Mostrar mensagens com a etiqueta Liga Inglesa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Liga Inglesa. Mostrar todas as mensagens

24 junho, 2011

Subidas e Descidas. Consagrados e Estreantes do Futebol europeu 2010/2011


Para fechar de vez o que foi a temporada 2010/2011, destaco as subidas e descidas do futebol europeu com particular incidência para as segundas ligas dos principais campeonatos.

A Segunda Liga e demais inferiores são normalmente parte secundária da atenção dos amantes do futebol. Por norma são campeonatos pautados pela competividade e apenas a presença de emblemas históricos atraem a curiosidade do grande público. A época 2010/2011 teve um número incomum desses clubes que pela sua história encaixam nesse perfil. Falo do Belenenses, em Portugal, como também do Torino e Atalanta, na Itália, Leeds e Nottingham Forest, na Inglaterra, Hertha Berlim, na Alemanha, e Bétis e Valladolid, na Espanha, e nem todos conseguiram o desejado regresso à elite.

Também houve espaço para clubes de pequenas cidades, mais recentes ou com menos tradição, que geralmente complicam a vida de qualquer equipa quando actuam nos seus campos, e que pela regra terminam a meio da tabela classificativa e raramente conseguem a promoção. São os casos de Feirense, Novara, Swansea, Augsburgo e Granada, que ignoraram os prognósticos e conseguiram ascender à elite das ligas mais importantes do velho continente.

Em Portugal, o Gil Vicente sagrou-se campeão da Liga Orangina (Liga de Honra), com o Feirense, da cidade de Santa Maria da Feira a chegar também à Primeira Liga, 21 anos depois da terceira e última presença (1989/1990) dos fogaceiros no escalão maior do futebol português. No caminho oposto, Portimonense e Naval da Figueira da Foz fazem agora parte do campeonato do Belenenses, Leixões e Estoril, clubes com muita história. Do terceiro escalão (Segunda Divisão Nacional) fazem agora parte dos campeonatos profissionais Atlético Clube Portugal e União da Madeira, duas equipas com um passado rico entre os maiores, especialmente o clube da tapadinha que chegou a ser um dos clubes "clássicos" dos anos 60. Na segunda divisão caiu outro histórico, o Varzim e um sobe e desce - o Fátima.

Em Inglaterra, os londrinos do Queens Park Rangers beneficiado pela boa situação financeira garantiu o acesso à Premier League com relativa tranquilidade, mantendo a liderança desde o início e garantindo o título com 88 pontos, sem sobressaltos. O principal destaque da equipa comandada pelo treinador Neil Warnock foi o médio marroquino Adel Taarabt, capitão e melhor-marcador com 19 golos e já cobiçado por Arsenal e Chelsea. O seu companheiro de posição Alejandro Faurlin e o lateral esquerdo Kyle Walker também chamaram a atenção, e o segundo inclusive já acertou com o Aston Villa para 2011/2012.

O segundo classificado foram os "canarinhos" do Norwich, que somou 84 pontos e teve o melhor ataque da competição, com uns impressionantes 83 golos marcados em 46 jogos. Durante boa parte do campeonato, a equipa do norte de Inglaterra permaneceu no embrulho dos primeiros posicionados, e a promoção chegou com um “sprint final” de quatro vitórias e um empate nas últimas cinco jornadas e a consequente ultrapassagem sobre Swansea, Cardiff e Reading. O destaque da equipa foi o avançado Grant Holt, autor de 21 golos.

Ao contrário de Queens Park Rangers e Norwich, o Swansea nunca tinha conseguido disputar a Premier League e é o primeiro clube do País de Gales a disputar a competição. A última vaga chegou após conseguir o terceiro lugar, com 80 pontos, e a vitória nos play-offs, eliminando o Nottingham Forest na meia-final e batendo o Reading na grande final de Wembley (foto no início do post) por 4-2. O destaque do clube galês foi o médio Scott Sinclair, autor de 19 golos.

Os agora promovidos substituem Birmingham, Blackpool e West Ham, despromovidos na Premier League. Preston, Sheffield United e Scunthorpe United desceram à terceira divisão inglesa.

Em Espanha, na longa Liga Adelante, quem deu cartas foi o Betis de Sevilha, que somou 83 pontos e ficou com o título de campeão, garantindo o regresso à primeira divisão, de onde havia sido despromovido em 2008/2009. O clube teve como ponto forte o seu ataque, o melhor da competição a par do Barcelona B, com 85 golos, 57 deles marcado pelo trio formado por Rubén Castro, com 26, Jorge Molina, com 18, e Achile Emaná, com 13. O treinador da equipa, Pepe Mel, já renovou contrato e permanece em 2011/2012.

O Rayo Vallecano, segundo classificado com 79 pontos, lutou com o Betis até ao fim pelo título e garantiu o acesso com jornadas por disputar. A subida da equipa, que não disputava a primeira divisão desde 2003, estabelece um marco histórico no futebol em Espanha, porque, pela primeira, quatro clubes de Madrid fazem parte da elite da La Liga (os outros são Real Madrid, Atlético de Madrid e Getafe). O principal destaque do clube foi o médio ofensivo argentino Emiliano Armenteros, que marcou 20 golos.

Na terceira posição ficou o Barcelona B, de Nolito (agora no Benfica) e Jonathan Soriano, melhor marcador da Segunda Liga com 32 golos. Mas como a filial do Barça não pode subir de divisão (pelas regras), a última vaga foi disputada por Elche, Granada, Celta de Vigo e Valladolid, que terminaram nas posições subsequentes. O Granada levou a melhor após eliminar o Celta de Vigo nas grandes penalidades nas meias-finais dos play-offs e o Elche na final com dois empates, por 0-0 e 1-1 (fora), com o golo marcado fora pelo nigeriano Odion Ighalo. Com isso, o clube regressou à elite espanhola após 35 anos de ausência.

Os promovidos ocuparam os postos deixados por Deportivo da Corunha, Hércules e Almería, despromovidos à Liga Adelante. Salamanca, Tenerife, Ponferradina e Albacete desceram para a terceira divisão.

