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02 maio, 2011

Apostas Desportivas Online: Clubes de futebol em Espanha passam a cobrar comissões aos operadores


Na sequência da iminente aprovação do projecto de lei, que vai colocar a Espanha como um dos países da União Europeia com uma regulamentação moderna do jogo e apostas online, os clubes de futebol aproveitaram a boleia da actual mediatização do assunto, conseguindo uma importante vitória visando o reforço das suas receitas extraordinárias, através da cobrança de comissões às empresas de apostas desportivas online.

Depois de semanas de muita pressão, inclusíve com a ameaça de uma greve na La Liga e Liga Adelante, os clubes espanhóis de futebol vão poder passar a cobrar comissões às empresas de apostas desportivas online, depois da Comissão de Economia e Impostos do Congresso (Comisión de Economía y Hacienda del Congreso) ter aprovado a cláusula no projecto "Lei do Jogo".

A nova legislação/regulação passará a orientar todo o jogo na internet em Espanha, de forma a dar mais segurança aos operadores e aos consumidores, justifica o documento. A entrada em vigor do projecto depende agora do Senado, mas ainda será o Governo espanhol a decidir qual a percentagem dos ganhos das empresas de apostas que será atribuída aos clubes.

A lei também passa a regulamentar os patrocínios das empresas de apostas aos clubes, como acontece com o Real Madrid, Atlético de Madrid, Barcelona, Valencia, entre outras. Em 2010, o mercado de apostas online em Espanha lucrou cerca de 300 milhões de euros e investiu 100 milhões de euros em patrocínios desportivos.

Agora, as empresas de apostas sediadas fora de Espanha terão de requisitar uma licença para operarem - mesmo que não tenham escritórios físicos no país - e pagarão impostos. O projecto "Lei do Jogo" tenta, assim, regulamentar um mercado que tem estado a funcionar num vazio legal - em vários países europeus, incluindo Portugal.

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27 abril, 2011

bwin.party é a nova patrocinadora do Circuito Padel Pro Tour


A Bwin.party, a maior empresa do mundo de jogo online, acaba de assinar um acordo de patrocínio de três anos do circuito de Padel Pro Tour, que passa agora a ser conhecido comobwin Padel Pro Tour”. A marca bwin tornou-se o patrocinador oficial e parceiro de apostas ao vivo com direitos de exclusividade para a transmissão de todos os eventos da modalidade.

Norbert Teufelberger, co-CEO da bwin.party, comenta:

Estamos orgulhosos de ser os patrocinadores do Padel Pro Tour, um desporto que está a tornar-se cada vez mais popular na Europa e no resto do mundo. É um jogo emocionante de se assistir e agora vai ser emocionante apostar.“

Javier Ron, Director Geral do Padel Pro Tour, afirma:

Estamos muito satisfeitos por ter a bwin.party como parceira nesta nossa 6ª temporada e neste espectáculo extraordinário que é o Padel profissional. Acreditamos que este acordo contribuirá decisivamente para o desenvolvimento do Padel e para a sua expansão na Europa.“

Na sua actividade de patrocínio, a marca bwin sempre apostou fortemente em desportos de massas tais como o futebol, automobilismo e basquetebol, a nível nacional e internacional. A lista de patrocínios é já extensa: a Bwin.party é a patrocinadora principal do Real Madrid, parceira mundial da FIBA, (a Federação Internacional de Basquetebol) e de todos os seus campeonatos europeus e mundiais desde 2004. A bwin.party tem vindo a patrocinar também os MotoGP de Jerez e do Estoril.


Sobre o Padel:

É um desporto relativamente recente, com cerca de dez milhões de jogadores mas é considerado um dos desportos que mais tem crescido no mundo. Desenvolvido no final dos anos sessenta na América do Sul, o moderno jogo de Padel Ténis foi introduzido na Europa através de Marbella, no sul de Espanha, durante a década de 1970.

O que diferencia o Padel dos demais desportos de raquete como o ténis e o squash é o facto de a área de jogo ser fechada em ambas as extremidades com vidro, o que faz com que estas recoloquem a bola em jogo, dando mais emoção e dinamismo à disputa de um ponto. A singularidade do jogo permite aos jogadores usar as paredes circundantes que compõem o court a devolver a bola, aumentando a sua popularidade como um desporto de espectador. www.bwinpadelprotour.com

Sobre o bwin.party:

A bwin.party digital entertainment é a maior empresa do mundo de jogo online. A empresa foi formada a partir da fusão da bwin Interactive Entertainment AG e a PartyGaming Plc a 31 de Março de 2011. Estabelecido, licenciado e regulamentado em Gibraltar, o Grupo tem mais de 3.100 funcionários em escritórios na Europa, Índia, Israel e EUA. A bwin.party é também licenciada em Alderney, França e Itália e ocupa uma posição de liderança em cada um dos seus produtos-chave como apostas desportivas online, poker, casino e bingo com as maiores marcas mundias de jogo online como bwin, PartyPoker, PartyCasino e Foxy Bingo. O nosso software, as nossas plataformas de jogos online e um alargado portfólio de jogos diferenciam-nos da nossa concorrência.

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Fonte: Bwin

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18 abril, 2011

Associação Europeia apresentou comunicado sobre os patrocínios de empresas de apostas online no Desporto


A European Sponsorship Association (ESA), em bom português, Associação Europeia de Sponsorização enviou à comunicação social e aos seus associados um comunicado dando conta da sua posição relativamente a patrocínios desportivos por parte de empresas de apostas e jogo online e o seu impacto aderente.

Declaração Política sobre o patrocínio de jogo online

Antecedentes


• A Associação Europeia de Sponsorização (ESA) é a organização da indústria de patrocínio de âmbito europeu. Os seus membros abragem toda a Europa, e vão desde os proprietários de marcas, agências de financiamento e consultoria, aos titulares de direitos (incluindo equipas desportivas, eventos, agências governamentais e organizações culturais), também incluem uma vasta equipa de provedores e consultores profissionais, como escritórios de advogados e economistas que trabalham na indústria do patrocínio. Como tal, esta associação é capaz de fornecer uma visão independente, objectiva e profissional em todas as questões do patrocínio europeu.

