13 junho, 2011

Novos equipamentos do FC Porto 2011/2012


Muito bem, para os adeptos do FC Porto que estavam ansiosos por conhecer os novos equipamentos para a época 2011/2012, o clube actual campeão nacional apresentou a nova roupagem numa cerimónia ao sol na margem de Vila Nova de Gaia com vista para o Rio Douro e Porto.

* clique nas fotos para ver em tamanho maior.


A camisola principal, apresenta as habituais riscas azuis verticais num estilo mais largo do que a camisola do ano anterior. O branco ganha mais espaço nas mangas, embora respeite o estilo original dos dragões. Quanto à publicidade, a Meo substituiu a TMN no equipamento principal, e na secundária inverteu-se as posições.

Os novos equipamentos são ecologicos, aerodinâmicos e regulam activamente e temperatura corporal dos jogadores no terreno de jogo. Pela primeira vez foi apresentado um complemento inovador de roupa de treino e casual, além das roupas que estarão nos jogos. Todas as diferentes gamas estão à disposição do público.


Já a camisola alternativa dos dragões, é uma homenagem, à primeira conquista da Taça dos Campeões Europeus de 1986/87, frente ao Bayern Munique na Áustria. A cor púrpura - símbolo da cidade de Viena, palco da final - surge entre um padrão de tonalidade azul escura. O colarinho é redondo.



Vídeo de apresentação dos equipamento do FC Porto 2011/2012


Podem consultar os equipamentos dos principais clubes europeus, neste post. Como já referi anteriormente, os três grandes de Portugal terão postagens individuais.

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10 junho, 2011

Triste destino IV: West Ham na 2ª divisão para a despedida de Upton Park


Para finalizar a crónica "Triste Destino", aponto baterias para o relegado West Ham, o eterno "big four" da cidade de Londres, atrás de Arsenal, Chelsea e Tottenham e dono de uma legião de adeptos ímpares no panorama do futebol inglês. Quem já não viu o filme Green Street Hooligans, que retrata a realidade dos fanáticos Hammers (Martelos) com os seus rivais de Millwall. Em 2011/2012, estes dois clubes vão medir forças na segunda Liga Inglesa num jogo que promete ser explosivo.

Historicamente, o West Ham United, fundado em 1985, apenas alcançou a primeira divisão em 1923. A década de 20, inclusive, é uma das melhores do clube londrino, que conseguiu alcançar a 6ª posição em 1926/1927 e a 7º em 1929/30. Depois de nove épocas na elite, os Hammers foram para a segunda divisão, em 1931/32.

O clube ficou arredado muito tempo do topo. O regresso foi em 1958, alcançando, na temporada, a 6ª posição. Os Hammers, então, fizeram a sua maior seqüencia na primeira divisão, 20 anos, de 1958 até 1978. A melhor posição na tabela classificativa foi, além de 1958/59, 1972/73 com o 6º lugar, um 8º lugar em 1961/62 e 1968/69.

Desde que regressou em 1981, o West Ham assumiu-se como presença constante entre os maiores. Conquistou, na década de 80, a sua melhor posição de todos os tempos: 3º lugar em 1985/86. Desceu em 1988/89, voltando dois anos depois, juntamente com a criação da actual Premier League. Em 1993, voltou a descer, para depois apenas repetir novo fracasso em 2003. A última vez que o West Ham fora rebaixado, até hoje, foi em 2003.

O West Ham que fará, na próxima temporada, a sua última tendo como casa o Upton Park, que é a casa desde 1904. Os Hammers herdarão o estádio olímpico que será utilizado nos Jogos Olimpícos de Londres 2012. O facto pode parecer desastroso, mas tem um lado positivo: O West Ham poderá despedir-se de seu estádio com um título. Pois dificilmente o clube levantará o caneco na Premier League.


Quanto ao destino final que levou o West Ham à segunda divisão, teoricamente era um cenário inesperado. A equipa era composta por bons jogadores, como o jovem Scott Parker e Carlton Cole, o primeiro considerado por muitos como o melhor jogador da Premier League, e o segundo com chamadas frequentes à selecção inglesa. Isso para não falar em Hitzlsperger, Behrami, Demba Ba, jogadores que, sob um comando minimamente competente, poderia ter evitado tal desfecho. Mas nem isso conseguiram.

O treinador israelita Avram Grant consegue, portanto, descer consecutivamente duas equipas em dois anos. Na temporada anterior, havia a desculpa da crise do Portsmouth – além da boa participação na Taça de Inglaterra. Nesta agora, não existe desculpa possível. É evidente que, este treinador lançado internacionalmente por Roman Abramovich, pouco tem para oferecer. O West Ham não teve padrão de jogo, não teve colectivo e não teve regularidade. Pior: os dirigentes não tiveram o bom senso de demitir o seu treinador. E agora amargará mais um ano na segunda divisão, além de provavelmente perderem os seus melhores jogadores.

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03 junho, 2011

Triste destino III: Deportivo na 2ª divisão deixa Galiza sem futebol de primeira


Na terceira parte da crónica do "Triste Destino", vou falar sobre o Deportivo da Corunha, clube ícone da Galiza, que vai acompanhar o rival Celta de Vigo no autêntico inferno que é a segunda divisão espanhola. Foram 19 anos de primeira, muitos êxitos, grandes equipas, e um dos maiores dissabores da história do futebol quando perderam o campeonato de 1993 através de um falhanço de Đukic de grande penalidade e no último minuto.