Na Itália, a Atalanta recuperou facilmente da descida em 2009/2010 e teve nítida superioridade sobre os demais clubes. A equipa terminou a competição com 79 pontos, dois a mais que o segundo Siena, e o ponto positivo foi a manutenção da equipa-base formada por jogadores que já conhecem o clube e têm identificação com os tifossi. É o caso, por exemplo, do guarda-redes Andrea Consigli, do defesa Giampaolo Bellini e do médio Cristiano Doni, este último com 38 anos. O melhor marcador foi o avançado Simone Tribocchi, com 14 golos marcados.

Outro dos despromovidos em 2009/2010, o Siena tratou também de erguer-se e voltar logo à elite italiana. Chegou a liderar a competição, mas uma pequena série de maus resultados no fim fez com que fosse ultrapassado pela Atalanta e ficasse com o segundo lugar. O clube apostou numa mescla entre juventude e experiência, com nomes como Simone Vergassola dando suporte a destaques recentes das seleções jovens italianas, como Luca Marrone e Ciro Immobile, ambos emprestados pela Juventus.

A última vaga para a Serie A ficou com o surpreendente Novara, que ficou na terceira posição e conseguiu lugar nos play-offs, derrotando então Reggina e Padova. A equipa do norte de Itália, regressa ao convívio dos grandes após 55 anos de ausência, e teve como principais destaques os avançados Cristian Bertani, com 17 golos, e Pablo González, que facturou outras 15 vezes. E este Novara, que pessoalmente só conhecia pela modalidade de Hóquei Patins será uma das atrações da próxima época, e que terá a vantagem de utilizar no seu estádio um relvado sintético para amealhar pontos.

Para a Serie B, cairam a Sampdória, Brescia e Bari. Triestina, Portosummaga, Fonsione e Piacenza desceram à Serie C.

Tal como em Inglaterra, Espanha e Itália, a Segunda Liga alemã (2.Bundesliga) foi marcada pela promoção de um clube com muita tradição, o Hertha Berlim, e outro praticamente desconhecido do grande público, o Augsburgo, que será estreia absoluta na primeira divisão. O Bochum, terceiro classificado, disputou um play-off com o Borussia Mönchengladbach, mas acabou derrotado e permanece na segunda divisão em 2011/2012.

O Hertha Berlim, despromovido em 2009/10, liderou o campeonato desde o início e venceu com folga, mostrando-se uma equipa coesa e confiável e capaz de manter-se na primeira divisão em 2011/2012. Destaque da equipa, o colombiano Adrián Ramos, autor de 15 golos. O regresso do clube marca também a volta do futebol de primeira à capital alemã.

O Augsburgo, por sua vez, teve uma vida um pouco mais difícil, pois passou todo o campeonato nas primeiras posições, mas sofreu uma certa irregularidade, garantido um lugar directo apenas na última jornada por ter um gol-average superior ao Bochum. A equipa teve como pontos de referência o experiente guarda-redes Simon Jentzsch, que foi dono da baliza do Wolfsburgo alguns anos, além do avançado Nando Rafael, autor de 14 golos.

Os dois promovidos substituem Eintracht Frankfurt e Sankt Pauli, despromovidos para a segunda Liga. Osnabrück, Rot-Weiss Oberhausen e Aminia Bielefeld desceram à terceira divisão da Alemnha.

Restantes subidas e descidas do futebol europeu

França
Subiram: Evian (campeão), Ajaccio e Dijon
Desceram: Vannes, Nimes e Grenoble

Holanda
Subiram: RKC Waalvijk
Desceu: Almere City

Bélgica
Subiram: OH Leuven (campeão) e Mons
Desceram: Rupel Boom, Tournai e Turnhout

Rússia
Subiram: Kuban (campeão), Volga Nizhny Novgorod e Krasnodar (secretaria)
Desceram: Dynamo São Petersburgo, Salyut Belgorod, Rotor Volvogrado, Irtysh Omsk e Avangard Kursk

Ucrânia
Subiram: Oleksandria (campeão) e Chornomorets
Desceram: Prykarpattya e Feniks Ilichovets

Grécia
Subiram: Panaitolikos e PAS Giannina
Desceram: Anagennisi Karditsas e Kallithea

Turquia
Subiram: Mersin Idmanyurdu, Samsunspor e Orduspor
Desceram: Altay e Diyarbakispor

Áustria
Subiu: Admira Wacker
Desceu: Gratkorn

Suíça
Subiram: Lausanne Sports (campeão) e Servette
Desceram: Schaffhausen e Yverdon Sport

Escócia
Subiu: Dunfermline
Desceram: Stirling Albion e Cowdenbeath

Redes Sociais

Acompanhe o Aposta X no Twitter
Conheça a página do Aposta X no Facebook

Página Inicial

10 junho, 2011

Triste destino IV: West Ham na 2ª divisão para a despedida de Upton Park


Para finalizar a crónica "Triste Destino", aponto baterias para o relegado West Ham, o eterno "big four" da cidade de Londres, atrás de Arsenal, Chelsea e Tottenham e dono de uma legião de adeptos ímpares no panorama do futebol inglês. Quem já não viu o filme Green Street Hooligans, que retrata a realidade dos fanáticos Hammers (Martelos) com os seus rivais de Millwall. Em 2011/2012, estes dois clubes vão medir forças na segunda Liga Inglesa num jogo que promete ser explosivo.

Historicamente, o West Ham United, fundado em 1985, apenas alcançou a primeira divisão em 1923. A década de 20, inclusive, é uma das melhores do clube londrino, que conseguiu alcançar a 6ª posição em 1926/1927 e a 7º em 1929/30. Depois de nove épocas na elite, os Hammers foram para a segunda divisão, em 1931/32.

O clube ficou arredado muito tempo do topo. O regresso foi em 1958, alcançando, na temporada, a 6ª posição. Os Hammers, então, fizeram a sua maior seqüencia na primeira divisão, 20 anos, de 1958 até 1978. A melhor posição na tabela classificativa foi, além de 1958/59, 1972/73 com o 6º lugar, um 8º lugar em 1961/62 e 1968/69.

Desde que regressou em 1981, o West Ham assumiu-se como presença constante entre os maiores. Conquistou, na década de 80, a sua melhor posição de todos os tempos: 3º lugar em 1985/86. Desceu em 1988/89, voltando dois anos depois, juntamente com a criação da actual Premier League. Em 1993, voltou a descer, para depois apenas repetir novo fracasso em 2003. A última vez que o West Ham fora rebaixado, até hoje, foi em 2003.

