12 julho, 2013

Novos equipamentos dos clubes Franceses 2013-2014

Provavelmente a Liga Francesa, dominada de Ligue 1, tem os clubes com as camisolas mais coloridas e cheias de publicidade na europa, apesar de ter quanto a mim umas das camisolas mais bonitas, a do PSG (embora este ano, enfim). Além disso, tem um futebol em crescimento sustentado nos recentes mega-investimentos originários de endinheirados do médio-oriente, assim acontece no Paris SG, e no Mónaco. O sonho será levar estes clubes de França à glória nas competições europeias, nomeadamente na Liga dos Campeões, onde os gauleses apenas por uma vez levantaram a taça pelo Marselha de Bernard Tapie.

Novos equipamentos dos clubes da Liga Francesa - Ligue 1 2013-2014

Novos equipamentos do Paris SG 2013/2014


Novos equipamentos do Olympique de Marselha 2013/2014


Novos equipamentos do Lyon 2013/2014


Novos equipamentos do Monaco 2013/2014


Novos equipamentos do Saint-Étienne 2013/2014


Novos equipamentos do Bordéus 2013/2014


Novos equipamentos do Lille 2013/2014


Novos equipamentos do Rennes 2013/2014


Novos equipamentos do Nice 2013/2014


Novos equipamentos do Montpellier 2013/2014


Novos equipamentos do Toulouse 2013/2014


Novos equipamentos do Valenciennes 2013/2014


Novos equipamentos do Stade de Reims 2013/2014


Novos equipamentos do Sochaux 2013/2014


Novos equipamentos do Guingamp 2013/2014


Novos equipamentos do Lorient 2013/2014


Novos equipamentos do Évian TG 2013/2014


Novos equipamentos do Nantes 2013/2014


Novos equipamentos do AC Ajaccio 2013/2014


Novos equipamentos do Bastia 2013/2014


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05 julho, 2013

UEFA: Jogadores portugueses aprendem sobre perigo da viciação de resultados


A mensagem transmitida da UEFA foi clara: "Se for descoberto o vosso envolvimento (jogadores) na viciação de resultados, serão banidos do futebol para sempre." A luta da UEFA contra a corrupção no futebol continua, com sessões informativas a seleções e clubes. A equipa portuguesa de sub-19 foi uma das que ouviu recentemente os alertas para os perigos no envolvimento neste tipo de redes mafiosas no desporto.

Liderada pelo coordenador de informação da UEFA, Graham Peaker. "A UEFA tem uma política de tolerância zero em relação à viciação de resultados e todos os jogos de futebol devem ser disputados num espírito de respeito e imparcialidade, com o desfecho determinado apenas pelo mérito das equipas participantes, e o resultado incerto até ao apito final."

As ligações entre viciação de resultados e crime organizado foram enfatizadas, com Peaker a destacar que o dinheiro envolvido é oriundo de actividades criminais e representa uma forma de lavagem de dinheiro. A UEFA monitoriza todos os jogos das suas competições, mais as partidas de primeira e segunda divisão, bem como das taças nacionais, das suas 54 federações-membro. "Trata-se de um total de cerca de 32.000 jogos por ano", explicou Peaker. "Um só jogo que seja manipulado já é demais."

Seguiu-se uma explicação sobre como funciona o Sistema de Detecção de Fraudes Desportivas (BFDS) da UEFA, bem como uma explicação dos mercados na Europa e na Ásia. A UEFA está em contacto permanente com empresas de apostas desportivas certificadas para monitorizar padrões irregulares. Para além disso, trabalha em conjunto com a FIFA e os agentes de integridade de cada federação, de modo a investigar possíveis delitos e, se necessário, abrir processos disciplinares e até mesmo criminais. "A viciação de resultados é fraude", apontou Peaker.

Para ilustrar a quantidade de dinheiro envolvido, Peaker apresentou alguns exemplos esclarecedores: estima-se que foram apostados mais de mil milhões de euros na final da edição 2012/2013 da Liga dos Campeões, só na Ásia, e mais do quíntuplo desse valor é apostado legalmente no desporto, a nível mundial, todos os anos. Foi explicado porque é que os jogos são viciados – problemas financeiros de jogadores, treinadores, clubes ou árbitros – e como, no seguimento de apostas volumosas nos mercados asiáticos, jogadores importantes são instruídos para actuarem de uma determinada forma, para que a sua equipa perca. "Quando um resultado é combinado, existe sempre alguém no relvado que está envolvido", disse Peaker.