• A ESA está comprometida com a responsabilidade corporativa procurando as melhores práticas no esforço pelo desevolvimento qualitativo da Indústria através de uma continua formação profissional. Além de suas actividades de criação de redes, a ESA está activamente na política e no seio governamental representando a indústria do patrocínio a nível nacional e comunitário.

A ESA apoia e promove os princípios e valores consagrados no Código Internacional de Patrocínio da Câmara de Comércio Internacional (CCI).

As empresas do sector de jogo online são importantes investidores como patrocinadores de clubes e eventos desportivos na Europa. É de registar, a notável ajuda financeira que a indústria tem oferecido ao desporto através da sponsorização, ao longo dos últimos anos com o crescimento do patrocínio pelas empresas de apostas e jogo online.

• No entanto, a promoção de serviços de jogos de fortuna e azar por meio do patrocínio é procedido por uma grande variedade de regimes jurídicos e de regulação na Europa, particularmente em alguns estados que levantam questões éticas/sociais e políticas. Em toda a União Europeia, os Estados-Membros (e por vezes as organizações desportivas) regulam a prestação e promoção de serviços de jogos de sorte e azar, nomeadamente através da Internet. A legalidade de algumas das restrições nem sempre é clara. Esta incerteza pode ter um impacto adverso sobre o mercado de patrocínio na Europa.

• Com isso em mente, esta declaração de princípios da ESA define a sua política de patrocínio para os patrocinadores privados do sector do jogo europeus. Quando nos referimos ao "jogo" nesta declaração política, falamos na participação em apostas, jogos de sorte e azar e lotarias.

Situação jurídica da ESA

Não existe uma legislação harmonizada que reja a prestação e promoção de serviços de jogo online nos vinte sete (27) Estados-Membros da União Europeia. Como tal, os patrocinadores e os titulares de direitos devem cuidadosamente considerar a situação jurídica de cada país onde planeiem entrar e fechar um acordo de patrocínio. Nos últimos anos, a implementação de proibições na promoção de serviços de jogo e apostas online tem afectado financeiramente as equipas desportivas de alta competição e os próprios operadores de jogo na internet. a implementação da proibição de promoção de serviços de apostas tem afectado esporte de alto rendimento e equipes de operadores do jogo.

• Se bem que a adopção da posição de que o patrocínio de "jogo" deve respeitar e cumprir com as leis nacionais, regulamentos e códigos aplicados pela indústria, a ESA apoia as medidas tomadas a nível europeu para garantir que as restrições legais impostas pelos Estados-Membros e para tratar de questões transfronteiriças sejam compatíveis com o direito europeu. Pela sua natureza, essas restrições são obstáculos à livre prestação de serviços transfronteiriços, conforme garantido no Tratado da União Europeia. Portanto, são acções ilegais, a menos que estas sejam justicadas por razões de interesse público. As leis também devem ser adequadas, proporcionais e não discriminatórias, e não simplesmente proporcionar uma tentativa de impedir que os operadores privados de jogo e apostas online possam competir com os fornecedores dos monopólios estatais jogo.

A ESA considera que são os clubes desportivos, os organizadores de competições e os patrocinadores quem devem decidir ou não entrar num acordo de patrocínio. Em particular, a ESA acredita que os órgãos directivos das organizações desportivas (incluíndo todos os desportos) são os mais indicados para decidir se um operador de jogos de fortuna ou azar devidamente regulado é um patrocinador apropriado ou não para eles, e que deveriam ser livres para tomar essa decisão sem interferências desnecessárias nas suas actividades comerciais.


Integridade

A manuntenção da integridade no desporto é essencial não só para o desporto em si, mas também para a indústria de jogo que oferece aos seus clientes a hipótese de apostar nas competições desportivas. A ESA congratula-se com as iniciativas destinadas a promover a cooperação e o intercâmbio de informações entre a indústria desportiva e de jogo online para promover e manter a integridade. Em particular, a ESA apoia o controlo e o auto-controlo das principais casas de apostas online e de organizações como a Associação Europeia para a Segurança no Desporto (ESSA) e os acordos para o intercâmbio de informações relevantes para as organizações desportivas e outras autoridades. Além disso, a ESA congratula-se com os esforços dos organismos das diversas modalidades desportivas em manter e fazer cumprir nesse sentido, as politícas respectivas nas actividades de jogo e educativas dos seus membros.

Em 2009, uma sentença do Tribunal de Justiça ditou que,: "não se pode excluir a possibilidade de que uma operadora que patrocina certas competições desportivas e que aceite as apostas, assim, como alguns clubes clubes participantes nessas competições, goze de uma posição que permita directa ou indirectamente influenciar o seu resultado a fim de aumentar seus lucros". Uma opinião similar foi adoptada pelo Conselho da Europa numa resolução de 22 de setembro de 2010, que estabelece que: "os operadores de apostas online devem estar proibidos de financiar ou patrocinar equipas ou competidores individuais, em que estes estejam envolvidos."

A ESA opõe-se fortemente a qualquer actividade ilicita que possa tentar influenciar o resultado de um evento desportivo. No entanto, a ESA está convencida de que este é cenário é mais improvável de acontecer num acordo de patrocinío com um operador de apostas de boa reputação e devidamente regulamento, que cumpra todas as leis, regulamentos e códigos. Esses códigos incluem o Código Internacional de Patrocínio, que estabelece que os patrocinadores devem evitar o abuso de sua posição de modo a não sujar o nome da identidade, dignidade ou a reputação da parte patrocionada ou a propriedade de patrocínio.

• Para determinadas pessoas que prejudiquem a integridade de uma competição, a existência ou não de um acordo de patrocínio (por empresas de jogo online ou não) terá pouco ou nenhum efeito sobre a actividade. Essas ameaças podem provenir do crime organizado e de casas de apostas ilegais que operam em mercados não regulados, e não de operadores devidamente regulamentados ou titulares de direitos desportivos.

O ponto de vista da ESA, foi aprovado pela Comissão Europeia, que declarou numa resposta por escrito a uma questão para o Parlamento Europeu em 21 de janeiro de 2010 que "casos de viciação de resultados são frequentemente associados a apostas ilegais e corrupção, e geralmente existem redes criminosas internacionais envolvidas. Em relação ao jogo ilegal, a Comissão Europeia foi informada que não houve nenhum operador europeu de renome (deviamente licenciado e regulado) envolvido nas alegações de manipulação de resultados. Uma série de organismos reguladores dos Estados-Membros estão a trabalhar estreitamente com os fornecedores serviços de apostas desportivas online legais na detecção de actividades ilicitas. Por outro lado, os próprios operadores de apostas online, estabeleceram sistemas de alerta rápido auto-regulador com as federações desportivas para detectar actividades fraudulentas."

