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14 julho, 2012

Liga Europa 2012-2013: Distribuição de receitas estimadas


A UEFA divulgou detalhes sobre a receita esperada para a edição 2012/2013 da Liga Europa. Baseada nas vendas comerciais até ao momento, a receita comercial bruta da edição 2012/2013 da Liga Europa é estimada em cerca de 225 milhões de euros. Cerca de 75 por cento da receita bruta dos direitos media e contratos comerciais vai directamente para os clubes envolvidos, da fase de grupos em diante. Os restantes 25 por cento são reservados à UEFA e permanecem na UEFA, de modo a cobrir custos organizativos e administrativos.

Baseado no resultado bruto de 225 milhões de euros, a quota para distribuição aos clubes vai ascender até 168.75 milhões de euros. Para além disso, o Comité Executivo da UEFA aprovou mais uma contribuição, no valor de 40 milhões, para partilhar entre os clubes da Liga Europa, com o financiamento a provir dos clubes da Liga dos Campeões e das receitas da UEFA – o que significa um total líquido de 208,75 milhões.

A quantia líquida disponível para os clubes participantes vai ser dividida – 125,25 milhões em pagamentos fixos e 83,5 milhões em montantes variáveis (quota de mercado), que vai ser distribuída de acordo com o valor proporcional de cada mercado televisivo representado pelos clubes que participam na Liga Europa (da fase de grupos em diante).

Cada um dos 48 clubes que participam na fase de grupos podem esperar receber, só pela participação, 1,3 milhões. Também existirão bónus de desempenho, no valor de 200 mil euros, por cada vitória, e 100 mil euros, por cada empate, na fase de grupos. Para além disso, vão ser atribuídos bónus de qualificação às equipas que se apurem para os 16 avos-de-final: os 12 vencedores dos grupos recebem mais 400 mil euros, cabendo aos segundos classificados 200 mil euros.

Em relação à fase a eliminar, as equipas participantes vão receber 200 mil euros nos 16 avos-de-final, 350 mil euros nos oitavos-de-final, 450 mil euros nos quartos-de-final e um milhão nas meias-finais. O vencedor da Liga Europa soma mais cinco milhões, cabendo ao finalista-vencido 2,5 milhões. No máximo, uma equipa pode receber 9,9 milhões na competição – sem contar com a partilha das receitas relativas à quota de mercado.

Cada clube que participe na primeira e/ou segunda e/ou terceira pré-eliminatória da Liga Europa vai receber 100 mil euros por eliminatória, mesmo que não se apure para a fase de grupos da Liga Europa. Para além disso, cada equipa eliminada no "play-off" da Liga Europa terá direito a 100 mil euros.

Fonte: UEFA

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24 junho, 2012

Liga Europa distribuiu 150 milhões de euros pelas 56 equipas presentes 2011/2012


A UEFA distribuiu um total de 150 milhões e 360 mil euros às 56 equipas que participaram na edição 2011/12 da Liga Europa como resultado do sistema de distribuição de verbas.

A receita gerada pelo marketing centralizado da Liga Europa foi redistribuída entre os 48 clubes que participaram da fase de grupos em diante, bem como pelos oito clubes que entraram a partir dos 16 avos-de-final depois de terem terminado a Liga dos Campeões no terceiro lugar.

O Atlético de Madrid, vencedor da competição, conseguiu pouco mais de 10,5 milhões de euros, após ter superado a fase de grupos e a fase a eliminar rumo à conquista do troféu através de uma excelente vitória sobre os compatriotas do Athletic Bilbao, por 3-0, em Bucareste, no passado mês de Maio. O Athletic recebeu cerca de 9,5 milhões pela sua notável caminhada até à final.

O Sporting, semi-finalista recebeu no total 4,3 milhões de euros, o Braga 2,2 milhões de euros e o FC Porto que caiu da Liga dos Campeões arrecadou 243,6 mil euros, conforme publicado no seguinte documento da UEFA.

Cada um dos 48 clubes presentes na fase de grupos teve direito a um bónus de participação no valor de 640 mil euros, mais um bónus de 60 mil euros por cada jogo realizado, o que significa que cada clube recebeu um milhão de euros, independentemente dos resultados alcançados. Os bónus de desempenho incluíam 140 mil euros por vitória e 70 mil euros por empate para cada clube na fase de grupos. O Anderlecht foi o único clube a receber a verba total de 840 mil euros devido ao registo 100 por cento vitorioso.

Cada participante nos 16 avos-de-final recebeu 200 mil euros extra, com os apuramentos seguintes a valerem 300 mil euros nos oitavos-de-final, 400 mil euros nos quartos-de-final e 700 mil euros nas meias-finais.

O Atlético de Madrid somou três milhões de euros por vencer a final em Bucareste e o Athletic dois milhões. Para além disso, um prémio monetário de 60 milhões proveio do valor do mercado televisivo e foi dividido segundo uma variedade de factores, incluindo o valor proporcional do mercado televisivo nacional dos clubes. O Atlético de Madrid recebeu cerca de 4,3 milhões de euros do mercado televisivo e cerca de 5,2 milhões pelos bónus de participação, desempenho e jogos.

Os restantes 30 milhões foram divididos em seis potes, um por cada fase da competição. Estes potes, aumentando em valor da final (1,2 milhões) até à fase de grupos (12 milhões), foram depois divididos, dependendo do valor dos mercados domésticos, entre as federações representadas em cada eliminatória. Para aquelas com mais do que um representante, a partilha de cada pote foi dividida em partes iguais entre os clubes envolvidos.

Todos os clubes que disputaram uma ou mais pré-eliminatórias da edição 2011/12 da Liga Europa receberam 90 mil euros por cada uma, no máximo de 270 mil euros, tenham participado na fase de grupos ou não. Para além disso, cada clube eliminado no "play-off" recebeu 90 mil euros.

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19 junho, 2012

Liga dos Campeões distribuiu 754,1 milhões de euros pelos clubes presentes 2011/2012


Os clubes presentes na Liga dos Campeões 2011/12 receberam um total de 754,1 milhões de euros, com os dois clubes que disputaram a final de Munique, Chelsea e Bayern Munique, a receberem as maiores quantias.

O Chelsea, que conquistou a prova depois de um triunfo no desempate por penalties na Allianz Arena, em Maio, recebeu 59,935 milhões de euros em pagamentos da UEFA. Este valor é composto por 29,9 milhões de euros em bónus de participação e desempenho da equipa desde a fase de grupos e por 30,035 milhões provenientes do valor do mercado de televisão. O Bayern, por seu lado, recebeu um total de 41,73 milhões de euros: 26,9 milhões pela participação e performance e 14,83 milhões oriundos dos direitos de transmissão televisiva.

Quanto aos clubes portugueses, o Benfica recebeu 19,8 milhões de euros e o FC Porto 12, 4 milhões de euros.

Para além disso, o Chelsea recebeu ainda nove milhões de euros pela sua vitória na final, enquanto o Bayern recebeu 5,6 milhões por ter sido finalista. Os outros clubes a receberem maiores quantias pela presença na Champions League 2011/12 foram Barcelona (40,550 milhões de euros), AC Milan (39,864 milhões de euros), Real Madrid (38,434 milhões de euros), Manchester United (35,182 milhões de euros) e Inter de Milão (31,569 milhões de euros).

O total de 754,1 milhões de euros em prémios distribuído pelos 32 clubes participantes desde a fase de grupos consiste em 413 milhões de euros de montantes fixos e 341.100 milhões de euros oriundos do mercado de transmissões televisivas. Todos os clubes tiveram direito a um mínimo de 7,2 milhões de euros, de acordo com o sistema de distribuição, relativo a um bónus de participação de 3,9 milhões de euros e 3,3 milhões do bónus pelos jogos da fase de grupos, 550 mil euros por cada um dos seis encontros.

Adicionalmente, foram ainda pagos bónus de desempenho na fase de grupos: os clubes participantes receberam 800 mil euros por vitória e 400 mil euros por empate, com o Real Madrid a ser o único clube a conseguir somar o valor máximo de 4,8 milhões de euros nessa fase da prova. Os 16 clubes que passaram aos oitavos-de-final receberam, cada um, um valor adicional de três milhões de euros, enquanto os clubes que atingiram os quartos-de-final receberam mais 3,3 milhões de euros cada e cada um dos quatro semifinalistas embolsaram um bónus de 4,2 milhões de euros.

O dinheiro proveniente dos direitos de transmissão televisivos foi, entre outros factores, distribuído a cada clube de acordo com o valor proporcional do respectivo mercado de televisão, pelo que os valores variaram consoante o país (ou federação nacional).

Os clubes que participaram nas pré-eliminatórias receberam, igualmente, pagamentos de solidariedade. Cada campeão nacional que não se conseguiu qualificar para a fase de grupos recebeu 200 mil euros, enquanto todos os clubes que foram sendo eliminados ao longo das três pré-eliminatórias de qualificação receberam 130 mil euros por ronda disputada, num máximo de 390 mil euros. Cada uma das 20 equipas envolvidas no "play-off" recebeu o montante fixo de 2,1 milhões de euros, independentemente do desfecho dos respectivos embates.