Quando o Deportivo entrou para a última jornada da Liga Espanhola, partia como equipa com melhores condições de permanecer na La Liga. Nem uma cidade e um estádio Riazor à pinha impediram o Valencia de vergar os galegos, que apenas 11 anos antes tinham sido campeõs nacionais e sete depois de serem semi-finalistas da Liga dos Campeões com o FC Porto.


A descida do Deportivo, apesar de chocante para os adeptos do futebol, acaba por não ser totalmente surpreendente. O clube atravessa problemas financeiros há várias épocas e as prestações desportivas eram acompanhadas por classificações piores a cada ano. Muitos dos grandes nomes sairam e nunca foram preenchidos por iguais valores. Sem os recursos de antes, o treinador Miguel Ángel Lotina usou a força defensiva da equipa para segurar o barco, mas essa estratégia transformou-se num vício. Esta temporada, os galegos conseguiram a sétima melhor defesa, o que não foi suficiente quando o ataque do Deportivo foi o pior da Liga Espanhola.

A grande relevação da equipa, o jovem internacional sub-21 espanhol Adrián López, foi de longe o melhor jogador da equipa, em contraste com o internacional mexicano Andrés Guardado, jogador mais mediático da equipa e dono de um excelente Mundial 2010, foi uma autêntica desilusão.


Agora na nova realidade, os adeptos têm demostrado união em foco do clube. Além disso, o presidente Augusto César Lendoiro já anunciou que pretende renovar com alguns jogadores, como o defesa Diego Colotto. O contrato do argentino termina no final da próxima época. Juan Carlos Valerón, o rosto máximo dos tempos de glória do Deportivo vai também continuar a jogar mais um época. Renovar com um dos nomes mais queridos do Riazor indica que o clube pensa voltar à elite em 2012/13.

Outro sinal de mobilização foi o rápido anúncio do novo treinador. José Luis Oltra é o substituto de Miguel Ángel Lotina. O currículo do novo técnico é algo irregular. Teve o seu momento alto ao fazer regressar o Tenerife à primeira divisão em 2008/2009, mas seus os resultados posteriores foram medianos. De qualquer maneira, o clube já inicia a preparação para a próxima temporada, sem perder tempo com lamentações.

O regresso imediato à primeira divisão é fundamental para o futuro do Depor. O clube estava a cortar gastos e investimentos em todas as áreas e, só no último ano, as dívidas caíram 20 milhões de euros (mas ainda é alta: 87 milhões de euros). Ter descido à segunda Liga permite ao Deportivo gastar menos com jogadores, mas não é o suficiente para compensar a quebra na facturação com direitos televisivos, patrocínios e, eventualmente, bilheteria.

Se o clube conseguir estancar a sangria financeira e os adeptos seguirem unidos, há uma possibilidade de o Deportivo regressar à primeira divisão em pouco tempo. Mas, pelo tamanho do passivo, não seria de estranhar se ficar alguns anos na segunda divisão, tipo o que acontece com o Celta de Vigo, actualmente.

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02 junho, 2011

Novos equipamentos do Sporting 2011/2012


No seguimento da apresentação dos equipamentos desportivos das equipas portuguesas, segue-se o Sporting Clube Portugal. Ainda com algumas interrogações, porque como sabem os nossos clubes têm o historial de somente divulgar os novos kits no dia da nova época, alguns sites de referência dão como certos estes dois equipamentos para a época 2011/2012.



A nova camisola principal do Sporting recupera a sua simplicidade e história. Quanto ao equipamento alternativo será branco com a gola em verde claro. A patrocinadora Puma, continua a vestir a linha dos leões.



Vídeo da apresentação dos novos equipamentos do Sporting 2011/2012



Podem consultar os equipamentos dos principais clubes europeus, neste post. Como já referi anteriormente, os três grandes de Portugal terão postagens individuais.

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01 junho, 2011

França: Relatório sugere alterações na regulamentação da lei de jogo e apostas online. Actuais práticas fiscais visadas


Fez um ano, em 12 de maio, que a França abriu o seu novo mercado totalmente legislado e regulamentado de jogo e apostas online. Desde o início, que a Lei em vigor é um assunto muito sensível. Apesar de servir de exemplo para outros mercados emergentes (Espanha, e fala-se em Portugal), os operadores online e profissionais do sector manifestaram sempre que as estruturas fiscais e leis impostas sobre o tema são injustas e passíveis de criar obstáculos a um mercado rentável e competitivo para todos.

Agora, a AFJEL (L'Association Française du Jeu en Ligne) - A Associação Francesa de Jogos Online, apresentou à comissão financeira da Assembleia nacional francesa um relatório em que discute os seus pontos de vista sobre estes temas. De referir, que os mentores deste trabalho foram Jean-François Lamour (presidente, e ex-relator do projecto de lei (jogo on-line) e Aurélie Filippetti (Partido Socialista francês).

O objectivo do novo relatório é recomendar a implementação de algumas reformas de modo a que o mercado de jogo e apostas online em França seja mais justo tanto para os jogadores, como para os operadores licenciados no país. No relatório, é especificado em detalhe os pontos chave para uma regulamentação mais eficaz.

Por exemplo, as operadoras acham que as restrições estabelecidas na Lei impedem quase por completo alterações à forma legal. Neste caso, citando a questão dos jogos de poker online disponíveis, as opções são limitadas apenas à Pot Limit Omaha e Texas Hold’em. Além disso, o problema estende-se aos casinos online em geral, que estão a sofrer com a falta de opções disponíveis de modo a atrair os jogadores para os seus sites.