Responsabilidade Social

A ESA, como parte de seu compromisso de responsabilidade social corporativa, tem como objectivo assegurar que o patrocínio não afecte ou influência negativamente as crianças ou o público mais vulnerável. O patrocínio de jogos de sorte ou azar deve proteger os consumidores vulneráveis. A ESA acredita que os patrocínios de sucesso e responsáveis ​​serão aqueles que se dirigem a eventos ou produtos adequados à marca do patrocinador e onde a actividade é claramente destinada a públicos adultos conscientes dos riscos e recompensas de jogos de azar.

• A SEC está convencida de que, nas jurisdições onde for permitido por lei, a promoção de serviços de apostas online, as restrições obrigatórias em relação ao patrocínio da marca do jogo, deve ser proporcional e baseada em evidências. Não deve haver restrições obrigatórias a menos que haja provas evidentes que a empresa patrocionadora tem impacto social adverso e que as medidas propostas seriam uma solução eficaz. As medidas obrigatórias não devem ir além do que é razoavelmente necessário.

Conclusão

• Em resumo, o parecer da ESA é que os patrocínios por parte dos operadores de jogo online deve ser legais e responsáveis, e que os patrocinadores devem continuar a trabalhar com os detentores de direitos para assegurar que esse patrocínio é direcionado para um público adequado, a fim de manter a responsabilidade corporativa e elevados padrões esperados dentro da indústria. Os actuais princípios de auto-regulação em várias juridições, são o meio adequado para atingir esse objectivo.

O contexto das restrições relativas ao patrocínio de jogo e apostas online são contrários ao Tratado da União Europeia se não for devidamente justificado, proporcionadas e não discriminatórias. A ESA também quer destacar o impacto negativo que as restrições essenciais para o patrocínio de jogos de sorte e azar podem ocorrer no desporto, cultura e indústria do jogo em si. Os governos incentivam cada vez mais os organizadores de eventos desportivos a procurar fontes de financiamento no sector privado em vez de usar o dinhero público. O patrocínio tornou-se uma das principais fontes de financiamento, e qualquer proibição ou restrição desproporcionada, seria particularmente prejudicial para o futuro financiamento do desporto.

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18 março, 2011

Apostas Online: Experiência espanhola à atenção do governo português, por Sacha Michaud


O jornal "O JOGO" deu uma entrevista bem interessante a Sacha Michaud, um dos mais activos impulsionadores pela regulamentação das apostas online em Espanha e que expressou o seu conhecimento sobre a Indústria e desenvolvimentos políticos, que poderão em breve, ser aplicados em Portugal.

Sacha Michaud, presidente da Associação Espanhola de Apostadores por Internet (AEDAPI), esteve em Portugal para se reunir com operadores do sector, no sentido de passar a experiência vivida em Espanha, onde já foi possível encontrar um entendimento para regular um negócio que, nos dias de hoje, pode ser fundamental para o desporto em geral.

"Estou a falar com operadores que também são sócios em Espanha. Decidiu-se que deveria ser formada uma comissão, formada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, os Casinos e a Santa Casa da Misericórdia, para proceder à análise de como regular a futura lei deste sector", explicou Sacha Michaud, explicando ainda quem fica a perder com o actual vazio legislativo português.

É que, em Portugal, o jogo é regulado pela Santa Casa da Misericórdia, mas as apostas online não estão enquadradas na legislação, razão pela qual os conflitos jurídicos se sucedem e as dúvidas substituem o potencial investimento:

"Quem é prejudicado por isto? Os operadores, que não têm um quadro legal sob o qual operar e condições para poderem investir, com garantia de permanência a longo prazo. Mas também os consumidores, que não têm defesa e informação relativamente às boas práticas comerciais das empresas, e o próprio Estado, que fica privado de uma receita fiscal importante, já que os operadores estão a pagar os seus impostos nos países onde têm licença."

"Portugal deve seguir o exemplo"

Sacha Michaud conhece bem o caminho para a regulamentação no país vizinho e deixa um conselho aos legisladores portugueses: "Estivemos envolvidos durante cinco anos no processo legislativo em Espanha e, agora, o governo entendeu, finalmente, a necessidade de legislar sobre o assunto e parece que tudo está no bom caminho. É importante que Portugal siga o exemplo."

Questionado sobre a disponibilidade dos operadores para aumentar o investimento e estendê-lo às mais diversas modalidades desportivas, Sacha Michaud foi peremptório: num quadro legal adequado, essa é uma garantia.

"Claro que sim. Mais do que acreditarem na minha palavra, basta ver o que sucedeu nos mercados em que a regulamentação existe. Está demonstrado que o investimento cresce e os benefícios aumentam em todos os sectores", afirma o presidente da AEDAPI.

Certo é que, enquanto esperam pela legislação, os operadores pugnam por um estudo adequado das suas especificidades, para evitar uma regulamentação inadequada, como sucede, de momento, em França.

"É muito importante regular o sector, mas é fundamental que se legisle bem e de forma consciente para que todas as partes envolvidas possam sair beneficiadas", assegura, antes de explicar o estado do desenvolvimento legislativo no resto da Europa, onde, de momento, a realidade evolui em contextos diferentes: "Há duas velocidades na regulamentação do espaço europeu. Por um lado, está em curso o processo mais rápido, com cada estado a regular o seu mercado nacional, mas está também em estudo uma regulamentação para todo o espaço da União Europeia.

O vazio legislativo e o papel desempenhado pela Santa Casa da Misericórdia, que tem o monopólio do sector no território nacional, deram origem a um conflito com as casas de apostas online, mas nem este duelo travou os patrocínios de algumas empresas do sector.

"É um conflito interessante. O dinheiro envolvido neste sector é necessário para as competições e para os clubes, principalmente neste momento de crise", observa Sacha Michaud, consciente de que algumas das competições nacionais já foram, e continuam a ser, apoiadas por casas de apostas online, assim como alguns clubes de futebol profissional.