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28 maio, 2012

Bwin dará lugar à Fly Emirates na camisola do Real Madrid 2013/2014


Alguns jornais desportivos e económicos espanhóis escreveram que o Real Madrid está em vias de anunciar um novo contrato de patrocínio para a frente das suas camisolas da equipa de futebol com a companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos Fly Emirates, com início na temporada 2013/2014.

A Bwin, casa de apostas austríaca, é o patrocinador do actual campeão espanhol desde 2007. Em Setembro de 2009, Florentino Perez, o presidente do Real Madrid, e o co-CEO da Bwin Manfred Bodner prolongaram o contrato original de 3 anos, ainda antes de este terminar, até julho de 2013.

Actualmente, segundo números avançados pela Sports Marketing Frontiers, o Real Madrid recebe da Bwin 20 milhões de euros por época, num negócio milionário que renderá até julho de 2013, a soma de 80,4 milhões de euros. Além deste direito publicitário exclusivo da Bwin nas camisolas da equipa merengue, o Real Madrid tem outros patrocinadores importantes, como a Adidas, a Audi, e a própria Emirates Airlines, que desde 2011, transporta em exclusivo a equipa de Mourinho e Cristiano Ronaldo.

O negócio de patrocínio das camisolas do Real Madrid com a Fly Emirates será de 5 anos (2013/2018), e o clube vai receber 22 milhões de euros e outros 3 milhões, caso a equipa cumpra os objectivos de sucesso na temporada (Liga, Copa e Champions). Se o Real Madrid vencer quase tudo nos próximos cinco anos, a Fly Emirates pagará 115 milhões de euros.

Esta ligação do Real Madrid ao médio oriente não chega por acaso. O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, revelou há pouco tempo que será construída uma ilha artificial temática nos Emirados Árabes Unidos, num investimento superior a 750 milhões de euros, dividido entre o clube espanhol, o governo de Ras Al Khaimah e do fundo de investimentos Rak Marjan Island Football. A ilha artificial terá superfície de 12 hectares e, além do parque temático, um museu do Real Madrid, áreas desportivas, um porto desportivo, hotéis de luxo, apartamentos e o primeiro estádio de futebol “aberto ao mar”, com capacidade para dez mil pessoas.

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Mesmo assim, é o Manchester United o líder da tabela dos clubes que mais dinheiro recebe com acordos de patrocínio. A equipa de Nani, cobra por ano 33 milhões de euros à AOL e DHL Express. No segundo lugar surge o rival FC Barcelona com a Qatar Foundation a render 30 milhões de euros/época.

Quanto à Bwin, o retorno conseguido através da publicidade nas camisolas do Real Madrid, foi efectivamente uma aposta mais que ganha. A Bwin, continua em força no desporto europeu e patrocina vários outros clubes, desportos e competições.

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31 março, 2012

Tabela dos 20 clubes mais ricos do Mundo 2012


A lista dos clubes de futebol mais ricos do mundo é novamente encabeçada pelo Manchester United, clube inglês, que desde 2004, lidera a tabela do dinheiro. Esta publicação é da autoria da revista americana Forbes, e distingue-se da Deloitte Football Money League porque acrescenta dados como o valor da marca e os resultados operacionais (Resultado Operacional = Proveitos Operacionais – (menos) Custos Operacionais).

Se no campo das receitas os dois colossos espanhóis (Real Madrid e Barcelona) facturam mais que a restante concorrência, o Manchester United apresenta um valor de marca ligeiramente mais elevado que os últimos dois.

Na última época (2010/2011) o valor médio de cada clube na lista Forbes aumentou em 20%, atigindo os 585 milhões de euros. As receitas (não são consideradas transferências de jogadores), cresceram 23%, atingindo o valor médio de 242 milhões de euros. Os resultados operacionais cresceram 13%, chegando a um valor médio de 34 milhões de euros.

Para os analistas da Forbes, a gigantesca massa de adeptos e fãs do Manchester United em todo o mundo é a responsável, em boa parte, pela posição do campeão inglês no top ano após ano. São estimados 330 milhões de seguidores dos red devils, marca que supera, por exemplo, os New York Yankees, da MLB, e os Dallas Cowboys, da NFL.

Para quem analisa estes resultados de uma forma contabilística, entre o deve (receitas) e haver (despesas), é o Real Madrid que consegue as melhores performances com 161, 8 milhões "liquídos".

Nesta lista aparecem clubes com resultados operacionais negativos, no caso, a Juventus (28,7 ME), o Inter de Milão (63,6 ME), o Manchester City com uns incríveis 93,1 ME, e o Lyon com 2,2 ME.

Segundo os responsáveis pelo estudo da revista Forbes, é previsivel um salto enorme de várias equipas da Liga alemã (Bundesliga) devido ao acordo alcançado pelo direitos televisivos. Em 2013, irá haver alterações significativas na tabela dos clubes mais ricos do mundo.



Lista do Clubes mais ricos do Mundo 2012

1. Manchester United
Dono: família Glazer
Valor: 1.704 milhões de euros
Receitas: 400,9 milhões de euros
Resultado Operacional: 134,6 milhões de euros

2. Real Madrid
Dono: sócios do clube
Valor: 1.431 milhões de euros
Receitas: 545,2 milhões de euros
Resultado Operacional: 161,8 milhões de euros

3. Barcelona
Dono: sócios do clube
Valor: 996 milhões de euros
Receitas: 493,9 milhões de euros
Resultado Operacional: 72,6 milhões de euros

4. Arsenal
Dono: Stan Kroenke
Valor: 985 milhões de euros
Receitas: 275,3 milhões de euros
Resultado Operacional: 74,1 milhões de euros

5. Bayern Munique
Dono: Sócios do clube
Valor: 941 milhões de euros
Receitas: 352,9 milhões de euros
Resultado Operacional: 68,1 milhões de euros

6. AC Milan
Dono: Silvio Berlusconi
Valor: 753 milhões de euros
Receitas: 258,2 milhões de euros
Resultado Operacional: 21,9 milhões de euros

7. Chelsea
Dono: Roman Abramovich
Valor: 580 milhões de euros
Receitas: 271,1 milhões de euros
Resultado Operacional: 57,5 milhões de euros

8. Liverpool
Dono: John Henry
Valor: 472 milhões de euros
Receitas: 223,4 milhões de euros
Resultado Operacional: 34 milhões de euros

9. Juventus
Dono: Agnelli family
Valor: 459 milhões de euros
Receitas: 168,8 milhões de euros
Resultado Operacional: -28,7 milhões de euros

10. Schalke 04
Dono: sócios do clube
Valor: 447 milhões de euros
Receitas: 221,9 milhões de euros
Resultado Operacional: 76,4 milhões de euros

11. Tottenham Hotspur
Dono: Joseph Lewis
Valor: 430 milhões de euros
Receitas: 198,4 milhões de euros
Resultado Operacional: 45,4 milhões de euros

12. Inter de Milão
Dono: Massimo Moratti
Valor: 373 milhões de euros
Receitas: 232,5 milhões de euros
Resultado Operacional: -63,6 milhões de euros

13. Manchester City
Dono: Sheikh Mansour bin Zayed Al Nahyan
Valor: 337 milhões de euros
Receitas: 186,3 milhões de euros
Resultado Operacional: -93,1 milhões de euros

14. Borussia Dortmund
Dono: Bernd Geske
Valor: 300 milhões de euros
Receitas: 149,1 milhões de euros
Resultado Operacional: 24,9 milhões de euros

15. Olympique Lyon
Dono: Jean-Michel Aulas
Valor: 293 milhões de euros
Receitas: 146,1 milhões de euros
Resultado Operacional: -2,2 milhões de euros

16. Hamburgo SV
Dono: sócios do clube
Valor: 270 milhões de euros
Receitas: 141,6 milhões de euros
Resultado Operacional: 12,8 milhões de euros

17. AS Roma
Dono: Neep Roma Holding
Valor: 269 milhões de euros
Receitas: 157,5 milhões de euros
Resultado Operacional: 1,5 milhões de euros

18. Marselha
Dono: Margarita Louis-Dreyfus
Valor: 266 milhões de euros
Receitas: 165,1 milhões de euros
Resultado Operacional: 12,8 milhões de euros

19. Valencia
Dono: sócios do clube
Valor: 219 milhões de euros
Receitas: 127,9 milhões de euros
Resultado Operacional: 17,4 milhões de euros

20. Nápoles
Dono: Aurelio De Laurentiis
Valor: 215 milhões de euros
Receitas: 126,4 milhões de euros
Resultado Operacional: 43,9 milhões de euros

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30 março, 2012

Tabela dos 20 jogadores mais bem pagos do mundo 2012


Ser o jogador de futebol mais bem pago do mundo pode não querer dizer que seja o jogador que receba a maior remuneração por parte do respectivo clube. A revista Forbes fez essa contabilidade e concluiu que David Beckham é o futebolista que mais dinheiro factura na sua profissão. No total são 35 milhões de euros, repartidos pelo ordenado que aufere no clube mais as receitas de contratos de patrocínios, no caso Adidas, Motorola e também da Armani.