O West Ham que fará, na próxima temporada, a sua última tendo como casa o Upton Park, que é a casa desde 1904. Os Hammers herdarão o estádio olímpico que será utilizado nos Jogos Olimpícos de Londres 2012. O facto pode parecer desastroso, mas tem um lado positivo: O West Ham poderá despedir-se de seu estádio com um título. Pois dificilmente o clube levantará o caneco na Premier League.


Quanto ao destino final que levou o West Ham à segunda divisão, teoricamente era um cenário inesperado. A equipa era composta por bons jogadores, como o jovem Scott Parker e Carlton Cole, o primeiro considerado por muitos como o melhor jogador da Premier League, e o segundo com chamadas frequentes à selecção inglesa. Isso para não falar em Hitzlsperger, Behrami, Demba Ba, jogadores que, sob um comando minimamente competente, poderia ter evitado tal desfecho. Mas nem isso conseguiram.

O treinador israelita Avram Grant consegue, portanto, descer consecutivamente duas equipas em dois anos. Na temporada anterior, havia a desculpa da crise do Portsmouth – além da boa participação na Taça de Inglaterra. Nesta agora, não existe desculpa possível. É evidente que, este treinador lançado internacionalmente por Roman Abramovich, pouco tem para oferecer. O West Ham não teve padrão de jogo, não teve colectivo e não teve regularidade. Pior: os dirigentes não tiveram o bom senso de demitir o seu treinador. E agora amargará mais um ano na segunda divisão, além de provavelmente perderem os seus melhores jogadores.

Redes Sociais

Acompanhe o Aposta X no Twitter
Conheça a página do Aposta X no Facebook

Página Inicial

09 fevereiro, 2011

Manchester United de bicicleta para o título e Arsenal a pendura


O momento ímpar de Rooney no pontapé de bicicleta certeiro frente ao Manchester City pode ter sido o tónico para mais um título para os reds devils. Mais do que a vitória sobre o rival, o resultado serviu para manter os quatro pontos na liderança do ManUnited no primeiro lugar da classificação antes do ciclo infernal que os espera: embora tenha ainda até lá a Liga dos Campeões pelo meio (Marselha), nas próximas jornadas da Premier League o Manchester United joga três vezes fora de Old Trafford: Wigan (lugares de despromoção), Chelsea e Liverpool.

Enquanto isso, o Arsenal, único perseguidor que neste momento parece poder ameaçar a equipa de Nani, joga três jogos em casa, contra Stoke City, Birmingham e Sunderland. Além desta vantagem teórica, os gunners podem ainda acomular o factor de uma possível eliminação da Liga dos Campeões frente ao Barcelona. Este cenário, poderá permitir foco total no campeonato, enquanto o Manchester United tem excelentes hipóteses de prosseguir na Europa, ficando o Arsenal centrado exclusivamente na Premier League.

Tal como o Arsenal, Tottenham, Chelsea e Manchester City não têm jogos muito complicados nas próximas jornadas – embora os Spurs joguem melhor fora do que em casa, e o Chelsea, além do Manchester United, tenha pela frente um confronto directo com o City. Ou seja: a luta pelo título, pode atingir oo seu auge na primeira semana de Março - e até com nova liderança.

É claro que, para isso acontecer, são necessárias algumas variáveis. Começando pela consistência dos rivais do Manchester United. O Chelsea, que começou a temporada de forma arrasadora, tinha conseguido a sua primeira sequência de três vitórias desde 19/Setembro antes de ser derrotado em casa pelo Liverpool. A equipa recebeu dois excelentes reforços, David Luiz e Fernando Torres, mas, enquanto o ex-Benfica pode ser a solução importante dos problemas na defesa, o espanhol vai ter que lutar por um um lugar na frente de ataque.

O Liverpool, embora fora destas contas pelo primeiro lugar, poderá ser chave no desfecho final. Os reds não perdem há seis jogos, nos quais conquistou quatro vitórias, muito devido ao contributo de Raúl Meireles. Embora tenham perdido Torres, os reds conquistaram algo muito mais importante: confiança. Vencer o United, neste contexto, não vale só pela rivalidade, pode valer também preciosos pontos na luta pelas competições europeias.

O mais importante rival de momento é o Arsenal. De nada adiantará o Manchester United perder seis pontos contra Chelsea e Liverpool se os Gunners não conquistarem os próximos nove. Sem perder desde 13/Dezembro, é difícil imaginar a equipa de Arsène Wenger perder pontos em casa contra os seus próximos adversários. O problema é que estamos a falar de uma equipa sobre o qual não se deve fazer previsões. Uma equipa que ainda tem presente os traumas de outros anos com derrotas inesperadas. Com mais quatro pontos do que o Manchester City, que tem um jogo a mais, e com seis de vantagem sobre o Tottenham – e provavelmente sobre o Chelsea –, cabe à equipa Wenger vencer as próximas três.

Há muito tempo que o Arsenal não lutava claramente pelo título. Terá, agora, de mostrar que finalmente atingiu um nível de maturidade que permita chegar ao final de época sem deslizes. Sem esquecer que, por enquanto, depende dos deslizes do Manchester United.

Vídeo

Pontapé de bicicleta de Rooney


Página Inicial

16 maio, 2010

Chelsea campeão e vencedor da Taça de Inglaterra 2009/2010


A temporada do futebol inglês 2009/2010 está encerrada num ano absolutamente memorável para o Chelsea (foto) e o estreante Carlo Ancelotti que chegou e tudo levou. Com a vitória na Premier League, os blues juntaram a Taça de Inglaterra num feito jamais alcançado pelo clube de Stanford Brigde. A dobradinha de Ancelotti superou a época de estreia de José Mourinho (2005), que no seu primeiro ano venceu também dois títulos, embora um deles tivesse sido a terceira competição mais importante (Taça da Liga).


O Chelsea nestas 38 jornadas da Premier League venceu por 27 vezes, e em treze delas bateu o adversário por mais três golos de diferença. No total a equipa londrina fez 103 golos pulvrerizando assim o recorde anterior da competição. A juntar a este rol, Drogba tornou-se o melhor marcador com 29 golos e deixou em segundo lugar Rooney com 26 tentos.