A UEFA é extremamente activa na luta contra a viciação de resultados, investigando quaisquer jogos ou jogadores que suscitem dúvidas. "Qualquer jogador considerado culpado será castigado – é uma proibição vitalícia", recordou Peaker. "É duro mas tem de ser feito". Enquanto palestras do género ajudam a aumentar a consciencialização, a UEFA também criou uma linha de apoio telefónico e uma plataforma de denúncia para ser contactada anonimamente e de forma confidencial, e trabalha em proximidade com autoridades estatais para sancionar os prevaricadores. Jogadores e árbitros já foram banidos a título definitivo, enquanto clubes foram excluídos das competições da UEFA.

"Porque é que vos avisamos?", perguntou Peaker às pessoas presentes. "Queremos proteger-vos; vocês são as estrelas do futuro e queremos que façam parte do jogo. A viciação de resultados é uma ameaça para a integridade e popularidade do futebol, e se forem abordados, devem informar a UEFA ou a vossa federação. Os viciadores de jogos são pessoas perigosas."

"Se alguém vos pedir para manipularem um jogo: reconheçam o que está a acontecer, rejeitem a hipótese imediatamente e denunciem-na. Não se envolvam no crime organizado. Se alguém for considerado culpado, recebe um cartão vermelho no futebol para a vida. Queremos proteger-vos e à modalidade."

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28 junho, 2013

Novos equipamentos dos clubes alemães 2013-2014

Cada vez mais notável e seguida, a Bundesliga merece destaque pela primeira vez aqui no Aposta X com a apresentação dos novos equipamentos para a temporada 2013-2014. Esta foi uma fotomontagem um pouco difícil de fazer porque não existe em quantidade e qualidade as fotos que desejava para fazer um melhor trabalho. Ao longo da época espero fazer artigos chave sobre esta Liga Alemã que se aproxima a cada ano ao nível do futebol de Inglaterra e Espanha.

Novos equipamentos da Liga Alemã (Bundesliga) 2013/2014

Novos equipamentos do Bayern Munique 2013/2014


Novos equipamentos do Borussia Dortmund 2013/2014


Novos equipamentos do Schalke 04 2013/2014


Novos equipamentos do Bayer Leverkusen 2013/2014


Novos equipamentos do Werder Bremen 2013/2014


Novos equipamentos do Hamburgo 2013/2014


Novos equipamentos do Wolfsburgo 2013/2014


Novos equipamentos do Estugarda 2013/2014


Novos equipamentos do Borussia Monchengladbach 2013/2014


Novos equipamentos do Hannover 96 2013/2014


Novos equipamentos do Hoffenheim 2013/2014


Novos equipamentos do Eintracht Frankfurt 2013/2014


Novos equipamentos do Mainz 2013/2014


Novos equipamentos do Hertha Berlim 2013/2014


Novos equipamentos do Nuremberga 2013/2014


Novos equipamentos do Eintracht Braunschweig 2013/2014


Novos equipamentos do Augsburgo 2013/2014


Novos equipamentos do Friburgo 2013/2014


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25 junho, 2013

Novos equipamentos do FC Porto 2013-2014


Para finalizar a apresentação das camisolas dos três grandes clubes de futebol de Portugal, o FC Porto. Com um peso de apenas 150 gramas, a nova camisola dos campeões nacionais é a mais leve da história do clube e 23% menos pesada do que a última, informou a Nike. O primeiro equipamento principal faz lembrar a conquista de Sevilha, em 2003, mas é também idêntico ao da época 2004/2005, que não correu tão bem. Como se vê na imagem, o equipamento principal tem mais listas – e mais estreitas – do que o habitual. A inspiração dos autores foi a comemoração dos 120 anos do FC Porto. O dourado na gola e nas mangas pretende assinalar o sucesso do clube ao longo dos anos.