Já Cristiano Ronaldo factura 32 milhões de euros/ano, somando os salários no Real Madrid e os principais patrocínios, como a Nike, Coca-Cola ou Giorgio Armani, Coty, Cabo São Roque Resort, Go3 e Sharpie.

Em terceiro lugar na lista segue Messi, com 29 milhões de euros e patrocinios da Adidas, Pepsi, Gillette, Gatorade, Konami, Air Europa, Telefonica, ESPN, Damm, Danone, Lody For Men, Storkman, Repsol YPF, SanDisk e Mirage/Seiko.

O jogador de futebol com o maior salário no mundo pertence a Samuel Eto'o, valores pagos pelo Anzhi da Rússia e que totalizam 11,8 milhões de euros anuais.

Os 20 jogadores de futebol mais bem pagos do mundo

No. 1 David Beckham
35 milhões de euros
Idade: 37
Clube: Los Angeles Galaxy
País: Inglaterra

No. 2 Cristiano Ronaldo
32 milhões de euros
Idade: 27
Clube: Real Madrid
País: Portugal

No. 3 Lionel Messi
29 milhões de euros
Idade: 24
Clube: Barcelona
País: Argentina

No. 4 Wayne Rooney
18 milhões de euros
Idade: 26
Clube: Manchester United
País: Inglaterra

No. 5 Kaka
16 milhões de euros
Idade: 30
Clube: Real Madrid
País: Brasil

No. 6 John Terry
13 milhões de euros
Idade: 31
Clube: Chelsea
País: Inglaterra

No. 7 Yaya Toure
12,9 milhões de euros
Idade: 28
Clube: Manchester City
País: Costa do Marfim

No. 8 Fernando Torres
12,9 milhões de euros
Idade: 28
Clube: Chelsea
País: Espanha

No. 9 Frank Lampard
Idade milhões de euros
Age: 33
Clube: Chelsea
País: Inglaterra

No. 10 Steven Gerrard
12,1 milhões de euros
Idade: 31
Clube: Liverpool
País: Inglaterra

No. 11 Samuel Eto'o
11,8 milhões de euros
Idade: 31
Clube: Anzhi Makhachkala
País: Camarões

No. 12 Emmanuel Adebayor
11,6 milhões de euros
Idade: 28
Clube: Tottenham Hotspur
País: Togo

No. 13 Franck Ribery
11,5 milhões de euros
Idade: 29
Clube: Bayern Munich
País: França

No. 14 Sergio Aguero
11,5 milhões de euros
Idade: 23
Clube: Manchester City
País: Argentina

No. 15 Daniel Alves
11,3 milhões de euros
Idade: 28
Clube: Barcelona
País: Brasil

No. 16 Carlos Tevez
11,2 milhões de euros
Idade: 24
Clube: Manchester City
País: Argentina

No. 17 Thierry Henry
11 milhões de euros
Idade: 35
Clube: New York Red Bulls
País: França

No. 18 Zlatan Ibrahimovic
10,9 milhões de euros
Idade: 26
Clube: AC Milan
País: Suécia

No. 19 Karim Benzema
10,8 milhões de euros
Idade: 24
Clube: Real Madrid
País: França

No. 20 Didier Drogba
10,7 milhões de euros
Idade: 34
Clube: Chelsea
País: Costa do Marfim

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15 fevereiro, 2012

Tabela dos 30 Clubes mais Ricos da Europa 2012. Real Madrid no Topo e Benfica em 21º


A cada ano que passa os principais clubes da europa continuam a engordar os seus cofres com receitas astronómicas, esta é a conclusão da Deloitte Football Money League que já conta com quinze anos a estudar o movimento financeiro do futebol no velho continente. Ser um grande clube e pertencer à elite das melhores ligas europeias ajuda sobremaneira aos resultados agora apresentados.

Para ter uma ideia, a lista dos 20 clubes mais ricos da europa representa um quarto do mercado europeu de futebol com a soma total de 4,4 mil milhões de euros na época de 2010/2011, um aumento de 3 por cento relativamente ao ano anterior. Pelo quarto ano consecutivo, os clubes que figuram nos seis primeiros lugares da Liga do Dinheiro são Real Madrid, Barcelona, Manchester United, Bayern Munique, Arsenal e Chelsea, mantendo-se igualmente a posição relativa entre estes nos últimos 3 anos.

Na tabela do Top 20 não existem clubes fora das cinco grandes ligas - Espanha (3), Inglaterra (6), Alemanha (4), Itália (5) e França (2) - mas o Benfica merece nota muito positiva ao colocar-se na 21ª posição a meros 12,4 milhões de euros de diferença do Nápoles cotado na posição 20ª. O Benfica facturou 102,5 milhões de euros e se atendermos ao facto de "apenas" receber 8,5 milhões de euros da Sport TV pelos direitos televisivos podemos facilmente adivinhar o porque de não estar à frente do clube italiano (recebe 58 milhões de euros pelos direitos de TV). No próximo ano (2013) e com a excelente carreira desportiva na época em curso (2011/2012) na Liga dos Campeões será bastante credível a possibilidade do Benfica subir algumas posições e entrar definitivamente no lote dos clubes que mais receitas arrecadam tal como sucedeu em 2007.

A título de curiosidade, refere a Deloitte que depois da Europa vem a América do Sul e especificamente o Brasil como principal mercado de receitas. Os clubes que mais facturam são o Corinthians, São Paulo e Flamengo com receitas estimadas entre os 70 e 80 milhões de euros e caso entrassem na Money League da Europa andariam no Top 50, bem longe dos principais clubes europeus. A aproxímação poderia ser mais real se a média de público nos estádios brasileiros fosse maior (actualmente 15 mil pessoas de média), tal como a venda de direitos televisivos do Brasileirão e da Copa Libertadores para o resto do Mundo.

As receitas dos clubes são divididas em 3 categorias; (a) Bilheteira (todas as receitas de bilheteira, lugares anuais e quotização), (b) Direitos TV (inclui a venda de direitos TV de todos os jogos nacionais e internacionais), (c) Comércio (inclui todos os patrocínios, merchandising e outras pequenas receitas). Além disto, convém referir que estão excluídas do estudo receitas referentes a transferências de jogadores, impostos, actividades extra-futebol e transacções de capital.

O Real Madrid líder actualmente com 479,5 milhões de euros em receitas está apenas a um ano de igualar o domínio do Manchester United na primeira posição, durante os primeiros oito anos da Money League. Segue-se-lhe, muito de perto, o rival Barcelona, cujo crescimento de 13 por cento na época de 2010/2011 representou, pela primeira vez, receitas acima dos 450 milhões de euros. O facto de o Manchester United não se ter qualificado para a fase eliminatória da Liga dos Campeões em 2011/12 poderá vir a agravar em 2013 o abismo entre os seus valores e os dos oponentes espanhóis – uma diferença de mais de 100 milhões de euros. Também se regista uma diferença significativa de 70M€ entre o 4ª (Bayern de Munique) e o quinto classificado (Arsenal) e caso os gunners não se apurem para a Champions League no próximo ano as diferenças vão se acentuar ainda mais.

Depois do seu primeiro ano, desde 2003/04, sem participar na Champions League, o Liverpool escorregou um lugar na Money League, caindo para a 9ª posição. Apesar de registar um forte crescimento de suas receitas comerciais, e um novo contrato, por seis anos, com a Warrior Sports a partir de 2012/2013, o Liverpool precisa de um regresso ao futebol europeu para ajudar a proteger a sua posição no “Top 10”. Este lugar está a ser ameaçado pelos rivais ingleses Tottenham (11.º lugar) e Manchester City (12.º lugar), entre outros.

A estreia do Tottenham na Liga dos Campeões 2010/2011, onde atingiu os quartos-de-final, deu ao clube a hipótese de ganhar o 10.º lugar na Money League 2012. Ainda assim, foi ultrapassado pelo Schalke 04 – um dos maiores “trepadores” deste ano – que subiu seis posições, empurrando os gigantes italianos da Juventus para fora do “Top 10”. A incrível subida do Schalke resultou do facto de o clube alemão ter atingido as meias-finais da Liga dos Campeões. No entanto, um decepcionante 14.º lugar na temporada de 2010/2011 da Bundesliga e o fracasso para se qualificar para Champions League em 2011/12 vai provavelmente fazê-lo descer posições no próximo ano.