Era previsível que este ano o Manchester United iria sentir a grande perda do seu melhor jogador dos últimos anos (o "nosso" Cristiano Ronaldo). Poucos perdem o melhor (e CR7 era o melhor do mundo) e a equipa não vacila. Sinceramente, eu à partida para este campeonato não dava o Manchester United como principal favorito. Depois da época anterior o Liverpool ter feito um campeonato espectacular, era nos Reds que residia a minha Aposta X. Bem cedo as minhas expectaticas sairam erradas e o Chelsea mostrou isso com um arranque fortissímo.


Não tivesse sido o ano grandioso de Wayne Rooney e o Chelsea teria garantido o título há várias jornadas. O Manchester United viveu da sua principal referência durante praticamente todo o ano, e talvez o avançado não tivesse sofrido vários problemas físicos o resultado final fosse outro.

Não é coincidência, portanto, que apesar de conquistar o título principal e a Taça, o Chelsea não tenha os prémios de jogador do ano (prémio para Rooney), nem o treinador (prémio para Roy Hodgson do Fulham). O trabalho de Ancelotti foi sem dúvida bem sucedido e competente, e é impossível não observar a qualidade da formação de Stanford Bridge. Apesar disso, além do sucesso ofensivo, que entrou para a história, a sensação final é de que o domínio pontual deveria ter sido maior face à fragilidade dos adversários. Neste ponto, quando Mourinho venceu, os grandes rivais do Chelsea e restantes equipas eram mais competitivas.

O problema para o Manchester United esteve claro desde o primeiro momento: os jogadores contratados para diminuir o impacto da saída de Cristiano Ronaldo pouco ou nada renderam, e os que já estavam no clube, somente Nani revelou crescimento. Os Red Devils tiveram que confiar, de novo na velha guarda, como Giggs, Scholes e Neville. Dificilmente esta velha fórmula terá sucesso em 2010/2011.

Em conclusão, o Chelsea, quanto a mim, será novamente a maior ameaça para o título no próximo ano. O Liverpool de Rafael Benítez terminou de prazo; o Arsenal precisa de jogadores experientes, e o ManUnited não tem dinheiro para comprar os jogadores de que necessita.



Quanto à final da Taça de Inglaterra, foi Chelsea a mais para um Portsmouth tão ferido. Mesmo assim, e depois de 5 bolas nos postes da baliza de David James, a equipa de Ricardo Rocha poderia ter feito história, não fosse o penálti falhado por Boateng já na segunda parte.



O velho ditado ditou a sua lei, e Drogba poucos minutos depois encarregou-se de fazer justiça ao marcar de livre um belo golo. Por sinal, a bola entrou sem antes tivesse batido novamente no poste. Foram precisos 105 de anos de vida para os adeptos do Chelsea poderem festejar a tão almejada dobradinha. Com a vitória, a equipa de Carlo Ancelotti escreveu uma página de ouro na história do clube. Esta foi também a terceira Taça conquistada pelo Chelsea nos últimos quatro anos.

                                       Foto do ambiente magnifico do estádio de Wembley

Resultados da 38ª Jornada (última) da Liga Inglesa 2009/2010

Chelsea - Wigan, 8-0 (Nicolas Anelka 6' 56', Frank Lampard 32´, Kalou 54', Drogba 63' 68' 80', Ashley Cole 90)
Manchester United - Stoke City, 4-0 (Darren Fletcher 31', Ryan Giggs 38', D. Higginbotham a.g., Ji-Sung 84')
Arsenal - Fulham, 4-0 (Arhavin 21', Van Persie 26', Baird a.g. 38', Vela 84')
Aston Villa - Blackburn, 0-1 (Dunne a.g. 84')
Bolton - Birmingham, 2-1 (K, Davies 33', Steinsson 81'; McFadden 77')
Burnley - Tottenham, 4-2 (Elliot 42', Cork 54', Paterson 71', Thompson 88'; Bale 3', Modric 32')
Everton - Portsmouth, 1-0 (D. Bilyaletdinov 94´)
Hull City - Liverpool, 0-0
West Ham - Manchester City, 1-1 (Luís Boa Morte 17'; Wright-Phillips 21')
Wolves - Sunderland, 2-1 (Kevin Doyle 11´, Adlene Guedioura 79'; Kenwyne Jones 8')

Classificação final da Liga Inglesa 2009/2010


Vídeo

Melhores momentos da Premier League 2009/2010


Fotos: AP

Página Inicial

05 maio, 2010

Chelsea será um justo campeão inglês? Obviamente que sim.


Não poderá haver mínima contestação à mais que provavel conquista do campeonato inglês por parte do Chelsea, neste domingo. A equipa de Carlo Ancelotti leva somente um ponto de vantagem sobre o actual campeão United, mas as decisões ficaram praticamente resolvidas com o triunfo em Old Trafford, no mês passado e com a última vitória no campo do Liverpool, por 0-2. Para a última jornada, somente uma descomunal surpresa, em casa, frente ao Wigan poderia entregar a "coroa" ao rival.

Os blues têm outro motivo de se orgulhar, pois foram a primeira equipa da história da Premier League a vencer Arsenal, Liverpool e Manchester United tanto em casa como fora na mesma temporada.

Para que o grande feito que José Mourinho deixou em Stamford Bridge seja repetido, o Chelsea terá que levar de vencido o Wigan, equipa que fora de casa tem um registo medíocre, contabilizando três vitórias – Wolves, Burnley e Aston Villa – e dois empates – Stoke e Sunderland.


É pouco provável que a vitória do Manchester United diante do Sunderland tenha servido para algo mais do que adiar o título dos Blues para a derradeira jornada. Se os red devils estão em posição de ainda discutir o campeonato, esse mérito deve-se a Nani. O nosso craque português apresenta os melhores registos exibicionais desde que chegou do Sporting a Old Trafford. Tem marcado golos decisivos, tem jogado brilhantemente e finalmente convenceu os mais cépticos, inclusive Alex Ferguson.