Urgente será ultrapassar as dificuldades, até porque, como aponta o presidente da Associação Espanhola de Apostadores por Internet, o negócio continuará a existir, independentemente do quadro legislativo português:

"Para a Santa Casa, o sector é um monopólio e pretendem estender esse monopólio à internet. O problema é que, com ou sem patrocínios, o negócio não deixa de existir num espaço virtual e comum e o utilizador português pode sempre investir através de empresas sediadas fora do país, sem benefícios para os portugueses."

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11 fevereiro, 2011

Real Madrid continua a ser o clube mais rico do Mundo. Benfica na 26 posição


Mesmo sem títulos desportivos nos últimos dois anos, o Real Madrid continua a ser pelo sexto ano consecutivo o clube mais rico do Mundo, segundo o estudo da Deloitte Football Money League 2011, que avalia as receitas dos clubes de futebol desde 1997.

O Real Madrid com um volume de receitas na ordem dos 438,6 milhões de euros cimentou a primeira posição na Liga dos milionários, sendo o único clube de futebol no mundo a passar a barreira dos 400 milhões, e repetiu-o esta temporada. Desde 2006 que tem sido sempre a somar.

Embora a época 2009/10 tenha sido novamente gloriosa para o Barcelona, o Real Madrid superou o clube de Messi em 40 milhões. Os Blaugrana, que ficaram em segundo na Lista de 30 clubes, facturou 398,1 milhões de euros.

O ranking da Deloitte não registou muitas variações em relação aos maiores clubes europeus , tendo as receitas totais geradas pelos 20 clubes batido um novo recorde, ultrapassando os 4.000 milhões de Euros. Uma uma receita média na ordem dos 200 milhões de Euros.

No caso especifico do Real Madrid, a àrea de comércio registou mais 11,6 milhões (8%) no total de receitas de 150,8 milhões. No mundo do futebol apenas Real e Bayern de Munique passam a cifra dos 150 milhões em patrocínios e merchandising. O patrocínio da frente da camisola do Real Madrid, que pertence à Bwin até 2013, gera receitas na ordem dos 15 a 20 milhões de euros. A Adidas tem contrato com os merengues até 2011/2012. Outras parcerias, inclusive com a Audi, Coca-Cola e a marca de cerveja espanhola Mahou também contribuíram para o lucro comercial em 2009/10, e juntar também em 2010/2011 a assinatura de um acordo (3 anos) com a empresa Saudi Arabian telecoms company STC.

As receitas de bilheteira do Real Madrid registaram um forte crescimento de 27% (27,7 milhões de euros) para um total de 129,1 milhões de euros. Para estes resultados muito contribuiu as reformas no Estádio Santiago Bernabéu para a final da Liga dos Campeões, que recebeu modernos camarotes empresariais.

Quanto a clubes portugueses, é de louvar a reentrada no Benfica no Top 30, ocupando a posição número 26. A nível das receitas de bilheteira encontra-se no 11ª lugar. Aliás, o Benfica só não aparece com uma classificação melhor, porque a nível das receitas pelos direitos televisivos pouca expressão apresenta.

As receitas dos clubes são divididas em 3 categorias:

- Receitas de Bilheteira (todas as receitas de bilheteira, incluindo os lugares anuais)
- Direitos TV (inclui a venda de direitos TV nacionais e internacionais)
- Comercio (inclui todos os patrocínios e merchandising)

Deloitte Football Money League 2011

1º Real Madrid Esp - 438,6 milhões de Euros
2º FC Barcelona Esp - 398,1M€
3º Manchester United Ing - 349,8M€
4º Bayern Munique Ale - 323,0M€
5º Arsenal Ing - 274,1M€
6º Chelsea Ing - 255,9M€
7º AC Milan Ita - 235,8M€
8º Liverpool Ing - 225,3M€
9º Inter de Milão Ita - 224,8M€
10º Juventus Ita 16,9M€ - 205,0M€
11º Manchester City Ing - 152,8M€
12º Tottenham Hotspur Ing - 146,3M€
13º Hamburgo SV Ale - 146,2M€
14º Olympique Lyon Fra - 146,1M€
15º Olympique Marselha Fra - 141,1M€
16º Schalke 04 Ale - 139,8M€
17º Atlético de Madrid Esp - 124,5M€
18º AS Roma Ita - 122,7M€
19º VfB Estugarda Ale - 114,8M€
20º Aston Villa Ing - 109,4M€
21º ACF Fiorentina (Ita) – 106,4 milhões de Euros
22º Borussia Dortmund (Ale) – 105,2 milhões de Euros
23º Bordéus (Fra) – 102,8 milhões de Euros
24º Sevilha FC (Esp) – 99,6 milhões de Euros
25º Valencia (Esp) – 99,3 milhões de Euros
26º SL Benfica (Por) – 98,2 milhões de Euros (Bilheteira 40,2M€/41%), (Direitos TV 16,8M€/17%), (Comércio 41,2M€/42%)
27º Everton (Ing) – 96,6 milhões de Euros
28º Werder Bremen (Ale) – 96,5 milhões de Euros
29º Nápoles (Ita) – 95,1 milhões de Euros
30º Fulham FC (Ing) – 94,2 milhões de Euros

Poderão consultar todo o Estudo da Deloitte Football Money League 2011, neste site. O mesmo está em lingua inglesa, e apresenta informação detalhada por clube, com texto e grafismo.

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24 janeiro, 2011

Apostas desportivas online podem ajudar Desporto e Estado português, segundo estudo do ISCTE


Enquanto o governo português aguarda as conclusões finais do Ministério da Economia acerca do relatório elaborado pela comissão interministerial para avaliação de uma possível regulamentação e ajustamento do quadro legal da prática de jogo online, o Centro de Investigação e Formação em Marketing do ISCTE avança com um estudo bastante criterioso sobre o impacto que terá a regulamentação em Portugal das apostas desportivas online.

Numa apresentação de 89 páginas, a equipa do ISCTE, reforça a ideia de que regulamentada a indústria de jogo na internet em território português a actividade desportiva em Portugal ficará muito mais fortalecida economicamente em virtude do investimento de publicidade e patrocínios em clubes, competições e Média.