Tabela Deloitte Football Money League 2012
* 30 Clubes Europeus com maiores receitas

1- Real Madrid com total de 479,5 milhões de euros
Bilheteira 123,6M€ + Direitos TV 183,5M€ + Comércio 172,4M€

2- Barcelona com total de 450,7 milhões de euros
Bilheteira 110,7M€ + Direitos TV 183,7M€ + Comércio 156,3M€

3- Manchester United com total de 367 milhões de euros
Bilheteira 120,3M€ + Direitos TV 132,2M€ + Comércio 114,5M€

4- Bayern Munique com total de 321,4 milhões de euros
Bilheteira 71,9M€ + Direitos TV 71,8M€ + Comércio 177,7M€

5- Arsenal com total de 251,1 milhões de euros
Bilheteira 103,2M€ + Direitos TV 96,7M€ + Comércio 51,2M€

6- Chelsea com total de 249,8 milhões de euros
Bilheteira 74,7M€ + Direitos TV 112,3M€ + Comércio 62,8M€

7- AC Milan com total de 235,1 milhões de euros
Bilheteira 35,6M€ + Direitos TV 107,7M€ + Comércio 91,8M€

8- Inter de Milão com total de 211,4 milhões de euros
Bilheteira 32,9M€ + Direitos TV 124,4M€ + Comércio 54,1M€

9- Liverpool com total de 203,3 milhões de euros
Bilheteira 45,3M€ + Direitos TV 72,3M€ + Comércio 85,7M€

10- Schalke 04 com total de 202,4 milhões de euros
Bilheteira 37,2M€ + Direitos TV 74,3M€ + Comércio 90,9M€

11- Tottenham com total de 181 milhões de euros
Bilheteira 47,9M€ + Direitos TV 92M€ + Comércio 41,1M€

12- Manchester City com total de 169,6 milhões de euros
Bilheteira 29,5M€ + Direitos TV 76,1M€ + Comércio 64M€

13- Juventus com total de 153,9 milhões de euros
Bilheteira 11,6M€ + Direitos TV 88,7M€ + Comércio 53,6M€

14- Marselha com total de 150,4 milhões de euros
Bilheteira 25,6M€ + Direitos TV 78,2M€ + Comércio 46,6M€

15- AS Roma com total de 143,5 milhões de euros
Bilheteira 17,6M€ + Direitos TV 91,1M€ + Comércio 34,8M€

16- Borussia Dortmund com total de 138,5 milhões de euros
Bilheteira 27,7M€ + Direitos TV 32,1M€ + Comércio 78,7M€

17- Lyon com total de 132,8 milhões de euros
Bilheteira 19M€ + Direitos TV 69,6M€ + Comércio 44,2M€

18- Hamburgo com total de 128,8 milhões de euros
Bilheteira 41,8M€ + Direitos TV 26,7M€ + Comércio 60,3M€

19- Valencia com total de 116,8 milhões de euros
Bilheteira 27,5M€ + Direitos TV 66,4M€ + Comércio 22,9M€

20- Nápoles com total de 114,9 milhões de euros
Bilheteira 22M€ + Direitos TV 58M€ + Comércio 34,9M€

21- Benfica com total de 102,5 milhões de euros
22- Atlético de Madrid com total de 99,9 milhões de euros
23- Werden Bremen com total de 99,7 milhões de euros
24- Aston Villa com total de 99,3 milhões de euros
25- Newcastle com total de 98 milhões de euros
26- Ajax com total de 97,1 milhões de euros
27- Estugarda com total de 95,5 milhões de euros
28- Everton com total de 90,8 milhões de euros
29- West Ham com total de 89,1 milhões de euros
30- Sunderland com total de 87,9 milhões de euros

Podem consultar na integra todo o estudo no site da Deloitte através do seguinte pdf.

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11 fevereiro, 2012

Que tal Internet (Wi-Fi) nos Estádios Portugueses!


Sendo nós portugueses grandes consumidores do produto futebol, não será de estranhar que modalidade rainha seja um dos principais veículos de comunicação das marcas para chegar ao seu público-alvo. Contudo, apesar da sua importância, esta aposta apresenta dificuldades de execução pela crise económica em que nos encontramos, na medida em que as empresas que investem no desporto, neste caso no futebol debatem-se num contexto onde escasseiam os recursos financeiros e onde, em simultâneo, as necessidades e expectativas do consumidor se encontram em constante mutação.

Aliado a este aspecto temos ainda o facto dos bilhetes para eventos desportivos serem actualmente taxados a 23%, quando antes eram apenas de 6%.

As pessoas/adeptos tiveram que se adaptar à nova realidade e estão a consumir o futebol de forma diferente. Presentemente consumir um determinado evento desportivo já não se faz tanto no estádio ou pela televisão. Hoje o futebol pode e deve ser distribuído de forma diferente, referindo-me em particular à utilização das novas tecnologias para atractivo de quem se desloca a eventos desportivos.

No futebol os jogos de Benfica, Sporting e FC Porto movimentam em média 20 a 45 mil adeptos por jogo. É difícil entender porque não existe uma marca que ofereça a estes fãs, a possibilidade de, no próprio local do evento, acederem gratuitamente à internet. Seria uma excelente forma de potenciar a interação do consumidor desportivo não apenas com a equipa da qual é adepto, partilhando fotografias, vídeos e outros conteúdos nas suas páginas do Facebook e do Twitter, mas também com a marca que lhe possibilita partilhar a paixão por essa mesma equipa. O alcance desta acção, que não parece complexa e difícil de implementar, possibilitaria um engagment (marketing relacional) significativo e teria certamente um enorme alcance comercial, além de que estamos a ir de encontro a uma nova forma de consumir desporto, onde as pessoas, em tempo real, têm necessidade de partilhar o que fazem com os seus amigos.

Em Espanha, por exemplo, o Estádio Santiago Bernabéu vai ser o primeiro Estádio online na Europa. A Cisco e o Real Madrid anunciaram uma parceria que fará com que o recinto merengue seja um exemplo de inovação através da combinação da visão de entretenimento no desporto com a integração da solução Cisco Connected Stadium Wi-Fi network, que permitirá aos fãs e visitantes uma experiência completamente única e envolvente.

A rede Wi-Fi de alta densidade vai proporcionar aos adeptos usarem facilmente os dispositivos móveis e smartphones com maior rapidez e com acesso seguro a várias aplicações, especialmente desenvolvidas para fomentar a interacção com o estádio, ao mesmo tempo que acedem à internet e às redes sociais durante o jogo. Um dos principais objectivos será encorajar os fãs a utilizar a rede Connected Stadium Wi-Fi network para ligações de internet que vai ajudar a aumentar a capacidade das redes móveis, permitindo aos espectadores mandar mensagens e fazer chamadas durante o jogo.

Integrada com o Cisco StadiumVision®, as duas soluções da Cisco vão permitir ao Real Madrid e aos seus patrocinadores interagir com os adeptos de maneiras totalmente diferentes e inovadoras. E, através da transmissão do jogo em vídeo High Definition nos vários ecrãs localizados no estádio, os espectadores vão ter acesso a toda a acção e desfrutar de conteúdos exclusivos, mesmo quando não estão nos seus lugares.

São estes tipo de iniciativas que podem e devem ser aplicadas em Portugal. É fundamental inovar, estabelecer novas medidas e esta seria apenas uma mais para cativar novos adeptos numa perspectiva de relação desportiva versus novas tecnologias e desejos do consumidor..

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26 dezembro, 2011

Financiamento desportivo através das apostas online


Como é de conhecimento público, o futebol profissional português sofreu um revés financeiro bastante significativo com a decisão judicial em proibir toda a actividade promocional da casa de apostas `bwin` em Portugal. Segundo orgãos da Liga, falamos de valores anuais na ordem dos 20 milhões de euros, distribuídos pelos clubes e entidade organizadora (LPFP).

O longo processo contencioso que se arrasta nos tribunais nacionais, desde 2005, coloca os oficiais detentores de exploração de jogo - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e Associação de Casinos frente à bwin, tudo porque o governo teima não actuar de modo a eliminar o vazio legal que existe na Lei de jogo, nomeadamente no segmento online. Por outro lado, a `bwin´ defende e usa as falhas na Lei portuguesa confrontando os tribunais com a permissa que a proibição de publicidade viola a livre circulação de serviços na União Europeia.

Uma coisa é certa, para conseguir ter equipas competitivas a nível europeu, o desporto profissional português, nomeadamente o futebol, exige cada vez maiores investimentos em infra-estruturas e em atletas.

Um pouco por toda a Europa, o sector das apostas desportivas online assume-se como um importante patrocinador de competições e clubes, aumentando, por via dos valores investidos, a competitividade de clubes e competições de vários países, tanto no futebol como em outras modalidades, como o basquetebol, o andebol, ou o hóquei em patins.

A actual “crise financeira e económica” veio, como era expectável, abrandar os investimentos em patrocínios desportivos, reduzindo ainda mais o já limitado mercado português.