A grande novidade desta edição da Premier league, vem de Londres. O centenário Tottenham conseguiu finalmente o apuramento para a Liga dos Campeões, ultrapassando na linha de meta o milionário Manchester City, que perdeu nesta quarta-feira, para os Spurs com um golo da girafa Peter Crouch. Com 70 pontos, os Spurs ainda têm chances até de se classificar directamente para a fase de grupos da Champions, caso vençam na última jornada e o Arsenal perca. O Tottenham não participava da principal competição europeia desde a temporada 1961/1962. Os Citzens ocupam a quinta posição, com 66 pontose ficam com a Liga Europa.

Quem também segue para a Liga Europa, é o histórico Liverpool. Por mais que seus adeptos possam fingir felicidade – por terem afastado o rival ManUnited do título – o facto é que os Reds só tem a comemorar no final de semana o empate do Everton com o Stoke no sábado, que tornou impossível aos Toffees ultrapassarem o rival da cidade.

A derrota para o rival Chelsea, em casa, acabou com as parcas chances da equipa chegar à Liga dos Campeões, e encerrou de maneira melancólica uma época que, antes de começar, tinha tudo para ser gloriosa. O passe errado de Gerrard, no momento em que o Liverpool dominava o jogo, que resultou no golo de Drogba simboliza a temporada vermelha, marcada por pequenos erros que viraram grandes crises. Aliada à eliminação na Liga Europa, a derrota deu um tom fúnebre ao fim de semana – e de temporada. Outro facto que os adeptos podem festejar, é que para já, o Manchester United não os passará no número de títulos da Liga Inglesa...está temporada, claro!

Resultados da 29ª Jornada da Liga Inglesa (atraso)

Manchester City - Tottenham, 0-1 (Crouch 82')
Fulham - Stoke City, 0-1 (Etherington 83')

Resultados da 37ª Jornada da Liga Inglesa

Liverpool - Chelsea, 0-2 (Drogba 33', Lampard 54')
Sunderland - Manchester United, 0-1 (Nani 28')
Blackburn Rovers - Arsenal, 2-1 (Dunn 44', Samba 68'; Van Persie 14')
Wigan - Hull City, 2-2 (Moses 30' e Gohuori 93'; Atkinson 42' e Cullen 64')
Fulham - West Ham, 3-2 (Dempsey 45', C. Cole 58' p.b., Okaka 79'; C. Cole 61', G. Franco 90')
Birmingham - Burnley, 2-1 (Brian Jensen 29 ag, Christian Benitez 41; Steven Thompson 87)
Manchester City - Aston Villa, 3-1 (Tévez 41', Adebayor 43' e Bellamy 90'; Carew 16')
Portsmouth - Wolverhampton, 3-1 (Dindane 20', Utaka 39' e Michael Brown 67'; Kevin Doyle 35')
Stoke City - Everton, 0-0
Tottenham - Bolton, 1-0 (Huddlestone 38')

Calendário da 38ª Jornada (última) da Liga Inglesa

Arsenal - Fulham, domingo às 16.00
Aston Villa - Blackburn Rovers, domingo às 16.00
Bolton - Birmingham, domingo às 16.00
Burnley - Tottenham, domingo às 16.00
CHelsea - Wigan, domingo às 16.00
Everton - Portsmouth, domingo às 16.00
Hull City - Liverpool, domingo às 16.00
Manchester United - Stoke City, domingo às 16.00
West Ham - Manchester City, domingo às 16.00
Wolves - Sunderland, domingo às 16.00

Vídeo

Liverpool 0-2 Chelsea
Drogba 33'
Lampard 54'


Sunderland 0-1 Manchester United
Nani 28'


Manchester City 0-1 Tottenham
Crouch 82'


Fotos: AP

Página Inicial

19 abril, 2010

Scholes renasce esperanças do United pelo título


Uma jornada louca e imprevisível marcou o fim de semana na Premier League. O Chelsea, que tinha tudo para ter uma caminhada traquila até ao título, acabou perdendo o dérbi de Londres com o Tottenham e para complicar as coisas, Scholes selou a vitória do United no minuto 93 deixando tudo aberto entre estas duas equipas. Quem ficou fora destas contas foi o Arsenal que incrivelmente nos 10 minutos finais perdeu a vantagem de dois golos em Wigan (3-2).

Scholes voltou a demonstrar que mantém intactas algumas das qualidades que fizeram dele um dos melhores médios da história do United, resolvendo o dérbi de Manchester com o City no último minuto dos descontos. Após cruzamento de Evra, Scholes cabeceou para o único golo do encontro, como que a justificar a renovação de contrato até 2011 anunciada na antevisão para o jogo.

Tratou-se de um triunfo absolutamente decisivo para manter o tricampeão inglês na corrida ao título - beneficiou da derrota do Chelsea e tem agora um ponto de atraso. Mas num jogo em que o City foi um osso duro de roer - com esta derrota, caiu para o quinto lugar, fora, portanto, dos lugares de acesso à Liga dos Campeões. Na primeira volta, também tinha perdido (4-3) o dérbi nos descontos.


No White Hart Lane, a vitória do Tottenham sobre o Chelsea (2-1) deixa tudo em aberto a três jornadas do fim da Premier League. O Manchester United já só está a um ponto dos blues. Mas se este vai ser um final de época emocionante, isso deve-se ao Tottenham. Os spurs bateram o Chelsea quatro dias depois de terem ganho ao Arsenal no outro grande dérbi londrino e na próxima semana deslocam-se a Old Trafford.

Quanto ao que falta jogar para dois candidatos. O líder Chelsea joga contra o Stoke (casa), Liverpool (fora) e Wigan (c). O Manchester United joga Tottenham (c), Sunderland (f) e Stoke (c).

As aspirações do Arsenal, que sofreram um rude golpe, para não dizer mesmo o golpe final. E o Wigan desempenhou na perfeição o papel de "carrasco" inesperado, ou não tivesse batido os londrinos (3-2) com dois golos nos instantes finais. Um deslize comprometedor que deixa a equipa orientada por Arsène Wenger a seis pontos do líder Chelsea e a cinco do Manchester United, quando faltam apenas três jornadas para o fim do campeonato.

E quando Walcott e Silvestre marcaram para os gunners (41' e 48'), nada fazia prever a hecatombe final. Watson reduziu aos 80', naquele que foi o primeiro sinal do que estava para chegar. O pior sucedeu depois: o guarda-redes Fabianski comprometeu - deixou a bola fugir-lhe das mãos -, e Bramble fez o 2-2. Como um mal nunca vem só, Nzogbia rematou com êxito nos descontos e lançou o Wigan para o 15º lugar.