Já o alternativo rompe com a tendência dos últimos anos: nem amarelo, nem roxo, nem branco, e muito menos laranja. Também será azul, numa mistura da cor tradicional com o azul-bebé, que pode não ser suficiente para todos os jogos em que a primeira camisola seja proibida. Também esta tem detalhes dourados. Para driblar esse mais que possível problema, o clube lançou uma terceira camisola, esta de cor branca e com detalhes finos em dourado e azul.

Fotos do novos equipamento do FC Porto 2013-2014


Apresentação em vídeo



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21 junho, 2013

Novos equipamentos do Sporting 2013-2014


Os equipamentos principal e alternativo do Sporting de 2013/2014 são já de domínio público e englobam uma novidade nas cores da camisola alternativa. Um “jersey” de cor roxa, debruado a verde, semelhante ao habitualmente utilizada pela Fiorentina, emblema com o qual os leões têm uma relação próxima e que irão, de resto, defrontar nesta pré-temporada a 11 de agosto.

Na principal, o Sporting e a Puma desenvolveram uma camisola listada que mantivesse o padrão o mais heritage possível de modo a que retratasse de forma indelével aquilo que hoje e sempre o equipamento principal deverá representar: a mais fiel tradução dos valores e ADN do Clube. Nesta linha de tradição na contemporaneidade, outro pormenor de relevo se apresenta como novidade: as meias abandonarão o habitual padrão verde e branco listado em detrimento do preto, símbolo maior da elegância e distinção tão apanágio do Clube e que surge como forma de homenagear as fabulosas equipas leoninas da década de 60.

De referir ainda que esta poderá ser a última época em que a Puma se encarrega de vestir o futebol profissional do clube de Alvalade, e também algumas das outras modalidades, embora estas tenham sido entregues, progressivamente, a outras marcas. Depois de oito anos ligados à Reebok, os leões assinaram contrato com a marca alemã de artigos desportivos em 2006, negociando ainda, temporariamente, os “naming rights” da Academia Sporting, compromisso este entretanto cessado. Até à data não há nenhum indicador respeitante a uma hipotética renovação do vínculo com a Puma.

Foto do equipamento principal do Sporting 2013-2014


Foto do equipamento alternativo do Sporting 2013-2014


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19 junho, 2013

Novos equipamentos do Benfica 2013-2014


As novas camisolas do Benfica para a temporada 2013-2014 são já conhecidas, numa linha em que a Adidas volta a recuperar o preto em doses substancialmente diferentes tanto no equipamento principal como no alternativo. No primeiro o vermelho é retocado com tons pretos na gola e mangas, sendo a grande novidade a inserção do símbolo do clube - a águia - em forma de imagem de água no peitoral direito.

No equipamento alternativo, cores neutras como o branco e preto preenchem quase na mesma medida a indumentária. O resultado do desenho fica ao vosso critério.

Foto do equipamento principal do Benfica 2013-2014


Foto do equipamento alternativo do Benfica 2013-2014


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17 junho, 2013

Futebol: Preço dos bilhetes vs Salário médio



Os bilhetes para o futebol em Portugal são caros, para mais com o agravamento do IVA a 23%, mas os adeptos das outras ligas europeias será que pagam mais que nós numa comparação de contas ao salário médio diário? Neste caso, só em três países ir ao estádio é uma extravagância maior do que na liga portuguesa.

O “Report Calcio 2013”, recentemente publicado pelo Centro de Estudos da FIGC (federação italiana), em colaboração com a consultora Price waterhouse Coopers, inclui uma tabela comparativa dos preços médios das entradas nas dez ligas mais relevantes da Europa.

Os valores variam entre os 8 euros (Polónia) e os 50,4 euros (Espanha). Portugal surge na sétima posição, com um preço médio de 20 euros. Apenas França (17,5 euros), Holanda (16,5 euros) e Polónia (oito euros) têm bilhetes mais baratos.

Mais interessante, no entanto, é a comparação entre esses preços e os salários médios diários de cada país. “Quando se faz o confronto entre o preço médio e o salário médio, observamos que os países onde esse quociente é mais alto são países em forte crise económica, como a Grécia (onde o índice cresceu de 70,2% em 2009 para 95,3% em 2011) ou a Espanha (passou de 86% em 2009 para 92,1% em 2011)”, lê-se no relatório.