É neste contexto, adverso no que respeita ao acesso aos tradicionais patrocinadores nacionais e onde os concorrentes externos, cujos países optaram pela regulação controlada do jogo online, ganham crescentemente acesso a novas receitas, que se pode compreender a verdadeira cruzada que entidades como a Liga Portuguesa de Clubes de Futebol têm desenvolvido, em prole da instituição de um quadro regulamentar para as apostas desportivas online em Portugal.

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12 outubro, 2011

Organização e receitas: Competições profissionais de futebol


O enquadramento organizativo

As competições profissionais de futebol em Portugal são geridas pela Liga Portuguesa de Futebol, cujos associados são todos os clubes que têm futebol profissional. Em 2011/2012, existem, em Portugal, duas competições profissionais: a Primeira Liga (Liga Zon Sagres) e a Segunda Liga (Liga Orangina).

A gestão destas competições assenta num quadro regulatório e normativo bastante exigente, do ponto de vista processual, e sobretudo na perspectiva dos indicadores mínimos da situação económica e financeira dos respectivos clubes nas suas estruturas profissionais, nomeadamente das SAD’s. Estas exigências são publicadas anualmente, dando cumprimento ao estipulado no Artigo 83 do Regulamento de Competições da Liga.

O não cumprimento prévio de valores mínimos para indicadores como a autonomia financeira ou a solvabilidade da SAD, a existência de dívidas ao Estado e/ou à Segurança Social ou, por exemplo, a existência de salários em atraso, configuram um quadro de penalidades, que podem ir desde a suspensão temporária para a inscrição de novos jogadores até à inibição de participar nas respectivas competições.

Apesar da existência deste quadro legal, certos subterfúgios permitiram, a alguns clubes, como sucedeu com o Estrela da Amadora, em 2008/2009, um penoso arrastamento num campeonato que, na verdade, não têm condições para competir: entrega de declarações de não existência de dívidas por parte dos jogadores, ainda que estas existam, ou pedidos de certidão de não existência de dívidas ao Fisco e à Segurança Social, a substituir as reais situações de dívida.

As fontes de receitas dos clubes portugueses de futebol

O modelo de financiamento dos clubes de futebol sofreu claras alterações na última década. Nos anos 60 e 70, a maioria das receitas provinha da bilheteira; daí que os requisitos para ser um grande clube (foi este o percurso de clubes como o Real Madrid, o Barcelona ou o Benfica) passavam por:

- possuir um grande estádio, para poder ter grandes assistências e avultadas receitas;

- as grandes receitas permitiam adquirir melhores jogadores e formar melhores equipas para vencer as competições;

- as vitórias atrairiam novos adeptos, levando ao aumento dos estádios (vide exemplos da expansão do Estádio da Luz, com a construção do 3º anel, do Estádio das Antas, com o rebaixamento do relvado, e do Estádio de Alvalade, com a construção da chamada “bancada nova”).

Nos anos 90 verificou-se uma alteração completa no modelo de financiamento dos clubes, com a entrada em força das transmissões televisivas a uma escala global (Foto 1).

A nível organizativo, a UEFA chamou a si a organização da Champions League, em 1992, concentrando as receitas publicitárias e de televisão, e distribuindo, em seguida, prémios em função da performance desportiva dos clubes.

As receitas de televisão passaram a ter, não apenas um papel muito mais importante como também a transmissão dos jogos à escala mundial veio alterar a importância da dimensão do estádio; a captação de adeptos deixou de ser feita a nível regional, para passar a ser feita a nível planetário – daí, as digressões asiáticas de clubes ingleses e o facto de a Liga inglesa já ter começado a disputar jogos de manhã, para poderem ser vistos na Ásia, em horário de prime time.

Em termos de receitas, a escala planetária de espectadores provocou nas principais ligas um acréscimo muito significativo de receitas de patrocinadores internacionais e de venda de produtos, vulgo merchandising.

Em Portugal, o aparecimento da SportTv, em 1998, com canais temáticos pagos, dedicados exclusivamente ao desporto, veio alterar significativamente a acessibilidade aos conteúdos desportivos, via televisão.

Os clubes portugueses não escaparam aos efeitos desta alteração, ainda que a Liga portuguesa não tenha conseguido ter a expansão internacional das ligas inglesa, espanhola, ou mesmo italiana, para o que é necessário possuir grandes estrelas internacionais, o que exige cada vez maiores receitas.

O facto é que o futebol português tem conseguido uma performance desportiva, bem acima da performance económica do país; basta referir que em Outubro de 2010, a selecção portuguesa de futebol se encontrava na 5ª posição entre as nações europeias, no ranking da FIFA. Ao nível dos clubes, apesar de os melhores jogadores se encontrarem quase todos a jogar em equipas estrangeiras, Portugal está na 6ª posição no ranking elaborado pela UEFA.

Comparando com o melhor clube (em termos de receitas e para a época de 2008/2009), de cada uma das cinco principais ligas europeias com os designados três grandes portugueses, constatamos uma discrepância assinalável de receitas. No caso do Futebol Clube do Porto, esta situação é minorada pelo saldo positivo nas transacções de atletas.

O modelo de financiamento dos 3 principais clubes portugueses assenta em quatro grandes áreas:

bilhética, incluindo quotização e bilhetes de época, área não existe grande potencial de crescimento no actual contexto nacional;

receitas televisivas, que inclui os prémios das provas da UEFA. O crescimento desta área depende da performance desportiva dos clubes portugueses nas competições europeias;

comercial – inclui patrocínios, vendas de merchandising e outras receitas. O potencial de crescimento desta área reside fundamentalmente nos patrocínios e outras receitas.

vendas de direitos desportivos de jogadores (vulgo transferências de jogadores).

Foto 1: Principais fontes de receita dos ‘principais clubes europeus e dos três grandes portugueses – em milhões de Euros

* (clique na foto para ver em tamanho maior)


Em comparação com outras realidades europeias, a Liga portuguesa de futebol apresenta uma boa performance desportiva, apesar de ter menores receitas.

Começando pelo valor do patrocínio à Liga, enquanto a Liga Zon Sagres (Portugal) tem um patrocínio de 8,5 Milhões de euros por época, correspondendo 50% a cada uma das empresas, em Inglaterra, a Barclays Premier League conta com o patrocínio do Barclays Bank, no valor de 30 milhões euros/época. Para podermos ter uma estimativa do valor intrínseco da Liga ZON Sagres, socorremo-nos de alguns dados comparativos com outras Ligas Europeias:

Ranking de 5 anos da UEFA – pontuação dos clubes portugueses no contexto das competições europeias;

Espectadores no local – interesse e atracção dos adeptos por país;

Valores das equipas – indicador da atractividade das equipas.

No ranking de 5 anos da UEFA, Portugal ocupa a sexta posição, logo atrás dos países que têm as ligas europeias mais mediáticas e competitivas.

Já no que diz respeito às assistências de espectadores no estádio, indicador que mede o interesse e a atracção dos adeptos no próprio país, Portugal apresenta um valor relativo bastante mais modesto, à escala europeia, cotando-se atrás de Ligas menos conceituadas, como são os casos da Liga belga ou suíça. (Foto 2)

Foto 2: Assistências aos jogos de futebol das principais ligas europeias

* (clique na foto para ver em tamanho maior)


Em conclusão, poder-se-á afirmar que as Ligas Portuguesas seguem as melhores práticas europeias, no que respeita ao seu enquadramento normativo, tentando criar nos clubes profissionais uma cultura de rigor e equilíbrio entre a sua capacidade económica e financeira e a sua performance desportiva.

No entanto, a dimensão do país e a sua fraca capacidade de alavancagem intrínseca tornam-se numa espécie de “causa” e também de “consequência” para o facto da Primeira Liga Portuguesa ter uma menor escala, sobretudo quando a comparamos com as principais ligas europeias.

O contexto competitivo a nível internacional

A necessidade de manutenção da competitividade dos clubes portugueses nas competições europeias exige equipas mais competitivas, o que, como já foi observado, está dependente do nível de receitas.

Os portugueses revêem-se nas conquistas desportivas dos seus clubes de futebol, mas a dimensão do país e a sua economia tem dificuldade em sustentar equipas de nível internacional.

Por isso, a procura de novas fontes de receita é uma preocupação natural e legítima dos dirigentes do futebol profissional, tanto da Liga como dos clubes. Neste contexto, a procura de novas receitas provenientes das apostas desportivas online ou do jogo online em geral, é naturalmente procurada pelos clubes.

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18 agosto, 2011

Dimensão financeira da Liga dos Campeões


Querem um exemplo da dimensão financeira da Liga dos Campeões? Para terem um alcançe da brutalidade dos valores envolvidos, a maior e melhor competição de clubes do planeta - a Champions League - rende nada mais nada menos que 754,1 milhões de euros anuais, o que deixa (pasmem-se!) o Campeonato do Mundo FIFA a 458,1 milhões de euros de distância. No total, o Mundial de futebol factura 296 milhões de euros, numa competição que se realiza apenas de quatro em quatro anos.