Como bem sabemos, as restrições orçamentais são uma ameaça real ao suporte financeiro de vários Ministérios e o desporto não é excepção. No caso do especifíco desta àrea, o Estado português apoia actualmente 60 federações desportivas em todas as suas vertentes, com uma despesa anual de 41,9 milhões de euros (valor referente a 2009).

Em Portugal, os clubes desportivos são a base de sustentação do modelo desportivo, são eles que na maioria se substituem ao Estado por uma educação e prática desportiva (amadora ou profissional), e necessáriamente são os clubes que procuram soluções para as suas despesas correntes. A crise não tem ajudado, o investimento no desporto de alta competição é cada vez mais reduzido, e as formas de captação de receitas estão resumidas a bilheteira, patrocínios e direitos televisivos.

As receitas extraordinarias do Totobola, ou bingo, há muito tempo que secaram, e os clubes de futebol tentam agora procurar alternativa nas novas receitas das apostas desportivas online, num mercado que aguarda a devida regulação.

Em 2010, metade dos países europeus avançou para uma regulamentação das leis de jogo online, e outros 20% estão em vias de seguir o mesmo rumo, os clubes das principais ligas europeias de futebol são agora patrocinados por empresas de apostas na internet. Só a exemplo, em França, entre Janeiro e Agosto as operadoras investiram um total de 104 milhões de euros em publicidade cobrindo todas as actividades de média e informação. Em Itália, os rendimentos provinientes da tributação ascenderam em 2009 a cerca de 8,8 mil milhões de euros, por comparação com 3,5 mil milhões arrecadados em 2003.

É muito dinheiro que está em jogo. O Governo português não deve, quanto a mim, fechar os olhos a uma fonte de receitas tão significativa. Não será apenas o desporto que beneficiará com uma possível regulação das leis de jogo, o próprio Estado, vai receber as devidas compensações através dos impostos e das atribuições de licenças aos operadores, isto a julgar pelos modelos aplicados por outros Estados-Membros.

O ISCTE, dá conta no seu relatório, que no ano de 2000, a Inspecção-Geral de jogos estimava que o mercado de apostas ilegais gerava mil milhões de euros. A legislação tributária não acompanhou o desenvolvimento e crescimento da indústria de jogo online. Uma das conclusões do Estudo do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, é que o Estado deveria criar um imposto especial para o Jogo Online.

As empresas dedicadas aos jogos tradicionais não sofrem com esta regularização, segundo os resultados do estudo “Contributos para uma regulação das apostas desportivas online em Portugal”, coordenado pelos Professores Pedro Dionísio e António Santos. As duas actividades funcionam em paralelo e não interferem uma com a outra.


Numa primeira análise, o regime especial do jogo online deverá, em nome de um princípio de neutralidade, aproximar-se tanto quanto possível, do regime fiscal do jogo tradicional. Assim, o imposto de selo sobre as apostas poderá aplicar-se ao jogo online, o mesmo ocorrendo com as isenções em sede de IVA e de outras taxas. Quanto ao IRC, a melhor solução, quanto ao ISCTE, não seria a sua aplicação. Deveria ser criado um imposto especial para a actividade de jogo online. Esta tributação também não deverá ser excessiva, correndo-se o risco de perder competividade face aos países congéneres.

A situação em Portugal aponta no sentido da criação de um modelo de regulação controlado, de acordo com as experiências europeias, onde o jogo online é reconhecido e alvo de legislação específica, acrescenta o estudo. Quanto à fiscalização, o estudo sugere que a supervisão deve ser concentrada numa única entidade, capaz de estimular o sector, de disciplinar a publicidade, de proteger os consumidores, prevenindo o jogo compulsivo.

Em conclusão, o ISCTE, defende que o novo quadro de regulação trará, seguramente, benefícios económicos e fiscais para Portugal, de uma forma global, e também para o desenvolvimento da actividade desportiva. Se actividade funcionar e forma legal e objectiva, os operadores de apostas desportivas online e os jogadores ficarão sujeitos ao regime fiscal que vier a ser aprovado, daí revertendo para o Estado português uma parte importante de receitas, a título de impostos e taxas.

Fonte: Nuno Gonçalo + Jornal de Negócios + ISCTE

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07 janeiro, 2011

Investimento das Casas de Apostas Online no Desporto francês


Um dos grandes beneficiados com a abertura regulada do jogo online em França, tem sido o movimento desportivo. Muitas das casas de apostas na internet, canalizaram os seus recursos financeiros em acções de marketing em clubes e competições, de modo a dar visibilidade e retorno às sua marcas. Para já, o efeito desta mediatização publicitária não compensou o investimento feito, já que os aspectos indirectos relacionados com a elevada carga fiscal sobre as apostas desportivas, tem levado a um abrandamento no volume de negócios neste segmento.

É verdade, que a maioria dos operadores, usam os meios de comunicação tradicionais, como a televisão, imprensa e rádio para chegar aos consumidores. Mas existem outros, como as privadas BetClick e a Everest Poker, ou as públicas, France Pari e PMU, que optaram pelo patrocínio activo no desporto francês.

De acordo, com o Instituto de Estudos da Kantar Media, os valores referenciais em 2010, referem que uma parceria entre umas destas casas de apostas com um clube de topo da Ligue 1 ascende em média a 6 milhões de euros. No caso da Federação Francesa de Futebol, através da sua selecção nacional, o valor é de 4 milhões de euros.

Não é apenas o futebol o grande contemplado com estas receitas, também os clubes de ponta da Liga Nacional de Rugby francesa, recebem por volta de dois milhões de euros, 1 milhão pela participação na Rugby XV, 1,65 milhões para o líder do Top 14 e 500 mil euros para os clubes abaixo.

Actualmente, a exemplo, a BetClick é exibida nas camisolas do Olympique de Lyon e Olympique de Marselha, no caso do futebol. No rugby, o Toulouse, e no andebol, o Montpellier.