Portugal situa-se num nível intermédio (48,4%), apesar da subida significativa do índice no espaço de dois anos (era 42,1% em 2009 e 47,1% em 2010). O facto de Grécia (95,3%) e Holanda (22,2%) ocuparem posições opostas na tabela poderá explicar igualmente a enorme diferença nas médias de assistências das ligas destes dois países.

Na Grécia, onde uma ida ao futebol custa quase um salário médio diário, a média de assistências ficou-se pelos 6424 espectadores/jogo em 2010/2011. Na Holanda, uma entrada para um jogo da Eredivisie custa, em média, 16,5 euros – quase um quinto do salário líquido diário de um empregado solteiro e sem filhos. Nessa mesma temporada, a média de assistências na liga holandesa foi de 19296 espectadores/jogo.


O bilhete (preço médio) corresponde ao valor médio do título de acesso a um jogo da divisão principal em 2010/2011 (incorpora valores pagos por bilhetes, assinaturas anuais, quotizações etc.)

Os salários (médios diários) foram extrapolados do relatório “Taxing Wages 2011” da OCDE e referem-se a salários líquidos de um empregado solteiro e sem filhos em paridade de poder aquisitivo.

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14 junho, 2013

Liga Inglesa: Quanto custa um bilhete de época? Arsenal é o mais caro, Manchester City o mais barato!


Apesar de ter um dos plantéis mais caros do futebol mundial, o Manchester City continua a ser, curiosamente, o clube com os bilhetes de época mais acessíveis da Liga Inglesa (Premier League). O lugar anual (adulto) mais barato no Estádio Etihad – com direito a assistir a 19 jogos do campeonato inglês de 2013/2014 – custa apenas 299 libras (335 euros), um valor ligeiramente superior ao praticado na época anterior (275 libras). Oito dos 20 clubes da liga inglesa – incluindo Arsenal, Chelsea e o campeão Manchester United – congelaram os preços para a nova temporada.

Os três clubes que subiram à divisão principal – Cardiff (+9%), Hull (+1,3%) e Crystal Palace (+19,4%) – aumentaram, naturalmente, os preços dos respectivos “season tickets” mais baratos. Mas outros, como Tottenham (+8,2%), West Ham (+6,3%), Everton (+5,5%) ou Southampton (+5,1%) aumentaram os preços dos seus lugares anuais mais acessíveis, apesar de os novos contratos televisivos da Premier League garantirem receitas-recorde a partir de 2013/2014.

O bilhete de época mais barato em White Hart Lane – o estádio do Tottenham de André Villas-Boas – custa 795 libras, ou 890 euros. O Arsenal continua a ser o clube com os bilhetes anuais mais caros, com preços que variam entre 1103 euros e 2190 euros. Os preços dos lugares anuais na Premier League dão muitas vezes origem a críticas duras por parte das associações de adeptos. Mas a verdade é que os estádios registam sempre níveis de assistência muito altos, com taxas de ocupação acima dos 95% (dados de 2012/2013).

"Os aumentos acima do nível da inflação são um insulto para os adeptos mais antigos do clube”, queixou-se desta vez um porta-voz da Spirit of Shankly, uma associação de adeptos do Liverpool. O clube baixou ligeiramente os preços mais acessíveis de Anfield Road, mas aumentou (+8,2%) os lugares mais caros.

Katrina Law, secretária do Tottenham Supporter’s Trust, criticou por sua vez a subida dos preços em White Hart Lane (que em 2013/2014 variam entre 890 euros e 2122 euros). Pelas nossas contas, o clube arrecadará cerca de 740 mil libras (830 mil euros) adicionais com os aumentos. Uma verba que não chega para contratar ou pagar os salários de qualquer jogador”, disse.

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12 junho, 2013

Apostas Online: Parlamento Europeu aprovou relatório sobre criminalidade organizada, a corrupção e o branqueamento de capitais


Peço desculpa pelo longo post que se segue, mas são partes muito importantes que ressalvei do relatório aprovado pelo Parlamento Europeu no combate à criminalidade organizada, a corrupção e o branqueamento de capitais: recomendações sobre medidas e iniciativas a desenvolver. Agora falta vincular a força jurídica a todo este documento. Para já, estão lançadas as bases para fazer crescer esta iniciativa europeia.