Mas a atracção da Liga dos Campeões não passa apenas pelos prémios envolvidos, ou pelo desempenho desportivo de cada clube. A simples participação de um colosso da europa é garante imediato de publicidade pelo mundo inteiro, e oportunidade de negócio via marketing ou presença em qualquer região deste globo. A Champions League traz exposição e ajuda os clubes a expandirem as suas marcas e espalharem adeptos e fãs pelo mundo. Não é por acaso, que clubes como o Real Madrid e o Manchester United conseguem ter seguidores nos mais distantes locais do seu mercado de origem, como a Ásia.

Devido ao alto nível de facturação através do marketing, a Liga dos Campeões representa a forma mais importante de divulgação, de estar continuamente nas emissões televisivas de todo o mundo. Ganham as marcas patrocinadoras dos clubes, que têm um "veículo" de imagem quase inigualável para atingir outros mercados, e obviamente os clubes que usam através do sucesso desportivo novos públicos.

Na temporada passada, por exemplo, o Manchester United, somou aos seus cofres 53,2 milhões de euros, pouco mais que o Barcelona, que se ficou pelos 51 milhões de euros. A razão para o vice-campeão da europa ganhar mais do que o vencedor é simples. Os direitos de TV pagos ao Manchester United foram de 28,8 milhões de euros, enquanto os catalães receberam 18,8 milhões de euros – valores pagos pelas redes de televisão dos respectivos países. Como os ingleses recebem mais pelos direitos televisivos, o terceiro que mais facturou foi o Chelsea, que levou 44,5 milhões. Depois seguiu-se o Schalke 04 com 39,75 milhões e o Real Madrid (39,3 milhões).

Os bons encaixes em prémios monetários permitem que clubes como o Manchester United e Barcelona mantenham uma vida financeira mais saudável. Os Red Devils têm uma dívida enorme, ainda em função da compra do clube pela família Glazer, em 2005 – que fez empréstimos para a compra ficando o clube com a dívida. Embora o regresso aos lucros no último ano, o ManUnited não pode sonhar sequer ficar fora da Champions.

O Barcelona, por sua vez, é outro grande clube que precisa da Liga dos Campeões como quem precisa de comida para a boca. Donos de uma folha de salários gigantesca, que correponde a 60% do orçamento anual, o Barça tem uma realidade em que quanto mais vence competições, mais gasta em prémios de desempenho. Na época passada, a equipa de futebol venceu tudo, tal como as equipas de andebol e basquetebol a nível europeu. A acrescentar aos 60% foram outros 20% em prémios.


Afinal de contas, a simples passagem de um qualquer clube pela fase de grupos da Liga dos Campeões rende no total uma média anual entre os 15 e 20 milhões de euros, o que para um clube menos famoso é um Jackpot. Já para um colosso como o Real Madrid, líder de facturação, com rendimentos na casa 440 milhões de euros, atingir 25 ou 30 milhões de euros num ano, ajuda, mas não vai além de 6% do total da facturação. Tal como disse acima, importante é estar presente na Champions e abrir novos horizontes garantindo os melhores contratos e mercados.

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16 agosto, 2011

Ranking Clubes Futebol no Facebook e Twitter


Até nas redes sociais o Real Madrid, Barcelona e Manchester United dominam as massas de audiência. Estes três gigantes do futebol europeu e mundial dobram os números do quarto classificado Arsenal, numa classificação onde países como Espanha, Inglaterra, Turquia, Alemanha, Itália, Brasil, Argentina, México França e Portugal arrastam também milhares de fãns.

O primeiro clube português não chega a entrar no Top 10, mas mesmo assim o Benfica consegue a 22ª posição a nível mundial. Considerando os dados geográficos e populacionais de Portugal, é sem dúvida um resultado fantástico. O FC porto, segue em segundo lugar, ocupando a 34ª posição e o Sporting bem mais longe, 58ª lugar.

Para os clubes profissionais de futebol portugueses, acho devem reforçar a importância estratégica da presença nas redes sociais, como ponto de contacto entre os seus adeptos e simpatizantes, bem como canal de implementação de acções/mecanismos inovadores. Além de puderem promover os seus serviços e produtos, devem ter em conta um relacionamento de uma forma mais directa, informal e espontânea.

Ranking Facebook/Twitter de Clubes de Futebol

*Para os totais por clube apresentados foram recolhidos os dados conjuntos no facebook e twitter.

1°) Real Madrid: 21.505.226 seguidores
2°) Barcelona: 21.174.338 seguidores
3°) Manchester United: 18.853.421 seguidores
4°) Arsenal: 8.347.466 seguidores
7°) Galatasaray: 6.369.096 seguidores
9°) Fenerbahce: 4.997.449 seguidores
10°) Besiktas: 2.909.117 seguidores
11°) Boca Juniors: 2.569.201 seguidores
12°) Juventus: 2.340.196 seguidores
13°) Bayern Munique: 2.057.197 seguidores
14°) Corinthians: 1.690.509 seguidores
15°) Chivas Guadalajara: 1.658.971 seguidores
16°) Marselha: 1.463.985 seguidores
17°) Flamengo: 1.452.162 seguidores
18°) São Paulo: 1.205.182 seguidores
19°) Manchester City: 1.086.405 seguidores
20°) River Plate: 1.062.867 seguidores
21°) Tottenham: 870.915 seguidores
22°) SL Benfica: 789.271 seguidores
23°) Palmeiras: 755.812 seguidores
24°) Club America: 729.025 seguidores
25°) Paris SG: 643.130 seguidores
26°) Inter de Milão: 603.888 seguidores
27°) Cruz Azul: 603.077 seguidores
28°) Borussia Dotmund: 550.949 seguidores
29°) Nápoles: 516.438 seguidores
30°) Santos: 468.720 seguidores
34°) FC Porto: 397.025 seguidores
58°) Sporting CP: 200.422 seguidores

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02 agosto, 2011

O Dinheiro da Liga dos Campeões e Liga Europa


Quem viveu o início dos anos 90, deve recordar-se da desconfiança que foi um dia a UEFA criar um novo modelo competitivo para a prova máxima de clubes na europa. Anteriormente chamada de Taça dos Clubes Campeões Europeus, onde apenas os vencedores dos campeonatos nacionais tinham presença, toda a competição era disputada no seu sistema mais puro. Sem fase de grupos, nem cabeças de série, os clubes disputavam uma série de eliminatórias até encontrar-se o campeão continental. Hoje, e olhando para trás, passaram já 19 anos de Liga dos Campeões e com a evolução do formato, podemos dizer que tanto a UEFA, como um restrito número de clubes beneficiaram sobremaneira no campo financeiro e marketing.

Ainda se lembram, por exemplo, do La Valletta de Malta disputar diversas vezes jogos na antiga TCE, ou Estrela vermelha e Steaua Bucureste serem dos melhores clubes da europa? O futebol de elite hoje está destinado a ser decidido por Ligas de quatros poderosos países e porventura, de década a década lá aparece um FC Porto a exemplo a quebrar a hegemonia. O dinheiro, o prestigio da regularidade (por diversos factores), e um certo monopolismo tomou conta do desporto rei na europa.

Apesar de "os" do costume serem os grandes centros de facturação de prémios monetários da europa, uma simples falha numa presença na Champions League ou uma passagem pela Liga Europa, como foi caso do Liverpool e Juventus, pode representar um grande retrocesso na competitividade interna e externa dos mesmos.

Para constar, o FC Porto que colocou as mãos no troféu da Liga Europa 2010/2011, e onde apenas perdeu um jogo realizou um encaixe financeiro de 6,3 milhões de euros (sem somar as receitas de bilheteira e transmissões televisivas). Já o Benfica e Braga, tal como as equipas que acederam à fase de grupos da Liga dos Campeões meteram automaticamente nos cofres 7,2 milhões de euros. Abismal diferença, não!

A Liga dos Milhões é vital para o planeamento de um clube com aspirações. Os números explicam. A edição da LC de 2010/2011, distribuiu um total de 754.1 milhões de Euros pelos 32 participantes da Champions League. O maior valor foi entregue ao Manchester United com 53.1 milhões de Euros, enquanto o menor valor foi para o MSK Zilina com 7.4 milhões de Euros.

A somar a este montante, a UEFA distribuiu também cerca de 13.3 milhões de Euros aos clubes que participaram nas primeiras 3 rondas de qualificação da Champions League e um valor fixo de 2.1 milhões de euros aos 20 clubes que participaram no play-off sem conseguir o acesso à fase de grupos.

As receitas da Champions League proporcionaram também ao organismo máximo do futebol europeu, alocar cerca de 69.9 milhões de Euros em pagamentos de solidariedade a Federações Nacionais, destinados a programas de desenvolvimento da formação de jovens jogadores.