Segundo palavras, de Sandrine Mangia-Park, Directora da Everest Poker Francesa: "Esta é uma grande oportunidade para a marca fazer crescer a sua reputação. O Olympique Lyon é um clube de prestígio, que compartilha os nossos valores, a paixão pelo jogo, paciência, seriedade, vontade de arriscar e ambição. "

O patrocínio desportivo permite que as operadoras usem em sua legitimidade formas de reforçar a sua imagem aos olhos do público francês, mas também serve para analisar emedir os efeitos emergentes desta aposta concreta no desporto. Se o patrocínio desportivo é uma forma eficaz para recrutar e reter um público não familiarizado com as apostas desportivas, o mercado de jogos online em França não produziu, até ao momento, os retornos que os operadores licenciados estavam à espera na abertura do mercado.

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21 dezembro, 2010

Karin Klein da Bwin: "Proibir o jogo é incentivar o crescimento do jogo ilegal"


A Bwin, empresa austríaca de jogo online tem sido ao longo dos anos uma das maiores impulsionadores da legalização e regulamentação da indústria pelos diversos países europeus. Apologistas de um mercado concorrencial, têm ditado algumas das principais directrizes do sector no sentido de clarificar regras, ideais e comportamentos associados ao modelo de jogo.

Em Espanha, o jornal CincoDías entrevistou Karin Klein, directora de Compliance e regulamentação da Bwin, no sentido de exprimir as suas ideias quanto ao novo projecto de lei que regulará o mercado em terras espanholas.

Segue-se a entrevista.

- Como analisa o mais recente projecto de lei de jogo em Espanha?

- Estamos convencidos de que um dos pilares de uma regulamentação justa e competitiva é a inclusão na mesma de todos os produtos/segmentos de jogo. No entanto, não se deve negligenciar uma adequada tributação para o jogo na internet, factor essencial para uma regulação justa e competitiva e isso preocupa-nos , tendo em conta o imposto previsto no projecto final publicado pela imprensa.

- É negativo para o consumidor diferenciar as apostas com taxas diferentes?

- Aplicar diferentes cargas fiscais sobre os diferentes tipos de produtos seria totalmente contraproducente para os consumidores. Embora existam diferentes produtos de apostas desportivas é de vital importância compreender que o consumidor não encontra diferença entre elas. O consumidor apenas vê apostas desportivas e tributar um tipo de produto em relação a outro causaria uma distorção no mercado.

- Que aspectos deve contemplar o projecto de lei que nos dias de hoje não está incluído?

- De momento é difícil avaliar com exactidão o projecto completo, porque publicaram-se vários nos últimos meses. No último já apareceu definido o modelo de tributação, e que nos mereceu a nossa preocupação. Além disso, não se deve esquecer que ainda não realizou uma consulta pública com as operadoras, facto que consideramos absolutamente necessário para proceder a uma regulação justa.

- Com as actuais características do projecto, terá a Bwin uma filial em Espanha?

- A exigência de que os operadores tenham obrigatoriedade de ter estabelecimento com Sede permanente em Espanha, como apareceu na primeira versão publicada pela imprensa e ainda assim eliminada na segunda, é na nossa opinião contrária ao direito comunitário e do princípio da liberdade de estabelecimento, porque a lei comunitária permite criar um estabecimento num Estado-Membro e desenvolver o seu negócio em outro.

- O que aconteceria se os operadores de jogo online não se estabelecessem em Espanha?

- Na Internet a oferta de jogo está simplesmente à distância de um clique, independentemente de onde se encontra o jogador. Uma proibição total do jogo, desenvolveria a criação de um enorme mercado negro internacional, onde os consumidores não estão protegidos e o dinheiro saíria para fora do país. Uma regulamentação com uma tributação muita elevada para o jogo online apenas vai incentivar o crescimento do mercado negro e seria contraproducente, para não mencionar a redução do investimento em publicidade ou patrocínios.

- Outros países europeus já regulamentaram o sector. Em sua opinião, qual é a lei mais adequada?

- Para desenvolver uma legislação eficiente no jogo online é essencial por uma lado regular todos os produtos/segmentos e, por outro, estabelecer uma carga tributária razoável, que poderia ser na ordem dos 10% a 20% sobre o valor apostado menos os montantes pagos em prémios. Por exemplo, nas apostas fechadas cerca de 90% a 92% do montante é devolvido em prémios para os jogadores e o operador fica com os 8%, que deve abranger todas as suas despesas. Por exemplo, em França, o imposto é de 8% do volume de negócios e assim, nenhuma empresa pode operar de forma lucrativa.

Bwin não tem interesse na licitação de 30% da LAE (Loterías y Apuestas del Estado)

Desde que foi publicada a intenção do Governo em privatizar 30% da Lotaria e Apostas do Estado (LAE) foi associado o nome da Bwin como um dos possíveis candidatos. Mas actualmente, nada está mais longe da verdade. "A Bwin continua apenas concentrada nos seus produtos no mercado on-line em países abrangidos pela regulamentação, por isso neste momento não está interessado em uma aquisição deste tipo", diz Karin Klein.

A responsável pela pasta da regulamentação do grupo de apostas com sede em Viena reconhece que a privatização "é uma grande notícia para o sector. Além disso, Karin Klein esclarece que a Bwin "não pode entrar em avaliações das possíveis consequências de uma privatização da LAE para o mercado espanhol". "Agora, a Bwin concentra todos os seus esforços no acompanhamento do processo de regulamentação, que espero venha a resultar num regulamento que protega os interesses dos consumidores, além de compreender a natureza do canal da Internet para finalmente trazer para os cofres do Estado os impostos derivados desta "actividade económica", explica Klein para tentar reforçar o peso dos operadores online nas negociações que devem dar luz à uma nova lei de jogo em Espanha.

Se as previsões do sector estiverem correctas, a nova lei de jogo poderá estar finalizada em 2011. Segundo Karin Klein, a lei deverá levar em conta o âmbito transfronteiriço do jogo online. "Uma abordagem puramente nacional é insuficiente para resolver a questão dos jogos de sorte ou azar na internet." "A indústria online não conhece fronteiras", realça a responsável da Bwin.

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08 novembro, 2010

Patrocínios de operadores de apostas no futebol

Casas de apostas investem no Desporto

O crescimento e consolidação da indústria de jogo online nos últimos anos, nomeadamente no segmento de apostas online, terá que ficar associado ao investimento em publicidade e marketing por parte dos operadores nas competições desportivas e clubes de futebol. Em praticamente toda a europa, temos acordos de patrocínios entre as casas de apostas online e entidades desportivas, o que acaba por ser justo, na medida em que esses mesmos operadores vivem do acontecimento desportivo.