No extenso relatório apresentado pelo Eurodeputado italiano Salvatore Lacolino do PPE, reproduzi na integra os pontos principais que vão ao encontro do tema do blog aposta X, que são os movimentos políticos e legais do jogo e apostas online na europa. Neste caso, destaquei as referências à indústria de jogo online, as apostas desportivas, a viciação de resultados, o controlo da idade, e actividades transfronteiriça.

Resolução do Parlamento Europeu, de 11 de junho de 2013, sobre a criminalidade organizada, a corrupção e o branqueamento de capitais: recomendações sobre medidas e iniciativas a desenvolver (relatório intercalar) (2012/2117(INI))

– Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho intitulada «Avaliação estatística da criminalidade na União Europeia: Plano de Acção estatístico 2011-2015» (COM(2011)0713),

– Tendo em conta a sua Resolução, de 14 de março de 2013, sobre a viciação de resultados e a corrupção no desporto, P7_TA(2013)0098.)

Criminalidade organizada, corrupção e branqueamento de capitais

C. Considerando que a crise financeira mundial não só cria um terreno fértil para o aumento das actividades ilegais desenvolvidas por certos indivíduos, mas conduz também a novos tipos de criminalidade organizada, como a fraude e a corrupção no desporto profissional, a contrafação de bens essenciais como os alimentos e os medicamentos, o comércio ilegal de mão de obra barata e o tráfico de seres humanos; que, através da sua infiltração na economia legal, o crime organizado, a fraude e o branqueamento de capitais têm um efeito devastador nos Estados-Membros;

D. Considerando que é muito raro um grupo de criminalidade organizada não ter uma dimensão transfronteiriça, o que constitui a maior ameaça oculta à segurança e à prosperidade dos cidadãos da Europa, que não estão informados sobre o aumento exponencial da criminalidade transfronteiriça, nem sobre a incapacidade de as autoridades policiais a combaterem, porquanto se devem limitar a actuar dentro das respetivas fronteiras nacionais;

AK. Considerando que a Internet permite aos grupos criminosos operar com maior rapidez e a uma escala maior, tendo alterado, por conseguinte, os padrões das actividades criminosas; que a cibercriminalidade, em particular a que reveste fraude e a exploração infantil, constitui uma ameaça crescente, porquanto as organizações criminosas encontraram novos meios de utilizar eficazmente as apostas desportivas online para obter lucros e branquear capitais em todo o mundo;

AL. Considerando que a manipulação dos resultados de eventos desportivos constitui um novo tipo de crime com rendimentos elevados, sentenças reduzidas e, devido às reduzidas taxas de deteção, um negócio lucrativo para os criminosos;

Em defesa dos cidadãos e da economia legal

AY. Considerando que o branqueamento de capitais tem vindo a assumir formas cada vez mais complexas e difíceis de rastrear; que as organizações criminosas recorrem cada vez mais às apostas ilegais, e às vezes legais, e à manipulação dos resultados de eventos desportivos, em especial online, para o branqueamento de capitais de origem criminosa, assim como a bancos de países em que o controlo dos fluxos de capital não é suficiente para evitar o branqueamento de capitais e a evasão fiscal; que a manipulação dos resultados de eventos desportivos deve ser considerada uma forma lucrativa de crime organizado; que o jogo legal, enquanto expressão da actividade empresarial, deve ser apoiado com base nos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade;

BA. Considerando que, numa época de austeridade, se calcula que a fraude fiscal custa aos Estados-Membros um bilião de euros por ano; que a evasão fiscal não se limita ao mercado negro, encontrando-se na economia real entre empresas bem conhecidas;

Necessidade de uma abordagem coerente a nível europeu

BC. Considerando que, em particular no caso do crime transfronteiriço, a variedade de abordagens à criminalidade existente nos Estados-Membros e as diferenças entre as legislações penais em termos substantivos e processuais podem gerar lacunas e deficiências nos sistemas jurídicos penais, civis e fiscais em toda a União Europeia; que os paraísos fiscais e os países que praticam políticas bancárias laxistas, bem como os países separatistas onde não existe uma autoridade central forte se tornaram uma componente essencial do branqueamento de capitais provenientes de actividades criminosas;