Do total de 754.1 milhões de Euros distribuídos pela UEFA aos clubes que participaram na Champions League, 40,8% foram distribuídos em bónus de participação, jogos e performance, 45,2% repartidos através do Market-Pool (direitos televisivos) e 14% em prémios de performance nas eliminatórias finais da prova

- É possível observar a força da liga inglesa tanto em desempenho desportivo quanto nos acordos televisivos. Na lista das 10 equipas que mais facturaram estão Manchester United, Chelsea, Tottenham e Arsenal. Agora entendem o drama que é ficar de fora do certame. Certo, Juventus e Liverpool?

Distribuição de Prémios da Liga dos Campeões 2010/2011

1. Manchester United - 53.197.000 €
2. FC Barcelona - 51.025.000 €
3. Chelsea - 44.523.000 €
4. Schalke - 39.750.000 €
5. Real Madrid - 39.288.000 €
6. Inter de Milão - 37.982.000 €
7. Bayern Munique - 32.562.000 €
8. Tottenham - 31.133.000 €
9. AS Roma - 30.087.000 €
10. Arsenal - 29.983.000 €
11. AC Milan - 25.790.000 €
12. Marselha - 25.085.000 €
13. Valencia - 24.056.000 €
14. Lyon - 22.656.000 €
15. Panathinaikos - 22.370.000 €
16. Shakhtar Donetsk - 21.288.000 €
17. FC Copenhaga - 21.248.000 €
18. Bursaspor - 20.048.000 €
19. Glasgow Rangers - 18.526.000 €
20. CFR Cluj - 18.412.000 €
21. Werder Bremen - 17.456.000 €
22. Rubin Kazan - 13.746.000 €
23. Auxerre - 13.720.000 €
24. Spartak Moscovo - 13.713.000 €
25. Twente - 13.432.000 €
26. Ajax - 12.328.000 €
27. SC Braga - 11.842.000 €
28. SL Benfica - 11.834.000 €
29. Basileia - 10.994.000 €
30. Hapoel Tel-Aviv - 10.104.000 €
31. Partizan - 8.510.000 €
32. MSK Zilina - 7.412.000 €

Na Liga Europa 2010/2011, a UEFA distribuiu um total de 150.3 milhões de Euros aos 56 clubes participantes. O maior valor foi entregue aos espanhóis do Villarreal (semi-finalista) com cerca de 9 milhões de euros, enquanto o valor mais baixo, (excluídos dos clubes provenientes da fase de grupos da Champions) foi para o FC Lausanne, com 1.1 milhões de euros.

Do total de 904.3 milhões de Euros que a UEFA reuniu para distribuir pelos clubes participantes em ambas as competições europeias, 83,4% foram distribuídos pelos 32 clubes da Champions League, enquanto os 56 clubes da Europa League repartiram os restantes 16,6%, uma proporção de 1 para 5.

Distribuição de Prémios da Liga Europa 2010/2011

1. Villarreal - 9.048.112 €
2. Besiktas - 8.463.083 €
3. FC Porto - 7.837.046 €
4. Bayer Leverkusen - 7.422.203 €
5. Manchester City - 6.131.224 €
6. Liverpool - 6.131.224 €
7. Estugarda - 5.593.831 €
8. SC Braga - 4.528.191 €
9. Borussia Dortmund - 4.492.868 €
10. Zenit St. Petersburgo - 4.141.253 €
25. Sporting CP - 2.142.962 €
27. SL Benfica - 1.928.191 €

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20 julho, 2011

Bundesliga lider europeu de público nos estádios


O futebol alemão, nomeadamente a Bundesliga poderá não ser a mais atractiva para os amantes do futebol, mas continua a dar lições a todas as outras pelo seu crescimento económico e social sustentado. Estádios cheios, equipas competitivas, bons patrocínios, gestões rigorosas e equilibrio financeiro entre as aquisições de jogadores e vendas, coloca a Alemanha numa situação privilegiada para encarar sem receios o rigoroso plano da UEFA - o chamado fair-play financeiro.

Só para terem noção, a Bundesliga na época 2010/2011 apresentou a espantosa média de público de 42.101 pessoas por jogo. Número impulsionado pela numerosa falange de adeptos do actual campeão Borussia Dortmund, com a média de sonho de 78.416 pessoas e do Bayern de Munique, 69.639 por jogo. A melhor média da Europa pode ser explicada por alguns factores: os novos estádios construídos para o campeonato do mundo de 2006 e os preços baixos dos bilhetes para os espectáculos desportivos em relação às outras quatro principais liga de futebol da europa.

O preço do bilhete anda em média nos 12 euros. Os clubes alemães limitam o número de lugares anuais para terem a certeza de que todos tem a oportunidade de ver os jogos da sua equipa do coração e, a equipa visitante, detém 10% dos direitos da capacidade do estádio em dia de jogo.

A Bundesliga é, provavelmente, a competição mais saudável financeiramente a nível europeu. Toda a gestão financeira é prudente, apesar de o rendimento da Bundesliga em termos televisivos ser de 362 milhões de euros em comparação com o lucro da Premier League de 649 milhões euros.

Casos de presença de milionários estrangeiros no futebol alemão é utopia. Segundo as regras, os clubes têm obrigatoriamente de deter 51% dos seus direitos. Outra realidade curiosa, é a obrigatoriedade dos clubes participantes nas competições profissionais na Alemanha de possuirem Academia de formação para os mais jovens.

O valor de compras de jogadores foi de 217.100 milhões de euros e as vendas renderam 218.580 milhões de euros com um rácio positivo de 1.480.000 €. Neste segmento, Portugal é líder europeu com 91.415 milhões de euros positivos entre compras e vendas de jogadores.

Nas competições europeias o bom desempenho dos clubes germânicos também se reflete. Sem grandes loucuras económicas, os bons resultados em campo renderam à Alemanha a terceira posição no ranking de clubes da UEFA, ultrapassando os italianos no número de lugares disponíveis para a Champions League e Liga Europa.

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01 julho, 2011

Manchester City finta Fair Play Financeiro?


Discutivel a forma como mega milionários têm chegado ao futebol e provocado autênticas loucuras no mercado de transferências de jogadores, a UEFA acordou para esta realidade e desenhou um modelo onde os clubes europeus terão que respeitar a regra do fair-play financeiro com os resultados a serem apresentados na época 2013/2014. A dívida agregada dos principais clubes europeus totaliza 578 milhões de euros. Cerca de 65 por cento das receitas geradas foram gastas em salários, e 47 por cento dos clubes registaram perdas.

Para cumprirem o requisito da exigência do reequilíbrio financeiro, os clubes não poderão gastar mais do que as receitas que conseguem gerar. Os clubes vão ser avaliados numa base de risco, levando em linha de conta dívidas e salários praticados. Têm ainda que assegurar que cumprem os seus compromissos pontualmente. As medidas publicadas visam ainda estimular investimentos a longo-prazo em áreas como o desenvolvimento jovem e a melhoria de instalações desportivas.

Num sinal de antecipação, o Manchester City contornou esta politíca uefeira com a concretização de um acordo de patrocinio do seu estádio por 110 milhões de euros. O maior valor de sempre na venda dos “naming rights” e que levou o dono do City, o sheik Mansour bin Zayed Nahyan a trocar o "City of Manchester" por estádio Etihad Airlines. De acordo com o último relatório anual, os "citizens" tiveram perdas de 121 milhões de libras (cerca de 135 milhões de euros).

Este negócio vai permitir obviamente aumentar a facturação e garantir ao mesmo tempo a continuação em força do Manchester City no mercado de transferências sem beliscar a regra de fair play imposta pela UEFA. Serão "jogadas" deste tipo que os clubes mais poderosos da Europa vão continuar a fintar as leis de mercado.

O primeiro ponto da discussão é sobre a justiça desta regra fair-play da UEFA. Este sistema, afinal, não servirá para perpetuar os actuais clubes milionários? Será justo que Chelsea e Manchester United (a exemplo) tenham podido gastar o que quisessem para construir grandes equipas no passado que permitiram aumentar a visibilidade e, com isso, aumentar as suas receitas, e que qualquer outro clube que venha a ser comprado não possa? Parece evidente que não.

Por outro lado, poderia a UEFA assistir de sofá à circulação destas fortunas no jogo, muitas vezes sem que se saiba se e quando ele vai sair? Imaginemos que o dono do Málaga ou Paris SG serão bem sucedidos nos seus projectos em levar as equipas à Champions League. E que, quando isso acontecer, abram cordões à bolsa para contratar os melhores jogadores do mundo e tudo corria mal na fase de grupos e os donos milionários abandonavam o projecto. Quem iria depois suportar (pagar) as dívidas?

Para além disso, qual é a justiça de um clube médio, um Sevilha, uma Roma por exemplo, ser bem administrado, conseguir subir degrau a degrau para que, do dia para a noite, chegar um milionário e “comprar” uma presença na Liga dos campeões? Por outro lado, qual é a justiça de Real Madrid, Barcelona, Liverpool e Manchester United possam gastar 10, 20, 50 vezes mais que os outros clubes porque facturam mais do que os restantes?

