nagasaki. Havia a tradição, a competência e o rigor. Juntou-se lhes o controlo de custos. O êxito era seguro.


O futuro Estádio Nacional de Kasumigaoka, o local mais emblemático dos Jogos Olímpicos de 2020, será construído no local onde ainda se encontra erigido o Estádio Olímpico utilizado na edição de 1964 e terá 80 mil lugares, servirá para as Cerimónias de Abertura e Encerramento, receberá as competições de atletismo, rugby e futebol. Obra de autoria da prestigiada arquiteta Zaha Hadid, estará pronto em 2019 para acolher a Taça do Mundo de rugby. 28 das 33 infraestruturas de Tóquio estão num raio de 8 quilómetros da Aldeia Olímpica. A capital (Tóquio) alberga 10 por cento da população japonesa, com 13,189 milhões de habitantes e é a terceira cidade mais cara do mundo, a seguir a Luanda e Moscovo.


A segurança orçamental foi um dos pontos da candidatura japonesa, que prevê gastar 2,6 mil milhões de euros ao acolher os Jogos Olímpicos. Esta verba estará sobretudo destinada a construir infraestruturas (recorde-se que 15 dos 37 recintos já estão construídos) e a assegurar meios tecnológicos. Mão de obra, cerimónias, transportes, Jogos Paralímpicos e publicidade são outras das principais despesas consideradas. No entanto, os custos podem vir a subir, como tem acontecido nas últimas edições.

Para Londres 2012, no orçamento inicial, avançado em 2005, quando a capital britânica ganhou a candidatura, estavam previstos gastos de cerca de 2,8 mil milhões de euros), um valor que já tinha quadruplicado em 2011 (cerca de 11 mil milhões de euros). Nas contas finais, em outubro de 2012, ficou a conhecer-se que o custo total ficou em 10,5 mil milhões de euros. No caso do Rio de Janeiro, o orçamento apresentado ao COI em 2009 foi de 10,9 mil milhões de euros, considerado um valor “mais realista” face às derrapagens que acontecem e que, no caso dos brasileiros,
poderão ser percebidas no final de 2013.

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02 setembro, 2013

Análise ao Mercado de Transferências em Portugal 2013-2014


O mercado do verão de 2013 vai ficar na história como o mercado de todos os recordes: o da maior transferência mundial de sempre (Gareth Bale) e o da maior despesa alguma vez suportada pelos clubes da Premier League. Quem tem seguido as conclusões da FIFA à luz dos dados registados através do TMS (Transfer Matching System) não ficará surpreendido com o peso que os negócios entre clubes (compras) têm no bolo global das transferências.

À escala mundial, essa fatia corresponde a cerca de 10 por cento, valor de referência que este mercado conseguiu superar. Ainda assim, é notória a dependência dos clubes portugueses por negócios que não envolvem qualquer compensação financeira. Quem mudou de equipa fê-lo sobretudo através de um empréstimo (43%), ou porque viu chegar ao fim a ligação que tinha a outro clube (14%). Mais residual foi a promoção de juniores ou de jogadores que pertenciam a plantéis B (12%), sendo que a aposta em activos regressados de cedências a outros emblemas também não tem uma dimensão significativa.

Com Inglaterra, Itália, Espanha, França e Alemanha a movimentarem um recorde de dois mil milhões de euros, segundo dados revelados pelo CIES (Centro Internacional de Estudos do Desporto), a subida de 22 milhões na folha de investimentos dos clubes portugueses até pareceria uma brincadeira de meninos se não representasse, comparativamente com o mercado do ano passado, um salto de 44 por cento.

É certo que o crescimento apanha a boleia despesista dos grandes, cujo peso é verdadeiramente inusitado, mesmo na comparação com a influência relativa dos maiores clubes dos grandes campeonatos – em Inglaterra, os três principais compradores só representam 45 por cento do total dos gastos - mas a verdade é que esta janela de transferências apresentou sinais de retoma importantes: a mais dinheiro investido corresponderam também mais reforços por equipa e mais movimentações no mercado interno, ainda que a percentagem de estrangeiros também tenha conhecido um ligeiro acréscimo.

De acordo com os dados do site Transfermarkt, o futebol de primeira em Portugal gastou 72 milhões de euros em contratações de jogadores (foram 50 há um ano), sendo que os três grandes assumem 94,3 por cento desse investimento. Benfica, FC Porto e Sporting gastam, mas os outros também recebem, já que entre os 140,5 milhões de euros encaixados por clubes da Primeira Liga Zon/Sagres em transferências, 15 por cento ficaram entre os 13 clubes que não os totalistas de presenças. Aliás, a balança das receitas caiu na medida em que o Benfica viu baixar as suas vendas, já que os 60 milhões em falta comparativamente com o exercício passado correspondem a transferências que os responsáveis do Benfica optaram por não fazer.

Analisando as 202 operações que efectivamente reforçaram, no imediato, os plantéis principais das 16 equipas do campeonato português, é de notar que a média de aquisições por equipa subiu, de 12 jogadores na época passada para os 12,6 jogadores desta janela de transferências. Mais reforços, mais dinheiro movimentado e mais trocas no mercado interno, apesar de os jogadores estrangeiros representarem 56 por cento das mexidas.

É de notar, porém, que as aquisições no Brasil (22) representem agora pouco mais de dez por cento do volume total de negócios, número verdadeiramente impensáveis se recordarmos que, segundo os dados da FIFA para 2012, o fluxo entre aquele país e Portugal foi o maior do mundo, com 145 movimentos registados (incluindo divisões inferiores). Também digno de realce é o facto de Portugal ter passado a importar mais do que exporta na sua relação com campeonatos como o espanhol e o italiano.

Existem também clubes em Portugal que só contrataram por empréstimo ou jogadores livres e se as internacionalizações servirem para certificar um reforço, então apenas 16,8 por cento das aquisições preenchem esse requisito. Aliás, é também altamente discutível que futebolistas provenientes da Tailândia, de Moçambique, da China ou da Coreia do Sul representem um contributo para a subida do nível do nosso campeonato, enriquecido nesta janela com jogadores de 38 nacionalidades e onde os sérvios, sobretudo à boleia do Benfica, constituem já a terceira força, adiantando-se a argentinos, colombianos ou uruguaios.

Será precipitado antecipar com que campeonato ficamos depois deste mercado, mas se a quantidade se repercutir em qualidade, é seguro que o nível da Primeira Liga (Zon Sagres) está a aumentar. 10% é o o que valem os 72 milhões de euros gastos pelas equipas portuguesas, se colocados em perspectiva com o recorde do mercado da Liga Inglesa. A Premier League bateu o recorde e gastou 719 milhões em contratações nesta janela de transferências. O Benfica e FC Porto valem quase 92 por cento do dinheiro gasto por clubes portugueses. Em Espanha, a famosa Liga a dois só tem 63,3 por cento das compras assumidas entre FC Barcelona e Real Madrid.

Mercado de transferência em Portugal 2013/2014

1ª Benfica - 35,9 milhões de euros
2ª FC Porto - 30,5 milhões de euros
3ª Sporting - 1,5 milhões de euros
4ª Todos os restantes 13 clubes - 4,1 milhões de euros

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