21 fevereiro, 2010

Facturação do Jogo (Social/Apostas online) em Portugal em grande crescimento

Laurentino Dias (à direita) favorável à regulamentação do Jogo Online em Portugal

Os números não deixam dúvidas e confirma-se a tendência de Portugal ser um país de apostadores, onde homens e mulheres sonham um dia mudar a sua vida e ter a sua independência numa jogada de sorte. O caso de sucesso do Euromilhões é dos mais visíveis, onde um pequeno país como o nosso, tem a melhor média de jogadores e de premiados da união europeia.

O reflexo desta realidade é também acompanhado nas receitas da Santa Casa de Misericórdia (detentora exclusiva do jogo em Portugal), que garantiu um valor liquído na ordem dos 158 milhões de euros num total de 208 milhões!

Artigo relacionado no Jornal de Negócios neste Link.

Receitas do Jogo Online em Milhões de euros

Mas se os jogos sociais tem aprovação dos portugueses, o Jogo "online" de Apostas não fica atrás, movimentando a astronómica quantia de 600 milhões de euros, que acaba por não ter efeitos reais na economia nacional (receitas fiscais), devido à ausência de regulamentação legal para que as principais casas de apostas internacionais possam trabalhar em "pé" de igualdade com a Santa Casa de Misericórdia.

Os indicadores são relevantes de como os portugueses estão a aderir a estas novas funcionalidades de apostar online, sendo o crescimento real em 2009 estimado em + 50% em relação a 2008 e com previsões de acentuar para os próximos anos.

Artigo relacionado no Jornal Económico neste Link.

Este aliás, foi um dos temas debatidos por diversos especialistas na matéria e amplamente divulgada pelos mídia numa conferência - "Apostas Online - Que Regime Jurídico?" - que realizou-se no passado dia 10 de Fevereiro de 2010, em Lisboa, e que contou com a presença do Secretário de Estado do Desporto, Laurentino Dias, que mostrou-se bastante favorável em encontrar uma solução para ambas as partes de modo a que regulamentação das Apostas "Online" em Portugal seja uma realidade.

Artigo relacionado no Jornal "O Jogo" neste Link" e no Jornal Económico neste Link.

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5 comentários:

  1. Tudo isso é muito bonito ,e até faz sentido numa sociedade moderna, agora por cá (pelo menos na minha opinião) enquanto a Santa Casa da Misericordia tiver o monopolio do Jogo, duvido que alguma coisa avance...
    José Trindade

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  2. Eu sou da opinião que todos podem coabitar no mesmo espaço de mercado, desde que assumam as suas responsabilidades.

    A Santa Casa M tem um papel muito relevante no espaço social, correcto, mas as empresas interessadas tambem teriam papel neste campo. Isso depois caberá ao governo decidir onde aplicar as receitas provinientes do jogo online.

    Para mais, assiste-se à regulamentação nos principais países europeus e Portugal não pode deixar esta oportunidade na gaveta.

    Num país como o nosso, que sofre com um défice tremendo, possibilidades de grandes encaixes, como este se anteve, será bom para todos.

    Como está actualmente é que não vamos a lado nenhum.

    Abraço José Trindade e Obrigado pela sua visita

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  3. Só joga online quem quer, ninguem é obrigado, por isso, acho que o estado deveria legalizar as apostas, visto que era uma importante fonte de receitas... abraço

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  4. Bom dia, o estado portugues tem de assegurar igualdade para todos, realmente as apostas online tem tido um crescimento brutal...e se com o dinheiro proveniente dessas receitas, algum for para o estado, para ele fazer o que quiser com ele...tanto melhor, não é por não haver legislação que os portugueses não irão continuar a jogar, por isso...!!!

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  5. Este é um tema bastante complexo e de dificil juizo, por mim, acho que é igual estar ou não legalizado, mas acho interessante que o estado possa abrir este mercado a mais empresas e tirar algum beneficio com o mesmo, visto que anualmente movimenta largos milhões de euros, e se o estado tem tanta falta de recursos financeiros esta seria sempre uma boa via de garantir algum para ele..e já que se fala tanto de liberalizar tudo e mais alguma coisa, por mim está tudo bem...tenho dito!

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