Também parece evidente que não. A UEFA viu o problema, sabe que para resolvê-lo teria que dividir de maneira mais equilibrada o dinheiro que entra, mas também sabe que não tem poder para bater-se com os grandes emblemas. Estabeleceu, portanto, um sistema, que pouco ou nada resolve e ainda poderá acentuar a diferença entre ricos e pobres.


O que o caso do Manchester City prova, entretanto, não é só que o sistema é injusto. É que é impossível de ser implementado. A UEFA já avisou que vai monitorizar a cedência do "naming" do estádio para verificar se os valores envolvidos fazem sentido. Muito bem: porque não monitorizam o patrocínio do Barcelona (Qatar Foundation), valor milionário, e que será pago por uma fundação que, em tese, não visa lucro? Porque será apenas o Manchester City suspeito de “lavagem de dinheiro”?

Para além disso, suponhamos que a UEFA inviabilizava o negócio do "naming" do estádio do Manchester City. O que impediria o sheik Mansour bin Zayed Nahyan de mandar comprar 5 milhões de camisolas do clube para oferta? Ou ainda, pagar somas estronómicas para realizar particulares com a equipa de reservas do City? Quem é que iria apurar se todas as receitas dos clubes são justas? Vão apurar também as receitas do Barcelona, ou só do Manchester City?

O debate é amplo, e não parece que a UEFA tenha esgotado todos os seus trunfos. O que definitivamente não é justo é que apenas o Manchester City mereça a atenção dos dirigentes europeus.

10 maiores contratos concretizados por clubes de futebol europeus
(valor total em dólares):

10 - AC Milan e Emirates Airlines: $83 milhões por três anos ($27,6mi ao ano)
9 - Real Madrid e Bwin: $88 mihões por três anos ($29,3mi ao ano)
8 - Bayern de Munique e Deutsche Telekon: $115 milhões por três anos ($38,3mi ao ano)
7 - Liverpool e Standard Chartered: $130 milhões por quatro anos ($32,5mi ao ano)
6 - Arsenal e Emirates Airlines: $160 milhões por quinze anos ($10,6mi ao ano)
5 - Chelsea e Adidas: $160 milhões por dez anos ($16mi ao ano)
4 - Barcelona e Nike: $210 milhões por cinco anos ($42mi ao ano)
3 - Barcelona e Qatar Foundation: $235 milhões por cinco anos ($47 ao ano)
2 - Juventus e Tamoil: $265 milhões por dez anos ($26,5mi ao ano)
1 - Manchester United e Nike: $486 milhões por treze anos ($37,3mi ao ano)

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30 maio, 2011

Finanças do mercado do futebol europeu crescem 4% na época 2009/2010. Portugal no 9º lugar


O mercado europeu de futebol cresceu 4 por cento (0,6 mil milhões de euros) ao nível de receitas, atingindo o valor total de 16,3 mil milhões euros na época 2009/10, apesar do clima económico adverso. Para este crescimento global contribuiu a subida de receitas das principais cinco ligas europeias, num total de 8,4 mil milhões de euros.

Quanto à Liga Portuguesa, encontra-se no nono lugar da Europa: gerou na época 2009/2010 receitas de 316 milhões de euros. No primeiro lugar continua a liga inglesa, que chegou aos 2,5 mil milhões de euros (oito vezes mais do que a portuguesa, portanto, para um universo de cinco vezes mais habitantes: 50 milhões contra 10 milhões). Estes números garantiram um aumento de cinco por cento relativamente ao ano anterior. De destacar que o mercado português é quase metade do mercado holandês, com 18 milhões de consumidores).

Refira-se ainda que Portugal surge na frente da lista de custos com pessoal. Os clubes nacionais gastaram 68 por cento de tudo o que ganham em salários (o mesmo de Inglaterra), sendo ultrapassados por Itália: 77 por cento. A liga alemã é a que tem um rácio salários/receitas mais baixo: 54 por cento.

O FC Porto é o clube que mais gastou em salários, com 39,3 milhões de euros (40 por cento dos proveitos totais), seguido pelo Benfica: 38,3 milhões de euros (42,8 por cento). O Sporting gastou 23,3 milhões (60 por cento), enquanto o Sp. Braga surge em quarto: 11 milhões (51 por cento).

A situação mais preocupante é a do Sporting, mas também o Sp. Braga gasta acima dos 50 por cento de tecto recomendado pela UEFA. De resto, o peso da massa salarial aumentou praticamente em todas as ligas, o que é alarmante nas vésperas da aplicação do princípio de fair-play financeiro.

O principal motor de crescimento prende-se aos direitos de transmissão televisiva, até 7 por cento, sendo que o valor das 5 principais ligas representa mais de 4 mil milhões de euros.

A Liga Inglesa (Premier League) continua a ser o campeonato com as maiores receitas do mundo. Na época 2009/10, os clubes ingleses tiveram uma receita conjunta de 2,5 mil milhões, um aumento considerável face aos resultados da época anterior, 2,3 mil milhões de euros. A performance da liga inglesa aumentou a diferença para a segunda liga do ranking (Bundesliga) em 800 milhões de euros.

O campeonato alemão é o líder ao nível da lotação dos estádios, com uma média de 42700 espectadores. Este recorde combinado com o aumento das receitas comerciais e pelo facto da Alemanha ser o maior mercado europeu, faz da Bundesliga um segundo classificado no ranking das ligas de futebol europeias mais rentáveis.

A Liga espanhola (La Liga) foi o campeonato com maior crescimento ao nível de receitas, num total de 8 por cento face à época 2008/09. Este aumento foi impulsionado pela performance financeira dos dois principais clubes, Real Madrid e Barcelona, que juntos são responsáveis por 52 por cento do total de receitas do campeonato espanhol. Estes valores conferem à La Liga o título de campeonato mais polarizado da Europa.

A liga italiana (Serie A) aumentou as suas receitas em 3 por cento (38 milhões de euros) para 1,532 milhões na época de 2009/10. A competição italiana permanece na quarta posição, à frente da liga francesa, cuja receita cresceu apenas 2 por centro face ao período homólogo, num total de 1072 milhões. A competição francesa teve o menor crescimento do top cinco.

Fora dos cinco grandes campeonatos, e a grande distância, estão a liga holandesa (420 milhões), a turca (378 milhões) e a russa (368 milhões).

Dan Jones, partner do Sports Business Group da Deloitte, destaca que “é impressionante o crescimento de receitas dos cinco principais campeonatos europeus face à actual situação económico desfavorável. A lealdade incondicional dos fãs, mesmo em tempos difíceis, e a manutenção das parcerias ao nível de transmissão televisiva e patrocínios, provam que o desporto mais popular do mundo continua vivo e muito atractivo. As novas estrelas do futebol europeu são um dos produtos mais desejados pelos canais de televisão e, em termos de receitas, o futebol continua a ser uma história de sucesso económico na maioria dos países da Europa. No entanto, mantém-se o grande desafio, ou seja, o controlo de custos, nomeadamente com salários de jogadores e taxas de transferência.”

O peso da massa salarial nas cinco principais ligas de futebol aumentou 400 milhões, 8 por cento face ao período homólogo, atingindo o valor conjunto de 5,5 mil milhões de euros na época 2009/2010. Em Inglaterra, Itália e França, a subida da massa salarial excedeu mesmo o crescimento das receitas nos respectivos campeonatos e na Alemanha registou-se um equilíbrio entre as duas realidades. Em Espanha o cenário é completamente diferente, excluindo o Real Madrid e Barcelona, uma vez que o rácio entre salários e receitas teve uma quebra de 60 por cento, a maior descida nos últimos dez anos.

Apesar de uma quebra a nível das receitas operacionais de 172 milhões para 138 milhões, a Bundesliga mantém-se como o campeonato mais rentável da Europa. A Premier League reduziu a diferença entre receitas operacionais e lucros, com as receitas operacionais a atingirem 101 milhões. A Serie A e Ligue 1 mantêm-se deficitárias. Em Espanha, Barcelona e Real Madrid geram lucros substanciais, mas os restantes clubes registaram um prejuízo agregado significativo.

Alex Byars, senior consultant do Sports Business Group da Deloitte, realça que “a intervenção da UEFA seria bem-vinda, numa base pan-europeia, para ajudar os clubes a controlar os seus custos de forma mais sustentável, dado que em quatro dos cinco maiores campeonatos europeus se verificou um aumento do rácio entre salários e receitas”, finalizando que “a aplicação do conceito “fair play” para a área financeira foi aprovada, pela UEFA, em Setembro de 2009 e a regulamentação publicada em Maio de 2010. Neste âmbito, os clubes já deverão estar bastante avançados na implementação dos ajustes necessários aos planos de negócio para época 2011/12 de forma a cumprir as novas regras. Em particular, os clubes devem esforçar-se por garantir um maior equilíbrio entre custos e receitas, como forma de ganhar a flexibilidade interna necessária para absorver eventuais choques de receitas”.

Podem consultar todo o artigo da Deloitte (inglês) neste pdf.

Fonte: Deloitte

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