No outros jogos, o Aston Villa venceu (1-2) em Portsmouth. Após dois empates seguidos, o Liverpool voltou aos triunfos. Em Anfield, os reds derrotaram (3-0) o West Ham, pelo qual Manuel da Costa actuou os 90'. Benayoun, Ngog e o guarda-redes Green (na própria baliza) foram os autores dos golos. A equipa de Benítez reassumiu assim o sexto lugar da tabela, a três pontos do Manchester City, quinto. Os hammers estão no 17º posto.

Resultados da 35ª Jornada da Liga Inglesa

Manchester City - Manchester United, 0-1 (Scholes 93')
Tottenham - Chelsea, 2-1 (Defoe 15', Bale 44'; Lampard 92')
Liverpool - West Ham, 3-0 (Benayoun 19', N'Gog 29', Kyrgiakos 59')
Portsmouth - Aston Villa, 1-2 (Brown 10'; Carew 17', Delfouneso 82')
Wigan - Arsenal, 3-2 (Watson 80', Bramble 89', N'Zogbia 91'; Walcott 41', Silvestre 48')
Sunderland - Burnley, 2-1 (Campbell 24', Bent 41'; Thompson 82')
Fulham - Wolverhampton, 0-0
Stoke City - Bolton, 1-2 (Kitson 13'; Taylor 85' e 88')
Birmingham - Hull City, 0-0
Blackburn - Everton, 2-3 (N'Zonzi 69', Roberts 81'; Arteta 4', Yakubu 79', Cahill 90')

Vídeo

Manchester City 0-1 Manchester United
Scholes 93'


Tottenham 2-1 Chelsea
Defoe 15'
Bale 44'
Lampard 92'


Wigan 3-2 Arsenal
Walcott 41'
Silvestre 48'
Watson 80'
Bramble 89'
N'Zogbia 91'


Fotos: AP

Página Inicial

05 abril, 2010

Chelsea encaminhado para ser campeão. Newcastle de regresso à Premier League!


A 33ª jornada da Liga Inglesa ficou marcada pelo escaldante duelo em Old Trafford, onde o Chelsea venceu o Manchester United (1-2) dando um passo enorme em voltar a erguer o maior troféu, algo que não acontece há três anos, período pós-José Mourinho.

Parte da vitória dos blues começou nas escolhas dos técnicos para as equipas iniciais. Ancelotti apostou na mesma equipa que goleou Portsmouth e Aston Villa nas duas últimas jornadas, enquanto Alex Ferguson lançou Valencia e Scholes no onze, em prejuízo de Nani e Carrick, apostando em Berbatov para o lugar do lesionado Rooney. A aposta revelou-se desastrosa, pois Berbatov nunca conseguiu fazer esquecer Rooney e Scholes foi completamente anulado pelo meio-campo do Chelsea, onde Deco, em particular, assinou uma excelente exibição. Dado o domínio dos londrinos, foi sem surpresa que Joe Cole inaugurou o marcador com um toque de calcanhar, após boa iniciativa de Malouda.

Na segunda parte, a toada manteve-se e, aos 79', Drogba marcou o segundo golo em posição irregular, lance que motivou muitas críticas de Ferguson à arbitragem. O ManUnited só conseguiu responder após as entradas de Nani e Macheda, curiosamente os protagonistas do lance do golo de honra dos red devils.


Faltando cinco jornadas para o final, o Chelsea ainda joga em casa contra Bolton, Stoke e Wigan, embora tenha que visitar Tottenham e Liverpool. Imaginando que destes dois jogos percam dois pontos, o que não é muito, e considerando que em casa, em 16 jogos, os Blues ganharam 14 – e perderam com o City e empataram com o Everton –, não é exagerado projectar que o Chelsea faça ainda mais pelo menos 11 pontos, chegando, portanto, aos 85 finais.

Para chegar aos 85 pontos, o Manchester United teria que fazer 13 pontos em 15 disponíveis. E o Arsenal, 14 pontos em 15 possíveis, e considerando o seu fraco Goal average, para ser campeão nesse cenário, teria mesmo que ganhar todos os seus jogos. Os Red Devils têm pela frente Tottenham e Stoke em casa, prováveis seis pontos. Jogam, porém, três vezes fora, sendo uma delas contra o City (no dérbi)– e as outras contra Blackburn e Sunderland, longe de serem jogos fáceis.

O Arsenal ainda pode ter sonhar. Entretanto, embora tenham adversários em tese mais acessíveis que os dos rivais, os Gunners jogam também três vezes fora, uma delas contra o vizinho Tottenham já na próxima jornada, as outras duas contra Wigan e Blackburn. Nos jogos em casa, destaca-se o complicado, Manchester City.


Regressando, à jornada 33, o Arsenal sofreu para vencer o Wolverhampton com o golo a sair aos noventa minutos por Bendtner. O Tottenham perdeu o quarto lugar para o City que esmagou o Burnley na casa destes por incríveis 1-6. De resto, registo para o regresso às vitórias do Fulham e Villa e mais um tropeço do Liverpool, que tem compremetidas as suas expectativas em chegar à Liga dos campeões. Não esquecer que na quinta-feira, Anfield Road recebe o Benfica para segunda-mão dos quartos-de-final da Liga Europa.


Já agora, uma vénia para o Newcastle que acaba de garantir automáticamente o regresso ao escalão maior do futebol inglês, 12 meses depois ter caído na Championship. Um dos grandes de Inglaterra, volta asssim ao palco que é seu. Só para terem ideia, o Newcastle tem uma das maiores médias de assistência com 42,335 espectadores (isto, na 2ªdivisão!).

Vejam as fotos exclusivas da festa dos jogadores do Newcastle, neste Link.