Outra questão importante são os impostos praticados. Os operadores argumentam que os impostos exigidos pelo governo francês são bastante elevados e a maioria dos operadores licenciados não têm margem suficiente de lucro para operar com resultados financeiros positivos. Em vez de definir uma taxa de imposta com base no valor das apostas de cada jogador, o governo, deverá sim, arrecadar uma parcela da receita bruta dos operadores.

De acordo com Jean-François Lamour e Aurélie Filippettias, o quadro que foi criado, é bastante satisfatório. Eles, contudo, apontam para uma lacuna - a contínua oferta de jogo ilegal (não licenciado) e revelam algumas conclusões para o actual crescimento do mercado negro (pararelo): a ineficiência das medidas de bloqueio (endereços IP´s), falta de meios da ARJEL (regulador), mas também numerosas restrições técnicas e elevado nível de tributação que pesa sobre a atractividade do mercado legal. Também é apontado a falta de meios humanos e financeiros dedicados à luta contra o problela do jogo on-line (Adicção).

É sugerido, portanto, uma série de recomendações comuns como as modificações que poderiam ser adoptadas através de medidas legislativas (Lei de Finanças de 2012 ou propostas projecto de lei específico) ou por decretos.

Resumo do Relatório proposto à Assembleia Nacional

Após uma breve introdução, recordando o contexto da adopção da Lei 12 de maio e os objectivos do presente relatório, ou seja, para avaliar a implementação da lei, os seus resultados e limites, o relatório está dividido em cinco partes:

1. A primeira parte, descreve e analisa as principais condições da abertura do mercado: supervisão da ARJEL, a criação de uma comissão para o jogo online, a regulamentação da publicidade, a luta contra a lavagem de dinheiro, direitos desportivos, moderadores de jogo.

2. A segunda parte sublinha as questões actuais: status (estado) dos antigos monopólios, as restrições e limitações de licenciamentos de segmentos, as questões fiscais, e a luta contra os sites ilegais.

3. A terceira parte, aborda as evoluções possíveis da lei
4. A contribuição de Aurélie Filippettias
5. A contribuição de Jean-François Lamour

I. Análise do mercado de Apostas e Jogo online em França
Uma avaliação positiva do quadro geral

- Os dois intervenientes sublinham a rapidez do processo de implementação da Lei, desde que foi publicada por decreto (em 6 meses). Eles insistem sobre o importante papel desempenhado pela ARJEL para regular o sector, mas denunciam o atraso de medidas por parte do comité consultivo para o Jogo Online

Jean-François Lamour e Aurélie Filippettias recordam também o histórico dos números e factos publicados pela ARJEL e afirmam que não houve o fenómeno de "canibalização", ou seja, que o sector de jogo online não enfraqueceu o offline (físico). Eles, contudo, expressam as suas preocupações sobre a redução do número de operadores online no mercado (afirmando que o mercado não é o "El Dorado" esperado", e as consequências que tal diminuição pode produzir no orçamento do Estado.

De acordo com os deputados (Lamour e Filippettias), a lei teve em conta essencialmente questões de ordem pública e social, embora a regulamentação da publicidade ao jogo (eles afirmam que não houve "inundação de publicidade"), as medidas para evitar lavagem de dinheiro (afirmam que "o sector do jogo offline causa mais problemas"), e à prevenção de conflitos de interesse. No entanto, relativamente ao jogo problemático (Adicção), o conjunto de delegados reforça a mensagem que as medidas postas em prática são insuficientes.

Acerca dos antigos monopólios, os deputados consideram que o mercado é competitivo, embora o peso da FDJ e PMU mantenha-se forte, especialmente graças a "subsídios cruzados". A este respeito, o relatório refere-se em grande parte o parecer da Autoridade da Concorrência prestados em fevereiro de 2011.

Sobre os direitos desportivos, os dois deputados numa primeira avaliação consideram os resultados "encorajadores". Segundo eles, as primeiras dificuldades para abrir um diálogo entre os operadores e as federações desportivas foram superadas. Além disso, sublinham que o custo para os operadores é "modesto" e não poderia ser uma fonte de desequilíbrio do seu modelo de negócio.

O reconhecimento de que uma oferta de jogo online ilegal prevalece.

É referido pelos mentores do relatório, existir uma oferta residual de jogo ilegal na ordem dos 10% a 15% de acordo o apuramento do Governo e a reguladora ARJEL - e ainda por cima, com todos os tipos de segmentos incluídos, ou seja, jogos de casino e lotarias.

Está a ser feita ainda uma reflexão sobre as razões para esta oferta ilegal persistir. Os meios para lutar contra a oferta de sites e produtos ilegais parece ser insuficiente. Por exemplo, o mecanismo financeiro de bloqueio, tal como previsto no artigo 62, não foi usado ainda. Além disso, a "cyberpatrouilleurs" (sistema de protecção) tem falta de dinheiro. É também referido que os operadores online licenciados têm que lidar com "grandes restrições", nomeadamente relacionadas com a elevada carga fiscal em alguns segmentos de jogo. O segmento de poker é muito restrito e, pouco atraente para lançar um negócio competitivo.