Em Portugal, o aparecimento deste género de patrocínio não foi excepção. Tudo começou no ano de 2005, com a Primeira Liga de Futebol a alterar o naming para Liga Betandwin.com e um ano depois para bwinLiga, num acordo de 10 milhões de euros. Mas em 2008, a agora dominada Bwin, empresa austríaca de apostas retirou-se como patrocinadora da principal competição de futebol por decisão judicial do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias através de uma acção da monopolista Santa Casa da Misericórdia.

Em 2006, o Sporting de Braga foi o primeiro clube português a firmar acordo de patrocínio com uma casa de apostas desportivas online, no caso a Sportingbet, mas tal como sucedeu a Bwin, o Tribunal deu provimento à providência cautelar interposta pela Santa Casa da Misericórdia de ordenar a sua suspensão imediata.

Actualmente, e depois de aproximadamente três anos de ausência de patrocínios de apostas online, 28 clubes profissionais de futebol entre a Liga Sagres e Oragina arrancaram para a época desportiva 2010/2011, com patrocinio nas suas camisolas da BetClic. A Taça da Liga tem também o naming da Bwin para os próximos dois anos.

Tal como se passou no contencioso com a Bwin, a Santa Casa avançou para tribunal contra a francesa BetClic. Nos dois casos (Bwin e BetClic) as operadoras de apostas online garantem que as suas actividades são legais e consideram que "nenhum tribunal português irá sustentar as pretensões da Santa Casa", acrescentando que o deferimento da providência cautelar "seria claramente discriminatório e anticoncorrencial". Ambas as empresas de apostas pela internet lamentam a atitude da Santa Casa da Misericórdia, que consideram lesiva da já difícil situação financeira dos clubes de futebol. Já a Santa Casa recorda que "o único jogo online legal em Portugal é aquele que é disponibilizado através do portal de jogos da Santa Casa.

A verdade, é que nos correntes dias, e tal como tenho escrito no Aposta X, existe finalmente vontade governamental para se regularizar o tema apostas desportivas online em Portugal. Em principio, no próximo mês de Dezembro, já teremos novidades acerca do modelo pretendido pelas diversos interessados.

Na europa, a Alemanha e entre outros, apresentam um cenário semelhar ao português, mas no Reino Unido, França, Itália e Espanha, as casas de jogos online apostam forte na publicidade dos seus principais clubes.

O Real Madrid aparece à cabeça com a publicidade na sua camisola a render um contrato de 23 milhões de euros com a Bwin, apenas superado pelo Manchester United e Liverpool com 23,6 milhões de euros, mas estes por entidades bancárias. Recorde-se que a Bwin era até à última época (2009/2010) de futebol patrocionador oficial do AC Milan. Actualmente, o marketing da Bwin tem ainda mais pilares de relevo como o são a MotoGP (com patrocínio de várias corridas) e o Basquetebol. Também a Serie B italiana tem o naming da Bwin.

Outro gigante do futebol europeu, a Juventus tem acordo de publicidade na camisola (apenas jogos em Turim) pela BetClic no valor de 16 milhões de euros. Em França, com a aprovação da nova regulamentação do mercado de jogo, Lyon e Marselha pertecem também à carteira de clientes da BetClic. Em Espanha e Inglaterra, 20% dos clubes têm patrocinios de empresas de apostas online.

Para finalizar, e com a perspectiva futura de todos os estados-membros da europa regulamentarem o sector de apostas online, este mercado será sem dúvidas uma excelente oportunidade para os clubes sobreviverem à crise económica. Uma verdade à La Palice, sem clubes, também não existiam estas casas de apostas desportivas online!

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13 outubro, 2010

Liga quer regulação urgente das apostas desportivas

Fernando Gomes apelou para a urgência na regulação das apostas desportivas

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) afirmou que existe uma “necessidade urgente” de regular a actividade das apostas desportivas em Portugal para o organismo “ter um justo retorno” da utilização das suas competições.

Não é tempo de desperdiçar recursos de uma actividade que movimenta cerca de 700 milhões de euros e necessita de ser regulada. É justo o retorno daquilo que é a utilização das competições por parte dos operadores que tiram rendimentos desses direitos que pertencem à Liga”, afirmou Fernando Gomes.

O dirigente máximo LPFP falava aos jornalistas em Lisboa após uma reunião de pouco mais de duas horas de uma Comissão Interministerial, que tem como objetivo apresentar uma proposta de legislação no sector das apostas desportivas online.

Desde o início do nosso mandato dissemos que a questão das apostas online era uma actividade que não podíamos deixar de vincar junto do governo e alertar para a circunstância de haver um conjunto de receitas que estavam a ser desperdiçadas”, lembrou.

De acordo com Fernando Gomes, há uma “necessidade urgente de resolver e regular” o funcionamento das casas de apostas online em Portugal e considerou que “está tudo no caminho certo para ter essa questão resolvida”.

O licenciamento de alguns operadores também tornará mais claro e mais fácil a questão dos patrocínios aos clubes e competições. É um tema que não é completamente e suficiente claro em função desses operados não terem actividade regulada», concluiu Fernando Gomes”, concluiu o presidente da LPFP.

Por parte da Comissão Interministerial, nenhum membro se mostrou disponível para falar aos jornalistas.

Fernando Gomes diz que é urgente regular Apostas Online (àudio)


Fonte: Record

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05 outubro, 2010

Bwin é a nova patrocinadora da Taça da Liga em Portugal

Bwin sucede à Carlsberg no patrocínio da Taça da Liga Portuguesa de Futebol

A Taça da Liga será designada “bwin Cup” nas próximas três edições!

No decurso de uma conferência de imprensa realizada no Porto, na sede da LPFP, a Bwin, empresa líder mundial de entretenimento online, apresentou um novo patrocínio em Portugal. Num acordo válido para as próximas três edições, a bwin será a patrocinadora da competição Taça da Liga, agora designada “bwin Cup”.

Manfred Bodner, Co-CEO da bwin, fez a seguinte declaração:

É com imenso orgulho que demos mais este passo em frente no fortalecimento da nossa já duradoura ligação à Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Uma colaboração próxima entre os desportos profissionais e os líderes da indústria de jogo online como a bwin irá certamente contribuir para uma garantia de integridade nos desportos e no entretenimento, para ambos consumidores e atletas”.