Resultados da 33ª Jornada da Liga Inglesa

Manchester - Chelsea, 1-2 (Macheda 81'; Joe Cole 19', Drogba 79')
Arsenal - Wolverhampton, 1-0 (Nicklas Bendtner 90')
Birmingham City - Liverpool, 1-1 (Ridgewell 57'; Gerrard 47')
Everton - West Ham, 2-2 (Bilyaletdinov 24', Yakubu 85'; Manuel Da Costa 60'; Ilan 87')
Fulham - Wigan, 2-1 (Okaka 49', Hangeland 58'; Scotland 34')
Bolton - Aston Villa, 0-1 (Ashley Young 11')
Portsmouth - Blackburn Rovers, 0-0
Stoke City - Hull City, 2-0 (Fuller 6' e Lawrence 89')
Sunderland - Tottenham Hotspur, 3-1 (Bent 1' e g.p. 29' e Zenden 85'; Crouch 72')
Burnley - Manchester City, 1-6 (Adebayor 4' e 45', Bellamy 5', Tévez 7', Vieira 20' e Kompany 58'; Fletcher 71')

Vídeo

Manchester 1-2 Chelsea
Joe Cole 19'
Drogba 79'
Macheda 81'


Birmingham 1-1
Gerrard 47'
Ridgewell 57'


Fotos: AP

Página Inicial

29 março, 2010

Adeptos do Manchester United querem comprar clube


Muitos dos meus carissímos leitores já devem ter reparado que nos jogos do Manchester United em Old Trafford, os adeptos têm levado cachecóis com as cores verde e amarelo em detrimento do tradicional vermelho e preto. Esta simbólica acção, deve-se à grande insatisfação que sócios e simpatizantes dos red devils têm na actual gestão do clube, que pertence por maioria à família Blazer.

Apesar de ser um dos clubes mais ricos do Mundo, o Manchester United, que ganhou o campeonato da Premier League durante os últimos três anos, e que também garantiu a ‘Champions League' em 2008, tem actualmente dívidas de cerca de 709 milhões de libras.


Aqui aparece os Red Knights. Para quem não sabe, trata-se de um grupo de adeptos do Manchester United que tornou pública a intenção de arrecadar fundos para comprar o clube a familia Glazer. Não seria novidade, não fosse o facto de que o grupo de adeptos ser encabeçado por figuras influentes e poderosas, que podem muito bem ter dinheiro próprio para fazê-lo.

Keith Harris, a figura mais proeminente do grupo, é um ex-chefe-executivo da HSBC, e foi importante nas aquisições de West Ham, Aston Villa e Manchester City. Jim O’Neill, outro membro do grupo, é economista chefe do Goldman Sachs, um dos bancos que emprestou dinheiro aos Glazer para comprar o ManUnited. Mark Rawlinson é advogado e comentarista económico. Paul Marshall é outro do mundo das finanças. E, finalmente, Richard Hytner, é o principal executivo da Saatchi & Saatchi, um dos maiores grupos do mundo na área da publicidade. Hytner foi fundamental na formação do grupo que impediu que Rupert Murdoch comprasse o Manchester United em 1998.

Cinco pessoas influentes (milionárias), todos adeptos do United. Têm plenas condições de juntar o dinheiro necessário para fazer frente aos Glazer. Se conseguirem, será a primeira vez que os adeptos derrotam os capitalistas, fazendo a mesma jogada que os americanos (Glazer) fizeram para chegar ao colosso inglês. Para já, fala-se de uma oferta incial de 2,25 mil milhões de dólares! E um precedente importante e auspicioso.

Ainda sobre esta matéria, Owen Gibson, do Guardian online, mostra nesta matéria que existe um plano do governo inglês para dar mais poder aos adeptos. Os clubes teriam que ter pelo menos 25% de suas acções nas mãos dos adeptos/sócios.

Página Inicial

Arsenal vacila, ManUnited e Chelsea goleiam


O Arsenal foi o grande perdedor desta 32ª jornada da Premier League, cedendo 2 pontos na deslocação ao débil Birmingham. A equipa de Wenger que esta temporada reaparece como legítimo candidato ao título, volta a tropeçar com equipas modestas, situação bem aproveitada por Manchester United e Chelsea que não deram hipóteses a Bolton (0-4) e Aston Villa (7-1). Neste momento são quatro pontos a separar o terceiro classificado do primeiro.

O Chelsea, depois de "amassar" o Portsmouth por 5-0 a meio da semana, aplicou agora 7-1 ao candidato à Liga Europa Aston Villa. A estrela da partida foi Frank Lampard, que apontou quatro golos, dois dos quais de penálti. Paulo Ferreira e Deco foram titulares e ambos acabaram por ver o cartão amarelo.


Pressionado pela vitória do Chelsea, o Manchester United respondeu com uma goleada no terreno do Bolton (0-4). Mesmo sem Rooney, melhor marcador da Premier League com 26 golos, a equipa de Nani, que foi titular e terminou com duas assistências, não teve grandes dificuldades par bater o 15º classificado. Um autogolo de Samuel aos 38' deu vantagem aos red devils, que confirmaram o triunfo com um bis de Berbatov e outro golo do jovem Gibson.


O Liverpool, adversário do Benfica nos quartos-de-final da Liga Europa, continua a manter esperanças em chegar ao quarto lugar (último lugar de acesso à Champions), com o espanhol Fernando Torres a bisar no convincente triunfo por 3-0 na recepção ao Sunderland. O clube de Anfield respondeu com uma boa exibição frente a um conjunto que vinha de uma série de cinco jogos sem derrotas no campeonato. Os "reds" marcaram logo aos três minutos, na sequência de um excelente remate de Fernando Torres, tendo o lateral Glen Johnson assinado o 2-0 aos 32 minutos. Torres ainda acertou no poste antes do intervalo, mas o ponta-de-lança espanhol viria mesmo a obter o seu 18º golo da temporada na Premiership (e o seu sétimo nos últimos quatro jogos em todas as competições) quando o cronómetro assinalava uma hora de jogo.

Carlos Tévez fez três golos em 12 minutos e permitiu ao Manchester City bater o Wigan, por 3-0. A equipa do Norte de Inglaterra está agora a dois pontos do Tottenham, que é quatro classificado e ocupa o último lugar que vale o apuramento para a Liga dos Campeões.

Na parte baixa da tabela, o Burnley perdeu em casa no dérbi com o Blackburn, por 0-1, e já é penúltimo, depois da vitória do Hull sobre o Fulham. Os recém-primodivisionários estão três pontos atrás de Hull e West Ham.