BD. Considerando que as organizações criminosos estão estruturadas numa rede internacional e que, por conseguinte, esta estrutura internacional exige uma resposta transfronteiriça que inclua uma comunicação eficaz e aprofundada, bem como a partilha de informações entre organismos nacionais e internacionais homólogos;

BF. Considerando que programas como o Hércules, o Fiscalis, o Alfândega e o Péricles foram desenvolvidos a nível europeu para proteger os interesses financeiros da União Europeia e lutar contra as actividades criminosas e ilícitas transnacionais e transfronteiriças;

Reforçar a cooperação judicial e policial a nível europeu e internacional

36. Exorta as autoridades competentes a intensificarem a cooperação e a melhorarem a transparência, através do desenvolvimento de uma comunicação e de uma partilha de informação eficazes entre os serviços judiciais e as autoridades policiais entre os Estados-Membros, a Europol, a Eurojust, o OLAF e a ENISA e com os países terceiros, em particular os países vizinhos da União Europeia, a fim de melhorar os sistemas de recolha de provas e garantir o tratamento e a troca eficaz de dados e informações úteis para a investigação de crimes, nomeadamente crimes contra os interesses financeiros da União Europeia, no pleno respeito dos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade e dos direitos fundamentais da União Europeia; insta, neste contexto, as autoridades competentes nos Estados-Membros a aplicarem os instrumentos de cooperação judiciária adoptados em matéria penal, que constituem instrumentos importantes para garantir uma luta eficaz contra a criminalidade organizada transfronteiriça; exorta a Comissão Europeia a criar um roteiro para uma cooperação judiciária e policial ainda mais estreita, criando um órgão de investigação penal que disponha de poderes de investigação relativamente às violações e aos crimes na União Europeia;

47. Convida os Estados-Membros e a Comissão Europeia a prosseguirem os esforços comuns para a conclusão das negociações sobre o projeto de directiva relativa à decisão europeia de investigação em matéria penal, que simplifica a recolha de provas a nível transfronteiriço e constitui, por conseguinte, um passo importante no sentido de um espaço único de liberdade, segurança e justiça;

Para uma administração pública eficiente e incorruptível

66. Salienta que a autorregulamentação se revelou ineficaz enquanto mecanismo normal para fazer face à corrupção no sector do desporto e das apostas desportivas; salienta também que as administrações públicas, a nível nacional, regional e local são alguns dos principais financiadores do desporto; apela aos Estados-Membros a uma colaboração transparente com a comunidade desportiva e à realização uma investigação completa e independente sobre a corrupção no desporto a pedido das entidades reguladoras a nível nacional;

Para um sistema bancário e profissional mais transparente

91. Insta a Comissão Europeia e as demais autoridades de supervisão a garantir que os bancos, as companhias de seguros e as instituições de crédito prevejam medidas de vigilância relativas à clientela e perfis de risco relacionados, para assegurar que as entidades empresariais ou jurídicas dos Estados­-Membros obtêm e conservam informações adequadas, exatas e actualizadas sobre os seus beneficiários efectivos, nomeadamente sobre paraísos fiscais offshore , e que os registos comerciais são actualizados e monitorizados periodicamente para efeitos de qualidade; considera que a transparência da informação – designadamente através da publicação de um registo de propriedade real por país e da cooperação transfronteiriça – podem contribuir para combater fenómenos como o branqueamento de capitais, o financiamento do terrorismo, a fraude fiscal e a evasão fiscal;

96. Solicita o desenvolvimento de soluções operacionais que permitam, em conformidade com a legislação sobre proteção de dados pessoais, às instituições financeiras e de crédito verificar a identidade da pessoa que solicita a execução de uma transação, uma vez que as fraudes relacionadas com os roubos de identidade antecedem, por vezes, o branqueamento de capitais; congratula-se, por isso,; com o estabelecimento de uma união bancária;

Para que o crime não compense

100. Recomenda a adoção de medidas para identificar e verificar sistematicamente os jogadores online e proibir a utilização de meios de pagamento anónimos para pagar apostas na internet e que se evite o anonimato nos jogos de azar online, de molde a permitir a identificação dos servidores que os hospedam e elaborar sistemas de informação que permitam rastrear completamente as movimentações de dinheiro efectuadas através de jogos online e offline;