Finalmente, os deputados, afirmam que o sistema fiscal francês é muito elevado comparado com outros países regulamentados e explicam em medida o descontentamento dos operadores pelo actual sistema de tributação. "Não será legítimo perguntar sobre o sistema fiscal, já que a sua rentabilidade e, portanto, quadro regulamentar, não parece ser assegurado?", e acrescentam que "uma redução da tributação poderá permitir aumentar o rácio de receitas fiscais de travar o oportunismo do mercado negro (jogo ilegal).

II. Recomendações comuns

- Reforçar os mecanismos de auto-exclusão e de moderação
- Reforçar os meios humanos e financeiros do "cyber crime informático"
- Permitir que os jogadores registados num outro operador licenciado em outro país europeu possa ter acesso a torneios de poker "fr".
- Criar um modelo de direitos desportivos para apostas hípicas (corridas de cavalo)

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31 maio, 2011

Triste destino II: Mónaco na segunda divisão sem glamour


Na continuação do artigo "triste destino", a nossa viagem passa hoje pelo principado, para esbater um pouco as maleitas que atiraram o AS Mónaco para a segunda divisão da Liga Francesa. Eu recordo para quem esteve atento, que inclui o Mónaco na primeira crónica dos quatro grandes clubes europeus despromovidos esta temporada. Ainda faltava uma jornada, mas estava claro que face ao opositor (Lyon) e ao adversário directo pela permanência jogar em casa (Nice) o destino estava traçado.

Foram 34 anos consecutivos a jogar na máxima elite do futebol francês, onde há apenas onze anos, o Mónaco comemorava a conquista de seu 11º campeonato francês. Há sete anos, o AS Mónaco por pouco não alcançou a maior glória da sua história, quando o FC Porto os derrotou na final da Liga dos Campeões. A época 2010/2011 entra para a história do clube do principado como uma página triste diante de tantos bons momentos vividos recentemente. Em queda abismal, os monegascos amargaram uma inacreditável despromoção, logo no seu jogo 2000 na Ligue 1.


Ironicamente, o homem que há onze anos conduziu o Mónaco ao título da Liga Francesa foi agora o responsável pela queda à segunda divisão. Claude Puel conquistou o seu primeiro título como técnico no AS Mónaco, mas agora dependia de um bom resultado diante da equipa do principado para salvar a sua pele no Lyon. A vitória por 0-2 apenas não confirmou o apuramento do Lyon para a Liga dos Campeões como também deu um sopro de alívio ao treinador.

Mesmo a jogar no Estádio Louis II anormalmente bem composto, o Mónaco exibiu os seus problemas acumulados ao longo da presente temporada. Com a necessidade de impor o seu jogo diante do adversário, o Mónaco sucumbiu por não ter um mínimo de qualidade no seu meio-campo. A falta de criatividade saltou aos olhos e era apenas uma questão de tempo para os visitantes abrirem o marcador.

Sem forçar muito, o Lyon fez o óbvio: derrotou um adversário entregue ao destino, que pouco fez para esboçar uma reacção. Sabia-se desde que à partida para este decisivo jogo que o Mónaco tinha a missão espinhosa para escapar da descida, mas a apatia da equipa, para quem deveria entregar a "vida" para tentar um último esforço de salvação, fez os adeptos perderem qualquer tipo de esperança.


Já há algum tempo, que a direcção do Mónaco andava a cometer inúmeros pecados na administração desportiva para afundar o clube, como acabou por se confirmar. A paciência nunca foi uma virtude dos dirigentes responsáveis, que trataram sempre de interromper projectos a longo prazo logo que os maus resultados desportivos imperaram. Como sempre, a corda rompeu para o lado mais fraco, e os treinadores demitidos foram o prato principal, sem nunca ter havido tempo necessário para um trabalho de fundo.

O Monaco também falhou noutro propóstito. Ao apostar num conjunto de jogadores repleto de jovens e com pouca experiência, o clube do principado ignorou na necessidade de ter alguém experiente em campo para assegurar a tranquilidade necessária nos momentos de oscilações. Não houve essa figura, nem alguém com a qualidade necessária para comandar a equipa e lhes dar alguma referência de qualidade no estilo de jogo. Ainda assim, o sul coreano Park Chu-Young, fez 12 golos, e foi o melhor da equipa.

Para a história deste campeonato, o Mónaco conseguiu uns insuficientes 44 pontos - 9 vitórias em 34 jornadas, 17 empates e 12 derrotas. Marcaram uns míseros 36 golos e sofreram 40.

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30 maio, 2011

Finanças do mercado do futebol europeu crescem 4% na época 2009/2010. Portugal no 9º lugar


O mercado europeu de futebol cresceu 4 por cento (0,6 mil milhões de euros) ao nível de receitas, atingindo o valor total de 16,3 mil milhões euros na época 2009/10, apesar do clima económico adverso. Para este crescimento global contribuiu a subida de receitas das principais cinco ligas europeias, num total de 8,4 mil milhões de euros.

Quanto à Liga Portuguesa, encontra-se no nono lugar da Europa: gerou na época 2009/2010 receitas de 316 milhões de euros. No primeiro lugar continua a liga inglesa, que chegou aos 2,5 mil milhões de euros (oito vezes mais do que a portuguesa, portanto, para um universo de cinco vezes mais habitantes: 50 milhões contra 10 milhões). Estes números garantiram um aumento de cinco por cento relativamente ao ano anterior. De destacar que o mercado português é quase metade do mercado holandês, com 18 milhões de consumidores).