O recente acordo de patrocínio foi confirmado para as temporadas 2010/2011, 2011/2012 e 2012/2013. Os direitos adquiridos pela bwin incluem a presença do seu logótipo nas camisolas de todos os jogadores participantes na Taça da Liga, além de uma presença reforçada nos estádios dos clubes.

É importante referir que o acordo também inclui acções conjuntas de media, a integração da bwin no website da Liga e o lançamento da página www.bwincup.com. Todos os jogos serão igualmente transmitidos em Bwin para uma audiência global fora de Portugal.

A Taça da Liga é uma competição organizada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, realizada pela primeira vez na época futebolística de 2007/2008. Todas as equipas da Primeira Liga de Futebol e da Liga de Honra – disputadas por um total de 16 clubes cada – farão parte desta competição.

Há já alguns anos que a Bwin coopera activamente com a Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Entre 2005 e 2008, foi patrocinadora oficial da primeira divisão da Liga Portuguesa de Futebol, permanecendo sua parceira oficial desde então e até aos dias de hoje.

Nas suas actividades de patrocínio, a bwin sempre se focou em desportos mais populares tais como o futebol, o basquetebol ou os desportos motorizados, não apenas a nível internacional mas também nacional.

A lista de parceiros é extensa: a Bwin é a principal Patrocinadora do Real Madrid, Parceira Global da FIBA e patrocinadora de todos os seus campeonatos Europeus e Mundiais. Além de Parceira habitual do MotoGP desde 2004, detém também o “Title Sponsor” dos circuitos de Jerez (Espanha) e Estoril.

Fonte: Bwin

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19 julho, 2010

Serie B italiana chama-se agora Serie Bwin


A Bwin, casa de apostas desportivas e jogos online assinou um acordo de patrocínio de duas temporada com o campeonato de futebol italiano, rebaptizando o Calcio Serie B para Serie Bwin, com efeito imediato.

O acordo foi revelado quarta-feira em Milão por Luca Ferrari, representante da Liga Profissional da Serie B, e Paolo Di Feo, CEO da Bwin Itália.

Estamos muito satisfeitos por estar a trabalhar ao lado da nova Liga Serie B nesta nova e emocionante aventura, disse Paolo di Feo, CEO da Bwin Itália, “a Bwin está permanentemente activa em grandes patrocínios desportivos e isso vai continuar, a nível internacional.

Hoje, com o acordo para a Serie Bwin, estamos diante de um desafio excitante, dando-nos um contacto real com as situações locais.

A segunda liga, também conhecido como ‘cadetti “ou juniores, consiste em 22 equipes onde as três primeiras equipas no final de cada época garantem a promoção para a Série A.

No final da temporada 2009-10, Brescia e Cesena foram promovidos à Serie A, juntamente com os campeões da Serie B Lecce. Quem entra na Serie Bwin este ano após a despromoção da Serie A são Atalanta, Siena e Livorno.

Eu pessoalmente vou torcer pelo Pescara Calcio. Passo a explicar, a minha prima é natural dessa cidade, onde estive há poucos meses e adorei a paixão que existe pelo futebol e pelo clube local. Eles que estavam há 2 decádas à espera de regressar aos campeonatos profissionais, embora na minha opinião o Pescara mesmo na 3ª divisão fosse maior em tudo que 70% dos clubes da nossa primeira liga.

Fonte: bwin

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06 abril, 2010

Betclick vai patrocinar camisola da Juventus


A Juventus anunciou esta terça-feira a assinatura de um patrocínio para a sua camisola com a empresa de apostas online Betclick. O acordo tem o valor de 16 milhões de euros e duração de duas temporadas (2010/12).

Esta parceria com um dos mais prestigiados clubes do mundo é a confirmação que a BetClick está a marcar a sua imagem na Europa e em Itália em particular.”

Segundo o director da Juventus Jean Claude Blanc “Esta parceria vai de encontro á nossa estratégia de desenvolvimento e também está em sintonia com os planos de crescimento da BetClick em Itália.”

Depois da contratação de Deco para embaixador da BetClick para Portugal este é o segundo grande investimento publicitário da BetClick.

Desde os tempos em que a Juventus caiu na segunda divisão, pelo conhecido caso Calciocaos, era patrocinada pela New Holland do grupo Fiat.

A Juventus que foi eliminada na actual temporada da Liga dos Campeões e mais recentemente da Liga Europa, continua a fazer uma campanha muito fraca na Liga Italiana. A equipa está na sétima posição a três pontos da zona de classificação para a próxima Champions.

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10 março, 2010

Ligas de Futebol debatem Apostas On-Line


O tema apostas on-line continua bem em cima da mesa. Depois da primeira conferência internacional ocorrida em Lisboa no passado mês de Fevereiro, a Associação Europeia das Ligas Profissionais (EPFL), que tem como director geral executivo o português Emanuel Medeiros, reúne-se esta quarta-feira na sua nova sede em Nyon/Suiça para discutir este assunto em assembleia geral.

A EPFL defende uma maior canalização das receitas para os clubes e Emanuel Medeiros, lembrou que "as apostas on-line rendem 25 milhões de euros/ano. Dentro de cinco anos, estima-se que este valor suba para 150 milhões. Actualmente, Estado e clubes não recebem o que quer que seja". (fonte)

Grande entrevista dada por Emanuel Madeiros ao jornal Record, neste Link.


Com a quebra das receitas de apostas tradicionais, importa olhar para um mercado que já deixou de ser emergente há bastante tempo, e que actualmente se assume como uma gigantesca fonte de receitas a nível mundial.

Sendo o futebol, e mais concretamente os clubes de futebol, um dos principais motivos de interesse ao nível das apostas on-line, é justo que parte das receitas dessa actividade sejam distribuídas pelos clubes de futebol, devido aos seus direitos de propriedade intelectual e pelo estado português.

Esta temática já está a ser analisada a nível europeu, e em breve poderá surgir legislação que será aplicada à União Europeia, e que permitirá aos clubes de futebol alcançar receitas importantes, por via de percentagens de lucro da actividade, de patrocínios, namings, etc.

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