101. Congratula se com o alargamento do âmbito de aplicação proposto na quarta directiva relativa ao branqueamento de capitais no que respeita aos jogos de azar; exorta a Comissão Europeia a implementar um quadro legislativo e medidas adequadas contra o branqueamento de capitais relacionado com as apostas, em particular, as apostas relativas a competições desportivas, definindo novas infrações, tais como a viciação de resultados relacionada com apostas, bem como sanções adequadas, e promovendo mecanismos de controlo em que intervenham as federações desportivas, as associações, os operadores online e offline e, se necessário, as autoridades nacionais; exorta as organizações desportivas a elaborarem um código de conduta para todo o pessoal, a proibir claramente a manipulação de resultados para efeitos de apostas ou outros, bem como a realização de apostas relacionadas com os próprios jogos e a instituir a obrigação de comunicar a viciação de resultados, quando do seu conhecimento, através de um mecanismo adequado de proteção dos autores de denúncias;

102. Salienta que o branqueamento de capitais resultante da organização de apostas relativas a eventos desportivos é obra do crime organizado; insta, por conseguinte, a Comissão Europeia a apresentar uma proposta legislativa que contenha uma definição comum de crimes de corrupção e fraude desportiva; convida os Estados-Membros a proibir a organização de apostas relativas a jogos que não influenciem a classificação, bem como as formas mais arriscadas de apostas desportivas; recomenda igualmente a introdução, a nível nacional, de mecanismos de denúncia dos suspeitos de corrupção no desporto, de acordo com o modelo dos procedimentos previstos para o branqueamento, que todos os operadores de jogos online e offline e todos os envolvidos no mundo dos desporto devem respeitar;

103. Realça que a cooperação e o intercâmbio de informações entre os Estados-­Membros, as suas entidades reguladoras, a Europol e a Eurojust, deve ser reforçados com vista a combater a actividade criminosa nas actividades transfronteiras de jogo online;

104. Reconhece que o jogo na internet é um meio cada vez mais vulgar de branqueamento de capitais em que os lucros são frequentemente isentos de impostos, os grandes volumes de transações lucrativas de origem criminosa são muito difíceis de detectar e as numerosas entidades de processamento dos pagamentos complicam adicionalmente o sistema; exorta à implementação de um quadro regulamentar de luta contra o branqueamento de capitais através de todos os tipos de jogos online;

105. Insta os Estados-­Membros a incluírem no Direito penal uma definição harmonizada de «viciação de resultados» e a criarem um instrumento jurídico de combate a este fenómeno, a estipularem sanções relacionadas com a viciação de resultados, incluindo multas e confiscação, e a criarem, nos serviços policiais, uma unidade especializada na luta contra a viciação de resultados, que funcione como plataforma de comunicação e cooperação com as principais partes interessadas, tendo em vista investigações ulteriores e o envio às autoridades judiciais;

106. Solicita uma maior cooperação ao nível europeu, coordenada pela Comissão Europeia, para identificar e proibir operadores de jogos online envolvidos em actividades de viciação de resultados de jogos e outras actividades ilícitas;

107. Exorta as entidades reguladoras do desporto, os Estados-­Membros e a Comissão Europeia a investirem em campanhas de sensibilização dos atletas para a questão da viciação dos resultados dos jogos, as consequências jurídicas dessa infração penal e os efeitos nefastos para a integridade das competições desportivas;

As novas tecnologias ao serviço da luta contra a criminalidade organizada

122. Observa que a divulgação do recurso à Internet a nível mundial proporcionou novas oportunidades à criminalidade informática, designadamente a violação dos direitos da propriedade intelectual, a compra e venda de contrafações e a usurpação da identidade, que constituem uma ameaça para a economia, a segurança e a saúde dos cidadãos europeus;

124. Aplaude a criação do Centro Europeu de Luta contra a Cibercriminalidade (EC3) da Europol e incentiva o desenvolvimento desta agência, em particular no combate ao crime organizado, também a nível transfronteiriço, e em cooperação com os países terceiros;