Refira-se ainda que Portugal surge na frente da lista de custos com pessoal. Os clubes nacionais gastaram 68 por cento de tudo o que ganham em salários (o mesmo de Inglaterra), sendo ultrapassados por Itália: 77 por cento. A liga alemã é a que tem um rácio salários/receitas mais baixo: 54 por cento.

O FC Porto é o clube que mais gastou em salários, com 39,3 milhões de euros (40 por cento dos proveitos totais), seguido pelo Benfica: 38,3 milhões de euros (42,8 por cento). O Sporting gastou 23,3 milhões (60 por cento), enquanto o Sp. Braga surge em quarto: 11 milhões (51 por cento).

A situação mais preocupante é a do Sporting, mas também o Sp. Braga gasta acima dos 50 por cento de tecto recomendado pela UEFA. De resto, o peso da massa salarial aumentou praticamente em todas as ligas, o que é alarmante nas vésperas da aplicação do princípio de fair-play financeiro.

O principal motor de crescimento prende-se aos direitos de transmissão televisiva, até 7 por cento, sendo que o valor das 5 principais ligas representa mais de 4 mil milhões de euros.

A Liga Inglesa (Premier League) continua a ser o campeonato com as maiores receitas do mundo. Na época 2009/10, os clubes ingleses tiveram uma receita conjunta de 2,5 mil milhões, um aumento considerável face aos resultados da época anterior, 2,3 mil milhões de euros. A performance da liga inglesa aumentou a diferença para a segunda liga do ranking (Bundesliga) em 800 milhões de euros.

O campeonato alemão é o líder ao nível da lotação dos estádios, com uma média de 42700 espectadores. Este recorde combinado com o aumento das receitas comerciais e pelo facto da Alemanha ser o maior mercado europeu, faz da Bundesliga um segundo classificado no ranking das ligas de futebol europeias mais rentáveis.

A Liga espanhola (La Liga) foi o campeonato com maior crescimento ao nível de receitas, num total de 8 por cento face à época 2008/09. Este aumento foi impulsionado pela performance financeira dos dois principais clubes, Real Madrid e Barcelona, que juntos são responsáveis por 52 por cento do total de receitas do campeonato espanhol. Estes valores conferem à La Liga o título de campeonato mais polarizado da Europa.

A liga italiana (Serie A) aumentou as suas receitas em 3 por cento (38 milhões de euros) para 1,532 milhões na época de 2009/10. A competição italiana permanece na quarta posição, à frente da liga francesa, cuja receita cresceu apenas 2 por centro face ao período homólogo, num total de 1072 milhões. A competição francesa teve o menor crescimento do top cinco.

Fora dos cinco grandes campeonatos, e a grande distância, estão a liga holandesa (420 milhões), a turca (378 milhões) e a russa (368 milhões).

Dan Jones, partner do Sports Business Group da Deloitte, destaca que “é impressionante o crescimento de receitas dos cinco principais campeonatos europeus face à actual situação económico desfavorável. A lealdade incondicional dos fãs, mesmo em tempos difíceis, e a manutenção das parcerias ao nível de transmissão televisiva e patrocínios, provam que o desporto mais popular do mundo continua vivo e muito atractivo. As novas estrelas do futebol europeu são um dos produtos mais desejados pelos canais de televisão e, em termos de receitas, o futebol continua a ser uma história de sucesso económico na maioria dos países da Europa. No entanto, mantém-se o grande desafio, ou seja, o controlo de custos, nomeadamente com salários de jogadores e taxas de transferência.”

O peso da massa salarial nas cinco principais ligas de futebol aumentou 400 milhões, 8 por cento face ao período homólogo, atingindo o valor conjunto de 5,5 mil milhões de euros na época 2009/2010. Em Inglaterra, Itália e França, a subida da massa salarial excedeu mesmo o crescimento das receitas nos respectivos campeonatos e na Alemanha registou-se um equilíbrio entre as duas realidades. Em Espanha o cenário é completamente diferente, excluindo o Real Madrid e Barcelona, uma vez que o rácio entre salários e receitas teve uma quebra de 60 por cento, a maior descida nos últimos dez anos.

Apesar de uma quebra a nível das receitas operacionais de 172 milhões para 138 milhões, a Bundesliga mantém-se como o campeonato mais rentável da Europa. A Premier League reduziu a diferença entre receitas operacionais e lucros, com as receitas operacionais a atingirem 101 milhões. A Serie A e Ligue 1 mantêm-se deficitárias. Em Espanha, Barcelona e Real Madrid geram lucros substanciais, mas os restantes clubes registaram um prejuízo agregado significativo.

Alex Byars, senior consultant do Sports Business Group da Deloitte, realça que “a intervenção da UEFA seria bem-vinda, numa base pan-europeia, para ajudar os clubes a controlar os seus custos de forma mais sustentável, dado que em quatro dos cinco maiores campeonatos europeus se verificou um aumento do rácio entre salários e receitas”, finalizando que “a aplicação do conceito “fair play” para a área financeira foi aprovada, pela UEFA, em Setembro de 2009 e a regulamentação publicada em Maio de 2010. Neste âmbito, os clubes já deverão estar bastante avançados na implementação dos ajustes necessários aos planos de negócio para época 2011/12 de forma a cumprir as novas regras. Em particular, os clubes devem esforçar-se por garantir um maior equilíbrio entre custos e receitas, como forma de ganhar a flexibilidade interna necessária para absorver eventuais choques de receitas”.

Podem consultar todo o artigo da Deloitte (inglês) neste pdf.