Resultados da 32ª Jornada da Liga Inglesa

Chelsea - Aston Villa, 7-1 (Lampard 15',44', 62' e 91' , Malouda 57' e 68' e Kalou 83'; Carew 29')
Bolton - Manchester United, 0-4 (Samuel 38' npb, Berbatov 69' e 78', Gibson 82')
Birmingham - Arsenal, 1-1 (Kevin Phillips 91'; Nasri 81')
Manchester City - Wigan, 3-0 (Tévez 72', 74' e 84')
Liverpool - Sunderland, 3-0 (Fernando Torres 3' e 60', Glen Johnson 32')
Burnley - Blackburn, 0-1 (Dunn 19')
Hull City - Fulham, 2-0 (Bullard 16' e Fagan 48')
Tottenham - Portsmouth, 2-0 (Crouch 27' e Kranjcar 41')
West Ham - Stoke City, 0-1 (Fullar 69')
Wolves-Everton, 0-0

Vídeo

Liverpool 3-0 Sunderland
Fernando Torres 3' e 60'
Glen Johnson 32'


Fotos: AP

Página Inicial

25 março, 2010

Roberto Mancini empurrou treinador do Everton!


A Liga Inglesa é conhecida por transmitir um espiríto competitivo ímpar, sempre com grande fair-play entre todos os intervenientes. Os treinadores da Premier League têm mesmo um ritual muito próprio de beber um copo de vinho após o final dos jogos, em sinal de respeito e bem receber.

Desta vez, não sabemos se Roberto Mancini (Manchester City) tomou o precioso néctar com o seu colega de profissão David Moyes do Everton, isto depois da equipa de Liverpool estar a vencer por 0-2 em Manchester, e quando o treinador dos "toffees", para apressar uma substituição da sua equipa, agarrou na bola e manteve-a na sua posse. O técnico italiano não gostou nada da brincadeira e foi direito a Moyes, empurrando-o. Moyes ficou surpreendido e respondeu verbalmente a Mancini, que voltou atrás, encostando a sua cabeça à do técnico adversário. Foi necessária a intervenção do árbitro da partida, que separou os dois treinador e, em seguida, os mandou mais cedo para os balneários.

Vídeo

Fotos: AP

Página Inicial

17 março, 2010

Manchester United, Chelsea e Arsenal lutam pelo título


O melhor campeonato do mundo de futebol (Liga Inglesa) está ao rubro, com três equipas a discutir palmo a palmo o título. O Manchester United bi-campeão, Chelsea e Arsenal apostam tudo nesta ponta final que se prevê cheia de emoções.

Em Old Trafford, ninguém pára Rooney na sua ânsia por marcar, fê-lo em duas ocasiões - o primeiro após passe de Nani - no triunfo sobre o Fulham, por 3-0, permitindo ao Manchester United recuperar a liderança com uma vantagem de dois pontos sobre o Chelsea, que tem ainda um jogo em atraso por realizar.

O bis permitiu ao camisola 10 dos red devils atingir o registo de 32 golos esta época, superando a meta dos 30 estabelecida por Alex Ferguson no início da temporada. E quando faltam ainda oito jogos para o fim da Premier League, além de pelo menos dois na Champions - o ManUnited está nos quartos-de-final - Rooney está cada vez mais próximo de atingir os 42 marcados por Cristiano Ronaldo em 2007/08, que constituiu um recorde.


Em Stamford Bridge, O Chelsea goleou o West Ham, por 4-1. Foi um verdadeiro festival dos blues, aquilo que se viu, e conduzido por dois artistas principais: Drogba e Malouda. Enquanto o marfinense voltou a ser letal, o francês deu um verdadeiro recital, com um golo e várias assistências, das quais duas resultaram em golo, num encontro em que Paulo Ferreira cumpriu os 90 minutos, actuando como lateral-esquerdo.

O Arsenal venceu com no terreno do Hull, por 1-2 colando-se assim na rota do primeiro lugar do campeonato. o dinamarquês Bendtner voltou a ser o herói dos gunners: depois do hat trick apontado ao FC Porto, para a Liga dos Campeões, o avançado marcou, aos 92', o golo do triunfo dos gunners.

Na luta pelo quarto e derradeiro posto de acesso à principal competição europeia de clubes, o Tottenham tem seis pontos de vantagem sobre o Manchester City graças ao triunfo de 3-1 ante o Blackburn. Pavlyuchenko continuou a veia goleadora ao apontar dois golos, que elevaram a sua marca para oito assinados nos últimos seis encontros dos "spurs". O Liverpool regressou aos triunfos frente ao Portsmouth por 4-0 e segue no quinto lugar. O Aston Villa, no sétimo lugar, perdeu terreno nesta luta após o nulo no reduto do Stoke City e está agora seis pontos atrás do Tottenham, embora tenha dois jogos a menos do que os londrinos. As duas formações imediatamente atrás do Villa, Birmingham e Everton, empataram (2-2) em St Andrews.

Na parte baixa da tabela, o Wolverhampton averbou um importante triunfo na deslocação ao campo do Burnley, por 1-2, desfecho que o fez ficar três pontos acima da zona de despromoção. Depois de ter ganho ao Liverpool na última jornada, o Wigan desceu à terra e foi goleado pelo Bolton por 4-0.

Resultados da 30ª Jornada da Liga Inglesa

Chelsea - West Ham, 4-1 (Alex 16', Drogba 56' e 90' e Malouda 77'; Parker 30')
Manchester United - Fulham, 3-0 (Rooney 46' e 83', Berbatov 89')
Hull - Arsenal, 1-2 (Bullard 28' ; Arshavin 14', Bendtner 93')
Liverpool - Portsmouth, 4-1 (Torres 25' e 77', Babel 28', Aquilani 32'; Belhadj 88')
Sunderland - Manchester City, 1-1 (Jones 9'; Johnson 91')
Tottenham - Blackburn, 3-1 (Defoe 46' e Pavlyuchenko 55' e 85'; Samba 80')
Burnley - Wolverhampton, 1-2 (Thompson 73'; Jarvis 26' e Carlisle 47')
Stoke - Aston Villa, 0-0
Birmingham - Everton, 2-2 (Jerome 26' e Gardner 52'; Anichebe 19' e Yakubu 22')
Bolton - Wigan, 4-0 (Elmander 10', Davies 48', Muamba 53' e Taylor 69')


Fotos: AP

Página Inicial