Recomendações finais

128. Exorta à a criação de uma Procuradoria Europeia, tal como proposto no artigo 86.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), em particular para combater, investigar, processar e levar a tribunal crimes contra os interesses financeiros da União Europeia, assim como as infrações graves de natureza transfronteiriça; recomenda que a futura Procuradoria Europeia tenha uma estrutura eficiente e racional, com funções de coordenação e de estímulo das autoridades nacionais, a fim de conferir uma maior coerência às investigações mediante regras processuais uniformes; considera crucial que a Comissão Europeia apresente uma proposta antes de setembro de 2013, que defina claramente a estrutura do Gabinete do Procurador Europeu, a sua responsabilidade perante o Parlamento Europeu e, em particular, a sua articulação com a Europol, a Eurojust, o OLAF e a Agência dos Direitos Fundamentais, e que o Ministério Público Europeu seja apoiado por uma estrutura clara em matéria de direitos processuais, devendo as infrações da sua competência ser claramente definidas;

131. Deseja assistir à celebração de um acordo com o Liechtenstein para combater a criminalidade transfronteiras;

136. Convida a Comissão Europeia a apresentar o mais rapidamente possível uma proposta legislativa sobre um programa europeu eficaz de proteção de denunciantes de casos de corrupção transfronteiras e de corrupção relacionada com os interesses financeiros da União Europeia, bem como de proteção das testemunhas e das pessoas que colaboram com a justiça, que proporcione, em particular, uma solução para as suas difíceis condições de vida, que vão desde os riscos de retaliação à desintegração dos laços familiares, e desde o desenraizamento territorial à exclusão social e profissional;

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10 junho, 2013

Ligações perigosas! Atlético de Madrid e Lens com patrocínio do Azerbaijão


No início da semana, o Crédit Agricole Nord de France – a entidade bancária que actualmente detém a maioria das acções do Racing Club de Lens – deverá oficializar a venda do clube a um consórcio formado por Gervais Martel e Hafiz Mammadov. Martel é um homem da terra, antigo patrão e presidente do Lens (1988-2012) que no ano passado se viu obrigado a ceder a maioria do capital ao banco credor devido à situação delicada das finanças do clube. Martel prepara-se, agora, para regressar ao Lens graças ao apoio substancial de Mammadov.

A entrada em cena deste milionário do Azerbaijão, no entanto, está a causar algum desconforto em muitos círculos franceses. Hafiz Mammadov é o patrão do Baghlan Group, um conglomerado gigantesco que opera sobretudo nas áreas do petróleo, gás, transportes e construção. Em 2004, ele comprou o FC Baku, um dos clubes da capital. A enorme fortuna de Mammadov – estimada em mais de mil milhões de euros – foi construída com base nas ligações estreitas entre o empresário e a dinastia Aliyev que governa o país desde 1993 (o actual presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, sucedeu ao pai Heydar Aliyev em 2003).

A entrada de investidores do Azerbaijão no Lens é deveras inquietante. O regime autoritário deste país tem sido unanimemente criticado por organizações de defesa dos Direitos Humanos. No Azerbaijão não existe liberdade de Imprensa. O regime de Aliyev encarcerou dezenas de presos políticos, incluindo vários jornalistas”, lê-se num editorial do jornal “L’Équipe”.

Em 2012, Aliyev recebeu o título de “campeão mundial da corrupção”, atribuído pela OCCRP (Organized Crime and Corruption Reporting Project). Segundo se lê em telegramas oficiais divulgados no site Wiki-Leaks, os diplomatas norte-americanos costumam comparar o presidente Aliyev a Sonny e Michael Corleone, da família mafiosa de “O Padrinho”. “Não queremos este tipo de gente no nosso querido Racing Clube de Lens”, lê-se num comentário publicado na Imprensa francesa. O dinheiro, no entanto, fala mais alto.

Apesar das críticas, o Atlético de Madrid assinou recentemente um “acordo estratégico” com Mammadov e o FC Baku que prevê o patrocínio das camisolas, digressões e parcerias ao nível da formação (segundo o “As”, o Atlético de Madrid receberá 20 milhões de euros até 2014). Nos bastidores da Premier League circula, há semanas, um rumor associando Mammadov a uma eventual compra do Sunderland.

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