Fonte: Deloitte

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29 maio, 2011

Novos equipamentos do Benfica 2011/2012


Será esta a nova camisola oficial do Benfica para a temporada 2011/2012. A camisola fabricada pela Adidas, faz relembrar os kits do Benfica dos anos 80, e mantém o principal patrocinador TMN na frente, e a Sagres nas costas.

* clique nas fotos para ver em tamanho maior.







A grande novidade surge na eliminação do logótipo da empresa de telecomunicações móveis, que apresentava uma "caixa azul" na frente da camisola. Agora, apenas as letras TMN aparecem a branco. A gola é branca com decote em V, e o simbolo de comemoração da vitória na Taça dos Campeões Europeus (1962) mantêm-se. Existe ainda umas finas listas douradas nas mangas e nas costas.


Quanto ao equipamento secundário do Benfica, pelas informações que encontrei na internet, será esta camisola em tons dourados e preto.

Podem consultar os equipamentos dos principais clubes europeus, neste post. Como já referi anteriormente, os três grandes de Portugal terão postagens individuais.

Vídeo de apresentação do equipamento principal do Benfica 2011/2012


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28 maio, 2011

Barcelona campeão europeu 2010/2011


Pela quarta vez na sua história o Barcelona levantou a mais ambicionada taça europeia de clubes, a Liga dos Campeões, e novamente com a autoridade e classe de um grupo de jogadores ímpares no panorama futebolístico mundial. Não restou alternativa ao Manchester United, que teve que contentar-se com o título de vice-campeão da europa e aplaudir os campeões espanhóis do alto do palanque.


O Barcelona com a quarta taça Liga dos Campeões, é apenas superado por Real Madrid, AC Milan e Liverpool - e tornou a Espanha no país com mais triunfos na prova. Esta vitória do Barça permitiu ao clube igualar o Ajax e o Bayern de Munique com quatro títulos europeus, mais um que o vencedor da época passada, o Inter, e que o finalista vencido em Wembley, o Manchester United. O Real Madrid continua a ser a equipa com mais sucesso na Taça dos Campeões Europeus, mantendo os nove triunfos, o último dos quais em 2002, com o Milan a contar com sete títulos e o Liverpool com cinco.

Os títulos de Barcelona foram todos conseguidos nos últimos 20 anos, o primeiro em Wembley, em 1992, depois das derrotas nas finais de 1961 (Benfica) e 1986 (Steaua). Apesar de um novo desaire na final de 1994 (Milan), os catalães voltaram a ser campeões europeus em Paris, em 2006, e frente ao Manchester United, em Roma, há dois anos.

Esta vitória significa que a Espanha arrecadou 13 títulos europeus - todos conquistados pelo Barcelona e pelo Real Madrid –, somando mais um que a Itália. A Inglaterra está no terceiro lugar, com 11 triunfos na prova.


No Estádio de Wembley, a equipa catalã venceu o Manchester United, por 3-1, com facilidade acima do esperado porque, antes de tudo, dominou o meio-campo. Em teoria, eram apenas três médios blaugrana – Busquets, Xavi e Iniesta – contra quatro reds devils – Valencia, Carrick, Giggs e Park. Ainda assim, o Barça tinha superioridade numérica. O sul-coreano Park ficou tão preocupado com as subidas de Daniel Alves que se "esqueceu" do trio do Barça. Giggs e Valencia não são conhecidos pela boa marcação defensiva e não conseguiram evitar e parar a boa circulação de bola do Barcelona.


Então, desta forma, havia apenas Carrick para fazer as compensações. Não foi surpresa verificar que Iniesta e Xavi tenham jogado com toda a liberdade, trocando a bola as vezes que quiseram. Para terem uma ideia, o trio do meio-campo do Barcelona fez 296 passes certos, com um aproveitamento entre 89 e 92%. Já o Manchester United fez (entre toda a sua equipa) 301 passes, com 72% de eficácia. Iniesta passou a bola a Messi 39 vezes, uma a mais que Xavi. Entre as duplas do United que mais trocaram a bola entre si: Ferdinand-Van der Sar (17 vezes), Vidic-Ferdinand (16) e Vidic-Van der Sar (15), o que prova a ausência dos médios do Manchester durante o encontro.

Um dos aspectos mais fascinantes do sistema de jogo do Barcelona é o modo compacto e fluído dos movimentos que os deixam sempre em superioridade numérica sobre os adversários. Onde quer que a bola esteja, estão sempre mais jogadores culés do que contrários. É uma matemática difícil de combater.


José Mourinho teve sucesso uma vez, com o Inter de Milão na última Liga dos Campeões. Mas, aí, aproveitou a noite infeliz da defesa catalã para vencer em Milão por 3-1 e, depois, montar uma defesa com duas linhas de quatro extremamente recuadas para bloquear o poderio atacante blaugrana e perder apenas por 1-0 em Camp Nou. Esta época, teve sucesso parcial: ao preparar o Real Madrid com três médios-defensivos, não impediu o domínio na posse de bola, mas tirou boa parte do poder de criação. No entanto, a sua equipa ficou inoperante, e pagou por isso.


Messi terminou a temporada como melhor marcador da Champions League pelo terceiro ano consecutivo, conluindo a prova com 12 golos.Mario Gomez (Bayern) e Eto'o (Inter) conseguiram ambos oito golos, mais um que Anelka (Chelsea), enquanto três jogadores acabaram a prova com seis: Cristiano Ronaldo e Karim Benzema (Real Madrid), e Roberto Soldado (Valencia).

Vídeo

Barcelona 3-1 Manchester United


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26 maio, 2011

Antevisão: Manchester United - Barcelona - final da Liga dos Campeões 2010/2011


Esta é a 11ª final da Champions em que um dos finalistas joga em "casa". Essa vantagem teórica tem sido determinante, pois em sete ocasiões, prevaleceu o "factor-casa", sendo que em 1968, o Manchester conquistou o seu primeiro troféu em Wembley, diante do Benfica. Real Madrid, Milan, Ajax, Liverpool, Juventus e Dortmund foram as restantes equipas que fizeram a festa nas suas nações. Curiosamente, o Barcelona, em 1986, já perdeu uma final em Sevilha, diante do Steaua de Bucareste.


Em dez confrontos entre as duas equipas há um empate técnico: três vitórias para cada lado e quatro empates. No que toca a finais, o Barcelona venceu a última, em 2009, relativa à Champions, enquanto o Manchester United derrotou os catalães em 1991, na Taça das Taças.


Barcelona

Foi debaixo das velhas torres gémeas de Wembley que o Barcelona venceu o seu primeiro título de campeão europeu, em 1992. O reconstruído estádio nacional de Inglaterra volta agora a poder coroar os "azulgrana", numa altura em que estes se preparam para defrontar o Manchester United na repetição da final da Champions League de 2009 entre ambos.

O Barcelona saiu vencedor há duas temporadas e parte ligeiramente como favorito ao triunfo, dado o espantoso, atraente e incisivo futebol de passe e circulação de bola que lhe permitiu marcar 27 golos rumo à final. Depois de encabeçar o Grupo D à frente do FC Copenhaga, os catalães eliminaram o Arsenal e o Shakhtar Donetsk antes de fazerem o mesmo nas meias-finais ao arqui-rival espanhol do Real Madrid.

O treinador Josep Guardiola ganhou a Taça dos Clubes Campeões Europeus em Wembley como jogador em 1992 e espera conseguir guiar o clube ao seu quarto título no recinto. Pode ser a penúltima oportunidade para o fazer, pois desde que renovou contrato com o emblema até 2012, disse que o seu reinado está "mais perto do fim do que do início".

Palmarés nas competições de clubes da UEFA

• Taça dos Clubes Campeões Europeus: 1992, 2006, 2009; (1961), (1986), (1994)
• Taça dos Vencedores das Taças: 1979, 1982, 1989, 1997; (1969), (1991)
• Taça UEFA: 1992, 1997, 2009; (1979), (1982), (1989), (2006)

Palmarés nacional

• Campeonatos: 21
• Taças de Espanha: 25

Presenças anteriores em finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus

6 (venceu 3, perdeu 3)

Ranking de clubes da UEFA

2º (o adversário Manchester United é 1º)

Melhor marcador

Liga: Lionel Messi, 31
Champions League: Lionel Messi 11

Pontos fortes e fracos

O instinto para reter a posse da bola parece estar programado no código genético dum jogador do Barcelona. O clube catalão tem mais vezes a bola em seu poder do que o adversário em todos os jogos, em casa e fora, desde a derrota por 4-1 frente ao Real Madrid, em Maio de 2008. Em termos individuais, o avançado argentino Lionel Messi é, obviamente, a jóia da coroa, com 52 golos apontados esta época, todas as competições incluídas, incluindo 11 em 12 jogos na Liga dos Campeões. No entanto, as preocupações adensam-se quanto à eventual fadiga mental e física da equipa, os efeitos da batalha de quatro meses de Carles Puyol contra uma lesão num joelho e a recente seca de golos de David Villa.

Momento-chave

Por toda a sua criatividade cintilante e capacidade implacável para marcar, a presença do Barça nas meias-finais deve-se muito ao ponta-de-lança Nicklas Bendtner, do Arsenal, que falhou uma ocasião de golo tardia em Camp Nou e que poderia ter afastado os anfitriões há duas eliminatórias. O Arsenal roubou a bola a Adriano no flanco direito, Arshavin passou a Wilshere e este, por sua vez, desmarcou Bendtner no centro do terreno, mas um mau domínio do avançado permitiu a Víctor Valdés agarrar a bola. "Se o Bendtner tivesse dominado melhor, talvez tivéssemos sido eliminados", reflectiu Guardiola.

Herói improvável

Tinha que ser o notável Valdés. Os "blaugrana" pressionam tão alto no terreno que muitas das suas defesas são em lances de um-para-um, nos quais seria de esperar golo por parte do atacante. A concentração do guarda-redes, de 29 anos, também precisa de ser elevada, já que por vezes está uma hora ou mais sem ter muito trabalho – e, depois, subitamente precisa de realizar intervenções em fracções de segundo. Sofreu apenas 16 golos nos últimos 21 jogos da competição e as inúmeras defesas efectuadas nos quartos-de-final irão, provavelmente, causar pesadelos aos avançados do Shakhtar durante os próximos meses.

Forma

Lugar no campeonato: 1º (Últimos cinco jogos: DVEEV)

Equipa dominante em Espanha nas últimas três épocas, o Barcelona pode finalmente estar a pagar o preço por disputar tantos jogos ao mais alto nível e a um ritmo diabólico, com os homens-chave de Guardiola também em destaque nas respectivas selecções. Continuam a dominar a posse de bola, no entanto, parecem ter perdido alguma acutilância na hora de rematar à baliza, enquanto alguma falta de ritmo na defesa também permitiu aos adversários terem mais oportunidades do que é costume. Embora se tivessem sagrado campeões mais uma vez, não o fizeram com a mesma verve e estilo criativo durante grande parte do tempo.

Estatística decisiva

Para além dos 140 golos marcados na presente época em todas as competições, os jogadores do Barça já acertaram nos ferros da baliza por 28 vezes.


Manchester United

O Manchester United percorreu um círculo completo até ao local do primeiro triundo da prova, quando se prepara para defrontar o Barcelona na final da Liga dos Campeões naquela que é a "casa espiritual" do futebol inglês, Wembley.

Foi no antigo Wembley que a formação de Old Trafford escreveu pela primeira vez o seu nome na lista dos campeões europeus de clubes, ao derrotar o Benfica em 1968 e é a Wembley que vai regressar no sábado à procura da desforra do desaire frente aos espanhóis no jogo decisivo da competição em 2009 rumo ao quarto título.

Invicto na competição, o United tem estado muito forte defensivamente na prova, tendo sofrido apenas quatro golos. A turma de Manchester venceu o Grupo C à frente do Valencia, com quatro vitórias e dois empates e superou o Olympique de Marselha nos oitavos-de-final com 2-1 no total das duas mãos, antes de derrotar o rival Chelsea com triunfos em casa e fora nos quartos-de-final e fazer o mesmo ao Schalke 04.

Palmarés nas competições de clubes da UEFA (finalista vencido entre parêntesis)

• Taça dos Clubes Campeões Europeus: 1968, 1999, 2008; (2009)
• Taça dos Vencedores das Taças: 1991
• SuperTaça Europeia: 1991 (2008)

Palmarés nacional

• Campeonato: 19 (2011)
• Taça de Inglaterra: 11 (2004)
• Taça da Liga inglesa: 4 (2010)

Presenças anteriores em finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus

4 (venceu 3, perdeu 1)

Ranking de Clubes da UEFA

1º (o adversário Barcelona é 2º)

Melhor marcador

Liga Inglesa: Dimitar Berbatov, 21
Champions League: Javier Hernández, 4

Pontos fortes e fracos

A caminhada do United na prova tem sido pautada por uma enorme solidez defensiva. Edwin van der Sar, aos 40 anos, continua a mostrar extrema segurança. O holandês vai despedir-se dos relvados neste jogo e tenciona conquistar o seu terceiro troféu na prova, 16 anos depois da primeira conquista ao serviço do Ajax. Esta será a quinta final para o guarda-redes holandês que já venceu uma Liga dos Campeões pelos red devils, frente ao Chelsea. Em caso de vitória torna-se no jogador mais velho a erguer a Taça, batendo a marca de Paolo Maldini, que venceu a Champions pelo Milan em 2007, aos 38 anos.

Rio Ferdinand e Vidic formam uma formidável dupla de centrais. Com apenas 12 golos marcados, o United apresentou o pior ataque entre as quatro equipas presentes nas meias-finais, mas assinou seis contra o Schalke e sublinhou o regresso de Wayne Rooney à boa forma e a impressionante parceria com Hernández, revelação nesta sua época de estreia. A experiência de Ryan Giggs e o ressurgimento de Michael Carrick ajudaram o United a compensar a ausência do lesionado Darren Fletcher, embora as críticas se mantenham quanto à necessidade de ter um médio-centro mais dominador e possível motivo de preocupação dada a força do Barcelona nessa área do terreno.

Momento-chave

O ManUnited deu o mote para o que seria esta sua participação na prova na segunda jornada da fase de grupos, na visita a Valência, quando Hernández saltou do banco para decidir um encontro extremamente equilibrado com um golo ao cair do pano, o primeiro do jovem mexicano na Champions League. Foi um sinal do que estava para vir: antes do embate com o Schalke, seis dos sete triunfos do United tinham sido alcançados pela margem mínima. O campeão da Liga Inglesa chegara à final sofrendo apenas um golo fora de Old Trafford e, com a vasta experiência europeia que possuem, têm um invejável conhecimento no que toca a jogos vitoriosos.

Herói improvável

Poucas vezes mencionado, Ji-Sung Park não é daqueles jogadores que gostem de se colocar à frente dos holofotes, mas foi justamente aclamado após apontar o golo da vitória na partida da segunda mão dos quartos-de-final, com o Chelsea. O golo de Park – o seu primeiro desde Dezembro, quando garantiu o triunfo sobre o Arsenal – sublinhou a sua apetência para actuar a grande altura nos jogos mais importantes do United. Ferguson deixou-o de fora da final em 2008, mas a energia e versatilidade de Park fazem dele um elemento determinante.

Forma

Lugar no campeonato: 1º (últimos cinco jogos: VDVEV)

A formação de Old Trafford confirmou a conquista do seu 19º título a 14 de Maio ao empatar 1-1 no terreno do Blackburn Rovers. Teve ainda mais motivos para festejar, pois permitiu-lhe ultrapassar o recorde de 18 há largos anos fixado pelo Liverpool. O United, que encerrou a sua campanha com um triunfo em casa sobre o Blackpool, por 4-2, mostrou ser especialista durante a Primavera na ponta final da prova, uma vez que ganhou cinco e empatou dois dos derradeiros oito encontros da Liga.

Estatística decisiva

O Manchester United é a primeira equipa na era da Champions League a atingir a final da prova sem ter sofrido qualquer golo fora de casa.

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